Você está na página 1de 263
sae es SEAS Patio ALAN MOORE bistiria ALAN MOORE @ MALCOLM McLAREN ‘afagtagdo para quadrinhes ANTONY JOHNSTON arte e capas FACUNDO PERCIO ores HERNAN CABRERA (letra de DEEP IN VOBUE MALCOLM MCLAREN lesign das cartas de tard PAUL DUFFIELD ‘tito original WILLIAM CHRISTENSEN ‘roi TANAKA OANEL LOPES eras DAE OSA ‘itor DANIEL LOPES A memoria de Malcolm McLaren — Rapido demais para viver, jovem demais para morrer. INTRODUCAO 7 eh) | ‘mbora eu ndo costume escrever preficios ou posficios para meus pré- prios trabalhos, este volume, por pertencer a uma categoria incomum, da minha obra e conter uma histéria altamente incomum, parece jus- Moda tificar uma excegdo, Para comegar, Fashion Beast ~ A Fera uma adaptagdo para quadrinhos de um filme muito improvavel que nunca existiu, escrita por alguém seguramente apoplético com a ideia de adaptar quad nhos para filmes, E também o primeiro trabalho meu que pude ler como se fosse escrito por outra pessoa, pois havia passado tanto tempo desde sua criagdo que tudo, menos as linhas gerais do enredo, tinha saido da lembranga, e assim boa parte da obra me pareceu completamente aova. Pessoalmente, noto que tal amnésia criativa ¢ muito agradavel, mas vejo que traz dificuldades quando chega a hora de desenvolver uma historia com- ida um borrao nebuloso, e é sé plicada; para ser franco, o século 20 foi em certa me por caridade que o relato adiante pode chegar a ser considerado “altamente subjetivo”” Por exemplo, ndo lembro mais com exatidao do ano ou mesmo da década em que a ideia inicial surgiu. Eu apostaria que foi nos anos derradeiros da década de 1980, com Margaret Thatcher ainda ferrenhamente agarrada ao poder; mas, se alguém contra- pusesse que foi nos primeiros aturdidos e traumatizados anos 1990, com John Major ainda ferrenhamente agarrado a Edwina Curry, eu nao teimaria, O que lembro € de ter atendido 0 telefone e me ver conversando com um dos personagens mais intrigantes ¢ influentes da cultura popular moderna: o sempre incendiério Malcolm McLaren, 0 homem que pode ser considerado o inventor do punk como brincadeira situacior ‘Acssa altura de sua marcantemente diversificada carreira, Malcolm pousava sua salti- tante atengo no cinema como novo meio no qual poderia aplicar suas radicais estraté- gias criativas. Uma das titicas mais evidentes e eficazes, que ele empregou em quase tudo que fez, foia sintese surpreendente ou mash-up. Foi nessa época que ele havia te- cém-fundido com sucesso rechno e ritmos de danga contemporanea com Spera e depois com valsa, nos sublimes sulcos dos Albuns Fans e Waltz Darling, respectivamente, Suas liltimas ideias para polinizagao cultural cruzada, ele me informou, eram sobre as simi- litudes entre dois meios distintos de narrago visual: quadrinhos e cinema. Ponderando que um criador de quadrinhos competente talvez pudesse acrescentar algo inovador a roteiros de cinema, ele montou acampamento numa movimentads ¢ florescente loja de quadrinhos na rua Saint Mark’s Place, onde perguntou ao garoto de treze anos com © aspecto mais descolado que pode avistar qual seu escritor de quadrinhos favorito. 4 FASHION BEAST- A FERA DA MODA we en ee Ainda segundo Malcolm, o perspicaz e bem-pensante jovem respondeu, sem titubear: “Alan Moore: a mao esquerda de Deus”. No improvavel caso de algum dia eu escrever uma caracteristicamente comedida e despretensiosa autobiografia, ja tenho um titulo. subversivo produtor cultural propés um encontro em Londres pata discutirmos ideias dele para filmes e vermos se eu gostaria de me envolver na elaborago de algu- ma. Embora eu confesse que ndo tinha ambig6es ou real interesse criativo no mundo do cinema, sempre tive meus devaneios sobre como seria escrever para esse forma- to. Mais motivadoramente, eu estava ansioso para conhecer, e se possivel trabalhar com, Malcolm McLaren, a meu ver um dos mais efervescentes intelectos da cultura pop do século 20. E foi assim que, passada uma semana, eu me vi encontrando essa figura conscientemente mefistofélica no saguaio do hotel londrino onde se hospedava. Ao chegar uns minutos mais cedo, acabei me aproximando do final de uma sessdo de fotos para o assumidamente sensacionalista The Sun. Um entusiasmado e maroto fotojornalista persuadia Malcolm a fazer uma variedade de poses para a reportagem sobre 0 multimilionario acordo judicial com membros dos Sex Pistols na véspera, ‘Fantastico! Serd que agora vocé pode virar os bolsos pra fora e fazer cara de coi- tado? Grande!” Sempre com um toque da esfuziante tradigao inglesa de pantomima presente em sua cuidadosamente composta persona de retalhos... talvez 0 “tio” de Aladim oferecendo lampadas novas em troca de velhas... Malcolm divertiu-se entran- do no jogo, mas sem nem por um momento sequer passar a impressto de que, nes- se encontro com a imprensa sensacionalista, era ele quem estava sendo manipulado. Comegamos a conversa assim que o fot6grafo foi embora, e pude formar uma impres- silo de como era o Malcolm em estado de repouso, entre atuagdes como 0 Malcolm McLaren pablico, 0 adoravel vildo dickensiano de cartum que ele mesmo havia pro- jetado para consumo popular. Pelo menos to alto quanto eu e, sem davida alguma, mais bem vestido, ele tinha um qué de pissaro, certo maneirismo de corvideo astuto. € quando em pé parecia nada mais que uma vela antropomérfica, com a chama ala- ranjada da combustio cerebral subindo da cera humana, Na conversa, ele era natu- ralmente divertido e incisivo ao mesmo tempo, vertendo um suave fluxo de detalhes obscuros sobre uma diizia de temas diferentes, associagdes fascinantes e justaposigdes promissoras, proferidos em tons sinuosos ¢ um pouco nasalizados, como o mais con- vvincente e arquetipico mercador de bazar fluorescente de rua do mundo modemo. Ele era encantador num sentido completamente arcaico, simpaticissimo ¢ também muito FASHION BEAST- A FERA DA MODA mn engragado. Tendo por acaso acabado de assistir a Sid e Nancy — O Amor Mata, de Alex Cox, na noite anterior, perguntei a Malcolm o que achava da forma nao muito lisonjeira como era retratado no filme, que basicamente sugeria que McLaren foi um sombrio ¢ calculista Svengali que manipulava vida e morte de um inocente Sid Vi- cious. A resposta foi evidentemente sincera e enfitica: “Eu jamais, jamais..." —breve pausa de efeito — “...vestiria roupas como aquelas.” (Recentemente, ouvi uma ver- stio mais compassiva da tragédia sem sentido de Vicious-Spungen, segundo a qual 0 gestor e instigador dos Sex Pistols teria se engajado numa malfadada luta para desviar ‘os impulsos autodestrutivos de Sid do talvez inevitavel fim do casal. Tais relatos sao inerentemente de segunda mao e, portanto, nao confiaveis, mas achei essa interpreta- do mais coerente com o individuo de aparéncia consciente ¢ envolvente que conheci. Suas ideias cinematogratficas eram tipicamente excéntricas. Primeiro veio Surf Nazis, com um protagoniste aborigene capaz de invocar ondas, talento que, é claro, viris a ca- Ihar no confronto do herdi com os nacional-socialistas enceradores de prancha do titulo. Uma segunda ideia de enredo, cujo titulo provisério agora me foge da meméria, tinha como improvavel ponto de partida a surpreendentemente bem-sucedida excursio do poeta Oscar Wilde por campos de mineragao no Velho Oeste, e seguia como uma histé- ria mais sobre uma performer, que era um protétipo de Madonna de fins do século 19, € menos sobre um divino Oscar em visita a acampamentos da Corrida do Ouro secentos de mulheres diversdo. Tenho certeza de que nas mas certas ambas as concepgdes acima podem resulter em roteiros de longas-metragens originais e interessantes, mas na ocasido eu estava igualmente certo de que tais maos dificilmente eram as minhas. A terceira ¢ ultima ideia de Malcolm — ele deve ter guardado o melhor para o final — era um bizarro ¢ turtulento amdlgama da atormentada vida de Christian Dior e 4 Bela e a Fera (tanto a fabula como a marcante ¢ luminosa adaptagaio cinematografica por Jean Cocteau), com o instantaneamente chamativo titulo provisério Fashion Beast Apesar de eu ndo ter tido, € dbvio, ne- nhum interesse prévio na indistria da moda e sua mitologia, percebi de imedia- to as conexdes narrativas € alusdes pos- sibilitadas por uma histéria assim, e vi o potencial que a ideia tinha de ser reali- zada como um filme relevante, original € substancioso. Acho que Malcolm, salvez por causa de sua propria experiéncia no ramo de vestuario, ficou contente por ser 6 FASHION BEAST - A FERA DAMODA justamente essa a proposte que mais me despertou entusiasmo. Conversamos um pouco sobre 0 mundo fashion, e desco- bri que Malcolm conhecia bem a minha cidade natal, de seus dias afundado em moda. Nessa época ele descobriu que 0 tinico individuo remanescente em todas as IThas Britanicas que ainda fazia formas de madeira para confecgio de sapatos trabalhava na historicamente calgadista cidade de Northampton sob o impres- sionante pseudénimo O Ultimo Homem. Ele perguntou se eu poder.a preparar um roteiro preliminar até uma certa data, pois haveria limitagdes sérias de tempo; respondi que nao tinha certeza de conseguir, pois nunca havia trabalhado eri nada dessa natureza, mas que achava vidvel desde que ele ignorasse seu proprio e perfeitamente sensato conselho (estampado nas notas de capa da trilha sonora de The Great Rock ‘n' Roll Swindle) e confiasse num hippie Provavelmente contra seu préprio bom senso, ele aceitou essa condigao, e eu comecei a trabalhar num roteiro preliminar, porém estruturado, detalhado e com todos os ele- mentos importantes da narrativa. Malcolm tinha sugerido que dois dos personagens principais poderiam ser “uma garota que parece um garoto que parece uma garota” © “um garoto que parece wma garota que parece um garoto”, ¢ aparentemente gos- tou dos resultantes Doll Seguin ¢ Jonathan Tare. Ele também topou minha ideia de ambientar a histéria numa metrdpole genérica de uma época igualmente nao especi- ficada, com elementos do 2assado e do futuro, a fim de recriar a intemporalidade do conto de fadas original. As inicas alteragdes que sugeriu, se bem me lembro, foram incorporar ao roteiro também a exuberante energia de rua de Flashdance — Em Ritmo de Embalo e a visceralmente contundente tenebrosidade emocional de Chinatown. Confesso que na época encarei tais acréscimos como possiveis caprichos malucos de Malcolm; mas, a0 tentar aplicar as nuances necessérias em meu drama emergente, comecei a ver como os elementos sugeridos poderiam funcionar, e me dei conta de que provavelmente ndo eram arbitrariedades de veneta e sim percepgdes valiosas. O roteiro foi conclufdo dertro do prazo e deixou Malcolm satisfeito, mas a essa altura infelizmente surgiram fatores que implicaram que Fashion Beast (como quase todos 08 projetos de filme) nao seria realizado. Se fiquei desapontado, foi mais por Malcolm que por mim. De minha parte, fui bem pago pelo meu tempo, tive oportunidade de explorar uma nova midia e, melhor de tudo, de trabalhar em conjunto com uma mente FASHION BEAST - A FERA DA MODA 7 criativa completamente original ¢ observi-la em agao. Foi uma pena que, no cenétio cultural de certo modo arido daqueles tempos, mais ideias genuinamente interessan- tes e arrebatadoras de Malcolm McLaren nao tenham chegado a ver a luz do dia. E assim o assunto ficou em repouso por varios anos. Nesse meio-tempo, topei com 0 homem uma s6 vez e por acaso, numa das minhas tinicas e relutantes excursdes a um clube londrino, onde nos congragamos e travamos uma breve conversa e, que me lem- bre, ndio mencionamos Fashion Beast nem de passagem. Com o passar constante das décadas, minhas lembrangas de Jonni, Doll, Celestine ¢ do salao foram evaporando ou sendo suplantadas por preocupagdes mais imediatas. Quando William Christensen, da Avatar, me ligou para contar que havia descoberto recentemente uma cépia do roteiro de Fashion Beast, ele propés ums adaptac30 para quadrinhos, endo me ocorreu ne- nhum motivo para achar que nao daria certo, desde que Malcolm apoiasse a ideia. E de fato apoiou, o que levou ao que viria a ser, infelizmente, nossa iiltima e animada con- versa. Ele me ligou uma noite, ¢ concordamos que seria muito gratificante ver Fashion Beast finalmente acontecer, mesmo que de forma diferente da prevista de inicio. Uma vvez claro 0 nosso entusiasmo, um 96s 0 outro a par daquilo em que andava envolvido, ¢ lembro de Malcolm me falar de uma nova e extremamente promissora forma de mi- sica que ele entio pesquisava: artistas franceses muito jovens vinham reaproveitando chips de som de consoles Game Boy obsoletos em suas préprias composigdes. Nao sa~ bia como essa produgao soava, mas, com base na minha avaliagao da intuigdo infalivel de Malcolm, imaginei que seria algo no minimo completamente inovador e fascinante. Também fiquei tanto animado corio impressionado ao vé-lo ainda na busca compul- siva de uma cultura de ponta, ainda ardentemente convicto da necessidade de inova- ao. Ele era prova viva de que até mesmo as perspectivas mais obstinadamente nao 0 quando providas de reflexdo e energia suficientes. convencionais podem ter suc: Agora cé estamos: 2013, com a obra com- pleta por fim emergindo em uma nova forma, em um novo século. Se em algum momento tive preocupagdes ou receios sobre quao bem o trabalho seria recebi- do, no foram de forma nenhuma rela- cionados aos talentos que conduziram 0 projeto. Antony Johnston, favorito meu de longa data nas adaptagdes de meu tra- balho de um formato para outro, transpés com seguranga e maravilhiosa imaginacao muitas e complicadas cenas especificas 8 FASHION BEAST- A FERA DA MODA para cinema em Fashion Beast. A sobre- posigdo de diferentes trilhas sonoras nas cenas de abertura, que na época parecia uma faganha sonora fecilmente realizvel por alguém com a notbria experiéncia de Malcolm, € um 6timo exemplo das solu- 8es inteligentes com que Antony enfren- ta dificuldades que de outra forma pode- riam se mostrar intransponiveis. Quanto a Facundo Percio, embora seja esta a pri- meira vez em que tenho o privilégio de ver seu trabalho, fico do mesmo modo admirado, Na narrativa essencialmente ual dele, a habilidosa abordagem do ritmo cinematogrifico de Fashion Be- ast & um feito magistral, € sua representac&o do universo de Celestine ¢ de seus ha- bitantes apresenta um panorama convincente de um desolador futuro proximo que a9 mesmo tempo ressoa com fibulas e contos de fadas, exatamente da maneira que eu pretendia 14 no comeco. Lembrando meu comentério anterior sobre este ser 0 primeiro trabalho meu que pude apreciar como se fosse de outro autor, devo dizer que, gragas ao vigor do que esses dois cavalheiros realizaram, eu sou muito bom. Nao, o que meus breves temores quanto a Fashion Beast envolviam era 0 modo como a hist6ria poderia ter envelhecido nos tantos anos decorridos entre concepgdo ¢ reali- zagiio, Sera que nossa especulativa fantasia de final dos anos 1980 sobre o mundo da ‘moda, do qual pelo menos eu sabia muito pouco, ainda conservaria qualquer relevan- cia ou significado para um puiblico moderno num mundo moderno? Contudo, enquanto eu revisava o texto das edigdes mensais dos quadrinhos, fui notando o quanto a fanta- sia tinha sido presciente. Quando comegévamos o trabalho, 0 circuito das passarelas parecia quando muito um escape frivolo das questdes mais importantes de uma dada época, sem nenhum dos mérbidos toques géticos que permeiam o clima de Fashion Beast. Isso foi, € claro, antes de o assassinato de Gianni Versace evidenciar a violencia a obsessdio que espreitam das margens da indistria da moda, e antes de o suicidio de ‘Alexander McQueen revelar as trevas e 0 desespero num corago colorido e floreado. Em muitos aspectos, a historia de Fashion Beast parece mais pertinente ao clima pe- culiar em que foi langada do que ao quadro geral de quando foi idealizada e escrita. Mas, até ai, é claro que Malcolm sempre esteve 4 frente de seu tempo. E, embora no esteja aqui, pelo menos de corpo presente, para ver 0 nascimento de seu conceito apos um prolongado trabalho de parto, seus métodos pirotéenicos e ecléticos se incorpora- FASHION BEAST- A FERADA MODA ° ram a medula da cultura contempordnea a uma profundidade suficiente para assegurar a ele uma imortalidade invisivel, porém substancial. E, na medida em que sua duradoura presenga cultural pode ser capaz de provaveis opinides, gosto de pensar que ele fica- ria t€o encantado quanto eu ao ver que nossa improvavel fera ainda pode set fashion. Muito obrigado por seu tempo, e espero que vocé goste desta colegio de outono. Alan Moore Northampton, 14 de junho de 2013 0 FASHION BEAST- A FERADA MODA. CAPITULO oR au O8 ManTEReectes estes eeioe wan Senecio ‘SOuiraaing? NAS pant) ‘eur? sEgune tas as case veg oetevice, atieel be creoae Tegge TuRNo oA Roe, 60. ZRemcto NovuRs 2Eonanico’s Nar EermiceKoe & va 1 si DaDAVE 8. Desh NOWE ee | Vere WY Leet | Pree LIAR OTL OUT ere et He Ay ey ase y § A } - : 4 y > iy : : ] < ELS aha es av LAL aay rid Hs i ee Lege LEL QPP, eh eee eT TL Lied LLL EGE Zs Ld si h LEAT BILLA 8 iS &§ iy . PLE 1g TU arr ha sia CELLS EEE QuER sasee, vor8 No € Te waNuo, capa sega ob woke Pak 504 penexo, neo no oe om voce NY fe rotten Sonu, Whs Oe Notte SAI Mon ‘the far wakeaun 68 Tveasee oaets Ba GanPeNaA seen pasncas oestlanee suas noteas ahancas. CO No ge sovesseell ue STROS ihe eR ‘dud poveht oan ono PRSPRIO GUAR OU WOCE CEA A eearae 6 Soe Faia, BOL TRDO ‘Shobseiasew PARA? "EAN, voce 6 ALSO Pon que ‘pees ouma Rexoe ies te LOU Acoma, rosso AeA Be, MADAME, QUE Se. a Ob LiceNes ow INSTANTE? ‘ouahoaa tego, coekcaGe MuITO OBRIGAD, MAA ye" ferK GoSTAND D0 Snow PENAL? o aereTa, QUE Wa vyetosoe ¢ Gu peeroenen GENML, NG NOVENTO TA 6 APORRNAENDS. ep i SER "alin BE com coe se ESO a. Seat, Beets era "7eus, vos" ertrent OApUTA DE Panel J CAPITULO DOIS 6 Pa CAP iT UL O TRES \.. “i... -A — mea 7 NesNo ue vodhcoste basse 700 06 CoeA, NK Thpeate 0, Prk Com Neches & JOA GRANDE No Bava Porat NO Cenrao 90 nee. AIDE 1008 20) Mooa6 BevGEN TEMENTE A EPA COL ik NEO 1 VENDOP Ge ‘Sisaoce rosse pea Digera NO Cink, ‘BREIA USACE A a SALEM, = “9 ie ny tae oS Wi! » S Re pe Sa eee ey Sa \) Por od Ea La TET ig? ATTUDE FULEIRA Beta oaRion Sian. ‘quer oizex uf s vekoheE © ee our eon ENCANTADD POR a? Toe Noo Yeo cuanto hve aa voce Niet ¢ kaw petas ‘SuAs costae VOCE NKS Se INPORTAP a aplgieoe santo casyel uEAN- aloe wo ue ace Con Nove oe ves conto eu 6 FIGAVA OLMANDO A hee aT UT : TTA EU was que sents riz PENGDAL =e NEO Bh Bea Osu ul 2 NO £50} eu POSIcKO Gepzex ae PRUNE Sie ee ey ees ‘DE CARNE NA AdacY’S, CAP T\U LO SEIS was, Pon pINOR. ea. cocMe pen le 2) ee Ce iin? 11 eae CAP i T\U LO 0ITO Guise cue eu “e obhe soz Nea ACuNOS UNAS TARerAS Whe coos Texuin-oas a SURO, sy $6 5u pensasce Que (Ay sake Neo aa. re * i *, — Vee le as] > a ji é i 2 VHALIOROE rh mau ae uk A caso, PoUrE One Pe ‘i Fateh manag suo? fa en inns CAPITULO NOVE r , TT a ny CAPITULO DEZ > ks ves istic Y f 15228 i] ” 7 12008 2AM, TRO, Capa Variante de Fashion Beast 6 Capa Variante de Fashion Beast 7 A OBRA-PRIMA PERDIDA DO CRIADOR DE WATCHMEN, V DE VINGANGA E DO INFERNO ‘Uma obra de arte perdida de Alan Moore ganha vida na forma desta incrivel série em quadrinhos depois de quase trés décadas! Os anos de 1980 foram um periodo Jim mente brilhante na carreira de Moore, pois foi nessa épaca que ele criou hist6rias genials como Miracleman, Watchmen... e Fashion Beast: A Fera da Moda! Trabalhando com Malcolm McLaren (empresario da banda Sex Pistols), Moore dedicou ‘sua atengao para recontar 0 cléssico A ela e a Fera por meio do seu olhar imaginativo. Finalmente Fashion Beast: A Fera da Moda é apresentada em um volume unico que ‘compita a série completa. Doll esta insatisfeita com sua vida de recepcionista de guarda-volumes em uma bboate. Mas, quando ela é demitida do trabalho ¢ se iniciam os testes para modelo de um recluso estilista, um caminho deglamour que Doll sempre sonhou se abre hem a sua frente. Mas nem tudo sao rosas; logo ela descobre que o salao de Celestine ¢ téo distuncional quanto as roupas que as classes menos abastadas vestem neste mundo distépico. Este volume retine as edicdes Fashion Beast 1a 10. DDESACONSELHAVEL PARA MENORES DE 18 RS 29,80 - 276 PAGINAS » 4 9 rs “Sh 521203 897653 7

Você também pode gostar