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CENTRO COMUNITÁRIO DE PROMOÇÃO SOCIAL

DO
LARANJEIRO/FEIJÓ

REGULAMENTO
DA RESPOSTA SOCIAL DE
PRÉ-ESCOLAR

Centro Comunitário de Promoção Social do Laranjeiro / Feijó, IPSS.


Rua José Estêvão Coelho de Magalhães ● Feijó ● 2810-100 Almada
NIPC: 501 109 137 ● NISS: 200 0462 5389
Tel. Fixo: 212 591 297 ● Tel. Móvel: 927 425 703 ● Fax: 212 598 293
geral.sede@cclaranjeiro-feijo.pt ● www.cclaranjeiro-feijo.pt
www.facebook.com/CentroComunitarioLaranjeiroFeijo
Artigo 1º
NATUREZA E FINS

O Centro Comunitário de Promoção Social do Laranjeiro / Feijó, é uma Instituição Particular de


Solidariedade Social, com Estatutos próprios, canonicamente aprovados e tem por objetivo
proporcionar às populações um serviço de cooperação com os Encarregados de Educação e Famílias,
na formação e bem-estar dos seus filhos e familiares, através de uma orientação humanitária e de
moral cristã, é um serviço da Paróquia e que se concretiza através das valências e serviços nas áreas
de Infância, Juventude e Sénior.

Artigo 2º
ATRIBUIÇÕES

São atribuições específicas do Centro Comunitário na resposta social de Educação Pré-Escolar:


1. Promover o desenvolvimento integral da criança, através do aproveitamento das suas
potencialidades;
2. Colaborar com as famílias na promoção da saúde da criança, tendo em vista um melhor e
adequado aproveitamento do processo educativo;
3. Assegurar os cuidados de higiene adequados à idade da criança;
4. Estimular o convívio entre as crianças, como forma de integração social;
5. Preparar a transição da criança a todos os níveis do meio familiar para o ensino básico.

Artigo 3º
CONDIÇÕES DE INSCRIÇÃO OU RENOVAÇÃO DA FREQUÊNCIA

São condições de inscrição e/ou renovação da frequência, ter idade compreendida entre os 3 e os 5
anos.

Artigo 4º
INSCRIÇÕES/RENOVAÇÕES DA FREQUÊNCIA – PRAZOS

1. As inscrições e renovações de frequência realizam-se nos seguintes prazos:


a. RENOVAÇÕES de frequência durante o mês de Abril;
b. INSCRIÇÕES nas frequências durante o mês de Maio.
2. A renovação da matrícula para as crianças que frequentam o Centro Comunitário tem que ser
acompanhada da apresentação de documentos atualizados, referentes ao mês de Abril do ano da
inscrição/renovação que são comprovativos e necessários para a revisão do cálculo da capitação
determinando assim a mensalidade que passará a vigorar.
3. As INSCRIÇÕES e as RENOVAÇÕES de FREQUÊNCIA são feitas na Secretaria do Centro
Comunitário, em FICHA própria para o efeito ou através do site institucional www.cclaranjeiro-
feijo.pt/inscricoes-e-renovacoes/.

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Artigo 5º
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

Para se tornar efetiva a INSCRIÇÃO OU RENOVAÇÃO DA FREQUÊNCIA são necessários os


seguintes documentos a entregar juntamente com a FICHA de inscrição fornecida pelo Centro
Comunitário:
Documentos do Utente:
a) Uma fotografia da criança tipo passe
b) Documento de identificação (B.I, Cartão de Cidadão ou outro)
c) Cartão de Contribuinte – NIF (obrigatório para ativar seguro escolar)
d) Cartão de Beneficiário da Segurança Social (NISS) ou qualquer outro subsistema
e) Comprovativo da situação das vacinas (boletim atualizado ou declaração emitida pelo SNS)
f) Declaração médica em caso de patologia que determine a necessidade de cuidados especiais

Documentos dos Pais, Encarregados de Educação ou representante legal:


a) Documento de identificação (B.I, Cartão de Cidadão ou outro)
b) Cartão de Contribuinte – NIF
c) Cartão de Beneficiário da Segurança Social (NISS) ou qualquer outro subsistema
d) Declaração assinada pelos pais, encarregados de educação ou representante legal em como
autoriza a informatização dos dados pessoais para efeitos de elaboração de processo do utente
e) Sendo o caso, certidão de sentença judicial de regulação das responsabilidades parentais que
determine a tutela/ co-tutela

Comprovativos dos rendimentos do agregado familiar nomeadamente:


a) Cópia da declaração de IRS, com todos os anexos, referentes ao ano anterior e respetiva
liquidação (no caso de ambos os pais / encarregados de educação não apresentarem em
conjunto é necessária a apresentação das duas).
b) Trabalho dependente – cópia dos três últimos recibos de vencimento anteriores à data de
inscrição, de todos os elementos do agregado familiar, devidamente identificados no que
respeita à entidade patronal
c) Trabalho independente – Cópia dos comprovativos de rendimentos empresariais e
profissionais.
d) Declaração do património predial (obtido no portal das finanças ou numa repartição)
e) Reformas e/ou Pensões
f) Prestações Sociais (exceto as atribuídas por encargos familiares e por deficiência)
g) Bolsa de estudos e formação (exceto as atribuídas para frequência e conclusão, até ao grau de
licenciatura)
h) Em situação de desemprego, deverá comprovar trimestralmente a respetiva situação
apresentando comprovativo de inscrição no Centro de Emprego e declaração da Segurança
Social que comprove a ausência de descontos
i) Outros rendimentos tais como: pensão de alimentos ou fundo de garantia de alimentos

Artigo 6º
APRESENTAÇÃO DE OUTROS DOCUMENTOS

1. A Instituição reserva-se no direito de exigir a apresentação de qualquer outro documento não


mencionado no artigo anterior, sempre que a instrução do processo individual o aconselhe.
2. As falsas declarações ou omissões voluntárias que levem a cálculos falseados das capitações,
podem conduzir à anulação da frequência do utente na valência ou à fixação da mensalidade
máxima.

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Artigo 7º
CRITÉRIOS DE ADMISSÃO

1. A admissão dos utentes inscritos pela 1ª vez será feita pela seguinte ordem de prioridades, tendo
em conta a existência de vagas nas valências e nas respetivas salas:
a. Crianças cujos pais trabalham em regime de horários a tempo inteiro e não tenham a quem
deixar os filhos – 20%
b. Crianças com irmãos que já frequentem o Centro Comunitário – 15%
c. Filhos de mãe ou pai estudante menor ou de família monoparental – 15%
d. Baixo nível socioeconómico da família – 15%
e. Crianças residentes na União de Freguesias Laranjeiro – Feijó – 15%
f. Filhos de Colaboradores da Instituição – 10%
g. Atividade profissional dos pais na área de abrangência da Instituição – 10%
2. Cabe à direção analisar e decidir sobre outras situações aqui não previstas de acordo com a
urgência da integração

Artigo 8º
EFETIVAÇÃO DA ADMISSÃO

1. Após a apreciação pela Direção dos processos de inscrição e renovação de frequência, será
comunicado, aos Encarregados de Educação, até ao dia 30 de Junho, se o candidato foi admitido
e qual o valor da mensalidade que lhe foi atribuída.
2. Para a validação da admissão da criança, os Encarregados de Educação têm que pagar até 31 de
Maio o valor da inscrição ou renovação, mencionado no Artigo 1º do anexo deste Regulamento.
Esta verba destina-se a suportar os gastos administrativos e processuais.
3. A falta de pagamento da inscrição ou renovação no prazo estabelecido, implica a anulação do
boletim de inscrição.
4. As crianças inscritas e não admitidas constituirão uma lista de espera que se mantêm válida até
31 de Abril do ano seguinte à sua elaboração. As crianças da lista de espera que não tenham sido
admitidas até essa altura, terão de fazer nova inscrição em Maio, altura em que as inscrições estão
abertas para todos.
5. Os candidatos a utentes que não foram chamados para a efetivação da admissão até à data indicada
no nº 1 do Artigo 8º, poderão sê-lo ao longo do ano letivo, conforme as vagas que se forem
registando na valência. Neste caso, os Encarregados de Educação serão contactados
telefonicamente.

Artigo 9º
COMPARTICIPAÇÃO FAMILIAR

1. Compreende-se por comparticipação familiar o valor pago pelos Encarregados de Educação pela
utilização do Centro Comunitário, de acordo com o rendimento per capita do agregado familiar.
2. A comparticipação familiar será reavaliada todos os anos, sendo para isso exigidos os documentos
constantes nos Artigos 5º e 6º.
3. O cálculo do rendimento per capita é feito de acordo com a seguinte fórmula:
RF - D
R = ----------- / 12
N
Em que: R – Rendimento mensal per capita;
RF – Rendimento anual ilíquido do agregado familiar;
D – Despesas fixas anuais;
N – Número de elementos do agregado familiar.

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4. Consideram-se despesas fixas anuais do agregado familiar:
a) O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido, designadamente
do imposto sobre o rendimento e da taxa social única;
b) O valor da renda de casa ou da prestação devida pela aquisição de habitação própria;
c) Os encargos médios mensais com transportes públicos da habitação própria permanente até
ao Centro Comunitário.
d) As despesas com a aquisição de medicamentos de uso continuado, em caso de doença crónica.
5. As despesas fixas a que se referem as alíneas b) a d) do número anterior serão deduzidas até ao
limite do valor correspondente a doze vezes a remuneração mínima mensal ou seja o salário
mínimo nacional.
6. Os cálculos para as comparticipações familiares na valência, são baseados no mencionado no
Artigo 2º do anexo deste Regulamento e estão de acordo com as normas reguladoras das
comparticipações familiares a que se refere o Despacho Conjunto nº 300/97 de 7 de Agosto dos
Ministérios da Educação e da Solidariedade e Segurança Social.
7. A Direção reserva-se no direito de aplicar até ao valor máximo, calculado nas normas do Artigo
2º do anexo deste Regulamento, se se verificar o mencionado no nº 2 do Artigo 6º, ou quando o
agregado familiar do utente, apresente sinais exteriores de riqueza.
8. Na valência da Educação Pré-Escolar, a comparticipação familiar terá em conta os serviços de
apoio prestados à família, conforme o quadro seguinte:

Componente Apoio à família (CAF) / Escalões de Rendimento

Escalão de rendimento "Per ca-


Escalão % Pré-Esc
pita"
1 Até 30% 0,00 € a 228,00 € 15,0%
2 31% a 50% 228,01 € a 380,00 € 22,5%
3 51% a 70% 380,01 € a 532,00 € 27,5%
4 71% a 100% 532,01 € a 760,00 € 30,0%
5 101% a 150% 760,01 € a 1 140,00 € 32,5%
6 + de 150% 1 140,01 € a ---- 35,0%

A sustentabilidade financeira da componente socioeducativa da Educação Pré-Escolar é suportada


de forma interdependente e equitativa, pelos agregados familiares das crianças, pela própria
Instituição e pelo Estado.
9. Cabe às famílias comparticipar no custo dos serviços de apoio à família que integram
componentes não pedagógicas da Instituição, tendo em conta as respetivas possibilidades e a
necessidade de incrementar desejáveis compromissos de solidariedade entre os agregados com
mais e com menos recursos.
10. À Instituição cumpre mobilizar os recursos próprios disponíveis e aqueles que lhe advenham por
virtude de celebração de acordos de cooperação com o Estado ou outras entidades públicas ou
privadas, por forma a alcançar a indispensável sustentabilidade financeira.
11. A Direção apreciará todos os processos com grande rigor, e, àqueles que forem detetados e
comprovados pela Instituição ou pelo Centro Regional de Segurança Social, como famílias com
grandes carências socioeconómicas, será aplicada uma mensalidade mais reduzida.

Artigo 10º
PAGAMENTO DE MENSALIDADES

1. A comparticipação familiar é devida nos meses de Setembro a Julho.

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2. A mensalidade é paga até ao dia 8 de cada mês, se o dia não for dia útil passa para o dia útil
seguinte.
3. O atraso no pagamento da comparticipação, desde que imputável aos Encarregados de Educação
do utente, implica o pagamento de uma penalização, conforme o Artigo 3º, no ponto 1, do anexo
deste Regulamento.
4. O pagamento das mensalidades pode ser efetuado em numerário, cheque ou multibanco, na Secretaria.
Para maior comodidade, pode também ser efetuado por Transferência Bancária, para a conta do Centro
Comunitário, conforme Artigo 3º, no ponto 2, do anexo deste Regulamento.
5. O comprovativo da transferência pode ser entregue diretamente na Secretaria ou enviado via e-mail para
o endereço geral.sede@cclaranjeiro-feijo.pt, sendo o recibo passado após a apresentação do respetivo
comprovativo da transferência.
6. A falta de cumprimento do estipulado no número 2 para além de 30 dias implica a anulação da
admissão e o fim da permanência do utente na Instituição.
7. A falta do utente à frequência do Centro Comunitário, por qualquer motivo, não dá origem ao
não pagamento da mensalidade no prazo estipulado.
8. A Direção reserva-se no direito de não aceitar pagamentos por cheque após a primeira devolução
desse meio de pagamento, por qualquer irregularidade.

Artigo 11º
PERÍODO DE PRAIA OU PISCINA - INSCRIÇÕES E PAGAMENTO

1. A Direção decidirá, em cada ano, qual o valor da comparticipação para as despesas da


“PRAIA\PISCINA”, a suportar pelos Encarregado de Educação, fazendo afixar atempadamente
a importância estipulada.
2. As inscrições decorrerão no mês de setembro de cada ano letivo.
3. O pagamento será feito mensalmente, conjuntamente com a comparticipação mensal ou em
prestação única acordar com o Encarregado de Educação.
4. Em caso de doença, devidamente comprovada, que impeça o utente de frequentar a praia num
período superior a uma semana, será efetuada a devolução de 50% do valor pago, pela atividade.

Artigo 12º
FALTAS E DESCONTOS

1. As faltas por motivo justificado terão as seguintes consequências:


a) Faltas seguidas até 15 dias, não alteram o valor da mensalidade;
b) As faltas dadas por motivo de doença por um período superior a 15 dias seguidos, justificadas
mediante atestado médico, terão direito ao desconto de 10% sobre a mensalidade;
c) O desconto referido na alínea anterior é sempre feito na mensalidade do mês seguinte.
2. Faltas não justificadas e por períodos superiores a 30 dias permitem ao Centro Comunitário,
desligar-se de todos os compromissos em relação à inscrição sem que, no entanto, cessem as
eventuais dívidas existentes.
3. As famílias que tenham dois ou mais filhos a frequentarem o Centro Comunitário poderão
beneficiar de uma redução na mensalidade correspondente a 10% na mensalidade do segundo
filho e seguintes.

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Artigo 13º
DESISTÊNCIAS NA FREQUÊNCIA DO CENTRO COMUNITÁRIO

1. Em caso de desistência do utente na frequência do Centro Comunitário, os Encarregados de


Educação deverão comunicar por escrito aos serviços administrativos, com antecedência mínima
de 30 dias.
2. A falta de cumprimento do prazo referido no número anterior dará origem ao pagamento integral
dos 30 dias seguintes ao momento da comunicação da desistência.
3. Em qualquer situação de desistência não haverá lugar à restituição de quaisquer quantias pagas
pelo utente nos termos do presente regulamento, continuando a ser devidas todas as prestações
vencidas e as que se vencerem até à produção de efeitos da desistência.
4. Quando se verificarem desistências, entrará a criança que se encontrar em lista de espera de acordo
com a ordem de prioridades já referidas no Artigo 8º.

Artigo 14º
ABERTURA E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

1. O ano letivo tem início no 1º dia útil de setembro de cada ano.


1. O horário de funcionamento da resposta social de Pré-escolar é das 07.30h às 19.00h.
 Componente Apoio Familiar (CAF) das 7:30h às 9:00h;
 Componente Letiva das 9:00h às 12:00h;
 Componente Apoio Familiar (CAF) das 12:00h às 14:00h;
 Componente Letiva das 14:00h às 16:00h;
 Componente Apoio Familiar (CAF) das 16:00h às 19:00h

2. Não é permitida a entrada de utentes depois das 09:00h, salvo se houver aviso prévio na respetiva
sala, que o justifique. A partir desta hora o utente é recebido na Secretaria que o encaminhará para
a devida sala e é registado o incumprimento, podendo ser aplicada a sanção prevista no ponto 5
alínea b) deste Artigo.
3. A saída far-se-á depois das 16:30h até às 19:00h, impreterivelmente, sob pena das seguintes
sanções:
a) Advertência verbal pela 1ª falta; (pelo 1.º incumprimento);
b) Pelos incumprimentos subsequentes, o pagamento cumulativo do valor mencionado no
Artigo 4º do anexo deste Regulamento, por cada 15 minutos de atraso;
c) O quarto incumprimento no mês pode determinar o cancelamento da inscrição.
4. Quando um dos pais se encontra desempregado o horário de permanência da criança deve ser das
09:00h às 17:00h.
5. Os responsáveis pela receção dos utentes devem fazer cumprir os horários estabelecidos e
comunicar à Coordenadora Pedagógica qualquer anomalia nesta área.

Artigo 15º
DATAS DE ENCERRAMENTO

O Centro Comunitário encerra nos seguintes períodos e datas:


a) Na terça-feira de Carnaval;
b) Nos feriados nacionais e no concelhio dia 24 de junho;

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c) Todo o mês de agosto para férias dos colaboradores, manutenção e limpeza das Instalações;
d) Nos dias 24, 26 e 31 de dezembro;
e) Em situações extraordinárias definidas pela direção.

Artigo 16º
ENTRADA E SAÍDA DOS UTENTES

1. O utente deverá ser entregue no Centro Comunitário e na sala que previamente lhe foi indicada
pela Educadora até às 09:00h, início do horário letivo.
2. À saída as crianças só são entregues aos Encarregados de Educação, ou à pessoa, maior de idade,
por eles previamente indicado, por escrito.
3. A Instituição deverá ser informada na véspera, ou até às 09:00h do próprio dia, sempre que uma
criança precise de entrar mais tarde, sair mais cedo ou tenha que faltar por algum motivo.
4. No caso das Responsabilidades Parentais se encontrarem reguladas, pelas Instancias competentes,
estas devem ser tomadas em consideração e dever-se-á agir de acordo com a respetiva regulação.

Artigo 17º
ALIMENTAÇÃO

1. O Centro Comunitário fornecerá almoço e lanche às crianças, na base da ementa única diária,
adaptada aos escalões etários dos utentes.
2. A ementa é afixada todas as sextas-feiras nas Instalações do Centro Comunitário, e na página
no sítio, www.cclaranjeiro-feijo.pt.; depois de visada pelo Chefe dos Serviços administrativos e
financeiros.
3. O Horário das Refeições é o seguinte:
 Reforço: das 09:00h as 09:30h
 Almoço: das 12:00h às 13:30h
 Lanche: das 16:00h às 16.30h
4. O Centro Comunitário fornecerá dietas aos utentes quando prescritas pelo médico pediatra do
utente.

Artigo 18º
MATERIAL ESPECÍFICO

1. O fornecimento de material específico, a indicar pela Educadora, é da responsabilidade dos


Encarregado de Educação.
2. A Educadora poderá, nomeadamente, solicitar aos Encarregados de Educação a aquisição de
livros escolares para serem trabalhados nas salas.
3. Sempre que haja saídas ao exterior, as crianças deverão usar o “kit para passeios” composto por
t-shirt, boné e mochila com a identificação da Instituição.
4. No início do ano letivo a educadora solicita aos pais que adquiram uma lista de material para
usarem em atividades durante o ano.

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Artigo 19º
ARTIGOS PESSOAIS

1. Os artigos necessários ao utente são indicados pela Educadora de cada sala.


2. O Centro Comunitário não se pode responsabilizar pelo desaparecimento ou danificação de
objetos pessoais (óculos, calçado, roupa, etc.) de que o utente seja portador.
3. É de uso obrigatório o modelo de bibe e a t-shirt adotados pela Instituição.
4. É proibido o uso de telemóveis ou consolas de jogos pessoais, pelos utentes.

Artigo 20º
CONTACTO COM OS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

1. É de todo o interesse o contacto pessoal dos Pais / Encarregado de Educação, para auscultação e
recolha de informação de nível geral, para efeitos de uma maior colaboração e melhor
funcionamento entre as partes. Assim:
a) Todos os assuntos pedagógicos relacionados com o utente deverão ser preferencialmente
tratados com a Educadora da Sala através do seu e-mail institucional ou com a Coordenadora
Pedagógica através do seu e-mail cpedagogico@cclaranjeiro-feijo.pt
b) Para assuntos de carácter administrativo poderão contatar a secretaria.
2. Para facilitar o contacto dos Pais / Encarregado de Educação com a Educadora, esta fará chegar a
informação dos dias e horário de atendimento, o qual será feito mediante marcação. Esta
informação é afixada também no quadro informativo da sala.
3. No início e no fim de cada ano letivo serão efetuadas reuniões de carácter informativo de Pais /
Encarregados de Educação com a equipa pedagógica da sala.
4. Durante o ano letivo, será marcado um momento para diálogo individual e entrega das fichas
informativas sobre o desenvolvimento da criança.

Artigo 21º
PESSOAL

1. O Sector Pedagógico é coordenado por uma Educadora de Infância.


2. As equipas de cada sala do Sector Pedagógico são nomeadas pela Direção, sob proposta da
Coordenadora Pedagógica.

Artigo 22º
PROJETO EDUCATIVO

1. A Equipa Pedagógica elabora o Projeto Educativo com a Planificação das Atividades anuais.
2. O Projeto Educativo, depois de aprovado pela Direção, será exposto em local visível nas
instalações do Centro Comunitário de modo a facilitar a consulta dos Pais e Encarregados de
Educação.

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Artigo 23º
PROJETO CURRICULAR DE GRUPO

1. A Educadora de Infância, elabora o Projeto Curricular de Grupo tendo em conta a faixa etária do
seu grupo de utentes.
2. O Projeto Curricular será entregue no início do ano letivo à Coordenadora Pedagógica e
contemplará obrigatoriamente as atividades da valência e as atividades comuns às restantes
valências do sector de Infância.
3. O Projeto Pedagógico, depois de aprovado pela Direção pode ser consultado pelos Pais /
Encarregado de Educação.

Artigo 24º
SINTOMAS DE DOENÇA

1. De modo a garantir o bem-estar e a saúde em geral, e numa perspetiva preventiva, não é


permitida a frequência de crianças em estado febril ou com sintomas de doença, bem como
com falta de higiene ou existência de parasitas.
2. Em caso de sintoma de doença (vómitos, diarreia e febre), a Educadora informa os Pais /
Encarregado de Educação, sobre o estado da criança, para que a criança regresse a casa de
imediato.
3. Após situação de doença infecto- contagiosa é obrigatória a apresentação de uma declaração do
médico em como o utente se encontra apto a voltar à Instituição.

Artigo 25º
ASSISTÊNCIA MÉDICA

1. Em caso de emergência (acidente) recorrer-se-á ao hospital ou aos serviços de saúde locais,


avisando de seguida os Encarregados de Educação, para acompanhar o utente.
2. Os acidentes físicos ocorridos dentro e durante o período de funcionamento, são da
responsabilidade do Centro Comunitário. Para garantir a assistência médica e as despesas de
saúde, existe um seguro escolar.

Artigo 26º
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

A administração de medicamentos só será feita mediante prescrição médica, devendo os


medicamentos conter um rótulo com o nome do utente e a posologia.

Artigo 27º
SEGURO ESCOLAR

1. Todos os utentes que frequentam a valência de Educação Pré-Escolar do Centro Comunitário


estão cobertos por um seguro de acidentes pessoais, que protege os utentes em todas as atividades
organizadas sob a responsabilidade do Centro Comunitário.
2. Cada utente comparticipará com uma importância mencionada no Artigo 5º do anexo deste
Regulamento e será atualizado anualmente em função da Companhia de Seguros. A liquidação
do prémio é feita com a primeira mensalidade do ano letivo.

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3. A apólice será afixada no quadro informativo da Instituição para conhecimento dos Encarregados
de Educação.
4. Este seguro não cobre o utente de sinistros ocorridos antes da entrega na Instituição ou após a
entrega aos Encarregados de Educação.

Artigo 28º
SUSPENSÃO DE FREQUÊNCIA

A Instituição pode suspender a frequência dos utentes:


a) Em caso de reiterada falta de pontualidade, de incumprimento do dever de comunicação das
ausências ou verificação por mais de três dias consecutivos da situação de prolongamento para
além do horário de encerramento;
b) Em caso de ausência por mais de três dias ou por motivos de saúde, salvo se for considerado
atendível o motivo invocado ou apresentado certificado médico comprovativo da aptidão para
a frequência, respetivamente;
c) Quando o estado de saúde do utente for incompatível com a sua presença na valência ou caso
se apresente com parasitas no couro cabeludo;
d) A falta culposa de pagamento da comparticipação familiar ou de quaisquer quantias em dívida
à Instituição;
e) Em caso de reiteradas faltas de respeito verbais ou físicas, nas instalações do Centro
Comunitário ou fora delas, quer por parte dos Encarregados de Educação, sem prejuízo das
consequências legais aplicáveis.

Artigo 29º
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

1. O acolhimento na valência pressupõe e decorre da celebração de um contrato de prestação de


serviços que vigora, salvo estipulação escrita em contrário, a partir da data de admissão do utente.
2. As normas do presente regulamento são consideradas cláusulas contratuais a que os encarregados
de educação das crianças devem manifestar integral adesão.
3. Para o efeito consignado no número anterior os Encarregados de Educação dos utentes, após
entrega de um exemplar do regulamento e explicação oral do seu conteúdo, aceitam as regras
constantes do presente regulamento.

Artigo 30º
CESSAÇÃO DO CONTRATO

A cessação do contrato de prestação de serviços pode ocorrer por:


a) Caducidade;
b) Revogação;
c) Resolução por iniciativa de qualquer das partes.

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Artigo 31º
CADUCIDADE

O contrato de prestação de serviços caduca, nomeadamente:


a) Verificando-se respetivamente, a impossibilidade ou a inaptidão superveniente, absoluta e
definitiva da Instituição desenvolver a resposta social em referência ou da criança para
frequentar a valência;
b) Com a dissolução da Instituição ou com a alteração do seu escopo estatutário para fins
incompatíveis com a prestação dos serviços;
c) Sempre que os Encarregados de Educação suspendam a frequência da criança na valência por
um período superior a 30 dias, seja qual for o motivo que tal determine. A não comunicação
no prazo indicado implicará o pagamento da comparticipação mensal correspondente ao prazo
em falta.
d) Atingido que seja o prazo pelo qual o contrato foi estabelecido.

Artigo 32º
REVOGAÇÃO

1. Podem as partes fazer cessar o contrato quando nisso expressamente acordem.


2. O acordo deve revestir a forma escrita e prever a data a partir da qual produz efeitos, bem como
regulamentar os direitos e obrigações das partes decorrentes da cessação.

Artigo 33º
RESOLUÇÃO

1. Os Encarregados de Educação dos utentes, por sua iniciativa e a todo o momento,


independentemente da justa causa de resolução por grave ou reiterado incumprimento contratual
por parte da Instituição, podem resolver o contrato por mera declaração dirigida à Direção da
Instituição, com a antecedência mínima de 30 dias.
2. A Instituição reserva-se o direito de resolver o contrato de prestação de serviços sempre que os
Encarregados de Educação, grave ou reiteradamente, violem as regras constantes no presente
Regulamento, de forma muito particular quando adotem comportamentos que ponham em causa
ou prejudiquem a boa organização dos serviços, as condições e o ambiente necessário à eficaz
prestação dos mesmos e o são relacionamento com terceiros ou a imagem da Instituição,
designadamente em caso de falta culposa por mais de 30 dias do pagamento da comparticipação
familiar ou de quaisquer quantias em dívida à Instituição.
3. A resolução do contrato é da competência da Direção, após prévia audição dos Encarregados de
Educação.
4. A resolução é notificada aos Encarregados de Educação da criança, através de carta registada com
aviso de receção e, salvo expressa indicação de qualquer outra data, produz efeitos no dia seguinte
ao do registo do correio.

Artigo 34º
CASOS OMISSOS

Os casos omissos serão resolvidos por deliberação da Direção da Instituição, à qual compete emitir
as diretivas e instruções que se mostrem necessárias à execução do presente Regulamento.

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Artigo 35º
DISPOSIÇÕES FINAIS

1. Os Encarregados de Educação, na altura da efetivação da admissão dos seus educandos receberão


um exemplar deste Regulamento e deverão comprometer-se, perante a Instituição, ao
cumprimento da parte que diretamente lhe diz respeito.
2. As infrações ao presente Regulamento, cometidas pelos responsáveis diretos da criança admitida,
poderão ter, como consequência, a suspensão do utente em causa, bem como a resolução do
contrato nos termos constantes do art.º 34, n.º 2, do presente regulamento.

Artigo 36º
APROVAÇÃO E ENTRADA EM VIGOR

1. Aprovado em reunião de Direção do dia 31de Março de 2023, após recolha dos contributos e
sugestões dos colaboradores da Instituição.
2. A presente versão do Regulamento entra imediatamente em vigor para os utentes que se inscrevem
a partir desta data e os restantes no ato de renovação da inscrição.
3. A revisão deste regulamento poderá ser efetuada todos os anos se houver motivos que o
justifiquem, podendo vir a acolher as sugestões dos encarregados de educação e dos trabalhadores
da Instituição.
4. O anexo a este regulamento será revisto todos os anos.

Feijó, 31 de Março de 2023.

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ANEXO
AO REGULAMENTO DA VALÊNCIA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
ANO LETIVO 2022/2023
Artigo 1º
INSCRIÇÃO/RENOVAÇÃO
O valor da inscrição e da renovação para o ano letivo 2022/2023, no Artigo 8º do Regulamento,
ponto 2, é o seguinte:
a) Matricula 70€
Artigo 2º
COMPARTICIPAÇÃO FAMILIAR
A comparticipação familiar desta valência no Artigo 9º do Regulamento, no ponto 7, é calculada
com base nos escalões do rendimento per capita, em que esses escalões são determinados por uma
percentagem pré-determinada e aplicada à Remuneração Mínima Mensal (RMM):
a) Determinação dos escalões:

Até 30% da RMM 1º Escalão

De 30% a 50% da RMM 2º Escalão

De 50% a 70% da RMM 3º Escalão

De 70% a 100% da RMM 4º Escalão

De 100% a 150% da RMM 5º Escalão

Mais de 150% da RMM 6º Escalão

b) Percentagem que incide sobre a Remuneração Mínima Mensal (RMM);


c) A RMM (ou Salário Mínimo Nacional) é de 760.00 € em 2023.
d) Obtidos os escalões referidos na alínea anterior, a comparticipação familiar resulta da
aplicação de uma percentagem superiormente estipulada sobre o rendimento per capita do
agregado familiar e indicada nos quadros seguintes:
Os valores das comparticipações familiares constam da tabela seguinte.

Escalão de rendimento "Per ca-


Escalão %
pita"
1 Até 30% 0,00 € a 228,00 €
2 31% a 50% 228,01 € a 380,00 €
3 51% a 70% 380,01 € a 532,00 €
4 71% a 100% 532,01 € a 760,00 €
5 101% a 150% 760,01 € a 1 140,00 €
6 + de 150% 1 140,01 € a ----

O valor máximo da comparticipação familiar, para o ano letivo 2023/2024, é de 379,10 €

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Artigo 3º
PAGAMENTO DE MENSALIDADE

1. O valor da penalização prevista no Artigo 10º do Regulamento, no ponto 3, por pagamento


efetuado depois do dia 8 de cada mês para o ano letivo de 2023/2024 é de 20,00€.
2. Transferências Bancárias para a conta do Centro Comunitário, IBAN
PT50003503860001983893044, conforme previsto no Artigo 10º do Regulamento, no ponto 4.

Artigo 4º
ABERTURA E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

O valor do incumprimento previsto no Artigo 15º do Regulamento, no ponto 5, alínea b), para o
ano letivo de 2023/2024 é de 20,00€.

MATERIAL ESPECÍFICO
(Obrigatório independentemente do escalão ou data de nascimento)

1. O valor das batas para o ano letivo de 2023/2024 (artigo 14º do Regulamento) é de 20,00 €.
2. O valor do “kit para passeio” para o ano letivo de 2023/2024 (artigo 14º do Regulamento) é de
25,00 €. (inclui saco, t-shirt e chapéu)

Artigo 6º
SEGUROS

O valor da comparticipação dos encarregados de educação para o seguro escolar no ano letivo de
2023/2024, no Artigo 28º do Regulamento, ponto 2, é de 12,00€, a liquidar com a primeira
mensalidade de cada ano letivo.
O seguro de acidentes pessoais, celebrado com a Companhia de Seguros Lusitânia com o número de
apólice 8189524

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