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Exames Complementares
Exames Complementares
2021
Resolução n. 831 de 14 julho de 2006 – Necessidade de médico veterinário em
laboratórios clínicos.
Condições Gerais
✓ Organização
- Alvará
- Veterinário responsável
- Instruções escritas e atualizadas das rotinas técnicas
✓ Recursos humanos
- Registro da formação e qualificação dos funcionários
- Treinamento de funcionários
- Vacinação de funcionários
✓ Infraestrutura - Conforme RDC 50/2002
✓Equipamentos e instrumentos
- Equipamentos adequados à complexidade de serviços
- Instruções escritas referentes aos equipamentos e disponíveis para os
trabalhadores. Funcionário assinar documento falando que leu as instruções e que
não tem dúvida.
- Registrar manutenções preventivas e corretivas – Tudo deve ser documentado
- Verificar calibração de equipamentos
✓Produtos para diagnóstico in vitro
- Registrar a aquisição de produtos para diagnóstico
- Documentar as metodologias utilizadas
✓Descarte de resíduos e rejeitos
- Plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde – RDC 306/2004
✓ Biossegurança
- Instruções escritas de biossegurança
- Documentar o nível de biossegurança dos ambientes
✓ Limpeza, desinfecção e esterilização
- Instruções de limpeza, desinfecção e esterilização das superfícies, instalações,
equipamentos e materiais
- Esses protocolos devem ser atualizados o tempo todo.
* Tudo dentro de um laboratório assim como dentro de uma clínica veterinária
deve ser documentado.
❖ Fase Pré-Analítica
Disponibilizar aos veterinários instruções escritas dos procedimentos para
coleta, armazenamento e transporte de amostras
Disponibilizar aos proprietários de animais instruções escritas dos
procedimentos para transporte de amostras
Solicitar documentos dos proprietários e dados dos animais para cadastro
Definir por escrito os critérios de aceitação ou rejeição de amostras
Identificar a amostra no momento da coleta ou de sua entrega, quando
coletada por terceiros
❖ Fase Analítica
Instruções escritas, disponíveis e atualizadas para todos os procedimentos
Disponibilizar, por escrito, a relação identificadora dos exames realizados
Monitorar a fase analítica por meio de controle interno e externo da
qualidade
❖ Fase Pós-Analítica
Instruções descritas para emissão de laudo
Laudos devem conter:
(1) número de registro do veterinário Responsável no CRMV;
(2) número de registro do laboratório no CRMV;
(3) identificação do animal e do proprietário;
(4) data da coleta;
(5) data de emissão do laudo;
(6) nome, tipo de exame, método analítico;
(7) resultados; valores de referência o
Arquivar cópias dos laudos e de os dados brutos por 5 anos
Sangue me dá
Visão geral sobre o estado do paciente
Visão instantânea sobre o sistema hematopoiético (momento específico) –
sistema que produz lá na Medula Óssea, predominantemente, mas
também no baço, essas células, tanto os leucócitos, quanto as hemácias,
quanto as plaquetas.
Sangue Periférico que coletamos temos uma Visão geral de tudo que está
acontecendo
Plaquetas – Agregação para estancar o sangue, coagulação sanguínea
Células-Tronco – também chamadas de células pluripotentes ou células
pluripotenciais que servem como precursoras de todas essas células que
estão presentes no sangue. Lembrando que predominantemente na Medula
Óssea.
Células Mieloides – que vão originar plaquetas, hemácias e alguns
leucócitos, como por exemplo, basófilo, eosinófilo, monócito e neutrófilo.
Células que são conhecidas como Precursores Linfoides – que vão dar
origem aos precursores linfócitos – linfócitos B, linfócitos T, células NK
que são as natural killer. Essas células precursoras são todas células
nucleadas que vão se diferenciando para formar cada uma célula dessas que
são totalmente distintas, então p. ex. Um eritrócito não tem núcleo,
então essa célula vai perdendo núcleo ganhando hemoglobina até formar
um eritrócito como nós conhecemos.
Hemograma Completo
- Exame básico que deve ser feito para todos os procedimentos cirúrgicos como
uma - Avaliação pré-anestésica
Paciente anestesiado pode ter vários efeitos colaterais, um deles é
chamado hipoxia que vem devido a uma hipotensão, animal anestesiado
geral tem uma bradicardia, hipotensão arterial e tudo isso influência
diretamente na qualidade da oxigenação dos tecidos. Se ele já tiver um
problema prévio como anemia ou desidratação pode potencializar o efeito
colateral e inclusive ser a causa da morte do animal.
Centrifugação do Sangue
- Hemácias ou Eritrócitos – Vermelho – embaixo
- Plaquetas ou Glóbulos Brancos – branco – no meio
- Plasma 60% aproximadamente – a maior parte – translúcida ou levemente
amarelada - em cima - nele estão dissolvidos fatores de coagulação, as proteínas,
os minerais - cálcio, potássio, sódio, e por ai vai. Apesar dele ser composto
basicamente por água, ele tem funções extremamente importantes na
distribuição de fluidos corporais e acaba tendo relação direta quando vou fazer
uma contagem de célula – contagem de hemácia, gl. Brancos se tenho variação
do vol. plasmático isso pode influenciar diretamente a contagem dessas hemácias.
Camada leucocitária - Os glóbulos brancos, ou leucócitos, que garantem a defesa
do organismo, maiores e menos numerosos do que as hemácias. São os
responsáveis pelo sistema de combate a diferentes agentes tóxicos e infecciosos,
ao lado de células teciduais derivadas dos leucócitos
Composição Sanguínea
Camada plaquetária
- As plaquetas, ou trombócitos, que desempenham uma função importante na
hemostasia primária. Têm origem na fragmentação do citoplasma dos
megacariócitos na medula óssea.
- As plaquetas são formadas a partir de megacariócitos portanto não são
consideradas células propriamente ditas mas fragmentos de células tem também
função fundamental.
Camada inferior (45%), um líquido turvo e de cor vermelho-escuro, composto
pelas hemácias (ou eritrócitos).
Colheita X Coleta
Colheita – tudo aquilo que você vai lá e retira. Colheita de sangue
Coleta – ideia de reunir. Coletar fezes. (no chão)
Contenção física
Contenção química – a base de fármaco – Anestésicos gerais e tranquilizantes
podem e vão interferir nos padrões hematológicos – hemácias reduzem de
tamanho quando o animal é sedado. Então se eu sedo um animal eu preciso
estar ciente que seu eu tiver leves alterações em alguns casos alterações pra
menos na quantidade de hemácias pode não ser uma anemia mas sim porque a
hemácia reduz de tamanho quando o animal é sedado com algum desses
fármacos.
Material de Colheita – Agulha e seringa / Vacooteiner
Tem uma proteína no sangue chama Fibrinogênio e quando vai haver o processo
de coagulação ela é ativada para dar origem a Fibrina que vai ajudar no processo
de estancamento do sangue. E uma das coisas que se faz no hemograma é
contagem ou quantificação proteica, de proteínas plasmáticas – se faço um
procedimento em que tenho uma situação que vou promover a agregação ou a
coagulação dessa Fibrina eu acabo levando a um resultado errado do Hemograma.
Não pode colocar o sangue rápido a ponto de criar espuma mas também
não é devagar demais.
Homogeneização por inversão
ERITROGRAMA
Exame para quantificar as hemácias
HEMÁCIAS
São células anucleadas, em formato de discos bicôncavos, que tem no seu
interior umas proteínas - as hemoglobinas que são responsáveis por ao portarem
moléculas de Ferro transportarem oxigênio para do pulmão para os tecidos. Essa
é a função primordial da hemácia. O número médio de hemácias varia de acordo
com a espécie animal, mas também varia de acordo com as condições que aquele
animal foi submetido.
Eritropoietina
Aumento secreção eritropoietina
Transporte insuficiente O2 (tecidos)
Andrógenos e hormônios tireoidianos (aumento uso O2)
Rim é a única fonte de eritropoietina no cão
2° Tem uma aceleração das Mitoses das Células Eritróides – Ainda assim
se continua a aumentar a Eritropoietina e se as células entendem que precisa
soltar ainda mais hemácias ...
Eritropoiese
Eritropoietina:
Medula renal (na forma de eritropoietina ativa e pró eritropoietina)
Células Kupfer: molécula precursora (ativada por fator renal)
Fator estimulante para produção de eritrócitos
Hormônio atua na medula óssea
Determina divisão celular e produção UFCe
Amadurecimento da célula-tronco e precursora
VIDA MÉDIA das HEMÁCIAS – Hemácias não são eternas, tem uma vida
média e depois é tirada de circulação pelo BAÇO, ele tira de circulação as
hemácias que não servem mais para nada. Ele desmancha ela e reutiliza todos os
seus componentes.
As hemácias são recicladas o tempo inteiro, todos os componentes serão
reutilizados para a formação de uma nova hemácia. Quando há a aceleração do
processo de síntese começa a aparecer hemácias com um monte de pontinhos –
os reticulócitos – que são a etapa imediatamente anterior a maturação de uma
hemácia – quando vejo isso no sangue de cães isso é considerado normal.
Até 1% das hemácias estarem desse jeito ainda é normal, passou disso entra
em um quadro chamado – RETICULOCITOSE que significa que tem muita célula
jovem jogada no sangue, a medula está trabalhando mais acelerada para liberar ali
hemácias que não estão prontas.
Gato: 70 dias Cão:120 dias Vaca: 160 dias Cavalo: 150 dias
Reticulócitos
✓Cavalos e ruminantes sadios
- Não são achadas na circulação
- Maturação ocorre dentro medula
✓Suínos sadios - Observa-se cerca de 2%
✓Gatos e cães sadios: Observa-se entre 0,5 - 1% respectivamente
Retic agregados (gatos): indicadores eritrogênese
Reticulócitos pontilhados resposta de semanas atrás
Hemoglobina
Formação da Hemoglobina
- Outra coisa que temos no hemograma é a HEMOGLOBINA. Ele é produzido na
medula óssea, durante o processo de maturação da hemácia.
- A síntese de Hb começa no proeritroblasto e segue até alguns dias após o
reticulócito sair da medula óssea e passarem à corrente sanguínea.
- A quantidade média de Hb é de 15 g 100 ml de sangue, capaz de se combinar
com 1 4 ml de O 2 tendo cada 100 ml de sangue 20 ml de O2.
- A molécula de Hb é constituída por 4 cadeias hemoglobínicas formadas cada
uma, pelo agrupamento heme que contém um átomo de Ferro combinado com a
globina um polipeptídeo estando as 4 ligadas frouxamente, capazes de
transportar 4 moléculas de Oxigênio.
- O Oxigênio anda quase que 98% dele ligado ao Ferro. Dosar hemoglobina
também significa dosar Ferro, mas o Ferro até chegar aqui é absorvido na forma
de Transferrina e Ferritina que são 2 parâmetros que também avaliamos no
sangue.
- O Fe (4 - 5 g) é primordial à Hb, é absorvido no intestino. Para a
Hemoglobina ser feita ela precisa de Ferro. Para o Ferro chegar na hemoglobina,
lá na Medula Óssea, ela precisa ser transportada na forma de Transferrina.
Transferrina – forma como o Fe é transportado e chega até a Medula
Óssea e é armazenado.
Ferritina sérica – forma como o Fe é Armazenado.
- O Fe é um metal e é tóxico por isso ele não fica muito bem sozinho no
sangue então ele precisa de proteínas que carreguem ele e mantenham ele
circulante para na hora que a medula precisar ele vai lá e faz a atividade dele.
Sacou?
- A hemoglobina é produzida dentro das hemácias, mas as hemácias têm uma
vida útil e quando a hemácia fica velha ou doente, ela é desfeita, ocorre meio
que um desmanche.
- A hemoglobina está dentro das hemácias e o sistema fagocítico mononuclear,
sobretudo o BAÇO começa a retirar de circulação essas hemácias que estão ali
velhas ou doentes – BAÇO é a Vila Canaã das Hemácias – temos dentro da
hemácia o grupamento Heme, compondo a hemoglobina temos a Globina que é
uma proteína composta de vários aminoácidos, temos o Fe. O Baço separa esses
componentes.
Catabolismo da hemoglobina
O Fe à Transferrina que a forma que promove o trânsito do Ferro dentro do
organismo A Globina à Aminoácidos – A Globina que é uma proteína formada de
aminoácidos que é fundamental para a síntese proteica então ele quebra aquela
proteína inteira em aminoácidos livres que serão usados para diversas funções
metabólicas no organismo.
Heme à Biliverdina à Bilirrubina + Albumina à Bile
O agrupamento heme vai ser desfeito passando por Biliverdina ate formar a
Bilirrubina. A Bilirrubina dá aquele pigmento amarelo e transita pelo sangue
ligada a Albumina. A Bilirrubina sai do Baço se liga a uma Albumina e vai ser
transportada até o fígado, porque é no fígado que a Bilirrubina é eliminada na
forma de Bile.
Bile faz a emulsificação da gordura (digestão) e Descarte
Nós temos 2 principais lugares que eliminam coisas que não precisamos mais –
RIM E FIGADO. O Figado elimina pela Bile e como a Bile vai parar no intestino,
ele joga tudo que não presta pra lá.
E quando a Bilirrubina está sobrando? Já usou o que precisava para produzir
hemácia e ainda assim está sobrando – Jogar fora mas temos patologias que
aumentam esse processo e o corpo não consegue eliminar, por isso temos a
Ictericia em casos de Leptospirose, Babesiose – desenvolve coloração amarelada
porque esse processo é aumentado tanto que os hepatócitos não conseguem
eliminar, então eles começam a acumular nas mucosas, nas serosas, no próprio
plasma
* Tem patógenos como a Babésia que não deixa a hemácia chegar até o Baço
para ser destruída, em alguns casos como no caso da Babésia a Hemácia é
destruída dentro do vaso sanguíneo e ai a “reciclagem” (o reaproveitamento das
hemácias ruins) não ocorre e não ocorrendo, a hemoglobina se armazena no
sangue – por isso o plasma sanguíneo pode ficar avermelhado
INTERPRETAÇÃO DO ERITOGRAMA
Importância
Orientação diagnóstica
Orientação para prescrição do tratamento
Confirmar ou descartar provável diagnóstico
Avaliação pré anestésica
A partir dos valores de hemácias, hemoglobina e hematócrito
Normal: Valores de He, Hg e Ht estão normais
Policitemia: Valores aumentados de He, Hg e Ht
Anemia: Valores diminuídos de He, Hg e Ht
Policitemia
Aumento do número de hemácias, hematócrito e hemoglobina
Relativa Ingestão diminuída de líquido
(hemoconcentração) Perdas de água (desidratação)
Geralmente Vômitos, diarreia
relacionada a redução Coleta de sangue (garrote mal-feito)
da quantidade de Equino com cólica ou tétano
água. Choque
Anemia
Todos os valores abaixo do normal
Sinais clínicos da anemia
Dispneia, baixa tolerância a exercícios,
Palidez das mucosas, taquicardia,
às vezes sopro sistólico,
Depressão e
Desmaios.
Anemia
• Ht (%)
• Hb (g/dL)
• Hemácias (/mL)
Anemia
Após a Hemorragia Hematócrito Baixo Normocítica
(primeiras horas) Normocrômica
Hipoproteinemia
Fase de Recuperação Esfregaço sanguíneo Anemia Macrocítica
de Hemorragia Hipocrômica
Reticulocitose
INTERPRETAÇÃO DO ERITROGRAMA
Associar os valores de Proteína Plasmática e hematócrito
Aumento Desidratação
IMPORTÂNCIA
Classificação das anemias
Guia de determinação do tratamento
Monitoração do paciente
Sempre regenerativas
MACROCÍTICA HIPOCRÔMICA Perda aguda de
sangue/anemia hemolítica
RESPOSTA MEDULAR
Anemia regenerativa
PPT normal ou elevada – Anemia Hemolítica
PPT diminuida – Perda de sangue – Hemorragia evidente – perda de aguda
- Ausência de hemorragia - Anemia microcítica hipocrômica e Diminuição do Ferro
sérico
ê
Perda crônica - Úlcera, neoplasia, coagulopatias, parasitas
RESUMINDO
1.• A primeira pergunta que você tem que responder aqui é se o paciente tem
ou não anemia
• Anemia pode ser definida como uma situação em que a massa total eritroide
no sangue periférico se encontra abaixo dos valores de referência para aquele
paciente
• Então Precisamos encontrar
- Ht ou VG %
- HG
- Eritrócitos
LEUCOGRAMA – AULA 4
HEMOGRAMA
ERITROGRAMA LEUCOGRAMA
LEUCÓCITOS
²Linhagem branca de células do sangue;
²Valor prognóstico, mas não diagnóstico;
²Pode ser sugestivo;
²Importância de entender LEUCOCITOSE e LEUCOPENIA:
²Animal doente: Importante observar as alterações
²Não se faz transfusão de leucócitos: Moléculas antigênicas na superfície.
LEUCOCITOSE LEUCOPENIA
TIPOS DE LEUCÓCITOS
AGRANULÓCITOS GRANULÓCITOS
Linfócitos Eosinófilos
Monócitos Basófilos
Segmentados (Neutrófilos)
NEUTRÓFILOS
MIELOBLASTO – PROMIELÓCITO – MIELÓCITO – METAMIELÓCITO –
BASTONETE – SEGMENTADOS
Neutrofilia
OS DESVIOS
Os desvios servem como parâmetro para avaliar a resposta medular
Regenerativo
Degenerativo
*Os desvios são classificados de acordo com o grupo que está aumentado
DESVIO A ESQUERDA
□Aumento na concentração de neutrófilos imaturos no sangue acima do
Aumento na concentração de neutrófilos imaturos no sangue acima do valor de
referência valor de referência
□Bastonetes, metamielócitos e formas mais jovens
□Neutrofilia e neutropenia (mais grave)
□Desvio ordenadamente
□Sugere estímulo inflamatório
PLAQUETOGRAMA
CICLO DA UREIA
Metabolismo de proteínas e outros compostos nitrogenados
AMÔNIA - FÍGADO - URÉIA - RIM - URINA
1.EXCREÇÃO
BILE (auxiliar na digestão)
2. ARMAZENAMENTO
Glicogênio
Triglicerídeos
ü Ferro
Cobre
3. REMOÇÃO LIMPEZA
Sistema fagocitário mononuclear - Células de Kupffer são os macrófagos
hepáticos – As Células de Kupffer – Servem como uma proteção para o fígado.
Localizado no endotélio dos vasos;
Remoção de células danificadas (eritrócitos, leucócitos, plaquetas),
microrganismos e endotoxinas do sangue;
Metabolismo e excreção de drogas;
Síntese do Glicogênio -
Glicogênio – composto de Glicose
Colestase -
Albumina – ajuda a manter a água dentro dos vasos. Se falta o animal vai ter
EDEMA.
Pressão Osmótica -
2. Síntese da Ureia -
Baixa quantidade de Ureia pode sugerir problemas hepáticos
3. Excreção da Bile
AVALIAÇÃO DO FÍGADO
ENZIMOLOGIA DIAGNÓSTICA
ALT
AST
Lesão e Inflamação
ALT – ALANINA-AMINOTRASFERASE
AST – ASPARTATO-AMINOTRANSFERASE
CAUSAS EXEMPLOS
FOSFATASE ALCALINA
GGT – GAMA-GLUTAMILTRANSFERASE
❑ Albumina
❑ Ureia
❑ Glicemia
❑ Tempo de coagulação
❑ Bilirrubina
❑ Ácidos biliares
CAUSAS DE ICTERÍCIA
Hepática • MEDICAMENTOS
• HEPATITE
• LIPIDOSE
• DOENÇAS SISTÊMICAS COM ACOMETIMENTO HEPÁTICO
Menor absorção ou conjugação nos hepatócitos
COLESTASE - HIPERBILIRRUBINEMIA
AUMENTO DE FOSFATASE ALCALINA E GGT CONCOMITANTE
ALBUMINA
FUNÇÕES DE UM RIM
1. Regulação de líquidos
2. Regulação de eletrólitos
3. Regulação do pH
4. Excreção de Substâncias
5. Produção de Substancias – produz hormônios como eritropoetina
AVALIAÇÃO RENAL
Conseguimos avaliar se tem uma Insuficiência renal, se tem uma destruição
dos néfrons, através de várias Alterações laboratoriais – grande parte dos
néfrons lesionados e os remanescentes sobrecarregados (tardia)
Taxa de filtração glomerular – em que é possível estimar o quão rápido ou
o quão eficaz o rim está sendo no processo de filtração. Mesmo não
sendo muito utilizado, é um teste muito confiável. Método mais preciso
para avaliar a função renal.
Avaliação da depuração ou clearence (liberação)
Principais métodos são os Métodos indiretos – são os mais utilizados em
usamos o Histórico do animal (anorexia, vômito, diarreia, letargia,
tremores musculares, convulsões, perda de peso e hálito urêmico); Perfil
bioquímico (soro – 2 parâmetros importantes Ureia e Creatinina) e
análise da urina
Imagem - Ultrassom, Raio-X (Presença ou não de cálculos)
FISIOLOGIA DO RIM
Capsula renal – capsula que recobre e protege o rim
Córtex renal – presença dos glomérulos, uma parte do néfron que fica
localizada na região mais periférica do rim
Medula Renal – Na parte de dentro, onde estão os túbulos para formação
da urina. A urina é predominantemente formada na Medula renal onde
todos os túbulos vão caminhar desembocar e trazer o filtrado para a
Pelve Renal. Então quando chegar na Pelve a urina está formada, até
chegar na Pelve não temos urina.
Rins - Nem todo volume sanguíneo que chega no rim é filtrado (passa
pelos túbulos)
• 20 a 30% do fluxo plasmático renal – filtrado glomerular
• Tamanho molecular (raio < ou = 2nm) – tudo que não for muito
pequeno não passa, então hemácias não passam, proteínas como albumina,
plaquetas em condições normais – Se tem essas coisas na urina tem problema na
peneira, o Glomérulo está com problema.
• Carga elétrica negativa na parede dos capilares glomerulares – negativo e
negativo se repelem, então as proteínas têm carga negativa, então elas são
repelidas dos capilares e não conseguem passar mesmo as muito pequenas
1% do filtrado glomerular é eliminado
• Reabsorção tubular
• TCP – segmento onde ocorre maior taxa de reabsorção
• Regulação do equilíbrio ácido básico – Túbulo Distal quando elimina
hidrogênio iônico, bicarbonato que dependendo da situação é necessário maior ou
menor quantidade saindo da urina para preservar o pH sanguíneo
• H+, P, K, Bicarbonato, Na, Ca, Mg – Túbulo Proximal é quem +
reabsorve
AZOTEMIA
CONSEQUÊNCIAS – UREMIA
Uma consequência dessa grande quantidade de ureia e creatinina dentro do
sangue acumulada numa lesão renal pode levar ao que chamamos de
UREMIA.
Neste caso teremos uma intoxicação que pode levar não só uma
intoxicação que pode levar a uma anorexia, fraqueza, diarreia, vômitos,
pelame opaco, perda de peso, desidratação, halitose, petéquias, equimose.
Como também Úlceras Orais – o animal que tem muita ureia, muita
creatinina, muita amônia, começa a ter na cavidade oral a conversão de
ureia em amônia pelas bactérias da cavidade oral e isso acaba como a
amônia é citotóxica ela acaba levando a formação de várias lesões ulceradas
semelhantes a aftas que podem infeccionar, além de um odor amoniacal
característico (aquele odor de urina bem forte esse odor começa a fazer
parte da respiração do animal)
CONCENTRAÇÃO DE CREATININA
AZOTEMIA
URINÁLISE
Análise de amostras de urina
Colheita da amostra
1.Micção espontânea – contaminação bacteriana
2.Cateterismo
- Cateterismo vesical,
- Sondas apropriadas (espécie, sexo e tamanho animal) – pode ferir o animal
- Indicado quando há necessidade rápida de colheita.
Análise Bioquímica
Em condições de saúde.
Volume é inversamente proporcional a densidade.
• Amarela – Urocromos
– Urobilina (amarelada)
– Uroetrina (avermelhada) nos casos de exercícios e
febre
- Hemoglobina, mioglobina
• Marrom: - Equinos: normalmente após certo tempo de colheita -
reação enzimática
- Oxidação por pirocatequina
ASPECTO
• Límpido
• Ligeiramente turvo - 1a urina do dia geralmente está ligeiramente turva
EXAME QUÍMICO
Bilirrubina
Urobilinogenio
Corpos Cetônicos
Ácido Ascórbico
Glicose
Proteína
Sangue
pH
Nitrito
pH – Cada animal tem um pH adaptado ao tipo de alimentação que aquele
animal tem
Carnívoros – 5,0 a 7,0 (pH mais baixos porque tem uma digestão
predominantemente proteica, e a digestão enzimática requer a secreção de
muito íon de H+ no estômago – estômago químico, unicavitário onde os
animais secretam o tempo inteiro muito ácido clorídrico e esse ácido
começa a ser reabsorvido no intestino e quando está sobrando muito vai
ser eliminado pela urina).
Herbívoros – 7,5 a 8,5 (digestão fermentativa – tendo muito mais
bicarbonato sendo produzido pelo rumem, pela saliva do ruminante e até
no intestino tem muito bicarbonato sendo produzido para tentar
neutralizar os ácidos graxos voláteis que são produzidos pelas bactérias,
leveduras no trato digestório, então isso acaba alcalinizando a urina
porque mais bicarbonato é absorvido, mais bicarbonato vai ser eliminado
pela urina.
Glicosúria – pode ser só um problema renal, mas também pode ser um diabetes.
Glicosúria deve ser analisada em relação a glicemia. Se a urina tem muita glicose
e o sangue tem muita glicose quer dizer que a perda de glicose não é um
problema renal mas sim um problema de glicose em excesso no sangue =
Hiperglicemia e isso sugere – Diabetes.
Se no sangue está tudo normal e na urina está saindo, provavelmente tenho
uma Glomerulonefrite (talvez) causada por uma bactéria (talvez), causada por
um medicamento (talvez) que destruiu aqueles túbulos renais.
GLICOSÚRIA sem HIPERGLICEMIA - Doenças renais com comprometimento da
porção tubular proximal.
GLICOSÚRIA + HIPERGLICEMIA
(cães glicose sanguínea > 180mg/dl e glicosúria)
DIABETES MELLITUS → hiperglicemia, glicosúria e cetose
Infecção urinária ou
Piúria Infecção bacteriana
Bactérias sistêmica (leptospirose)
que está sendo
depositada na urina
Cilindros
(estruturas mucóides)
Outros
• Fâneros
• Pelos, penas
• Unhas, garras cascos
• Coxins
• Bico
• Funções
• Proteção contra perdas de água, eletrólitos e macromoléculas
• Proteção contra lesões externas físicas, químicas, microbiológicas
• Termorregulação
• Reservatório: acúmulo de ácidos graxos, água, eletrólitos, etc.
• Secreção: lubrificação do recobrimento piloso, termorregulação,
determinação de odores, etc.
EXAME DA PELE
Identificação Anamnese
• Espécie • Queixa principal
• Idade • Antecedentes
• Raça • Tempo de evolução
• Sexo • Início do quadro
• Coloração do pelame • Tratamentos efetuados
• Resultados dos tratamentos
• Ambiente, manejo, hábitos
• Contactantes
• Ectoparasitas
PRURIDO
• Avaliação da presença do prurido quanto e como se coça
• Intensidade do prurido leve, moderado e grave; 1 a 10
• Manifestação do prurido trauma com membros, lamber, roçar em
paredes
• Localização do prurido local mais traumatizado
QUANDO O ANIMAL SE COÇA ACIMA DE 30% DO TEMPO DISPONÍVEL
OU MAIS, CONSIDERA SE UM CASO DE PRURIDO PATOLÓGICO
MORFOLOGIA
BACTÉRIAS
São unicelulares
Material genético não envolto por membrana nuclear (procariotos)
Apresentam várias formas (bastonetes, cocos, espiraladas)
Podem apresentar arranjos: pares, cadeias, cachos.
BACTÉRIAS
FORMAS BÁSICAS
Esféricas à cocos
Cilíndricas (forma de bastão) à bacilos
Espiraladas ou helicoidais:
o bastão curvo, em forma de vírgula à vibrião
o espiral longa, espessa e rígida à espirilo
o espiral longa, fina e flexível à espiroqueta
FUNGOS
Exame micológico
• Indicação I - Dermatofitoses
• Infecções fúngicas de tecidos corneificados, como epiderme, pelos e unhas
• Principais agentes para cães e gatos: Microsporum canis, Trichophyton
mentagrophytes
• Descamação, eritema, hiperpigmentação e prurido variáveis – amplo
espectro de apresentação
• Lesões circulares, bordas eritematosas, centro descamativo (humanos,
felinos)
• Cães – pelagem de má qualidade, áreas de hipotricose, lesões alopécicas
e crostosas
• Caráter zoonótico – diagnóstico laboratorial oferece confiabilidade
Lesões dermatofitose
Lesões causadas por Microsporum canis em cão e gato
Manchas circulares de alopecia