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Um BEM é tudo o que tem

utilidade, podendo satisfazer


uma necessidade humana.
Estado interno de insatisfação causado pela
falta de algum bem.
Bens LIVRES: São bens de livre acesso e
intangíveis que não possuem valor, como o ar,
o sol, o mar, etc.

Bens ECONÔMICOS: são bens que possuem


preço, são relativamente escassos e é
necessário algum esforço para que se possa
obte-los, como a compra de um imóvel.
Ambos são considerados bens econômicos
por possuírem preço.

Bens IMATERIAIS ou SERVIÇOS: Não possui forma


física. Ex.: Consultorias, Aulas, Serviços
Profissionais.

Bens MATERIAIS: Possuem forma física, peso,


dimensões e podem ser estocados.
Bens de CONSUMO: destinado a satisfação
imediata das necessidades humanas.
• Duráveis: Uma compra de longo prazo;
• Não-duráveis: Consumo de curto prazo.

Bens de CAPITAL: destinado a produção de outros


bens, mas que não é incorporado na produção de
outro bem final. Ex.: Máquinas, equipamentos e
ferramentas.

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Elementos necessários na produção de bens e
serviços. Eles são considerados os fatores de
produção:

TERRA: composto pelas áreas cultiváveis e pelos recursos


naturais.

TRABALHO: esforço humano das pessoas envolvidas na


produção. As faculdades físicas e intelectuais empregadas.

CAPITAL: os bens utilizados no processo de produção de


outros bens.

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Produção: o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de
produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado.

Insumos
• Mão-de-obra
Produtos
• Capital Físico
Processo de Produção • Bens & Serviços
• Área, Terra Finais
• Matérias-primas

•Eficiência técnica: dados os diferentes processos de produção, é aquele que


produzirá uma mesma quantidade de produto porém, com menor quantidade de
insumo;
•Eficiência econômica: dados os diferentes processos de produção, é aquele que
permite produzir uma mesma quantidade de produto porém, com o menor custo
de produção. 7
Função de produção: é a relação técnica entre a
quantidade física de fatores de produção (N, K, M, T) e a
quantidade física do produto (q) em determinado período
de tempo.
q  f  N, K, M 
onde:
N = mão-de-obra utilizada / tempo
K = capital físico (máquinas e equipamentos) / tempo
M = matéria-prima utilizada / tempo

Observação: função de produção  função de oferta


•Função de oferta: relaciona a produção com os preços dos fatores de
produção.
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•Função de produção: relaciona a produção com as quantidades físicas
dos fatores de produção.
Fatores de produção fixos: permanecem inalterados
quando a produção varia.
Ex: o capital físico e as instalações da empresa
Fatores de produção variáveis: se alteram conforme a
quantidade produzida varia.
Ex: mão de obra e matérias-primas utilizadas

Curto prazo (CP): período no qual existe pelo menos um


fator de produção fixo;

Longo prazo (LP): todos os fatores de produção são


variáveis.
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Produto total (PT): é a quantidade total produzida, em
determinado período de tempo.

PT  q
Produtividade média (PMe): é a relação entre o nível do
produto e a quantidade do fator de produção, em determinado
período de tempo.

PMeN  PT (produtividade média da mdo)


N
PMeK  PT (produtividade média do capital)
K

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Produtividade marginal (PMg): é a variação do produto,
dada uma variação de uma unidade na quantidade de fator de
produção, em determinado período de tempo.

PT q dq
PMg N  = ou (produtividade marginal da mdo)
N N dN
PT q dq
PMeK  = ou (produtividade marginal do capital)
K K dK

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K N PT Pme N PMg N
10 0 0
10 1 3 3.0 3
10 2 8 4.0 5
PT
10 3 12 4.0 4
10 4 15 3.8 3 PT
10 5 17 3.4 2
10 6 17 2.8 0
10 7 16 2.3 -1
10 8 13 1.6 -3

6 N
PMe N
PMg N
OBS:
O formato das curvas PMgN e
PMeN dá-se em virtude da Lei
PMeN
dos Rendimentos
Decrescentes.
0 6 N
12
PMg N
Lei dos rendimentos decrescentes: ao aumentar o fator
variável (N), sendo dada a quantidade de um fator fixo, a
PMg do fator variável cresce até certo ponto e, a partir daí,
decresce, até tornar-se negativa.”
Ex.: Atividade agrícola (Fator fixo: área cultivada).

Obs: essa lei só é válida se for mantido um fator fixo


(portanto, só vale a curto prazo).

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Definição: análise das vantagens e desvantagens que a
empresa tem, a longo prazo, em aumentar sua dimensão, seu
tamanho, demandando mais fatores de produção.
• Rendimentos crescentes de escala: neste caso um aumento de 10%
na quantidade de mão-de-obra ou 10% na quantidade de capital,
implica em um aumento de mais de 10% na produção;

• Rendimentos decrescentes de escala: Ocorre quando todos os


fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a
produção cresce numa proporção menor;

• Rendimentos constantes de escala: se todos os fatores de produção


crescerem numa mesma proporção, a produção cresce na mesma
proporção, neste caso, a produtividade média dos fatores de
produção são constantes.
14
Resolver os exercícios do
livro texto, páginas 123 e 124

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Custos Contábeis são aqueles normalmente lançados na
contabilidade privada, ou seja, são explícitos, que sempre
envolvem um dispêndio monetário. São os gastos efetivos
contabilizados no balanço da empresa.

Custos de oportunidade são custos implícitos, relativos aos


insumos que pertencem à empresa e que não envolvem
desembolso monetário. Esses custos são estimados a partir
do que poderia ser ganho no melhor uso alternativo (por
isso são também chamados custos alternativos).

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Avaliação privada: avaliação financeira, específica da
empresa. Por exemplo, o aumento da produção de um
determinado bem (automóvel);
Avaliação social: custos (ou benefícios) para toda a
sociedade, derivados da produção da empresa. Por
exemplo, a poluição advinda do aumento de automóveis
(externalidade negativa).
Externalidades: alterações de custos e benefícios para a
sociedade, derivadas da produção da empresa, ou então as
alterações de custos e receitas da empresa, devidas a
fatores externos à empresa.
•Externalidades positivas
•Externalidades negativas
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Custo Fixo Total (CFT): mantém-se fixa, quando a produção
varia.
Ex.: Aluguéis, depreciação, etc.

Custo Variável Total (CVT): varia com a produção, ou seja,


depende da quantidade produzida.
Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias-
primas, etc.
CVT  f  q 

Custo Total (CT): soma do custo variável total com o custo


fixo total. CT  CVT  CFT
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Custos Totais ($) CT  CVT  CFT

CVT

CFT

OBS:
Lei dos Rendimentos Decrescentes = Lei dos Custos
Crescentes
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CFT
Custo Fixo Médio (CFMe): CFMe 
q

CVT
Custo Variável Médio (CVMe): CVMe 
q

CT
Custo Médio (CMe ou CTMe): CTMe 
q

CTMe = CVMe + CFMe


20
Custos Médios ($)
O formato de U das curvas
CTMe
CTMe e CVMe “a curto
CVMe
prazo” também se deve à
lei dos rendimentos
decrescentes, ou lei dos
custos crescentes.

CFMe
q

Em certo ponto, satura-se a


Custos médios declinantes: Vantajoso absorver mão-de- utilização do capital (que é fixo) e
Pouca mão-de-obra obra e aumentar a produção, a admissão de mais mão-de-obra
p/ grande capital. pois o custo médio cai. não trará aumentos proporcionais
de produção (custos médios ou
unitários começam a elevar-se).
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Custo Marginal: diferentemente dos custos médios, os custos
marginais referem-se às variações de custo, quando se altera
a produção, ou seja, é o custo de se produzir uma unidade
extra de produto.

CT dCT
CMg  ou CMg 
q dq

Custos Mg ($) CMg OBS:


Os custos
marginais não são
influenciados
pelos custos fixos
(invariáveis a
curto prazo).
22 q
Custos Médios e
Marginais ($)
CTMe
CMg CVMe

Quando o custo marginal supera o custo médio (total ou variável), significa


que o custo médio estará crescendo. Ao mesmo tempo, se o custo marginal
for inferior ao médio, o médio só poderá cair.
Conclusão: quando o custo marginal for igual ao custo médio (total ou
variável), o marginal estará cortando o médio no ponto de mínimo do custo
médio.
23
No longo prazo não existem custos fixos, todos os
custos são variáveis, sendo assim, um agente
econômico:
1. Opera no curto prazo e;
2. Planeja no longo prazo.

Os empresários têm um elenco de possibilidades de


produção de curto prazo, com diferentes escalas de
produção (tamanho), que podem escolher.

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Na tabela a seguir, vemos o preço (em reais) pelo qual uma empresa pode vender uma
unidade de sua produção, bem como o custo total dessa produção
a)Preencha as lacunas.

Quantidade Preço Receita Custo Lucro Custo Receita


Total Marginal Marginal

0 50 0 100 -100 - -
1 50 50 150 -100 50 50
2 50 100 178 -78 28 50
3 50 150 198 -48 20 50
4 50 200 212 -12 14 50
5 50 250 230 20 18 50
6 50 300 250 50 20 50
7 50 350 272 78 22 50
8 50 400 321 79 38 50
9 50 450 370 80 45 50
10 50 500 410 90 40 50
11 50 550 47525 75 65 50
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço

O preço em uma economia de


mercado é determinado Preço do
Bem
tanto pela oferta como pela
demanda. Equilíbrio Oferta
80
O equilíbrio se encontra onde 60
as curvas de oferta e de Demanda
demanda se cruzam. Ao 40
preço de equilíbrio, a 20
quantidade oferecida é igual
a quantidade demandada 0 5 10 15 20
Quantidade do Bem.
(quantidade de equilíbrio).
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O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço

Lei da Oferta e da Demanda

O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a oferta e a demanda


desse bem (Mecanismo de Preço).

Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda:


quantidade que os consumidores querem comprar = quantidade que os produtores desejam
vender

27
O Excesso de Oferta

Situação em que a quantidade Preço do Excesso de


oferecida (Ex.: 15 unidades) Bem
é maior que a quantidade
Oferta
demandada (Ex.: 5 unidades). O
80
Excesso do Bem 60
40
D
Fornecedores reduzem preços 20
0 5 10 15 20
Mercado atinge o Equilíbrio Quantidade do Bem.
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O Excesso de Demanda

Situação em que a quantidade


demandada (Ex.: 15 unidades) Preço do Excesso de
é maior que a quantidade Bem
oferecida (Ex.: 5 unidades). Demanda
O
80
Escassez do Bem 60
40
D
Fornecedores aumentam preços 20
0 5 10 15 20
Mercado atinge o Equilíbrio Quantidade do Bem
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O Excesso de Oferta / Demanda / O Equilíbrio

Preço do
Bem
Excesso de
Oferta
O Equilíbrio
80
60 Excesso de
40 Demanda
D
20
0 5 10 15 20
Quantidade
30 do Bem
OBRIGADO

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