O documento descreve as características do terceiro setor no Brasil, dividindo-o em diferentes entidades como serviço social autônomo, organização social, organização da sociedade civil de interesse público e entidades de apoio. A resposta também destaca que as entidades do terceiro setor não são parte da administração pública, mas podem firmar parcerias com o setor público.
O documento descreve as características do terceiro setor no Brasil, dividindo-o em diferentes entidades como serviço social autônomo, organização social, organização da sociedade civil de interesse público e entidades de apoio. A resposta também destaca que as entidades do terceiro setor não são parte da administração pública, mas podem firmar parcerias com o setor público.
O documento descreve as características do terceiro setor no Brasil, dividindo-o em diferentes entidades como serviço social autônomo, organização social, organização da sociedade civil de interesse público e entidades de apoio. A resposta também destaca que as entidades do terceiro setor não são parte da administração pública, mas podem firmar parcerias com o setor público.
O Terceiro setor, nada mais é do que o conjunto de organismos, instituições
ou organizações sem fins lucrativos, que não é nem pública, nem privada, dotadas de autonomia e administração própria que tem como objetivo e função principal atuar junto à sociedade, visando o seu melhoramento. Conforme bem entende OLIVEIRA (2018), trata-se do conjunto de atividades voluntárias, desenvolvidas por organizações privadas não-governamentais e sem ânimo de lucro (associações e fundações), realizadas em prol da sociedade, independentemente dos demais setores (Estado e mercado), embora com eles possa firmar parcerias e deles possa receber investimentos (públicos e privados). As entidades de terceiro setor, podem ser divididas em: Serviço Social Autônomo: Essas entidades não fazem parte da Administração Indireta, mas dependem de lei para serem criadas, uma vez que a lei autoriza a sua instituição. São aquelas conhecidas pelo Sistema S: Senac, Sesi, Sebrai, Sesi, etc. Organização Social (OS): A lei 9737/98 que trata dessa entidade dispõe em seu artigo primeiro que o Poder Executivo poderá qualificar, como organizações sociais, pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos da Lei. Tratam- se de fundações privadas ou associações que recebem o título de organização social e, com isso, podem celebrar contrato de gestão com o poder público. Importante, ainda, ressaltar que a Administração Pública poderá contratar com essas organizações com dispensa de licitação, conforme prevê o artigo 24, inciso XXIV, da Lei 8666/93. Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP): As OSCIP’s em muito se assemelham às organizações sociais, na medida em que podem também ser fundação privada ou associação, a qual receberá a qualificação de OSCIP. Entretanto, após qualificada poderá celebrar termo de parceria (e não contrato de gestão). Entidades de Apoio, que segundo Bortoleto são pessoas jurídicas do setor privado, sem finalidade lucrativa, que desenvolvem serviços sociais e, normalmente, se relacionam com a Administração Pública, por convênio, para atuarem junto a universidades públicas e hospitais públicos. Interessante ainda dizer que são instituídas por servidores públicos e, inclusive, a atividade que desempenham é por estes realizadas na própria sede da entidade público. Não realizam serviço público, mas executam a mesma atividade desempenhada pela Administração Pública. Nos termos do que prevê a Lei 8666/93, em seu artigo 24, XIII, algumas dessas instituições poderão ser contratadas com dispensa de licitação. É importante destacar que, a compreensão da natureza jurídica e do regime jurídico das entidades do terceiro setor, tem a finalidade de diferencias tal setor, da Administração Pública, seja direta ou indireta, assim, tem-se que, as entidades de terceiro setor não possui dever de praticar licitação, contudo, mesmo afastada a pratica de procedimento licitatório, deve haver observância aos Princípios administrativos. Outro ponto, é que as compras e contratações com emprego de recursos públicos, devem ocorrer mediante regulamento próprio, pautado pelos princípios constitucionais, aos quais deve ser dada publicidade; os contratos de trabalho serão regidos pela CLT. Essas são algumas das peculiaridades inerentes às entidades de terceiro setor.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA. Gustavo Justino de. Terceiro Setor. 2018. Disponível em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4409742/mod_resource/content/0/Terceiro %20Setor.pdf> Acesso em: 11 de maio de 2020.
As OSCIP (Organizações Da Sociedade Civil de Interesse Público) e A Administração Pública: Intermediação Fraudulenta de Mão-de-Obra Sob Uma Nova Roupagem Jurídica