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ALUNO: BRUNO DA SILVA MACIEL

PROVA DE DIREITO INTERNACIONAL AV2

1-

De acordo com o artigo 12, I, c CRFB/88, John é brasileiro nato. O brasileiro nato,
quaisquer que sejam as circunstâncias e a natureza do delito, não pode ser
extraditado, pelo Brasil, a pedido de governo estrangeiro, pois a Constituição
impede, em caráter absoluto, a efetivação da entrega extradicional daquele que
é titular, seja pelo critério do jus soli, seja pelo critério do jus sanguinis, de
nacionalidade brasileira primária ou originária, conforme art. 5º, LI da Carta
Magna.

2-

Primeiramente, ao estrangeiro que se encontra no Brasil ao amparo de visto de


turista, de trânsito ou temporário na condição de estudante, é vedado o exercício
de atividade remunerada. A medida coercitiva que pode ser adotada à Dolores,
nesse caso é a deportação que vem a ser a determinação de saída compulsória
de estrangeiro que ingressou de modo irregular no território nacional ou que,
apesar da entrada regular, sua estadia encontra-se irregular, como no caso citado.
O estrangeiro é notificado e lhe é dado prazo para a saída do Brasil, caso contrário
poderá ser preso, para fim de deportação.

3-

A eventual precedência dos tratados ou convenções internacionais sobre as


regras infraconstitucionais de direito interno somente se justificará quando a
situação de antinomia com o ordenamento doméstico impuser, para a solução do
conflito, a aplicação alternativa do critério cronológico ("lex posterior derogat
priori") ou, quando cabível, do critério da especialidade.
4-

A Assertiva está errada. As Organizações Internacionais não governamentais não


possuem capacidade jurídica para celebrar tratados internacionais, embora sejam
influentes nas relações exteriores e se mostram cada vez mais atuantes.

5-

a) Consagra a teoria monista nacionalista, uma vez que entende-se que a constituição
interna seria uma norma suprema, à qual todas as normas internacionais e internas
deveriam prestar obediência, e se houvesse algum conflito prevaleceria a lei interna.

b) A forma de recepção dos tratados internacionais sejam eles de direitos humanos


ou não, pelo ordenamento jurídico brasileiro a muito está pacificada. A incorporação
do Direito Internacional no Direito interno é entendida de uma maneira dualista, onde
aquele para que gere efeito neste é necessário uma aceitação formal do Estado.

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