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SERMÃO

EU VOU

HISTÓRIA CHAVE: PAULO

TEXTO CHAVE: ATOS DOS APOSTOLOS 8: 1 A 3

Hoje irmãos nós vamos falar de uma história muito conhecida por muitas pessoas, mas quero
fazer um retrospecto na manhã de hoje sobre essa história, indo para a bíblia e para a própria
história.

Nós vamos falar de Paulo, mas quem foi Paulo? Muitos nem sabem como Paulo se tornou o
grande evangelista da igreja primitiva. E hoje eu quero relembrar vocês quem foi Paulo e
quero que vocês interagem comigo também.

Vamos lá?!

O livro de Atos dos Apóstolos informa que quando Estêvão foi apedrejado, suas vestes foram
depositadas aos pés de Paulo de Tarso (Atos 7:58). Após esse episódio da morte de Estêvão,
Paulo de Tarso assumiu uma posição importante na perseguição aos cristãos. Ele recebeu
autoridade oficial para liderar as perseguições. Além disso, na qualidade de membro do
concílio do Sinédrio, ele dava o seu voto a favor da morte dos cristãos (Atos 26:10).

O próprio Paulo afirma que “respirava ameaça e morte contra os discípulos do Senhor” (Atos
9:1). Além de deflagrar a perseguição em Jerusalém, ele ainda solicitou cartas ao sumo
sacerdote para as sinagogas em Damasco. Seu objetivo era levar preso para Jerusalém
qualquer um que fosse seguidor de Cristo, tanto homem como mulher (Atos 9:2). Paulo
perseguia e assolava a Igreja de Deus (Gálatas 1:13). Ele fazia isso acreditando que estava
servindo a Deus e preservando a pureza da Lei.

As narrativas no livro de Atos, e as notas do próprio apóstolo Paulo em suas epístolas, sugerem
uma súbita conversão. Entretanto, alguns intérpretes defendem que algumas experiências ao
longo de sua vida devem tê-lo preparado previamente para aquele momento. A experiência do
martírio de Estêvão e sua campanha de casa em casa para perseguir os cristãos podem ser
exemplos disto (Atos 8:1-3; 9:1,2; 22:4; 26:10,11).

O que se sabe realmente é que Paulo de Tarso partiu furiosamente em direção a Damasco com
o intuito de destruir a comunidade cristã daquela cidade. De repente, algo inesperado
aconteceu, algo que causou uma mudança radical, não só na vida de Paulo de Tarso, mas no
curso da História.

Ao escrever Atos dos Apóstolos, Lucas interpreta a conversão de Paulo de Tarso como um ato
miraculoso, um momento em que um inimigo declarado de Cristo transformou-se em apóstolo
seu. Os homens que estavam com Paulo ouviram a voz, mas não compreenderam as palavras.
Eles ficaram espantados, mas não puderam ver a Pessoa de Cristo.

Por outro lado, Paulo viu o Cristo ressurreto e ouviu suas palavras. Esse encontro foi tão
importante para Paulo que a base de sua afirmação sobre a legalidade de seu apostolado está
fundamentada nessa experiência (1 Coríntios 9:1; 15:8-15; Gálatas 1:15-17). Considerando que
Paulo de Tarso não havia sido um doze discípulos de Jesus, além de ter perseguido seus
seguidores, a necessidade e importância da revelação pessoal de Cristo para Paulo fica
evidente.

O início do ministério do apóstolo Paulo

Após o encontro que teve com Cristo, o apóstolo Paulo chegou em Damasco e recebeu a visita
de Ananias. Foi Ananias quem o batizou (Atos 9:17,18). Também foi ali, naquela mesma
cidade, que Paulo começou sua obra evangelística.

Não há informações detalhadas sobre os primeiros anos de seu ministério. O que se sabe é
que o apóstolo Paulo pregou rapidamente em Damasco e depois foi passar um tempo na
Arábia (Atos 9:20-22; Gl 1:17). A Bíblia não esclarece o que ele fez ali, nem mesmo qual o lugar
específico da Arábia em que ele ficou. Depois, o apóstolo Paulo retornou a Damasco, onde sua
pregação provocou uma oposição tão grande que ele precisou fugir para salvar sua própria
vida (2 Coríntios 11:32,33).

Naquela ocasião ele fugiu para Jerusalém (Gálatas 1:18). Nesse tempo havia completado cerca
de três anos de sua conversão. Paulo tentou juntar-se aos discípulos, porém estavam todos
receosos com ele. Foi então que Barnabé se dispôs a apresentá-lo aos líderes dos cristãos.
Entretanto, seu período em Jerusalém foi muito rápido, pois novamente os judeus procuravam
assassiná-lo.

Por conta disso, os cristãos decidiram despedir Paulo, uma decisão confirmada pelo Senhor
numa visão. Segundo o que ele próprio afirma em Gálatas 1:18, ele ficou somente quinze dias
com Pedro. Essa informação se harmoniza com o relato de Atos 22:17-21. Paulo acabou
deixando Jerusalém antes que pudesse se encontrar com os demais apóstolos, e também
antes de se tornar conhecido pessoalmente pelas igrejas da Judeia. Porém, os crentes de toda
aquela região já ouviam as boas-novas sobre Paulo.

Logo depois o apóstolo Paulo foi enviado à sua cidade natal, Tarso. Ali ele passou um período
de silêncio de cerca de dez anos. Embora esses anos sejam conhecidos como o sendo o
período silencioso do ministério do apóstolo Paulo, é provável que ele tenha fundado algumas
igrejas naquela região. Estudiosos sugerem que as igrejas mencionadas em Atos 15:41, tenham
sido fundadas por Paulo durante esse mesmo período.

É certo que Barnabé, ao ouvir falar da obra que Paulo estava desempenhando, solicitou a
presença do apóstolo em Antioquia na posição de um obreiro auxiliar. O objetivo era que
Paulo o ajudasse numa promissora missão evangelística entre os gentios.

As viagens missionárias do apóstolo Paulo

O trabalho evangelístico do apóstolo Paulo abrangeu um período de cerca de dez anos. Esse
trabalho aconteceu principalmente em quatro províncias do Império Romano: Galácia,
Macedônia, Acaia e Ásia. Paulo concentrava-se nas cidades-chave, isto é, nos maiores centros
populacionais de sua época. Isso fazia parte de seu planejamento missionário. Quando alguns
judeus e gentios aceitavam a mensagem do Evangelho, logo esses convertidos tornavam-se o
núcleo de uma nova comunidade local. Dessa forma, o apóstolo Paulo alcançou até mesmo as
áreas rurais.

Primeira viagem missionária


A primeira viagem missionária de Paulo está registrada em Atos 13:1-14:28). Não se sabe
exatamente quanto tempo durou essa primeira viagem. Sabe-se apenas que ela deve ter
ocorrido por volta de 44 e 50 d.C. O ponto de partida foi Antioquia, um lugar que havia se
tornado um tipo de centro do Cristianismo entre os gentios.

Segunda viagem missionária

A segunda viagem missionária de Paulo está registrada em Atos 15:36-18:22. O propósito


dessa viagem, conforme o próprio Paulo diz, era visitar os irmãos por todas as cidades em que
a palavra do Senhor já havia sido anunciada (Atos 15:36). No entanto, ao discordarem sobre a
ida de João Marcos na viagem missionária, Paulo e Barnabé decidiram se separar. Então Paulo
levou consigo Silas, também chamado de Silvano.

A data provável dessa viagem fica entre os anos de 50 e 54 d.C. Essa segunda viagem cobriu
um território bem maior do que a primeira, estendendo-se até a Europa. A obra evangelística
foi concluída na Macedônia e Acaia, e as cidades visitadas foram: Filipos, Tessalônica, Beréia,
Atenas e Corinto.

Terceira viagem missionária

A terceira viagem missionária de Paulo está registrada em Atos 18:23-21:16. Essa viagem
ocorreu entre 54 e 58 d.C. O apóstolo Paulo atravessou a região da Galácia e Frígia e depois
prosseguiu em direção a Ásia e à sua principal cidade, Éfeso. Ali o apóstolo ficou por um longo
período, cumprindo a promessa anteriormente feita (Atos 19:8-10; 20:3).
Considerando apenas as principais prisões do apóstolo Paulo, sabe-se que ele foi preso em
Jerusalém (Atos 21), e para impedir que fosse linchado, ele foi transferido para Cesareia. Nessa
cidade Felix, o governador romano, deixou o apóstolo Paulo na prisão por dois anos (Atos 23-
26). Festo, sucessor de Felix, sinalizou que poderia entregar Paulo aos judeus, para que por
eles ele fosse julgado.

Como Paulo sabia que o resultado do julgamento seria totalmente desfavorável a sua pessoa,
então na qualidade de cidadão romano, ele apelou para César. Depois de um discurso perante
o rei Agripa e Berenice, o apóstolo Paulo foi enviado sob escolta para Roma. Após uma terrível
tempestade, o navio a qual ele estava naufragou, e Paulo passou o inverno em Malta.

O martírio em Roma/APELO

Depois, novamente Paulo foi aprisionado em Roma. Desa última vez ele acabou executado
pelas mãos de Nero por volta de 67 e 68 d.C. (2 Timóteo 4:6-18). Tudo isso indica que as
Epístolas Pastorais documentam situações não historiadas em Atos.

Ellen White afirma no livro atos dos Apóstolos pag 236, cap 50. Ela diz que poucos
espectadores foram autorizados a comparecer à execução de Paulo, temendo eles que, pela
cena de sua morte, pessoas fossem convertidas ao cristianismo.

Irmãos muita gente fica de boca aberta, de como esse homem se tornou essa pessoa. Paulo
não teve medo, porque a sua confiança estava no senhor e ele diz em 2tm 4: 7 a 8 em suas
últimas palavras antes da morte.

1 João 2: 14

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