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Ebook Curso Recomp Corporal PDF
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Boa leitura.
1. INTRODUÇÃO
Exemplo:
O mesmo padrão pode ser utilizado em uma dieta como um todo, a exemplo:
se uma dieta possui 300 gramas de carboidratos totais ela possui 1200 Kcal
provenientes dos carboidratos (4 Calorias x 300 gramas), ainda se a exemplo ela
possui 150 gramas de proteínas totais na dieta ela possui 600 Kcal provenientes das
proteínas (4 Calorias x 150 gramas) e 50 gramas de lipídeos ela possui 450 Kcal
provenientes dos lipídeos (9 Calorias x 50 gramas). Totalizando 1200 + 600 + 450 =
2250 Kcal totais.
Efeito Térmico dos Alimentos (ETA): Este termo refere-se ao componente de gasto
energético relacionado a digestão, absorção, transporte e metabolismo dos alimentos.
Há uma discussão na literatura se de fato alguns indivíduos principalmente obesos
possuem resposta diferente frente à este componente, mas de maneira geral o ETA
representa cerca de 10% do nosso GET.
termos referentes, por isso toda atenção é necessária, a seguir veremos alguns
exemplos. A Organização Mundial da Saúde define o GET como “O nível de energia
necessário para suportar o equilíbrio entre o consumo e o gasto energético, quando o
indivíduo apresenta peso, composição corporal e atividade física compatíveis com um
bom estado de saúde, ajustes devem ser feitos para indivíduos por diferentes
condições fisiológicas como crescimento, gestação, lactação e envelhecimento”.
Physical Activity Level (PAL) numa tradução literal Nível de Atividade Física
(NAF): É descrito como a proporção entre o gasto energético total e a taxa metabólica
basal. Utilizado para determinar quantidade e intensidade do nível de atividade física
habitual do ser humano. A OMS classifica em 3 categorias básicas: 1,40-1,69 para um
estilo de vida sedentário ou pouco ativo; 1,70-1,99 para estilos de vida ativos ou
moderadamente ativos; e 2,00-2,40 para um estilo de vida vigorosamente ativo. Porém
atente-se ao fato de que nem sempre o NAF deverá ser o mesmo para todas as
fórmulas. A OMS exemplifica as categorias da seguinte maneira:
Estilo de Vida Sedentário (1,40-1,69): indivíduos que têm ocupações que não exigem
muito esforço físico. Não fazem exercícios regularmente e passam a maior parte do
lazer em pé ou sentados. Trabalhadores de escritório ou indivíduos que passam a
maior parte do tempo em casa com tarefas domésticas comuns.
Estilo de Vida Ativo ou Moderadamente Ativo (1,70-1,99): Indivíduos que por vezes
podem ter estilos de vida parecidos com pouco ativos com tarefas rotineiras, mas que
despendem um tempo do seu dia com exercícios físicos (normalmente uma hora com
intensidade moderada a intensa). Trabalhadores que despendem atividades em obras
são um exemplo que se encaixa nesta categoria também.
Estilo de vida vigorosamente ativo (2,00-2,40): São indivíduos que despendem muito
do seu dia com atividades vigorosas e até mesmo com a adição de exercícios físicos
extenuantes. Exemplo uma mulher que trabalha com obras e ainda despende 3 horas
do seu dia com dança ou ciclismo.
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https://sites.google.com/site/compendiumofphysicalactivities/
No nosso exemplo: 4,8 x 75 x 0,5 = 180 kcal. Este sujeito gasta aproximadamente 180
kcal no tempo referido na atividade selecionada.
1.3. Aplicação de conceitos e termos para estimar o Gasto Energético Total diário
FÓRMULAS
Portanto temos os valores de 1417,25 kcal por dia para TMB através da equação de
Harris e Benedict e 1345,25 kcal por dia para GER utilizando a equação de Mifflin St.
Jeor. Lembre-se que para determinar o GET você ainda precisa de outros elementos
que não somente a TMB ou TMR. Entenda que muitas equações não utilizam nem
recomendam a adição de 10% do efeito térmico dos alimentos, quando isso ocorre
costuma-se utilizar o termo Ação Dinâmica Específica. É extremamente necessário
ressaltar que a adição do efeito térmico dos alimentos ou termogênese induzida pela
dieta não é comum na prática clínica por dois fatores: a dificuldade de estimar esse
efeito com exatidão e a já comum superestimação das quantidades energéticas pelas
fórmulas. Num exemplo da TMB através de Harris Benedict (1383,7 kcal) para
determinarmos o GET utilizando o NAF precisamos definir qual será o NAF utilizado,
vamos exemplificar com 1,6 podemos fazer o cálculo de duas formas (o resultado é o
mesmo):
OU
Perceba que as formas de Harris e Benedict e Mifflin St. Jeor utilizam o peso
corporal (PC) como base, porém também há a possibilidade de fórmulas que utilizam
a Massa Livre de Gordura (MLG) para o cálculo, vejamos algumas que utilizam da
MLG e algumas que utilizam do PC:
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Não esqueça: após a descoberta da TMR através das fórmulas você ainda deverá
adicionar o gasto adicional com atividades cotidianas e exercício físico. Isso costuma-
se ser feito através de duas formas na prática clínica, adicionando o gasto com
exercício físico através dos MET’s ou multiplicando a TMR pelo fator de atividade
física, utilizaremos exemplos práticos ao longo deste ebook para que isso fique mais
claro. Ainda a aplicabilidade da adição da termogênese induzida pela dieta é
questionável e não é corriqueiro na prática clínica, conforme mencionado
anteriormente.
Ainda, existem fórmulas que estimam de maneira direta o GET, por exemplo o
Food and Nutrition Board elaborou equações para as Necessidades Energéticas
Estimadas (NEE), parecem ser excelentes fórmulas para indivíduos que estejam com
peso adequado. As fórmulas são:
HOMENS:
MULHERES:
Para esta equação, recomenda-se uso do NAF proposto pela IOM (2002):
Portanto, o NEE (ou gasto energético total, como mencionei iremos observar
diferentes nomenclaturas na literatura) é aproximadamente 2518 kcal por dia deste
sujeito.
- Não faça exercícios sem propósito ou sem estrutura. Isso pois o exercício,
principalmente de alta intensidade, pode ter respostas muito individuais em apetite.
Além disso, fato que pode ser visto na literatura em pessoas com obesidade e na
prática com atletas, muitos costumam diminuir a energia dispendida ao longo do dia
ao se exercitar em excesso, novamente, sem propósito.
proteica. A maior parte dos aminoácidos que estão em nosso corpo são incorporados
a proteínas teciduais. Porém existem um pequeno pool de aminoácidos livres (cerca
de 120 gramas de aminoácidos livres estão presentes no musculo esquelético de um
adulto). Aminoácidos são constantemente extraídos deste pool de aminoácidos livres
para síntese de diversas proteínas, enquanto a degradação proteica possibilita os
aminoácidos para o pool de aminoácidos livres.
Remoção do grupo Amino: pode ser obtida através da sua transferência para outra
molécula, chamada cetoácido que resulta na formação de um aminoácido diferente,
isto chama-se transaminação e é catalisado por enzimas chamadas
aminotransferases. Após a remoção do grupo amino, o esqueleto de carbono
remanescente é oxidado a dióxido de carbono no Ciclo de Krebs. Este esqueleto de
carbono pode entrar no ciclo de Krebs de várias formas como: conversão a Acetil-CoA,
entrar como oxalacetato ou alfacetoglutarato, como metabolitos de aspartato e
glutamato.
Uma das formas mais inteligentes e diretas que temos de como entender a
importância do manejo proteico correto na recomposição corporal, é através de
pesquisas sobre o tema, vejamos algumas:
sobrepeso durante 10 dias em déficit calórico de 40%. Se mediu situações como alto
e baixo consumo de proteínas e o treinamento de força. Aparentemente as reduções
na síntese proteica são um fator importante na redução de tecido magro durante a
restrição calórica, porém o treinamento de força e o consumo mais alto de proteínas
atenuam isso.
5.1. Diferentes tipos de dieta (low carb, low fat, high protein etc.)
Dietas de baixa energia (LED) e LED: 800-1200 kcal / dia Rápida perda de peso (1,0-2,5 kg / semana) O VLED tem um risco maior de efeitos colaterais
Muito Baixa Energia (VLED) VLED: 400–800 kcal / dia Praticidade mais graves
Dietas com baixo teor de gordura LFD: 25-30% de gordura O LFD tem o apoio das principais Os limites superiores da ingestão de gordura
(LFD) e muito baixo teor de gordura VLFD: 10-20% de gordura organizações de saúde (evidências). podem transmitir falsamente a mensagem de que
(10 a 20%) a gordura da dieta é inerentemente antagônica à
Flexibilidade de macronutrientes
redução da gordura corporal.
Dietas com pouco carboidrato 50-150 g de CHO, O padrão é maior ingestão de proteínas. Os limites superiores da dose de CHO podem
(LCD) ou até 40% de kcal de CHO Não proíbe indiscriminadamente alimentos transmitir falsa mensagem de que a CHO é
com base no teor de gordura. inerentemente antagônica à redução de gordura
corporal.
Dietas ricas em proteínas (HPD) HPD: ≥ 25% do total de kcal, O HPD possui uma base substancial de Pode causar reduções espontâneas na ingestão
ou 1,2–1,6 g / kg (ou mais) evidências para melhorar a composição total de energia que podem antagonizar a meta
Super HPD:> 3 g / kg corporal em comparação com os níveis de de ganho de peso.
RDA (0,8 g / kg)
Super-HPD tem base de evidências
emergentes para uso em indivíduos
treinados
Jejum intermitente (IF) Jejum em dias alternados (ADF): alternando O ADF, o WDF e o TRF têm uma base de Ainda há dúvidas sobre se o FI pode superar a
24 horas de jejum e 24 horas de alimentação. evidências relativamente forte para realizar ingestão diária linear ou distribuída
Jejum de dia inteiro (WDF): 1-2 dias a restrição calórica diária. uniformemente, com o objetivo de maximizar a
completos de jejum por semana. O ADF e o WDF têm ciclos de alimentação força muscular e a hipertrofia.
Alimentação com restrição de tempo (TRF): ad libitum e, portanto, não envolvem o
16 a 20 horas de alimentação rápida, 4 a 8 rastreamento preciso da ingestão.
horas de alimentação, diariamente.
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Até que se estabeleça padrões com relação a estratégias que testem uma
intervenção contra o processo de reganho relacionado a diminuição do gasto de
energia, uns dos principais pesquisadores do assunto, Bill Campbell, juntamente
com Layne Norton e Guillermo Escalante30 definem a importância de alguns
termos relacionados.
Diet Refeeds: breve periodo em que a ingestão calórica é aumentada acima dos
níveis de manutenção. Isto pode ser organizado de várias maneiras como por
exemplo: 5 dias de restrição energética seguido por 2 dias de refeed ou 12 dias
de restrição por 3 de refeed, enfim.
6.1. Hipertrofia
O conceito de OTIMIZAÇÃO da hipertrofia normalmente implica em
superávit energético ou sobra energética uma vez que relembrando: a
deficiência energética pode prejudicar a síntese proteica, não necessariamente
impedindo o processo de hipertrofia, mas pode atenuar se mal realizado. Para
tanto as evidencias gerais10,31,32,33 que possuímos na nutrição a respeito de
otimização do processo de hipertrofia tratam do seguinte:
• LIPÍDEOS: 15-30%
6.2. Emagrecimento
Circunferência da cintura
CLASSIFICAÇÃO DO IMC
Homens:
Idade 18 - 25 26 - 35 36 - 45 46 - 55 56 - 65
Nível
Excelente 4a6% 8 a 11% 10 a 14% 12 a 16% 13 a 18%
Mulheres:
Idade 18 - 25 26 - 35 36 - 45 46 - 55 56 - 65
Nível
Ainda, alguns autores defendem que é possível você criar metas com seu
paciente, com cálculos de possibilidade de perda de peso visando eficiência na
retenção de massa magra. O cálculo é:
https://www.niddk.nih.gov/bwp
CUNNINGHAM
TINSLEY
Vejamos um exemplo:
Atleta com 80 kg, 15% de gordura, prática de 1 hora de judô por dia e consome
3200 kcal por dia. MET do judô = 10.
80 x 0,15 = 12 kg de gordura.
80 – 12 kg de gordura = 68 kg de MLG.
80 x 10 x 1 = 600 kcal/sessão
DE = (3200 – 600) / 68
Estas são as formas mais comuns resumidas que temos para análises:
MÉTODO CONCEITO
Por mais que equações costumem ter erros na população com obesidade,
ainda assim algumas parecem ter aplicabilidade. A equação de Mifflin St-Jeor é
comumente utilizada na população com obesidade:
O peso ajustado é:
Continuando:
IDOSO:
manutenção da gordura corporal, porém isso pode mexer por exemplo no seu
percentual de gordura, perceba: se você tem 80 kg e 20% de gordura, você tem
16 kg de gordura. Porém se você tiver 85 kg e 16 kg de gordura, então seu
percentual de gordura será de aproximadamente 18,8%, costuma ter uma boa
aplicabilidade em quem já possui uma quantidade de gordura corporal
relativamente baixa.
Para mim, estes são os princípios de organização de uma boa dieta para
recomposição corporal:
Fontes Alimentares
Macronutrientes
Calorias
Adesão
cliente não irá seguir. Por isso, eventualmente vejo a possibilidade de trabalhar
com alimentos que por muitos é excluído e que eu realmente não vejo problemas
em adequar se faz parte da rotina do paciente.
Possibilidades de periodização:
João possui 100 kg. Atualmente ele está com 25% de gordura. É um
percentual alto e ele deveria primeiramente pensar em baixar esta quantidade
de gordura para 20%. Digamos que tudo procedeu perfeitamente bem nas
escolhas e ele perdeu somente gordura (isto costuma ser apenas hipotético).
Lembrem do cálculo de estimativa que demonstrei anteriormente:
Após atingir estes resultados o próximo passa pode ser uma fase de
manutenção a ser seguida por uma fase apenas de construção de músculos ou
até mesmo voltar para a opção no foco na perda de gordura, é algo a ser definido
em conjunto com o paciente.
Caso 1
Vamos lá:
TMR = 1734,4
GET = TMR x FA
3 x 56 = 168 g de proteinas.
Logo: 158 g x 4 Kcal = 672 Kcal irão ser oriundas da proteina dietética.
30% de lipídeos. Logo, 30% de 2300 Kcal = 690 Kcal oriundas de lipídeos, o que
fazendo a contabilização reversa, basta dividir por 9 Kcal para descobrir a
gramagem. Logo: 690 ÷ 9 = 76,7 gramas aprox. de lipídeos.
Agora ainda temos: 938 Kcal para distribuir de carboidratos. O que representa
cerca de 41 % da dieta composta de carboidratos. Em gramas: 938 ÷ 4 = 235
gramas aproximadamente.
6 - Escolhas Alimentares: isso é algo MUITO peculiar. Irei optar por fazer isso
em apenas um caso clínico e de maneira apenas explicativa, pois pode gerar
confusão, é algo a ser totalmente tratado em consulta. A situação mais comum
é você distribuir com opções que julguem: preferência do paciente; ambiente (por
exemplo estado ou país de residência); possíveis patologias (como intolerâncias
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e alergias), dentre outras. Após estas escolhas isso é facilmente adequado com
softwares, aplicativos e sites que podem ser adquiridos gratuitamente como o
Myfitnesspalm.
Caso 2:
Paciente homem já passou por diversas fases em que ganhou peso, perdeu
peso. Atualmente está com 100 kg, 1,78 m, 35 anos e 28% de gordura. Se
exercita esporadicamente, relata normalmente ser uma corrida moderada e
trabalha sentado a maior parte do tempo, relata ser impossível o acréscimo de
exercicio físico na rotina atual.
MLG ÷ 1 – 0,2
72 ÷ 0,8 = 90 kg
10 ÷ 0,5 = 20 semanas.
Logo, é estimado um planejamento com cerca de 2186 kcal por dia para
que se atinja estes objetivos.
Caso 3:
TMR = 1762,8
Adição de FA + MET
Logo, adequada:
Logo, se terei de oferecer 172,2 g de proteina por kg de peso por dia, terei de
oferecer 688,8 kcal por dia proveniente de proteinas.
Logo:
172,2 g de proteina
Caso 4:
GET = TMR x FA
FA:
FA: 1,65
****Uma boa forma de verificar se este GET realmente se encontra tão alto é
avaliar o consumo alimentar durante uma semana****
3682 + 15% =
Restante de carboidratos:
85 kg
Logo:
85 – 100
5,6 – x
67
Digamos que este paciente agora queira reduzir à 5%, ele deveria:
Caso 5:
Paciente obeso. 28 anos. Não sabe ao certo quanto caminha ao longo do dia.
Precisa emagrecer. Acredita ter 160kg porém não quer se pesar. Solicito ao
mesmo a pesagem de costas para a balança, aferindo 160 kg de fato. Tem 1,75.
Ao utilizar equações preditivas para a contagem energética prevejo um gasto
energético altíssimo que segundo os relatos não condiz com o que vem
acontecendo com seu peso aumentando gradualmente. Solicito recordatório de
24 horas durante sete dias. Ao realizar análise de consumo, fica estabelecida
média de 2900 kcal por dia.
(175-100) x 0,9
Recomposição corporal
Caso 6:
TMR = 22 x 52 + 500
GET = TMR x FA
Caso 7
GER = 1737,5
Aplicarei uma restrição energética de cerca de 10%. VET = 2112 kcal aprox.
Caso 8
Mifflin:
GET = TMR x FA
Pensando em exemplo com breaks: é possivel adequar a ingesta dela com 1500
kcal e ao sábado e domingo cerca de 1750 kcal (aproximadamente) em uma
possibilidade prática.
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11.2. Creatina
A creatina foi introduzida como suplementação nutricional há mais de 20
anos. A atenção inicial foi dada por atletas como ajuda para melhor desempenho
físico. É um composto produzido endogenamente, mas é possivel suplementar.
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11.3. Cafeína
A cafeína é uma das substâncias mais consumidas no mundo. Consumida
usualmente na forma liquida como café e chás, e de forma sólida por exemplo
no cacau. Estima-se que no ocidente, 90 % dos adultos consomem cafeina
regularmente. Atualmente, na forma de suplementação de diversas formas, é um
dos suplementos mais utilizados no esporte afim de obter melhoria de
desempenho. Sendo de grande interesse na literatura cientifica.
Por mais assustador que isso pareça, no início dos anos 1900 várias
substancias foram utilizadas por atletas afim de aumentar desempenho como
por exemplo: a cafeina, a estriquinina, a cocaína e heroína, até que esta duas
últimas foram proibidas nos anos 1920 (restringindo-se à prescrições).
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que não faria sentido a nível de efeito ergogenico. Pela NCAA ela é proibida até
15 μg / ml de urina.
Normalmente grande parte dos estudos tambem avaliam este aspecto nas
dosagens de 3 a 6 mg. A força usualmente é testada com testes de 1 repetição
máxima, e a resistência pode ser medida por exemplo com testes de repetições
máximas até a falha muscular. A potência pode ser medida com cargas e
protocolos externas específicos, como os protocolos de sprints repetidos.
11.4. Probióticos
11.5. Proteinas
11.6. Nitrato
O óxido nítrico pode modular a função da musculatura esquelética através
do seu papel na regulação do fluxo de sangue, homeostase glicêmica, respiração
e biogênese mitocondrial, o nitrato dietético (principalmente em vegetais de
folhas verdes) pode ser reduzido a nitrito por bactérias presente na boca, levando
a aumento de nitrito no plasma e servindo como reservatório para produção de
oxido nítrico. Há evidências de que a suplementação com nitrato (de sódio) reduz
pressão arterial de repouso e custo de oxigênio em exercícios submáximos. A
biodisponibilidade aumentada de oxido nítrico através da suplementação com
suco de beterraba rico em nitrato reduz pressão arterial e repouso e tambem
parece melhorar desempenho físico, ainda, pode melhorar a eficiência
mitocondrial e até mesmo a suplementação pode ter efeito de maneira aguda,
diminuindo tempo até exaustão em testes específicos.
Suplemento Formas e doses típicas Mecanismo biológico proposto Problemas de segurança Comentários
Cafeína Café, líquido, comprimidos, spray nasal Estímulo do sistema nervoso central Grandes doses de cafeína (≥ 9 mg / kg) A maioria das evidências suporta a eficácia na resistência
podem levar a náuseas, ansiedade, da força, mas resultados mistos para efeitos na força
3-6 mg / kg Redução da percepção da dor aumento da Frequência cardíaca e insónia máxima ou produção de energia
Creatina Pó ou comprimidos. Aumenta a disponibilidade de energia Suplementação de curto e longo prazo (até Mecanismos para aumento de massa muscular não são
Fase de saturação de 20 a 25 g / dia por 5 a Confere um maior volume de treinamento 30 g / dia por 5 anos) é segura e bem totalmente claros
7 dias e fase de manutenção de 3-5 g / dia Aumenta a osmolaridade celular tolerada
Induz vias de sinalização anabolizantes
Induz fatores reguladores miogênicos
Nitrato Vegetais de folhas verdes e raízes, Aumenta os níveis de óxido nítrico Suplementação com nitrato parece ser Aumenta a resistência à fadiga, mas não parece melhorar
comprimidos, pó ou pronto para beber segura a produção de força máxima
solução. Típico: beterraba em forma de suco Aumenta o fluxo sanguíneo
5 a 13 mmol / dia
Proteína Pó, barras ou comida Melhora o equilíbrio proteico muscular Não há evidência de efeitos adversos de Aumenta a força muscular, especialmente quando
dietas de alta proteína e longo prazo na combinado com treinamento de força
0.8–2.0 g/ kg/ dia dependendo da população função renal ou hepática em indivíduos
saudáveis
Ômega – 3 Comprimidos Efeito anti-inflamatório Nenhum efeito adverso conhecido Maiores benefícios quando combinados com treinamento
800 a 1200 mg / dia Melhora o equilíbrio proteico muscular de força
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