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Planejamento Estratégico para A Gestão Pública: Aula 5
Planejamento Estratégico para A Gestão Pública: Aula 5
Para analisar o objetivo com base nos dados disponíveis e nos cenários
no contexto dos ambientes identificados, é proposta uma avaliação baseada na
lógica de potencializar cada um dos quatro elementos da ferramenta de
diagnóstico denominada SWOT (acrônimo de strenghts, weaknesses,
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oportunities e threats) aportuguesada para Matriz FOFA (forças, oportunidades,
fraquezas e ameaças). Essa análise dos ambientes pode ser estruturada
conforme a sequência de aplicação do conhecimento de:
CENÁRIOS + STAKEHOLDERS >> ANÁLISE SWOT
^ FAVORÁVEL
< >
INTERNO EXTERNO
v DESFAVORÁVEL
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quanto à adequabilidade e os processos na estrutura organizacional para saber
se geram bons e bem definidos resultados, se os bens e serviços satisfazem a
população e têm o atingimento esperado, entre outros.
As oportunidades (fator externo e positivo) podem ser consideradas como
todo fator de forças externas que proporcionem melhores condições de evoluir
de forma efetiva e com a maior amplitude, influenciando positivamente na
organização. Os fatores podem ser diversos, tais como política, economia,
mercado, tecnologia, sobre os quais geralmente não há controle, mesmo assim
se deve buscar o máximo proveito quando venha ocorrer.
As ameaças (fator externo e negativo) são aspectos gerais que retardam
ou comprometem o resultado proposto pela missão da instituição. Assim como
as oportunidades, podem ser influências de política, economia, mercado,
tecnologia ou de quaisquer áreas que influa negativamente. Sendo o âmbito
público toda uma população, qualquer setor que apresente aspectos prejudiciais
pode impactar desde a imagem de um governo até a autoestima pessoal
expressa em insatisfação, as quais podem atingir os resultados de uma
administração.
Ao abastecer de fatores concernentes aos quadrantes em questão, é
importante que sejam claros, diretos e apresentados da forma menos complexa
possível, considerando pontos comparativos e relativos com situações e
posições análogas. Sendo uma análise subjetiva, é dinâmica para ser realizada
com setores e áreas específicas ou que interagem, situando o ambiente corrente
distinto do futuro avaliado. Após a etapa da coleta e caracterização dos dados,
a análise pode ser efetuada com a utilização de ferramentas de gestão de
prioridades, da Matriz GUT já abordada, ou mesmo o cruzamento matricial da
matriz, por exemplo, tentando converter uma ameaça em oportunidade; ou
buscar compreender como uma força alavancaria uma oportunidade, assim
como todas as outras combinações possíveis, sejam verticais, horizontais ou
diagonais.
Com essas análises, permite-se melhor gestão para tomada de decisões,
com e elaboração do plano de ação para definição das metas e objetivos. Ou
seja, pode-se estabelecer uma agenda estratégica.
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TEMA 2 – CANVAS E DESIGN THINKING
2.1 Canvas
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Quadro 1 – Canvas
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forma interativa e colaborativa com a equipe de desenvolvimento geralmente
multissetorial, o que se adapta bem à gestão pública pelos diversos segmentos
se compõe. Pressupõe o conhecimento e domínio dos processos e métodos
relacionados ao ambiente de aplicação, para não perder o foco, mas
considerando inclusive perspectivas não habituais, ambíguas, incomuns como
alternativas. Nesses casos, o aspecto inicial pode ser reconsiderado e
redefinido, ou até detectado que o problema reside em outro âmbito. É benéfica
a aplicação da visão de benchmarking e da engenharia reversa.
Na aplicação do design thinking, as etapas, não necessariamente
sequenciais, se dividem em quatro características:
Indicadores Fontes de
Descrição Sumária objetivos e comprovação Pressupostos
comprováveis e verificação
Objetivo superior Impacto documental suposição
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Atividades/Ações Recursos/Insumos suposição
4.1 PES
4.2 ZOOP
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diferentes aplicações. O fator participativo possibilita grande trânsito de dados,
ideias, informações durante a implementação de um plano, facilitando tanto a
aceitação e ajuste dos resultados aos beneficiados quanto a gestão na condução
das ações planejadas. Para tanto, os trabalhos incluem oficinas, reuniões,
audiências, em fases integradas e com aplicação de diversas técnicas, como
dinâmica com matriz Swot e instrumental Metaplan. Com este, o método aplica
dinâmicas de visualização em grupo (debate e tomadas de decisões apoiados
com aposição de contribuições visuais em flip charts ou lousas) e técnicas de
moderação, em que um facilitador estimula o trabalho em grupo e faz a
intermediação entre as ideias e resultados, com procedimentos e técnicas de
moderação e estruturação para o resultado pretendido. Nessa etapa, são
abordados problemas e incertezas para um diagnóstico ser construído, com
perguntas e discussões específicas avançando para fases mais adiantadas na
construção do plano estratégico.
Podemos estruturar o método ZOPP observando 12 passos, de acordo
com Toni (2019), aqui reagrupados de forma livre conforme as fases: no
diagnóstico, temos inicialmente quatro análises de situação:
1. Análise de envolvimento;
2. Análise de problemas;
3. Análise de objetivos; e
4. Análise de alternativas.
7. Atividades mobilizadoras;
8. Levantamento de pressupostos;
9. Formação de Indicadores comprováveis;
10. Descrição das fontes de comprovação;
11. Avaliação de riscos;
Concluindo,
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O resultado desse método se estabelece valorizado com o modo
consensual e clara de sua obtenção e o fator participativo das decisões, de forma
que se cria um sentimento de pertencimento pelos stakeholders, assumindo sua
parte de responsabilidade e compromisso com o atingimento do objetivo.
5.1 BSC
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atingir metas; organizar as finanças visando eficiência; e definir demandas
conforme expectativas da sociedade e stakeholders.
É adequado ao plano operacional, mas com as ações monitoradas para
serem ajustadas para a cada meta, dependendo da performance. Para tanto, o
aprendizado é estimulado com organização, inovação e disponibilidade das
informações de qualidade e efetivas. Os ajustes visam à eficácia do objetivo pela
gestão da comunicação entre os stakeholders, com retroalimentação integrada
ao plano estratégico. Isto sempre buscando e a satisfação da demanda dos
cidadãos, como as outras metodologias aqui apresentadas, mas com alguns
diferenciais: foca projetos de inovação, porém com controle permanente para
intervenções assim que necessárias; monitoramento de desempenho
referenciado por indicadores balanceados; e mapa estratégico que representa
graficamente esta tipologia de aplicação dos projetos. Neste, apresenta caixas
de texto com níveis sequenciais de ações nas áreas de finanças, sociedade,
processos e capacitação, interdependentes. Se necessário, são acrescidas
outras, específicas para cada entidade. Constam ali as estratégias das ações
buscando atingir cada meta, indicadas com setas quando favorecidas ou
complementadas entre si, para demonstrar a relação entre as diferentes caixas
e níveis. Podem constar informações que caracterizem a entidade e seus
objetivos, como no exemplo a seguir, de um mapa estratégico na área da saúde.
Por clientes entendam-se os usuários e os prestadores dos serviços oferecidos:
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No exemplo, podemos apreciar as relações de causa e efeito
estabelecidas entre os conteúdos das caixas de texto. É uma ferramenta que
possibilita melhor entendimento e controle ao verificar a disposição visual da
estrutura estratégica dos objetivos e ações e sua relação e alinhamento com o
foco em questão. Dessa forma e com análises periódicas, avalia-se a evolução
ou possíveis desvios aos resultados pretendidos e grau de efetividade face aos
indicadores.
5.2 PMBOK
5.3 PMD
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garantir transparência, aprimorar a qualidade, aumentar a capacidade
humana e fortalecer a adesão em todos os níveis), sendo este último
princípio bastante alinhado com a coisa pública, tendo sido adotado para
planos regionais que priorizam a participação da sociedade civil com
audiências, oficinas e reuniões para gestões participativas.
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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diversos e divergentes na esfera pública, em que não é possível empregar
quaisquer dessas ações sem considerar as atividades de mediação e
coordenação em diferentes níveis.
REFERÊNCIAS
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