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Organizações

Públicas e Privadas
Nutrição HSP 0289
2017
Aylene Bousquat
O Instituições Públicas O Instituições Privadas

Qual a diferença?
Esfera Pública Esfera Privada

O Interesses Público O Interesses Privados


O Existe relação entre o setor público e o
privado?
O Gestor público tem quase sempre relação com
o setor privado.
O O Gestor precisa conhecer os princípios gerais
para não agir involuntariamente, cometendo
ilegalidades. (TCU ações penais, etc)
Papel do Estado

O Não há consenso sobre o papel do Estado


O Propostas sempre tem posições e proposições
implícitas
O Dicotomia- Conjuntos diferentes:
O Polares :
O Estado ------ Empresa Privada

Não é
suficiente
O Em que esfera você situaria a empresa
pública? E as Organizações Não
Governamentais(ONGs)?
O Primeiro Setor

O Segundo Setor

O Terceiro Setor
Esfera Pública
OA definição da esfera pública é uma
construção, ao mesmo tempo, intelectual e
coletiva. Isso quer dizer que na substância ou
na materialidade das coisas não há nada que
nos permita situar,inequivocamente, um bem
ou um serviço nela. A construção da esfera
pública é, na verdade, resultado de uma
convenção social específica
O A construção da esfera pública será também
sempre historicamente delimitada. Aquilo que
em um determinado momento histórico é
considerado como indubitavelmente público
pode não o ser em outro.
Exemplos

O Defesa
O Impostos governo
O Patrimônio governantes patrimônio estado
Esfera Pública
O Os indivíduos são sempre concebidos como
cidadãos, seja na posição de agentes do poder
público, isto é, de servidores do Estado, seja
na condição de simples usuários dos serviços
públicos ou sujeitos submetidos às leis e
normas impostas pelo Estado.
Esfera Privada
O Os indivíduos são concebidos como pessoas
físicas à procura da satisfação de seus
interesses particulares, podendo se associar e
constituir pessoas jurídicas coma finalidade de
perseguir os mais diferentes objetivos –
econômicos,políticos, religiosos, culturais etc.
O Mas, por que certas associações têm caráter
público e outras privado?
O As organizações possuem missão* e
objetivos* que são autoatribuídos pelos seus
membros. Nada obriga uma organização a
continuar perseguindo os mesmos objetivos –
e nem mesmo a continuar existindo – a não ser
a vontade dos seus próprios membros. Estes
possuem inteira autonomia respeitados os
limites e imposições legais
O Instituições públicas encontram-se
subordinadas ao Estado e têm sua missão e
seus objetivos determinados legalmente e não
autonomamente
O Não quer dizer que não tenha autonomia
O O decreto-lei 200/1967, que dispõe sobre a
administração federal no Brasil, divide a
administração em direta – constituída pelos
serviços integrados na estrutura da presidência da
República e dos ministérios –
O e indireta – que compreende as autarquias, as
empresas públicas, as sociedades de economia
mista e ainda as fundações públicas, que, segundo
esse documento, são dotadas de personalidade
jurídica de direito privado.
Administração direta

O Serviços integrados na estrutura administrativa


da Presidência da República e dos Ministérios
(no caso da administração federal) e dos
governos e secretarias (nos casos das
administrações estaduais,municipais e do
Distrito Federal).
Administração Indireta

O Organizações dotadas de personalidade


jurídica e patrimônio próprio, que gozam de
autonomia administrativa e financeira e se
encontram vinculadas aos ministérios ou
secretarias.
Administração Indireta
O Autarquias
O Fundações
O Empresas Públicas
O Sociedade de Economia Mistas
Autarquias

O Pessoas jurídicas de direito público, criadas


por lei, incumbidas de serviço público típico
exercido de forma descentralizada, cujo
pessoal se encontra regido pelo regime
jurídico previsto pela lei da entidade-matriz.
Fundações
O Pessoas jurídicas de direito público, criadas
por lei, destinadas a realizar atividades não
lucrativas mas de interesse coletivo, cujo
pessoal pode tanto se regido pelo regime
jurídico previsto pela lei da entidade-matriz,
quanto pela CLT.
Empresa Pública
O Pessoas jurídicas de direito privado, criadas
por lei, de patrimônio público, destinadas a
realizar obras e serviços de interesse público,
cujos empregados têm suas relações de
trabalho regidas pela CLT.
Sociedades de Economia Mista
O Pessoas jurídicas de direito privado, com
participação do poder público e de particulares
no seu capital e na sua administração, que
realizam atividades econômicas outorgadas
pelo poder público e cujos empregados têm
suas relações de trabalho regidas pela CLT.
O Mesmo os órgãos que compõem a
administração direta federal possuem a
prerrogativa de planejar as suas atividades e
estabelecer suas metas anuais. No entanto,
essa autonomia nunca será mais que relativa.
Características comuns das
organizações do 3 setor
O Fora da Estrutura Formal do Estado
O Não tem fins lucrativos
O Grupos de cidadão (direito privado)
O Adesão não compulsória
O Produzem bens e serviços de interesse coletivo
Organização Não Governamental
O Denominação genérica que envolve toda
organização civil, sem fins lucrativos , ão
estatal
O Termo não tem aplicação jurídica
O Toda ONG é uma organização privada não
lucrativa, mas o inverso não é verdadeiro.

O Clubes, sindicatos, movimentos sociais não


são ONGs
O Uma vez que a lei tenha delimitado o espaço
público e, por exclusão, definido também a
extensão da esfera privada, os particulares que
nesta se encontrarem– sejam eles simples
indivíduos, associações civis ou empresas –
poderão fazer tudo aquilo que a lei não proibir e
deixar de fazer aquilo que a lei não os obrigar. A
essa liberdade e autonomia de ação da sociedade
civil convencionou-se chamar de liberdade
negativa.
Liberdade Negativa?
O pode-se fazer o que a lei não proibir; e

O pode-se deixar de fazer o que a lei não


obrigar
O Brechas lei O Gestor público
O Normativamente, a primazia do público sobre
o privado está fundamentada na contraposição
entre interesse coletivo e interesse individual.
O bem comum não resulta da soma dos bens
individuais, razão pela qual os interesses
individuais (privados) devem ser subordinados
aos interesses coletivos (o bem público).
O Ações exclusivas do Estado
O Nas sociedades capitalistas, considerava-se
classicamente que as atividades produtivas
sejam, eminentemente, atribuição dos agentes
privados
O Durante o século XX, até mais ou menos a
década de 1970, a expansão da ação do Estado
sobre áreas até então consideradas privativas
da sociedade civil foi notável
O prestação de serviços sociais; e
O produção de bens considerados essenciais ou
de interesse coletivo
O Regulação das relações de trabalho

O Prestação de serviços sociais


Gratuidade
O Nas sociedades com pouca experiência
democrática – e,consequentemente, limitada
cultura de cidadania – confunde-se,com
frequência, gratuidade com caridade ou
filantropia, assim como serviços públicos com
serviços gratuitos e serviços pagos com
serviços privados.
O Essas noções não só são equivocadas como
são conflitantes com o conceito de cidadania e
o seu desenvolvimento na cultura política de
uma sociedade, pois tanto o setor privado pode
oferecer serviços gratuitos, sem que isso os
torne serviços públicos, quanto o setor público
cobrar pelos serviços que oferece, sem que
isso faça deles serviços privados.
O O funcionamento dos serviços privados e
pagos é o mais facilmente compreensível: são
pagos por quem deles usufrui para aqueles que
os prestam – e que arcam com os seus custos
operacionais
Relações de Trabalho

Setor Público Setor Privado


Princípios da Gestão Pública
O Legalidade;
O Impessoalidade;
O Moralidade; e
O Publicidade
O Eficiência (Ec 19- 1998)
Sistema de Saúde
Visão geral do sistema de saúde brasileiro
• Federal
Subsistema
SUS • Estadual Acesso universal
público
• Municipal

Privado • Lucrativo
contratado • Não lucrativo / filantrópico

Tipo de Operadora
Subsistema Saúde
suplementar Autogestão Rede de Serviços
privado
Medicina de
Planos de saúde grupo Própria
Desembolso
direto
Cooperativa Contratada
Acesso condicionado a:
• capacidade de pagamento Seguradora
• inserção no mercado de
trabalho

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Participação privada no SUS
O Art. 197. São de relevância pública as ações e
serviços de saúde, cabendo ao Poder Público
dispor, nos termos da lei, sobre sua
regulamentação, fiscalização e controle,
devendo sua execução ser feita diretamente ou
através de terceiros e, também, por pessoa
física ou jurídica de direito privado.
O Art. 199 - A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

O § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema


único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou
convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

O § 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às


instituições privadas com fins lucrativos.

O § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros


na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

O § 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de


órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento,
bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo
vedado todo tipo de comercialização.
Certificações conferidas às
entidades
O Filantropia- Certificado de Entidade Beneficente
da Assistência Social (CEBAS- Lei 12.101 de 2009
e Decreto Federal n 8242 de 23/05/2014- Isenção
de contibuições
O Utilidade Pública- Legislação Federal, Estadual ou
Municipal
O Certificado de Qualificação como OSS- Contrato
de Gestão
O Certificado de Qualificação como OSCIP- Termo
de Parceria
O No caso da gestão, as discussões também são
antigas.
O Desde os anos 1990 têm sido buscadas
alternativas ao modelo proposto na
Constituição Federal de 1988 – segundo a qual
a saúde é um dever do Estado e as instituições
privadas podem participar do SUS de forma
complementar, tendo como preferência as
entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos
Novos modelos
O Organizações Sociais (OS), as Organizações
da Sociedade Civil de Interesse Público
(Oscips), as parcerias público privadas (PPP) e
as Fundações Públicas de Direito Privado, que
ficaram conhecidas simplesmente como
Fundações Estatais.
O Para regular a relação do poder público com
essas novas organizações, iriam ser criadas novas
leis. Em 1998, seria promulgada a Lei n. 9.637,
de 15 de maio de 1998, qualificando como
Organizações Sociais (OSs) as pessoas jurídicas
de direito privado sem fins lucrativos, cujas
atividades fossem dirigidas ao ensino, à pesquisa
científica, ao desenvolvimento tecnológico, à
proteção e preservação do meio ambiente, à
cultura e à saúde
O No ano seguinte, a Lei n. 9.790, de 23 de
março de 1999, iria ainda qualificar pessoas
jurídicas de direito privado sem finslucrativos
como Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Público (OSCIPs), habilitando-as a
receber recursos públicos
Finalidade da OSCIP promover:
O assistência social;
O cultura;
O defesa e conservação do patrimônio histórico e
artístico;
O educação e saúde gratuitas;
O segurança alimentar e nutricional;
O defesa, preservação, conservação do meio ambiente
O estudos e pesquisas, entre uma série de outras
O atividades de interesse público
Plano Diretor da Reforma do
Estado
O Luiz Carlos Bresser- Pereira, ministro de
Administração Federal e Reforma do Estado
(MARE) no primeiro governo de Fernando
Henrique Cardoso.
O Foi esse Plano que citou as OS, pela primeira vez,
como uma saída para melhorar a gestão. O
documento, de 1995, trazia uma noção de Estado
bem diferente daquela concebida na nossa
Constituição: um dos itens do Plano se chama
justamente ‘O retrocesso de 1988’.
O O texto aponta, entre os problemas trazidos
pela Carta:
O “estabilidade rígida” dos servidores civis
O o aumento dos gastos com pessoal
O e a retirada da flexibilidade operacional
O ineficiência dos serviços públicos”, diz o
diagnóstico do Plano.
O Lei de responsabilidade fiscal
O E?

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