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PROVA DE PRÁTICA SIMULADA V

Aluna: Kaline Ribeiro dos Santos


Matrícula: 201301396834

1-

A ação cabível seria uma Ação Declaratória de Constitucionalidade, que tem


previsão nos artigos 102 e 103 da Constituição e na Lei Lei 9.868/1999, tendo como
objeto da referida ação lei ou ato normativo federal, que é prevista no caso
mencionado.

O órgão competente para apreciar a Ação Declaratória de Constitucionalidade


é o STF de acordo com o artigo 102, I, a, da Constituição Federal de 1988 e no caso,
o Governador do DF é considerado legitimado para propor a ação.

2-
a) A competência de julgamento é do Desembargador Presidente do Tribunal
de Justiça do Estado X
b) Legitimado ativo: Raul Legitimado passivo: Governador do Estado X e o
Estado X
c) A conduta ora impugnada em juízo é flagrantemente lesiva a direito líquido
e certo do Impetrante, não encontrando amparo na ordem jurídica, havendo de ser
afastada pelo Poder Judiciário. O art. 37, I da Constituição brasileira estabelece que
os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma
da lei. Como se verifica, decorre do texto constitucional que os requisitos para o
acesso aos cargos públicos são somente aqueles que estiverem estabelecidos em
lei.
d) É cabível tutela de urgência, uma vez que, se não concedida, o Impetrante
será privado de participar do concurso pretendido
3- A arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) é a ação
destinada a evitar ou reparar lesão a preceito fundamental resultante de ato do Poder
Público incluído neste rol os atos anteriores à promulgação da Constituição Federal.
É prevista no artigo 102 da CRFB/88 e na lei 9882/99.

4-
No caso mencionado seria cabível uma Ação Cível Pública, com base na Lei
7347/85 e na CRFB/88. A referida ação é destinada à proteção de direitos difusos e
coletivos tanto por iniciativa do Estado quanto de associações com finalidades
específicas, como no caso, a APMEA - Associação de Proteção ao Meio Ambiente,
que embora não mencionado no caso, precisa preencher alguns requisitos, como: ter
mais de um ano de existência, e incluir entre suas finalidades estatutárias a proteção
àqueles bens citados em lei, bem como, possuir pertinência temática. O caso
demonstra clara violação de direitos difusos e coletivos, afinal o empreendimento vem
causando diversos danos, promovendo a degradação da área ambiental em comento,
fazendo extremamente cabível a ação.

5-
A medida judicial cabível, seria uma Ação Direta de Inconstitucionalidade
ajuizada pelo Partido Político Alfa representado pelo presidente de sua comissão,
sendo direcionada ao Presidente do STF. Faz-se possível o ajuizamento da ADI em
decorrência da Lei estadual Alfa afrontar o disposto no artigo 22, I e IV da CRFB sobre
a competência privativa da União no que tange à legislar.
Em relação à inconstitucionalidade material, há uma afronta ao princípio da
proporcionalidade, como também ao Art. 1º, V (pluralismo político) e ao Art. 17,
caput e § 3º, da CRFB, devendo ser pedida a medida cautelar, de modo a
suspender a eficácia da Lei até que seja definitivamente julgada a ação. A tutela
jurisdicional cautelar se faz necessária, pois estão suficientemente demonstrados
os requisitos do fumus boni iuris, pela clareza dos vícios de inconstitucionalidade
apontados, e do periculum in mora, isso em razão do constrangimento decorrente
do impedimento ao exercício de atividade lícita e constitucional dos partidos
políticos.

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