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Sobre a ambição

de pó

Deus o fez.

Mas ele, em vez

de se conformar

quis ser sol, e ser mar,

E ser céu… Ser tudo, enfim!

Mas nada pôde! E foi assim

que se pôs a chorar de furor…

Mas – ah! – foi sobre sua própria dor

que as lágrimas tristes rolaram. E o pó,

molhado, ficou sendo lodo – e lodo só

(Guilherme de Almeida)

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