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Objetivos
Objetivo geral
Estudar a pessoa coletiva pública.
Objetivos específicos
Identificar a natureza jurídica da pessoa coletiva pública;
Classificar os órgãos;
Apresentar tipos de órgãos;
Descrever cada tipo de órgãos;
Metodologia
Para elaboração do presente trabalho foi pertinente o uso da consulta bibliográfica,
revistas publicadas, legislação e artigos disponibilizados na internet de modo a garantir
a fiabilidade dos conteúdos.
Noção de pessoa coletiva pública
Muitos tem sido os critérios apontados para o efeito, desde o critério da iniciativa para a
sua criação, da sua finalidade ou dos poderes exorbitantes. No entanto, a doutrina
diverge e considera que aplicar apenas um critério é insuficiente, recorrendo a critérios
mistos. É neste sentido, que o professor Freitas do Amaral parte de um critério que
combina a criação, o fim e a capacidade jurídica da entidade em causa. Assim pessoas
coletivas públicas são as pessoas coletivas criadas por iniciativa pública, para assegurar
a prossecução necessária de interesses públicos e por isso, dotadas, em nome próprio, de
poderes ou deveres públicos.
Importa-nos agora tratar ou debruçar acercas das pessoas coletivas de direito público.
O instituto público é uma pessoa coletiva pública, assente num substrato institucional,
criado para a prossecução de fins administrativos específicos, ou seja são pessoas
coletivas de direito público, dotadas de personalidade jurídica própria, criadas com o
fim de realizar as atribuições fixadas no ato da sua criação, e tem autonomia
administrativa e financeira nos termos da lei. Segundo artigo 80° da lei 7/2012 de 8 de
fevereiro.
egoístico
Por fim, quanto aos fins que prosseguem e ao regime jurídico a que estão sujeitas,
há três espécies de pessoas coletivas de utilidade pública a considerar:
Porém exceptuam-se os direitos e obrigações vedados por lei ou que sejam inseparáveis
da personalidade singular. C. Civil artigo 160 n° 2.
Espécies
Da análise dos diversos textos que regulam as pessoas coletivas públicas, podemos
concluir que os aspetos predominantemente do seu regime jurídico são os seguintes:
Criação e extinção;
Capacidade jurídica de direito privado e património próprio;
Capacidade de direito público;
Autonomia administrativa e financeira;
Isenções fiscais;
Sujeição ao regime da contratação pública e dos contratos;
Bens do domínio público;
Regime da função pública;
Sujeição a um regime administrativo de responsabilidade civil;
Sujeição à tutela administrativa;
Sujeição à fiscalização do Tribunal de Contas;
Foro administrativo;
A natureza das pessoas coletivas de utilidade pública tem-se discutido se têm natureza
privada ou pública e, por consequência, se são entidades que se limitam a cooperar com
a Administração Pública sem dela fazerem parte, ou se trata, pura e simplesmente, de
elementos integrantes do sector público. Em 1993, a propósito das pessoas coletivas de
utilidade pública administrativa temos duas posições fundamentais sobre o tema: A tese
tradicional, sustentada por Marcello Caetano, via nessas entidades, pessoas coletivas
de direito privado e regime administrativo e não pessoas coletivas de direito público.
A tese contrária era sustentada por Afonso Queiró, que considerava as pessoas
coletivas de utilidade pública administrativa como pessoas coletivas de direito público,
integradas na Administração, e não como entidades privadas. Após o 25 de Abril de
1974, ultrapassada a fase coletivista e estatizante dos primeiros tempos, é proclamado o
respeito pelo pluralismo jurídico e social. O diploma regulador das pessoas coletivas de
utilidade pública administrativa considera-as a todas como entidades privadas que
cooperam com a Administração, e não como elementos integrantes destas. Por outro
lado, a tutela administrativa deixou de poder incidir sobre o mérito e resume-se a um
mero controlo de legalidade. E a sujeição aos tribunais administrativos não abrange
todas as pessoas coletivas de utilidade pública, apenas as de utilidade pública
administrativa e incide unicamente sobre os atos administrativos que Excepcionalmente
pratiquem. O professor Freitas do Amaral conclui que as pessoas coletivas de utilidade
pública são entidades privadas e que as pessoas coletivas de utilidade pública
administrativa, se alguma vez chegaram a ser pessoas coletivas públicas, são hoje
privadas, e não constituem elementos da Administração, mas entidades particulares que
com ela colaboram.
Órgãos
Há muitas classificações dos órgãos das pessoas coletivas públicas. Aqui vamos referir
apenas as mais importantes.
Órgãos centrais e locais: órgãos centrais são aqueles que têm competência sobre todo
o território nacional; como por exemplo: O presidente da República, o Conselho de
Ministros, a Presidência da República, os Ministros, as Comissões nacionais com
natureza internacional. Segundo artigo 36° da lei 7/2012 de 8 de fevereiro.
Órgãos consultivos são aqueles cuja função é esclarecer os órgãos ativos antes de estes
tomarem uma decisão, nomeadamente através da emissão de pareceres.
Órgãos de controlo são aqueles que têm por missão fiscalizar a regularidade do
funcionamento de outros órgãos.
Órgãos decisórios e executivo: os órgãos ativos, podem por sua vez classificar-se em
decisórios e executivos. São órgãos decisórios aqueles a quem compete tomar decisões.
São órgãos executivos aqueles a quem compete executar tais decisões, isto é, pô-las em
prática.
Órgãos simples e órgãos complexos: os órgãos simples são os órgãos cuja a estrutura é
unitária, a saber, os órgãos singulares e os órgãos colegiais cujos os titulares só podem
atuar coletivamente quando reunidos em conselho. Os órgãos complexos são aqueles
cuja estrutura é diferenciada, isto é, aqueles que são constituídos por titulares que
exercem também competências próprias a título individual e são em regra auxiliados por
adjuntos, delegados e substitutos.
Órgãos colegiais;
Conclusão
Após a realização do presente trabalho conclui-se que as pessoas coletivas públicas são
aquelas que tenham sido criadas pelo Estado ou por outro ente público primário e que
detenham o predicado fundamental das entidades públicas que é a posse de
prerrogativas de direito público, isto é, exorbitantes do direito privado. E as pessoas
coletivas públicas de utilidade pública podem ser classificadas segundo diferentes
critérios, tais como; Quanto à natureza do substratos, Quanto ao âmbito territorial de
autuação e quanto aos fins que prosseguem e ao regime jurídico a que estão sujeitas.
Referência bibliográficas
LEGISLAÇÃO:
Código Civil;