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6 Um jurisconsulto adaptavel 68) Francisco Campos (16911966) Ainton Corqucra- Leite Seeaander (partes 1 ¢2) Alewander Rodrigues de Castro (parte 2) +4 Imagens e percusos2, © Campos de sempre: breve fer dda 20 t06rco do autoritarismo 3. Uma outraleltura: Campos como jurisconsuito adaptivel ~Referéncias 41. Imagens e percursos 1 A meméria do melo ju ccam exilar, no raro, a diferencas ‘Mesrno que potencialmente ttl para a compreenséo de algumas obras lise da vinculagzo ao integralismo de autores do porte raramente feta jonal é um campo do qual se fatos incémodos e os posicio ‘Sobre as rane dose “oemdela A.C.1, 2008, p. 41598 2b Proto ton CL Seolender/esander Rede Castro 256 | © desempenho, por wsultos, de fungbes de destaque no Estado ss ersidades® B a desp ‘Movimento de 64, nada impé que atuaram nos governos inclutdos entre os “precursores do Bras dadania”, em obra de assumido “cunh¢ Dentro desse quadro, 0 tratamento dado a Francisco Cat como urna excecéo. vsualmente tratado como irtelevante, a lembranga do ‘onde a gerar automdticas essociagbes com o autaritari Carta de 1987 e nos seus escritos da época. Ao Ministro da Justiga do Estado Novo falta até aquela compreensio que alguns dem ‘seus sucessores na ditadura seguinte, como Alfredo Buzaid, Na meméria, do meio juridic, ete destacado processualsta & caminha para ser des- crito como “wn Homem [.. injusticado por se qual “o tempo, que extingue as paixbes e que pesa os fatos e as circuns. tancias sem a parcialidade do envolvimento, .] fa Esse tratamento conferido a Francisco Campos cot mente & tendéncia de nossas faculdades de direito a0 9028 politicas passadas, quando favordveis a regimes ou movimentos Penseroos, por exernpo, em Castro Nunes au no prépia Reale, que em 1942 pas- ‘sou 8 atuar no Departamento Administrative do Bstado de $ Paulo (el. REAL, M cise 4. 2006), p. DQ, Informam, ainda, que o& textos 8s vezes utlariam ‘ados tirados do coragéoe da meméia® de pessoss que (FRANOO, A.A. de M. C Sobre Buraide integralsmo, cf também REALE, M. (19878), (Os Uuristas na Formato do Estado incdo Erase L 50 dias ats Frctocetee | a5 igo, B revela uma relativa capacidade de adap tagao a mod uais e cimabios no quadro p brasileiros do nazifascis- fas perspectivas de 17/7/1942) e Consultor-Geral da Repitblic Com toda a sudécia que rostr mo politico € pensador na era mt eriatura desta witima, nem um po- PrecuctoCintticn | Aiton. Salad /Plenandes de Casto. 258 rco_J CA Sela Pe ec se em paladino de causas caras & hierarquia e , como a do ensino religioso na escola pi carta datada de 1981, 0 ‘como fonte de "modelos e quadros de ina ele também podia extrait, porém, do salazaris ‘mo, do fascistto e do nazismo. Os camisas-cdqui da “Legiao de Outubro" J parectam espelhar, em Minas, algo da Europa das Ditaduras. Inciufdo OnacitsnaromactodsEsedoricto Busi | pa code 0 -desehes \_Ponctoceritie | apg entre os protagonistas do, criar uma organizago paran go do Bstado Novo." seu pronto retorno, em 1 = com a redagio do prear “quase vinte anos de al 2 as rmudangas de posigdo de porém, limites, e estes no cias — de resto pouco efetivas ~& vorjuridica da ditadura varguista, A plasticade polttica se dava dentro de um espec: tro amplo, mas claramonte delimitado, de posiges que transitavam do stizante ao elitsta de centro disso, algumas caracteristcas bésicas tendiam aqui a ser man deslocamentos ideolégicos raais bruscos. Um cato elit. quem no confiava no eidado comurn nem na “classe politica” que ia aeleger* Uma profunda antipatia pelo poder locale pela des- Os nates Fenracto do EstacovTacto Biasevo 1930 - daz auais centralizacto# — mais soando a Viseonde dk de modemizacio pelo alto™ A tend Essa parcial semelhanga ndo decorria, porém, de tia de Campos pela AIB, mas sim refletia as possibilidades estratégicas do extremismo dentro do quadro brasileiro, nos tempos de primelro Go- politica e 0 direito a real e das linhas de evalugo so micas. A preocupagao em adaptaro diteito e 0 Bstaco aesta evolugio™ ero, pois, maginar um Campos permanenterente autartéro, 10 mnimo precipitato ver umn latente autoritarismo em todas as suas i6cada de 20, coma falta de funcionalidade da administracko wo precisava, aliés, nem rinaip" de nenhur partido, zm 1981, de um “educar para 2 democracia” nem parece ‘ouvesse se sentido, em todo longo perfodo 1946/1964, Wersério da mesma ordem constitucional que era agora de sua atividade profisional e iteréra, jem verdacle que agora convinha, ao tedrieo do Bstado Novo, transformar-se no advogaclo das liberdades piblicas e no parecerista ca- paz de proteger empresas privadas no hi de lhe ter parecido o camitho menos sngreme para ‘As opgies estratégicas d tira que ele taco Novo, 0 deixava como um. rministro influente, livre de quaisquer controles parlamentares ~ agora, “papaaaios"® do Congresso, ver- ‘tendo o poder de Campos da incontrastavel vontade de um ditador. ‘Mostrando-se nacionalista como o regime, Campos prescupava-se ‘abrasilidade do Rstado Novo e de sua constituiga mente a perder espago ~ mesmo nos escritos de quem, anos antes, cago- ara dos vestigios de liberalismo de Plinio Salgado.® De qualquer forma, nnada disso bastaria, aqui, para desqualificar coma mimetismo cinico toda a adaptagao de Campos & ordem constituctonal pés-1046. 3. Opercurso que apego a ortad pplesmente como “fascista” — ou mesmo como “integralista’ Aiton, Secleender/MesanderR de Coto opostcionistas, 8 Carta de 37.* satisfagdo com essa defesa da rest por parte de “um das prineipais re do povo brasileiro”. cudo depois que ele passou a sustentar publicarsen- fe Vargas que pensasse 1 ita das Anos 40 nao gerou para Campos, no re els aos que obtivere na Era rea juridica longe esteve de de- profissional e seu prestigio como juris. cai pelo co: associado a importantes causas politicas. Consta que teria dado ps por exemplo, em caso envolvendo um poderoso conglomerado estran- ja atuagio no raz tida, aqui, pelos setores nacionalistas. a indicios de proximidade em relago ao complexo Ipes/Ibad, entidades Tipeoesintomas do avango eutortrio suriram, & época, ra ppt bras . 463, Para exemplos do uso inegraista do terme, cf ouve mesino quem afi mono seu sentido integra, talvez no sobre- 595), Osvtsistas na Fomacso do Es oratories | aaa foie 263 is para aluta contra Goulart. “Ex. a indstria de combate aos ex- ie preparagio do Golpe de 64, que canalizavam recursos emprest o", segundo este ultimo, Tad seria um dos p sem ciivida, para colaborer com as liderancas do Movin 1 de tal colaboragao, o predmbulo do primeito Ato ti provaria mais uma ver. a capacidade de Campos de estrangeiras ¢ conveniéncias locas, legtimando o esmagar, pela forca, ontibuiria para via sustertando a competéncia da Justiga Militar para os casos de subversao.® 4, Seja em razko das mudangas registradas nesse longo percurso, seja pelo modo que atuava no jogo politico ~ alterandovihe a velocidade ou se ‘afastando ocasionalmente dos seus padres tradiclonais Campos causou. choques ¢ despertou reagées. Sobral Pinto acusava-o de ser um politico que 56 acreditava na forga e no cria “no Direito como forga moral” In- ‘luindo-o, aparentemente, entre “os magos do Estado Novo", promotores do totaltarismo,* Sales ce Oliveira imaginava Campos deshurabrando Ge- tlio com a deserigao das relagdes entre as massas e os ditadores * Frases “ize que segulu a Minas, pars fazer intiga” slo encontracas até 0s atribuldos a quem mais portas lhe abriu no governo. smo vimos, porérn, aquilo que em Campos podia parecer a alguns “ambiggo vulgar" e a outras senso para a “Realpolitik no impedia que asgo de Campos com 0 43,297 ex. eu proprio ests de ‘eton CL Seeoender/AlexanderR de Castro ragoes de di : ade da a Jurfdicos a fins antider parece sntuada nos Anos 30. 0 reconhecimento disso nto deve nos levar, ~ autor eclétco, mais preocupado com 0s re de sua argumentagao ~ simplesmente como se curso & obra deste néo basta para explicar Campos, a assumir as ideias de Schmitt, se utilzava delas ~ e das ideias de dezenas de outros autores oélebres ~ de forma pragmética e desenvolta, para fudo, a ver Campos jos do que com as vias O risco aqui, camo de costume no que tange ans Anos 80, € 0 de su- perestimar nos atores brasileitos os aspectos ideolégicos e o posicions mento face &s questes sociais, destacando 0 que mostravam de mais “elevado", “ideal” e “moderno” de si mesmas, em seus escritos e mani festacies ia Gas redes de relacio- namentos dos confitas ais que entao nde a prender a atengo do # FRANCO, A.A. do (1999), p.7, SLABNDER, A. (2008) ea bibiograba al ncionda. nize ns, os maioras estudiosoe do pensamento achmitiano i tam percebido dos pro lagto traballista. "Mengto exaustiva” havea ai, 80 reglonais" (CAMARGO, A. (1889), . 40) Os urstasna Fanmacto do stator ac 1930 “des ates ‘San Tiago Dantas - mostram, als, que essa adaptabilidade nfo chegava ‘ser an6mala, no Brasil do século XX. ‘Quando Campos discorria sobre a politica como a arte do adaptar-se,* no traduzia, a rigor, uma visio excéntrica no meio juridico de que pro- vinha, Excepeional era, no entanto, a capacidade com que conseguia legitimar teori as transformaroes mais dstintos. ‘Nao obstante, essa ver teristicas do proprio mé déncias & especializagdo nao afestavam da integrantes de que podia gerar teses j fe desconexo quadro de referéncias nacionais e estrange! prender &s linitagoes de uma formago superior di ainda dominada pela concepeaa civilstica do direito, 2, © Campos de sempre: breve referéncia ao teérico do autoritarismo 1, O estudo da obra de Campos usualmente se escritos mais entusidsticos na que espelham, de certo modo, as posiga parcelas da cormunidade politica e i Grande Dep refletem a tendéncia a acreditar q organizagao politico-social fracassada, em vias de superagéo. 6poca, reforcava-se a tese de que o liberalismo econémico, basea do na concorréncia desenfreada, ¢ a democracia liberal, aseada na ins tituclonalizagzo dos coniitos, eram incapazes de conter a luta de classes ‘iton C1. Secoende/Pesande:R de Cero agg |_trosxsecerines J 3 oligrguicas da Prinira Republica ew else da, economia caf agroexportadora alimentavam esperancas de tr matizes ideol6gicos, estimulando a reflexio pol iando de um Vargas herdeiro do castilhismo, 0 ia desenhando seu perfl fortemente cet mars ara os projetos autori- scionalismo e antiliberalismo prospe- is do integralismo, uma série de manifestagbes publicas incluindo conferéncias, textos e entrevistas — nas quais expressava sua aadesto is tendnciasautorirase antherais.O principal deste pefodo idanga das relages poltaseapreentao rege pie 37 como i0.a fazer frente As exigéncias dos novos tempos, A época, os defensores do autaritarismno no B: ao grau de aproximagao aos modelos fascistas e ‘$80 dedicado aos problemas do desenvolvimen to, seus principais rep: sulturais brasileiros, lante puro e simples de institu estes autores nao ti s do discurso antiliberal europeu, passando a acusar 0 li- beralismo de promover a desagregacdo do Brasil e a pulverizacto dos interesses n ‘A isso se juntava, ainda, o reptdio ao lberal-fede- bilizado pelo predominio dos interesses patriarcal-oligarquicos ldagdo de uma consciéncia nacio lace nacional e o deseo de desenvolver 6 coneciéncta e unidade racionais (ef TORRES, © Tambem aqui sinsprasio pode oer rasteada na obra de Alberto Torres, que simava: "a base das nossasorgantaagies paidaras¢ p cia dos. uses Pamacto doFstaco acs Cri 267 mecenismos libe- lemas do pals. Se ago nacional 0 pelo welho & do governo cen rais de representagio, as sa preciso um Estado forte que protege i como atrapassaos = sua acide nes Com e de 1934 teria ensejado o predominio dos locals Indo, no entanto, além do corti superada concepetolnlidulist da sociedad, mas também porque seus métodos de formagao da opiniao publica, de representacio parla de discussdo e tomada ce decisdes néo eram mais nna era das massas, no liberalismo democrético oitacentista o campo pol uido & imagem e semelhanga do mundo fotense. Os ins ‘trumentos alistas estraturantes da dinamica processual ~ na qual ideias © argumentos deviam ser colocados em disputa dialética para, através de um conjunta de regres procecimentais, seem finalmer te sopesados por urn julz—teriam sido transplantados para o terreno das ceapazes de respon do que a guerra cal organiza p. 88 88) Riton C4. Seetender /Mesarder de Cato ang |_Tetstocetter_J menos suscetiveis 20 controle racional. A partir do momer rocesso politico teve de absorver esferas mais amplas de interes Constitufdos por tensées refratérias & composicio & maneira forense ele comegou # se desmontar © a nto mais distargar a irracionalidade fundamental da politica,” Para Campos, esta ampliaeo do espago de politica e este acinramen- massas. Novo sujeito massa no se confundia. ‘a mera soma dos indivduos que & compu ‘hare: tinha uma natureza prépria ® uma dindmica especiica. Asstmindo © protagonismo do processo politico, contarninava-o com suas earacteris- ticas e sua indole. Gragas ao seu permanente estado de inamada emot vidade, ela contribuia para fazer emergir a iracionalidade fundamental da pitta, que o liberalismo tanto se esforgara para sufocar. Dentro desse ‘Quadro, & néo conseguiam exercer efeito algum.~ senéo o de incitar ainda tais tal irracionalidade ~ os velhos instrumentos forenses liberalismo procurara dotar de racionalidade o processo Segundo Campos, a pri ' Osstas ne Fomacdo do Estadorocto Brasievo 20 dnsatns Fodetocaitcr | 6g vias de expressio, foreando a democracia, ainda mais aos processos irracionals de integracdo politica” A crise da emocracia liberal levava, assim, ao totalitarismo, mas paradoxalmente os métodos do totalitarismo podiam ser usados para ealvar a democracia.* a de cer necessaria- mente feita pela mobiliz le essencalmente inracional das ser obtida mediante técnicas assentadas na manipulagao do irracional, na invocagao de mitos como 0 dz Nagdo ~ capazes de mobilizar desejos, oferecendo a promessa de um rel munidade. Substituindo os obs ‘de campo a eleigdo proporci ia relativista e cética, tomando 0 seu lugar 0 voto-aclamagSo da plebiseitéria, Na redag&o da Constituigdo de 1997, Campos teria o cuidado de intro- duzir ao menos 0 teorizado. a influéncia ‘éenica (em contraste com as questdes politics tipicas do século X tava o jursta a desnecessidade e mesmo a inconveniéncia de Participagdo popular sisternética nas decisbes governamentals ~ que Actos Aiton CL Seeloerder/MezanderR de Casta 4o do Estado, apresentando este tl ampliagdo e efetivagao de ireitos.® En- jostamente visariam, com suas a Carta de 37, ao contre “Polaca’, assim como as frases: uiram para far a imagem de Campos camo voz maqulavélica itarismo estadonovista, Essa ainda é a visto pre- dominante, que exclui nuances e res vilegiar excessivamente, no exame de suss obras, momentos culminantes de sua atuagio politica, This descrigses do nacional, cont itura: Campos como jurisconsulto adaptavel identiicagao aulométics de Campos com 0 exaltar do em por isso deixa de ser preciptada ereducionista. Na verdad, cose imager mono Iitiea de Campos nao sobrevive a um exame mais detido de ro se restrinja aos textos mls bombdsticos da eaminha tado Novo.” Produzindo suas obras “ao sabor das ci 3 @ convenlénclas ‘como "A politica © ae caracteristioas iri, pablcoalv, condlgtes de divulgssio) explicam em part priptio eo seu tom radical Os. Auistasra Fomacto do Estado acto Grasiro 1950 -dhas ausis L regime de encomenda’® 3 opinibies, inclinagSes & O que as fortes multe adept cos”.# O caréter histotico e contingente dos inst pois, A atengS0." Bxigi, por isso, que o ensino do dir . jgdes que presentemente se operat apava, também tingente e catélicos como Sobral “mera técnica de governo, como 0s integrstas eatdlicos ‘pos propunha no urna restat go de uma ordem juridico- novos desafios da realidade. 2, O apego ao real - ou 20 que o parecia ser ~ foi uma constant Campos, Seu talento de tebrico nao era livresco nema preso & tradig ‘mas ansiava por expressar a vitalidade do conereto edo presente ~ como 2 prdpria “Iingua brasileira’, na sua opinio, deveria .cho de ordens passadas, mas sim cria- clonal nova, que fosse adaptavel aos ® Apu MARTINS,W. (1977-78), v7, p81 CAMPOS, F (18896), p 188, |_ Pesan cer (ion Seebeder Means deca CsaniteraFomeciodoEstdetete BeBe | preteen ome | 2S deveria ser igual yerado, Como “outros sistemas da saria passar por “movimentos de r i ‘em parte, do qua do Interventor que tanto crescia desde o Governo Provis rminelro, por alguns atacado como conservador @ até r deu passos decisivos para a modernizacao do ensino ju 3D) e conferindo maior importancia ~ ‘rico continuava sendo a marca do grande jursta e toscos ecltismos racistas por décadas haviam inspirado a suposta vanguarda cientifica das faculdades de di Reforma Campos sinalizava que o Estado ‘ poderia fomentar, pela edueagio, um atualizar dos modos de compreen- - fe der o direito¢ o seu papel social, (0 “radicalism economicista” no podia — se ‘Tamibém na modernizagzo do ensino juridico, Campos revelou-se ~ er 0 ponto de partida para o estudo jurfdic. lescomprometido cam as ortodoxiss, disposto a promover “Wransacgoes cia {..} entre varias (..J correntes" e preacupado em tornar seu projeto Adaptavel a “mefo nacional” Nisso tudo se evidenclava, por sina, sua disposigio de fazer concessbes, sempre que necessérias& consecugdo vos maiores visados. ntrada da Carta de 87 e das obras oliticas do perio 50 do regime politico e na defrigao da essérca do Bstado (para una catia dost Karl Mars” (apud MARTINS, W. ‘ave aay no fala 6 da ‘acalddes de cei, nea todo ensine superior, ‘Apud MARTINS, W. (1878), p. 502 iton CL Seeoende/MexanderR de Cato exe iin Counstsneranaae tino Baste | se | ar ss $930 das atuais 27a | ‘Ainda que tal discurso parecesse se aproximar, em alguns pontos, de que entao eram moda." Realment riéncia da representagao corporativa na ordem ( lugares-comuns do integrismo ° iu na “Polaea” previsdes expressas de participardo mento econémico de Gampos. Por si dos *vérios ramos da produgto nacional” na gest 51 e 0s seguintes). Convém advertr, na entanto, que 0 corporativismo desp mia” era absurdo falar em “prego indicar a adequada aplicagio da norma ‘com a conducto estat oncessA, fornecendo uma base minima sorporagbes deveria 308 critérios econémicos is ou menos Vas" ~ deveriam orientar a ‘politic tarifera’ Inclinava-se o intelectual mineiro, pois, por ver com bons clhos, emt incipio, o mercado e a iniciativa ‘0 que ndo ere incompativel, “na iniciativa individual” (art. 195). Dentro desse quadro, as posigbes pro-corporativismo refletiam, sem dtivida, uma certa preocupagio com a legitimagao politica do regime ~e plano das aparéncias, pols o corporativiema poderia até, em. .Gho das classes ¢ a compos 08, 0 corporativismo também era Campos, o Estado deveria proteger os investimentos feitos “com. de e boa-fé", evitando afetar-lhes a substincia © expé-los Ainseg Juridica. A seu ver, a propria Constituigdo deveria ser lida de modo a “eo desanimar o capitaes'! Mesmo no campo dos serigs poblins, | as atividades empresariais nio deveriam, em razio de urn “male Note-se que Campos nto era, tampouco, adepto do “socialismo de do espirito de benevolencia" para cor Bstado"."* Mesmo ciente de que 0 mercado no era capaz, sem interfe widade comprometid, nem ser expostas a novos races "esukantes de réncia estat 3s problemas socials e de evitar uma olig uma regulamentago opreseiva" e“confiscatstia”. lizagdo politica e economicamente indesejével, o tebrico mineiro tendia Umma verdadeira postura antiempresariado nfo a certa simpatia pela iniciativa privada. Mais do que eliminar esta altima mesmo em, e3508 extremos, como 0 da tentativa da ‘alava-se ~ mesmo na fase estadonovista~de ser Yer nenhuurn outro “regula ali, as manifestagées de desconforto face ao poder econtmico de um presério refletiam outro tipo de preacupagtes,relacionatlas a canvieg tas e as corveniénciss da poltica mineira dos Anos 1920, ura no ganhou relevo nem mesmo nos Anos 1990, época na eralisma econdimico” parecia “geralmente desacreditado™ fando o proprio capitalismo a os, em 0 estado nacional, de que “o Ueraisma (J 0 Aiton Scetaerder/Plesanderh de Cesk Aliés, a simples presenga, nas obras de Campos, de lugares-comuns pré- tralidade do Estado na nova ord os até por setores da UDN iber de forense” ¢ das "presumpedes infantis do pensamento juridico” ‘omentrios nao atingiam s6 aquele, Bles também trai as referéneias & “atenuagto feminina da ct desprezo pel intervengéo estatal nada tina de extraordinério na neles provas de est 5. Quando Campos atacava no juéncia da mi ana forense"™* — um ce ido do foro, sendo mesrao pela figura do atlvogado sua feigto tradicional go do proceso civil, por ee e descentralizacao desse ramo do di como meio de ampliar o controle do Nessa figura, 0 ministro Campos parece ter confado pouco. A unificae io” — ela também foi concebida ado-Legislador sobre o juize des- tesobre o meio juridico em geral.® No eampo do processo penal, as refor- ‘mas de Carn i 4 exclusdo ou ditinuigko do esp trafa ele, contudo, a ideia de que cont estatal na economia podiarn ser cor ‘administraco ~ no raro "mals bem aparelhada do que o judic também tenderam a enhiaquecer o ir, teatro manejével 'sadvocacia tradicional, E ndo teria o seu projeto de reforma do ensino tentado miner as supostas bases teéricas desta ttima, ao propor ‘de matérias tradicionais?® de que a intervencéo estatal na vida econémica seria ime eM novas estruturas administrativas, Campos vishumbrava a de confitos entre estas e o preexistente aparello judicial Gemandatia reacomodagbes. Da experiéncia dos BUA, desde 0 niblicas nos mereados ex judicial e o intervencionisro dos, desde que a justiga desse & Tistardo do Estado como mantenedor da leglidade cfomentador doe tran 0 uderista Alomar Balziroseabou reconhecendo que o apereh e fo demasiado precio para “st 381) 898), pi 994), p. 90, Sebreo tema, cf. também BOMENY, (1999), 146; WF 2000), p12, OF CaNPOS, (19390), p. 187, Brn 1999 jf se regstrava que as reormas promovides por Campos redusiam & dade do juiz ogo da Sobre o tema, cf. a opnito de BASTOS, A. W. (2000), p. 284 es administrativas sobre os fatos’. ito observador das idase vindas da sprudéncia da Suprema Corte americana, no que tange aos serviges que os controlavam, Exibora nio faltassem a Justiga face ao executivo vat- ® o jurista estava consciente, pois, do risco que os diam representar para a efledcia das parecer de 1938, Campos chegari tribunais quando dda fixagdo do valor destas tt Como vernos, Campos de 3s, para assegurar a unidade e ef la que proclamasse, no Estado Novo, que "a do regime. Nés confiamos nella’ clsrna” — Camp complexidade, s ue o volume e a complexitade do governa h roporgao”.® Disso resultaria, segundo ele, ume “crise do mais 0 governo compreender a realidade e esas circunstancias, a méquina es ‘a “alargar os seus processos” e “aperfelgoar 0s seus instrumer Para enfrentar essa “crise de capacidade”, mpuna-se dir oespago d por mais mais poder em suas mos ~ seja na econot formas legisiativas em ‘que deveria ser composto por “somente urn grupo de ‘elite™ Como administrator pibico, Campos estava co faculdades onde a elite ccess0s absolutamente ‘pro: 0 de inspeetores” tor- os riscas de direcionamento politigueiro dos préprios concurscs, se deixados de todo nas méos de rgios tradicionais, como as congregacbes das f ‘Sua reforma do ens naes do palz”, em beneficio do mercado e do de um crescente mimero de técnieos, para intensificar sua atuagio no campo econémico. Em uma era marcada pelas “situagdes e emergéncias criadas pela revolugao industrial”, a antes “simples e rudi iamental precisava ser expandida e adaptada 3s forgas econdmticas e industri ‘ea dos servicos paiblicas Estado brasileiro deverian a, criando dra téenicos, domainados por técnicos e destinados @ con- icécia& atuagdo estatal Essa opinido de Campos, te venaleinfcents gad, por locals oua cuts ips deinceres amesquinha visio de ‘mundo dos governantes mineltos, que, concentrados em reclamar “no- reagbes e demissdes de coletares, agentes fiscaise inspetores de en friar rebaixado o estado & condigao de uma “prefeitura de nterior desta macroprefeitura ainda 3, com pedidos de nomeagbes de amigos do “tempos difice Campos ndo perdia de vista, no entanto, a necessidade de uma pro- izacdo dos agentes do Bstado, como condigao de eficdcia deste Percebia a necessidade de Ihes assegurar tanto planos de carrei- ra que estimulassem 0 mérito a fide stragio quanto ga no a estabilidade ~ que os deixassem “a salvo das vcissitu em que dele partiipon. Sab constiuigoes fer se justifcaria se maior efilendla erenimento politico e administre om tampouco, como um polo de participagdo e liberdade - para © pensador mineiro,a gest municipal deveria ser emancipada d dio politica’, até porque seria de cardter eminentemente téenico.* ‘A Campos também parecia conveniente reduzir a interferéncia mu- nicipal na economia, até porque normas naclonalmente uniformes eram. Sobre o empreguis Aiton CL Seeoender /ResanderR de Castro aan |_frsancetten essenciais para garantir a unidade bésica do mercado interna br Tal uniformidade se impu jpriedade”, exigia que essas mesmas garantias fossem, asseguradas” aos agentes econdmicos em todo o p enc estaduais de intervencao esta logo percebeu, todas, que o futuro do no respon bem refleta as suas convicgées, Campos “s6 tem f ia de que 0 intensificar da para o governo de exercer, suranga do povo"." 4d nos Anos 20 peroebia Campos o esgotamento da ortodoxia liberal e anecessidade de repensar as relagbes Estado-economia, Recusava-se, JH entdo, a aplicar a todas as situagoes “o principio de que os neg privados se acham subtrahidos & intervengao do Estado”. Represe tando 0 “interesse piblico”, este poderia sim “regular e condicionar” o Incancebivel na sua actuagao pratic (Os Unistesn Faenacto do Estado acto Brasievo 1230- das aluais eonereto © evolugao das ficar inerte, 36 para se submeter aos pudrdes de um “extremado e faccioso radicalism ,invocando seu tradicional "poder de po- ferindo nas relagdes ede 32 0 direito de propriedade com “in- condicionale irestrita latitude”, este deveria - segundo Campos ~ ser relativizado, através de ui aque considerasse as lita ras om paral alas 010 spe 3s autores sobre o papel histo criticada por Bercovici® | sob o infuxo de moda corpora a erftica de Campos & ortadoxia liberal em matéria econdmica tes do fascismo ~ e situadas em per anterior ao da escalada autoritéria no Brasil ‘Ainda em 1984, 0 modelo norte-americano do “controle realizado ‘mediante comiss6es" seguia sendo, para o pensedor mineiro, a prineipal referéncia de intervencionismo estatal."™ Na sua opinifo, com alguns tnvoca Olver Holmes Proaucte Cece FetonC Seeoender/lenater de Cosi oso ender /Plesander de Cost aperfeigoamentos (como a redugi9, em beneficio de economistas, enge- heiros e contadores, do mimero de advogados nas comissée pparecerista. Cn 08 adquiridos” e “atos 4 sustentava Campos a impossibilidade do Estado, ‘mesmo pela via judicial, invocar a Lei da Usura para impedir que ut néria~ a Cia, Forga Luz do Nordeste —aplicasse raulta morats- ria de 10% de de regular 0 exercicio i se lei prévia ou esta sé fast [.-Jem termos vagas e gerais" Em 1950 outro parecer de Campos atacava como “medida dit a redupdo de tarifas imposta pelo primeiro Governo Vargas a *S Anonyme du Gaz de le obrigagbes previamente assumidas com empresa Cconcessionéria implicaria por "por terra toda a construgao juridica do Estado de direito".# A reorientagéo de Campos para um liberalismo de parecerista também se evidenciou quando da pol@mica a respeito do significado do . 379 € 382, J& antecipando tal ina de anise, CAM. 982 s.sutanna Fame dota cto resto —_ "50 davai LL ressncatin | a igo 148 da Constituigko de 1946. Nessa ocasio, ojurista mineiro sus- ‘que o dispositivo atinente & atuagdo estatal no campo econdrn co, 26 poderia "ter uma interpretacto restitiva’."* B concluta: vam expressamente 20 ‘atividades econdmicas! ppor Campos do art. 146 da Constituicda de 1946 engesser da atuagio estatal na economia. Tal fato ndo es- ccapou A atenao de outros jurists. San Tiago Dantas, por exemplo, sou que uma letra restrtiva do dispositive debxaria' } desaparelhado juridicamente para exercer, no carmpo econdraico, a8 fungées de cont 0 que dele so constanternente exigidas, elit tado 2 intervir pelos meios fscais e penais, cara .6es tedricas, no das experiéncias histdricas, do liberalisn Em artigo velcudo em 1959 por perio ligado 8 Assoiagto Co- mercial de S Paulo, Campos exigia “que Acar ¢ sear da economia pbs, evtando “err embraces 00 [1 * da “livre empresa e estatal 66 se justificaria se fem prazo mais ou menos curto, a feada com a “normalidade do mercado” Além de excepeional, aves de “medidas pos vos" como o controle cos prego oe de olhos sobre a clientela de Francisco Campos, apés sua derradeira ealda do ministério, mostra que ela era composta de grandes 30 de Seahea gues testiiva sustentada por Campos ~ cf. E> figorcos, sem ionais.* Ag enc biicoe do direito qu empresas, haveria uma Ae tais inclinagbes, Seria exigindo espagos para o di ico que o a aids, 0 velho uso governamental de oferecer a arrecada como garantia, ao se emprestar dinheiro no exterior. Percebendo ter arcaico dessa prética estimulada pela “finance internaci tase quelxava de que tal conduta estava “patrimonializando, de direito privado, todo 0 acervo de pocleres” que conferia 80 Estado a ‘ua propria esséncia.™™ Dentro desse quadro, surgiia até 0 risco de uma esmagar de nossa soberania por forgas estrangeiras, apoderando-se es tas da mdquina erzecadadora interna, em uma eventual execugdo forca- dda om beneficio dos credores externas." Campos desqualificava como “hipocrisia liberal” a ia onde acabasse a politica.** jores nem sempre buscaram, contudo, estender a esfera do direito pablico. Na verdade, eles tenderam mesmo a restring- 1a As atividades capazes de “afetar, de modo direto ou indireto, o Estado 10 a1 mesmo no combate a ‘amo Campos ¢ Geto, na décade de fem sempre revelava, tarapouco, © s Anos 30:** Em beneficio de seus ‘minuir a influéncia estrangoira no mercado de seguros*#* em defender ~ contra 0 texto da Constituigdo vigente ~ a atwacgo seira em eripresas do setor periodico fim sua tentatira de excluir uuma publicago das vedagdes nacionalistas contidas no art. 160 do diplo ra de 1946, o jurista remoldou os eonceitos de “Jornal”, "imprensa” e “empresa jornaifstca”, revelando-se, mais uma ver, capaz de tratar alin titucional como matéria maledvel™ fampos rejetava o apego a uma “formalistica de em por isso deixaria, posteriormente, ese aferrar 20 formalismo, quando tal conduta reforgasse a fundamentagdo de seus tratual da concessio, quando isso 3, porém, interessava a ela o cearéter ea bllateralidade das rela- mercado, ou mesmo a sssegurar, as riam ter se houvessem optado pi cos e incertezas correspondentes As fontes aqui analisadas, sresas, a lucratividade que tros ramos de atividade, com as circunstincias politicas ¢ econdmicas ~ sem ortodoxias doutrinérias, n teresses da sua classe de origer.** Um 0, enfim, que via “accelerado o rhytmo da mudanga abertamente proclamat ito" dev. }entoul que 08 Novos echt ara 0 que der e vier”, como “aventurei mi umir a sua vida adaptando-se a circunstéa- ‘Esse ideal da adaptabilidade, como vimos, no 0 BANDEIRA, Moniz. 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