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Aula 05

29/10/2021

Teoria Crítica

Crítica: teoria que olha para a disciplina das RI, mas não produz conhecimento das RI.
LER: Robert Walker (mantem crítica para a disciplina)

Teoria crítica: epistemologia; fim/ finalidade do conhecimento, para que serve/ a que
devemos almejar, qual tipo de conhecimento? TC: transformar a realidade; conhecimento
parte da realidade.

Positivismo: previsão como última ambição do conhecimento - separação sujeito/ objeto.

Cox 1981 (Social forces, states, and world orders: beyond international relations theory):
introduz a teoria de forças sociais. Frase mais citada (pag. 128) Teoria é sempre para alguém
e para algum propósito. Afirmação epistemológica. Teoria não é neutra.

Divisão teorias
(a) Teoria de resolução de problemas
Sustenta modelo presente; status quo.
(b) Teoria crítica
Teoria de investigação de causas sociais.

Conceito
(a) Relações de poder
(b) Dinamismo. Exemplo: nenhum dos analistas de seguranças não previram o fim da
Guerra Fria.
(c) Diversidade

Segurança: não é estático, não é dado; é construído. K. Fierke componente político.

Abordagens:
Desnaturalizar x o que é tido como dado, pronto. Importa estudar como o dado foi
construído. Não existem a priori. Foucault: o poder é produtivo.

i. Construtivismo
ii. Feminismo
iii. Pós-estruturalismo
iv. Pós-colonialismo

Weldes: exemplo da crise dos mísseis


Como? Construção cultural, narrativa criada pelos americanos, a crise não existiria se não
houvesse o discurso. Construção discursiva da realidade. Sujeitos são produzidos pelo
próprio discurso. Não é a instrumentalização do discurso. As personalidades também
precisam ser explicadas.
Noção de crise. Considerar isso uma crise não é algo natural. Desnaturalizar.
Crise de identidade: (in)segurança.
Método: quais mecanismos textuais consegue construir realidade.
ID: pai, masculinidade hegemônica, identidade de gênero em crise no caso da crise dos
mísseis.

Teoria de construção discursiva da realidade: como os interesses são formados.


Construção do sujeito. Indivíduos podem ter vários sujeitos de acordo com o discurso.

Roxanne Doty exemplo caso das Filipinas

(a) Pressuposição: intertextualidade (outros textos)


Filipinas independente (europeus colonizadores; EUA não portanto não se pode fazer
uma intervenção militar)

(b) Predicação
Ato de predicação, pois predicados não estão postos. Até para sustentar a realidade
necessidade de esforço.

(c) Posicionamento/ sujeitos e objetos


Self/ other – premissa das divisões binárias

Política de contra insurgência: criação de modo de intervir sem romper com pressuposições
importantes (soberania).
Por conta dos predicados criados, deixar de fazer algo no caso das Filipinas não é uma
opção.

1. Pais sobre ameaça (ainda que interna)


2. Leque de opções: aberto, mas limitado; condições de possibilidade e de
impossibilidade diante da ID (em oposição a dos europeus, ie)

Crítica de volta: Walker – construções binárias Estado/ sistema internacional portanto


retorno para a disciplina Relações Internacionais – campo segurança internacional. Análise
de segurança  desconstrução do que é segurança.

Edward Said: teoria crítica/ pós-colonialista, análise exemplo invasão Iraque 2003.
(a) Interesses por trás: Se o Iraque fosse maior exportador de laranjas não teria havido
guerra, por mais que em nome da liberdade.
(b) Discursos que nos constituem: Sem um senso de que o povo não era como nós/
nossos valores, também não teria havido guerra. Eu x outro.

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