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Biografia de M. C.

Escher
M. C. Escher (1898-1972) foi um artista gráfico holandês, conhecido por
seus trabalhos em xilogravuras e litogravuras que representam obras
fantásticas, incomuns, com várias perspetivas, geradoras de ilusão de
ótica no observador. Foi considerado um artista matemático, sobretudo
geométrico.
Maurits Cornelis Escher, conhecido como M. C. Escher nasceu em
Leeurwarden, no norte da Holanda, no dia 17 de junho de 1898. Filho de
George Arnold Escher, engenheiro civil e chefe de um departamento de
engenharia do governo, e de sua segunda esposa, Sara Gleichman, era o
mais novo dos três irmãos.
Em 1903 a família mudou-se para Amhelm, onde Maurits cursou o
primário e o secundário. Logo cedo mostrou seu talento para o desenho e
recebeu o incentivo dos professores.
Em 1919 ingressou na School of Architecture and Decorative Artes, em
Haarlem. Ao desenvolver o interesse por desenho e gravura passou então
a estudar Artes Decorativas abandonando a arquitetura, aconselhado pelo
professor Samuel Jessurun de Mesquita.
A peregrinação de Escher
Em 1921, Escher e sua família estiveram na Itália, que se tornou um dos
lugares prediletos do artista. No ano seguinte, voltou à Itália quando
visitou diversas cidades, entre elas, Florença, Siena e Ravello, onde buscou
inspiração para seus trabalhos.
Viajou também pela Espanha, quando visitou Madrid, Toledo e Granada,
se encantando com a cidade muralhada de Alhambra e seu palácio do
século XIV, quando entrou em contato com os mosaicos e arabescos da
arte decorativa islâmica, que serviu de inspiração para muitos de seus
trabalhos.
Em 1923, estando na Itália, conheceu Jetta Umiker, com quem se casou
em 12 de junho de 1924. O casal se estabeleceu em Roma, onde em 1926
Escher comprou uma casa. O casal teve três filhos.
Em 1935, durante o regime Fascista de Mussolini, Escher deixou a Itália e
mudou-se para a Suíça, onde permaneceu durante dois anos. Em 1937
resolve mudar-se para Uccle, na Bélgica.
Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, voltou para sua terra natal.
Em 1944, morre seu velho professor Samuel Mesquita. Escher ajudou a
proteger seus trabalhos e em 1946 organizou um memorial para o velho
amigo no Museu Stedelijk.
Escher viveu no anonimato até 1951, quando começou a vender suas
xilogravuras e litogravuras. Em 1954 passou a se destacar pela geometria
constante em suas obras, uma característica da arte islâmica. Foi
considerado um artista matemático, sobretudo geométrico.
Fases da obra de Escher
A primeira fase da obra de Escher foi o “Período das Paisagens” (1922-
1937), época em que viveu na Itália, quando representou as estradas
sinuosas do campo italiano e sua arquitetura densa de pequenas cidades
das encostas.

Atrani - Costa de Amalfi (1931)

No “Período das Metamorfoses” (1937-1945), é quando uma forma ou


objeto eram transformados em algo completamente diferente –
tornando-se um dos temas favoritos de Escher.

Céu e Água (1938)


A terceira fase foi o “Período das Gravuras Subordinadas à Perspetiva”
(1946-1956). Entre as obras dessa fase destaca-se:

Mãos Desenhando (1948)

A quarta fase da obra de Escher foi o “Período da Aproximação ao Infinito”


(1956-1970), entre elas destaca-se:

Galeria de Gravuras (1956)

Escher deixou uma produção de 448 litografias e xilogravuras e mais de 2


mil desenhos e esboços, além de ter ilustrado livros, tapeçarias, selos e
murais.
M. C. Escher faleceu em Laren, na Holanda, no dia 27 de março de 1972.
Entre outras obras de Escher destacam-se:
 Torre de Babel (1928)
 Autorretrato em Esfera Espelhada (1935)
 Metamorfoses (série, de 1937 a 1940)
 Another World (1947)
 Côncavo e Convexo (1955)
 Subindo e Descendo (1960)
 Queda d’água (1961)

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