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CENTRO COMUNITÁRIO DE PROMOÇÃO SOCIAL

DO
LARANJEIRO/FEIJÓ

REGULAMENTO
DA RESPOSTA SOCIAL DE
CRECHE FAMILIAR

Centro Comunitário de Promoção Social do Laranjeiro / Feijó, IPSS.


Rua José Estêvão Coelho de Magalhães ● Feijó ● 2810-100 Almada
NIPC: 501 109 137 ● NISS: 200 0462 5389
Tel. Fixo: 212 591 297 ● Tel. Móvel: 927 425 703 ● Fax: 212 598 293
geral.sede@cclaranjeiro-feijo.pt ● www.cclaranjeiro-feijo.pt
www.facebook.com/CentroComunitarioLaranjeiroFeijo
Artigo 1º
NATUREZA E FINS

O Centro Comunitário de Promoção Social do Laranjeiro / Feijó, é uma Instituição Particular de


Solidariedade Social, com Estatutos próprios, canonicamente aprovados e tem por objetivo
proporcionar às populações um serviço de cooperação com os Pais, Encarregados de Educação e
Famílias, na formação e bem-estar dos seus filhos e familiares, através de uma orientação humanitária
e de moral cristã, é um serviço da Paróquia e que se concretiza através das valências e serviços nas
áreas de Infância, Juventude e Sénior.

Artigo 2º
ATRIBUIÇÕES

São atribuições específicas do Centro Comunitário na valência de Creche Familiar:


1. Promover o desenvolvimento integral da criança, através do aproveitamento das suas
potencialidades;
2. Assegurar os cuidados de higiene e segurança, adequados à idade da criança;
3. Estimular o convívio entre as crianças, como forma de integração social;
4. Colaborar no processo de integração das crianças em ama, apoiando a respetiva família no reforço
das suas competências parentais e promovendo a interação entre a ama e a família;
5. Apoiar tecnicamente as amas, designadamente, através de visitas domiciliárias regulares;
6. Monitorizar e avaliar o desempenho da atividade das amas;
7. Promover a articulação entre as amas a fim de garantir a troca de práticas e experiências;
8. Promover a articulação permanente entre as amas e as famílias, designadamente através de
contactos individuais e de reuniões periódicas, a fim de garantir a continuidade do processo
educativo da criança.

Artigo 3º
CONDIÇÕES DE INSCRIÇÃO OU RENOVAÇÃO DA FREQUÊNCIA

São condições de inscrição e/ou renovação da frequência, ter idade compreendida preferencialmente
entre os 4 meses e os 3 anos de idade.

Artigo 4º
INSCRIÇÕES/RENOVAÇÕES DA FREQUÊNCIA – PRAZOS

1. As inscrições e renovações de frequência realizam-se nos seguintes prazos:


a) RENOVAÇÕES de frequência nas duas últimas semanas de Abril;
b) INSCRIÇÕES nas duas primeiras semanas de Maio.
2. A renovação da matrícula para as crianças que frequentam o Centro Comunitário tem que ser
acompanhada da apresentação de documentos atualizados, referentes ao mês de Abril do ano da
inscrição/renovação que são comprovativos e necessários para a revisão do cálculo da capitação
determinando assim a mensalidade que passará a vigorar.
3. As INSCRIÇÕES e as RENOVAÇÕES de FREQUÊNCIA são feitas na Secretaria do Centro
Comunitário, em FICHA própria para o efeito ou através do sítio institucional www.cclaranjeiro-
feijo.pt/inscricoes-e-renovacoes/

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Artigo 5º
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

Para se tornar efetiva a INSCRIÇÃO OU RENOVAÇÃO DA FREQUÊNCIA são necessários os


seguintes documentos a entregar juntamente com a FICHA de inscrição fornecida pelo Centro
Comunitário:
Documentos do Utente:
a) Uma fotografia da criança tipo passe
b) Documento de identificação (B.I, Cartão de Cidadão ou outro)
c) Cartão de Contribuinte – NIF (obrigatório para ativar seguro escolar)
d) Cartão de Beneficiário da Segurança Social (NISS) ou qualquer outro subsistema
e) Comprovativo da situação das vacinas (declaração emitida pelo SNS)
f) Declaração médica em caso de patologia que determine a necessidade de cuidados especiais

Documentos dos Pais, Encarregados de Educação ou representante legal:


a) Documento de identificação (B.I, Cartão de Cidadão ou outro)
b) Cartão de Contribuinte – NIF
c) Cartão de Beneficiário da Segurança Social (NISS) ou qualquer outro subsistema
d) Declaração assinada pelos pais, encarregados de educação ou representante legal em como
autoriza a informatização dos dados pessoais para efeitos de elaboração de processo do utente
e) Sendo o caso, certidão de sentença judicial de regulação das responsabilidades parentais que
determine a tutela/ co-tutela

Comprovativos dos rendimentos do agregado familiar nomeadamente:


(Crianças nascidas a partir de 1 de Setembro de 2021 apenas é necessário apresentação do
comprovativo de enquadramento do abono de família para Crianças e Jovens)
a) Cópia da declaração de IRS, com todos os anexos, referentes ao ano anterior e respetiva
liquidação ( no caso de ambos os pais / encarregados de educação não apresentarem em
conjunto é necessária a apresentação das duas).
b) Trabalho dependente – cópia dos três últimos recibos de vencimento anteriores à data de
inscrição, de todos os elementos do agregado familiar, devidamente identificados no que
respeita à entidade patronal
c) Trabalho independente – Cópia dos comprovativos de rendimentos empresariais e
profissionais.
d) Declaração do património predial (obtido no portal das finanças ou numa repartição)
e) Reformas e/ou Pensões
f) Prestações Sociais (exceto as atribuídas por encargos familiares e por deficiência)
g) Bolsa de estudos e formação (exceto as atribuídas para frequência e conclusão, até ao grau de
licenciatura)
h) Em situação de desemprego, deverá comprovar trimestralmente a respetiva situação
apresentando comprovativo de inscrição no Centro de Emprego e declaração da Segurança
Social que comprove a ausência de descontos
i) Outros rendimentos tais como: pensão de alimentos ou fundo de garantia de alimentos

Artigo 6º
APRESENTAÇÃO DE OUTROS DOCUMENTOS

1. A Instituição reserva-se no direito de exigir a apresentação de qualquer outro documento não


mencionado no artigo anterior, sempre que a instrução do processo individual o aconselhe.

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2. As falsas declarações ou omissões voluntárias que levem a cálculos falseados das capitações,
podem conduzir à anulação da frequência do utente na valência ou à fixação da mensalidade
máxima.

Artigo 7º
CRITÉRIOS DE ADMISSÃO

1. A admissão dos utentes será feita pela seguinte ordem de prioridades,


a) Crianças nascidas antes de 1 de Setembro de 2021
 Crianças cujos pais trabalham em regime de horário a tempo inteiro e não tenham
a quem deixar os filhos – 20%
 Crianças com irmãos que frequentam o Centro Comunitário – 20%
 Filhos de mãe ou pai estudante menos ou de família monoparental – 15%
 Baixo nível socioeconómico – 15%
 Crianças residentes na União de Freguesias Laranjeiro\Feijó – 15%
 Filhos de colaboradores da Instituição – 10%
 Atividade profissional dos pais na área de abrangência da Institiução – 10%

b) Crianças nascidas a partir 1 de Setembro de 2021 inclusive:

Critérios Prioridade
Crianças que frequentaram a creche no ano anterior 1
Crianças com deficiência/incapacidade 2
Crianças filhos de mães e pais estudantes menores, ou beneficiários de assistência pessoal
no âmbito do Apoio à Vida Independente ou reconhecido como cuidador informal principal, 3
ou crianças em situação de acolhimento ou em casa de abrigo.
Crianças com irmãos, que comprovadamente pertençam ao mesmo agregado familiar, que 4
frequentam a resposta social.

Crianças beneficiárias da Prestação Social Garantia para a Infância e/ou abono de família 5
para crianças e jovens (1.º e 2.º escalões), cujos encarregados de educação residam, com-
provadamente, na área de influência da resposta social.
Crianças beneficiárias da Prestação Social Garantia para a Infância e/ou abono de família
para crianças e jovens (1.º e 2.º escalões), cujos encarregados de educação desenvolvam a 6
atividade profissional, comprovadamente, na área de influência da resposta social.
Crianças em agregados monoparentais ou famílias numerosas, cujos encarregados de edu- 7
cação residam, comprovadamente, na área de influência da resposta social.
Crianças cujos encarregados de educação residam, comprovadamente, na área de influência 8
da resposta social
Crianças em agregados monoparentais ou famílias numerosas, cujos encarregados de edu-
cação desenvolvam a atividade profissional, comprovadamente, na área de influência da 9
resposta social
Crianças cujos encarregados de educação desenvolvam a atividade profissional, na área de 10
influência da resposta social

2. Cabe à direção analisar e decidir sobre outras situações aqui não previstas de acordo com a
urgência da integração.

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Artigo 8º
EFETIVAÇÃO DA ADMISSÃO

1. Após a apreciação pela Direção dos processos de inscrição e renovação de frequência, será
comunicado, aos Pais e Encarregados de Educação, até ao dia 30 de Junho, se o candidato foi
admitido e qual o valor da mensalidade que lhe foi atribuída.
2. Para a validação da admissão da criança, os Pais ou Encarregados de Educação têm que pagar até
31 de Maio o valor da inscrição ou renovação, mencionado no Artigo 1º do anexo deste
Regulamento. Esta verba destina-se a suportar os gastos administrativos e processuais. Crianças
nascidas a partir de 1 de Setembro de 2021 estão isentas de pagamento dos valores acima
referidos.
3. A falta de pagamento da inscrição ou renovação no prazo estabelecido, implica a anulação do
boletim de inscrição.
4. As crianças inscritas e não admitidas constituirão uma lista de espera que se mantêm válida até
31 de Abril do ano seguinte à sua elaboração. As crianças da lista de espera que não tenham sido
admitidas até essa altura, terão de fazer nova inscrição em Maio, altura em que as inscrições estão
abertas para todos.
5. Os candidatos a utentes que não foram chamados para a efetivação da admissão até à data indicada
no nº 1 do Artigo 8º, poderão sê-lo ao longo do ano letivo, conforme as vagas que se forem
registando na valência. Neste caso, os Pais ou Encarregados de Educação serão contactados
telefonicamente.

Artigo 9º
COMPARTICIPAÇÃO FAMILIAR
(Apenas aplicado a crianças nascidas antes de 1 de Setembro de 2021)

1. Compreende-se por comparticipação familiar o valor pago pelos Pais ou Encarregados de


Educação pela utilização do Centro Comunitário, de acordo com o rendimento per capita do
agregado familiar.
2. A comparticipação familiar será reavaliada todos os anos, sendo para isso exigidos os documentos
constantes nos Artigos 5º e 6º.
3. O cálculo do rendimento per capita é feito de acordo com a seguinte fórmula:
RF - D
R = ----------- / 12
N
Em que: R – Rendimento mensal per capita;
RF – Rendimento anual ilíquido do agregado familiar;
D – Despesas fixas anuais;
N – Número de elementos do agregado familiar.

4. Consideram-se despesas fixas anuais do agregado familiar:


a) O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido,
designadamente do imposto sobre o rendimento e da taxa social única;
b) O valor da renda de casa ou da prestação devida pela aquisição de habitação própria;
c) Os encargos médios mensais com transportes públicos da habitação própria permanente
até ao Centro Comunitário;
d) As despesas com a aquisição de medicamentos de uso continuado, em caso de doença
crónica.
5. As despesas fixas a que se referem as alíneas b) a d) do número anterior serão deduzidas até ao
limite do valor correspondente a doze vezes a remuneração mínima mensal ou seja o salário
mínimo nacional.

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6. Os cálculos para as comparticipações familiares na valência, são baseados no mencionado no
Artigo 2º do anexo deste Regulamento e estão de acordo com as normas reguladoras das
comparticipações familiares a que se refere o Despacho Conjunto nº 300/97 de 7 de Agosto dos
Ministérios da Educação e da Solidariedade e Segurança Social.
7. A comparticipação familiar é determinada pela aplicação de uma percentagem sobre o rendimento
“per capita” do agregado familiar, conforme tabela seguinte:

Escalões de Rendimento
1º 2º 3º 4º 5º 6º
CRECHE FAMILIAR 36,0% 36,4% 36,5% 37,0% 38,0% 39,0%

8. A Direção reserva-se no direito de aplicar até ao valor máximo, calculado nas normas do Artigo
2º do anexo deste Regulamento, se se verificar o mencionado no nº 2 do Artigo 6º, ou quando o
agregado familiar do utente, apresente sinais exteriores de riqueza;
9. É gratuita a frequência da Creche a todas as crianças que:
a) Ingressem no primeiro ano de Creche;
b) abrangidas pelo primeiro escalão de rendimento e pelo segundo escalão.

Artigo 10º
PAGAMENTO DE MENSALIDADES
(Crianças nascidas a partir de 1 de Setembro de 2021 e as Crianças de 1º e 2º escalão estão isentas
de pagamento de mensalidades)

1. A comparticipação familiar é devida nos meses de setembro a julho;


2. A mensalidade é paga ATÉ AO DIA 8 DE CADA MÊS, se o dia não for dia útil passa para o dia
útil seguinte;
3. O atraso no pagamento da comparticipação, desde que imputável aos Pais ou Encarregados de
Educação do utente, implica o pagamento de uma penalização valor fixado pela Direção e
mencionado no Artigo 3º, no ponto 1, do anexo deste Regulamento;
4. O pagamento das mensalidades pode ser efetuado em numerário, cheque ou multibanco, na Secretaria.
Para maior comodidade, pode também ser efetuado por Transferência Bancária, para a conta do Centro
Comunitário, conforme Artigo 3º, no ponto 2, do anexo deste Regulamento;
5. O comprovativo da transferência pode ser entregue diretamente na Secretaria ou enviado via e-mail para
o endereço geral.sede@cclaranjeiro-feijo.pt, sendo o recibo passado após a apresentação do respetivo
comprovativo da transferência;
6. A falta de cumprimento do estipulado no número 2 para além de 30 dias implica a anulação da
admissão e o fim da permanência do utente na Instituição;
7. A falta do utente à frequência do Centro Comunitário, por qualquer motivo, não dá origem ao
NÃO PAGAMENTO da mensalidade no prazo estipulado;
8. A Direção reserva-se no direito de não aceitar pagamentos por cheque após a primeira devolução
desse meio de pagamento, por qualquer irregularidade;
9. Os encarregados de educação das crianças que sejam admitidas e não frequentem de imediato a
Creche Familiar pagam menos 30% da mensalidade que lhe seja atribuída, durante o período
máximo de reserva de 3 meses.

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Artigo 11º
FALTAS E DESCONTOS

1. As faltas por motivo justificado terão as seguintes consequências:


a) Faltas seguidas até 15 dias, não alteram o valor da mensalidade;
b) As faltas dadas por motivo de doença por um período superior a 15 dias seguidos, justificadas
mediante atestado médico, terão direito ao desconto de 10% sobre a mensalidade;
c) O desconto referido na alínea anterior é sempre feito na mensalidade do mês seguinte.
2. Faltas não justificadas e por períodos superiores a 30 dias permitem ao Centro Comunitário,
desligar-se de todos os compromissos em relação à inscrição sem que no entanto cessem as
eventuais dívidas existentes.
3. As famílias que tenham dois ou mais filhos a frequentarem o Centro Comunitário poderão
beneficiar de uma redução na mensalidade correspondente a 10% na mensalidade do segundo
filho e seguintes.

Artigo 12º
DESISTÊNCIAS NA FREQUÊNCIA DO CENTRO COMUNITÁRIO

1. Em caso de desistência do utente na frequência do Centro Comunitário, os Pais ou Encarregados


de Educação deverão comunicar por escrito aos serviços administrativos, com antecedência
mínima de 30 dias.
2. A falta de cumprimento do prazo referido no número anterior dará origem ao pagamento integral
dos 30 dias seguintes ao momento da comunicação da desistência.
3. Em qualquer situação de desistência não haverá lugar à restituição de quaisquer quantias pagas
pelo utente nos termos do presente regulamento, continuando a ser devidas todas as prestações
vencidas e as que se vencerem até à produção de efeitos da desistência.
4. Quando se verificarem desistências, entrará a criança que se encontrar em lista de espera de
acordo com a ordem de prioridades já referidas no Artigo 8º.

Artigo 13º
ABERTURA E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

1. O ano letivo tem início no 1º dia útil de setembro de cada ano.


2. O horário de funcionamento da valência de Creche Familiar é das 07:30h às 18.30h, todos os
dias úteis, exceto o mencionado no Artigo 14º deste Regulamento.
3. A permanência da criança na Ama não deverá ser superior ao estritamente necessário, devendo
coincidir com o horário de trabalho dos pais, acrescido do tempo indispensável para as
deslocações.
4. Não é permitida a entrada de utentes depois das 09:30h, salvo se houver aviso prévio com a
respetiva ama, que o justifique.
5. A saída far-se-á depois das 16:00h até às 18:30h, IMPRETERIVELMENTE, sob pena das
seguintes sanções:
a) Advertência verbal pela 1ª falta; (pelo 1.º incumprimento);
b) Pelos incumprimentos subsequentes, o pagamento cumulativo pelo valor mencionado no
Artigo 4º do anexo deste Regulamento, por cada 15 minutos de atraso;
c) O quarto incumprimento no mês pode determinar o cancelamento da inscrição.
6. Quando um dos pais se encontra desempregado o horário de permanência da criança deve ser das
09:00h às 17:00h.

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7. Os responsáveis pela receção dos utentes devem fazer cumprir os horários estabelecidos e
comunicar à Educadora / Técnica Enquadrante quaisquer anomalias nesta área.

Artigo 14º
DATAS DE ENCERRAMENTO

O Centro Comunitário encerra nos seguintes períodos e datas:


d) Na terça-feira de Carnaval;
e) Nos feriados nacionais e no concelhio dia 24 de junho;
f) Todo o mês de agosto para férias dos colaboradores, manutenção e limpeza das Instalações;
g) Nos dias 24, 26 e 31 de dezembro;
h) Em situações extraordinárias definidas pela direção.

Artigo 15º
ENTRADA E SAÍDA DOS UTENTES

1. A criança é entregue na casa da Ama, na morada que se encontra indicada no Contrato de


Prestação de Serviços celebrado entre as partes.
2. Na ausência das Amas, é o Centro Comunitário que recebe as crianças desta resposta social.
3. A criança só é entregue aos Pais / Encarregado de Educação, ou a pessoa maior de idade, por eles,
previamente indicados por escrito.
4. No caso das responsabilidades parentais se encontrarem reguladas, estas devem ser tomadas em
consideração e dever-se-á agir em conformidade com o acordo da regulação das
Responsabilidades Parentais.
5. A Ama ou a Educadora / Técnica Enquadrante deve ser informada na véspera, sempre que a
criança precise de entrar mais tarde, sair mais cedo ou tenha que faltar por algum motivo.

Artigo 16º
ALIMENTAÇÃO

1. O Centro Comunitário fornece almoço e lanche às crianças a partir dos 12 meses desde que
devidamente autorizados pelo pediatra, por escrito.
2. A alimentação das crianças em período de aleitamento é suportada pelos Pais / Encarregado de
Educação.
3. A ementa é afixada atempadamente nas casas das Amas, e na página da internet no sítio
www.cclaranjeiro-feijo.pt, depois de visada pelo Chefe dos Serviços administrativos e
financeiros;
4. O Centro Comunitário fornecerá dietas às crianças quando prescritas pelo seu médico pediatra.

Artigo 17º
MATERIAL ESPECÍFICO

1. O fornecimento de material específico, a indicar pela Educadora / Técnica Enquadrante, é da


responsabilidade dos Pais / Encarregado de Educação.

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2. No início do ano letivo a educadora / técnica enquadrante solicita aos pais que adquiram uma lista
de material para usarem em atividades durante o ano.

Artigo 18º
ARTIGOS PESSOAIS

1. Os artigos necessários ao utente serão indicados pela Ama ou pela Educadora / Técnica
Enquadrante.
2. É da responsabilidade dos pais o fornecimento de cremes, fraldas, toalhitas, soro fisiológico,
compressas e paracetamol.
3. O Centro Comunitário ou a Ama não se podem responsabilizar pelo desaparecimento ou
danificação de objetos pessoais de que o utente seja portador.

Artigo 19º
CONTACTO COM OS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

1. É de todo o interesse o contacto pessoal dos Pais / Encarregado de Educação, para auscultação e
recolha de informação de nível geral, para efeitos de uma maior colaboração e melhor
funcionamento entre as partes, assim:
a) Todos os assuntos pedagógicos relacionados com o utente deverão ser preferencialmente
tratados com a Ama, a Educadora / Técnica Enquadrante ou a Coordenadora de Creche
ccreche@cclaranjeiro-feijo.pt.
b) Para assuntos de carácter administrativo poderão contatar a secretaria.
c) Para facilitar o contacto dos Pais / Encarregados de Educação com a Educadora / Técnica
Enquadrante, esta fará chegar a informação dos dias e horário de atendimento, mediante
marcação, afixado no quadro informativo da casa da Ama.
2. No início e no fim de cada ano letivo serão efetuadas reuniões de carácter informativo de Pais /
Encarregados de Educação com a Ama e Educadora / Técnica Enquadrante.
3. Durante o ano letivo, será marcado um momento para diálogo individual e entrega das fichas
informativas sobre o desenvolvimento do utente.

Artigo 20º
PESSOAL

1. A Equipa Pedagógica desta resposta é composta pelas Amas e por uma Técnica Enquadrante ou
seja uma Educadora de Infância da Equipa do Centro Comunitário.
2. A Creche é coordenada pela Técnica Enquadrante e é a primeira interlocutora do Centro
Comunitário, para qualquer assunto relacionado com a Creche Familiar.
3. A Coordenadora da Creche é nomeada pela Direção e o seu nome será afixado em local visível.

Artigo 21º
PROJETO EDUCATIVO

1. A Equipa Pedagógica elabora o Projeto Educativo com a Planificação das Atividades anuais.

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2. O Projeto Educativo, depois de aprovado pela Direção, será exposto em local visível nas
instalações do Centro Comunitário de modo a facilitar a consulta dos Pais e Encarregados de
Educação.

Artigo 22º
PROJETO PEDAGÓGICO

1. A Educadora de Infância/ Técnica Enquadrante elabora o Projeto Pedagógico tendo em conta a


faixa etária das crianças e as suas necessidades/interesses.
2. O Projeto Pedagógico será entregue no início do ano letivo à Coordenadora Pedagógica e
contemplará obrigatoriamente as atividades da resposta social e as atividades comuns às restantes
valências do sector de Infância.
3. O Projeto Pedagógico, depois de aprovado pela Direção pode ser consultado pelos Pais /
Encarregado de Educação.

Artigo 23º
DOCUMENTOS DE SANIDADE

No primeiro dia de frequência, os Pais e Encarregados de Educação farão a entrega na Ama os


seguintes documentos:
a) Ficha Individual devidamente preenchida, fornecida pelo Centro Comunitário.

Artigo 24º
SINTOMAS DE DOENÇA
1. De modo a garantir o bem-estar e a saúde em geral, e numa perspetiva preventiva, não é
permitida a frequência de crianças em estado febril ou com sintomas de doença, bem como
com falta de higiene ou existência de parasitas.
2. Em caso de sintoma de doença (vómitos, diarreia e febre), a Ama informa os Pais / Encarregado
de Educação, sobre o estado da criança, para que a criança regresse a casa de imediato.
3. Após situação de doença infecto- contagiosa é obrigatória a apresentação de uma declaração do
médico em como o utente se encontra apto a voltar à Instituição.

Artigo 25º
ASSISTÊNCIA MÉDICA

1. Em caso de emergência (acidente) recorrer-se-á ao hospital ou aos serviços de saúde locais,


avisando de seguida os Pais / Encarregado de Educação, para acompanhar o utente.
2. Os acidentes físicos ocorridos dentro e durante o período de funcionamento, são da
responsabilidade do Centro Comunitário. Para garantir a assistência médica e as despesas de
saúde, existe um seguro escolar.

Artigo 26º
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

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A administração de medicamentos é feita mediante prescrição médica, devendo os medicamentos
conter um rótulo com o nome do utente e a posologia.

Artigo 27º
SEGURO ESCOLAR

1. Todos os utentes que frequentam a valência de Creche Familiar do Centro Comunitário estão
cobertos por um seguro de acidentes pessoais, que protege os utentes em todas as atividades
organizadas sob a responsabilidade do Centro Comunitário.
2. Cada utente comparticipará com uma importância que deverá constar no anexo a este regulamento
e será atualizado anualmente em função da apólice. A liquidação do prémio é feito com a primeira
mensalidade do ano letivo. (Não se aplica a crianças nascidas a partir de 1 de Setembro de 2021
inclusive).
3. A apólice será afixada no quadro informativo da Instituição para conhecimento dos Pais /
Encarregado de Educação.
4. Este seguro não cobre o utente de sinistros ocorridos antes da entrega na Ama ou após a entrega
aos Pais / Encarregado de Educação.

Artigo 28º
SUSPENSÃO DE FREQUÊNCIA

A Instituição pode suspender a frequência dos utentes:


a) Em caso de reiterada falta de pontualidade, de incumprimento do dever de comunicação~
das ausências ou verificação por mais de três dias consecutivos da situação de
prolongamento para além do horário de encerramento;
b) Em caso de ausência por mais de três dias ou por motivos de saúde, salvo se for considerado
atendível o motivo invocado ou apresentado certificado médico comprovativo da aptidão para
a frequência, respetivamente;
c) Quando o estado de saúde do utente for incompatível com a sua presença na valência ou
caso se apresente com parasitas no couro cabeludo;
d) A falta culposa de pagamento da comparticipação familiar ou de quaisquer quantias em
dívida à Instituição;
e) Em caso de reiteradas faltas de respeito verbais ou físicas, nas instalações do Centro
Comunitário ou fora delas, quer por parte dos Pais ou Encarregados de Educação, sem prejuízo das
consequências legais aplicáveis.

Artigo 29º
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

1. O acolhimento na valência pressupõe e decorre da celebração de um contrato de prestação de


serviços que vigora, salvo estipulação escrita em contrário, a partir da data de admissão do utente.
2. As normas do presente regulamento são consideradas cláusulas contratuais a que os Pais /
Encarregado de Educação das crianças devem manifestar integral adesão.
3. Para o efeito consignado no número anterior os Pais / Encarregado de Educação dos utentes, após
entrega de um exemplar do regulamento e explicação oral do seu conteúdo, aceitam as regras
constantes do presente regulamento.

Artigo 30º

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CESSAÇÃO DO CONTRATO

A cessação do contrato de prestação de serviços pode ocorrer por:


a) Caducidade;
b) Revogação;
c) Resolução por iniciativa de qualquer das partes.

Artigo 31º
CADUCIDADE

O contrato de prestação de serviços caduca, nomeadamente:


a) Verificando-se respetivamente, a impossibilidade ou a inaptidão superveniente,
absoluta e definitiva da Instituição desenvolver a resposta social em referência ou
da criança para frequentar a resposta;
b) Com a dissolução da Instituição ou com a alteração do seu escopo estatutário para
fins incompatíveis com a prestação dos serviços;
c) Sempre que os Pais / Encarregado de Educação suspendam a frequência da
criança na valência por um período superior a 30 dias, seja qual for o motivo que tal
determine;
d) Atingido que seja o prazo pelo qual o contrato foi estabelecido.

Artigo 32º
REVOGAÇÃO

1. Podem as partes fazer cessar o contrato quando nisso expressamente acordem.


2. O acordo deve revestir a forma escrita e prever a data a partir da qual produz efeitos, bem como
regulamentar os direitos e obrigações das partes decorrentes da cessação.

Artigo 33º
RESOLUÇÃO

1. Os Pais / Encarregado de Educação dos utentes, por sua iniciativa e a todo o momento,
independentemente da justa causa de resolução por grave ou reiterado incumprimento contratual
por parte da Instituição, podem resolver o contrato por mera declaração dirigida à Direção da
Instituição, com a antecedência mínima de 30 dias. A não comunicação no prazo indicado
implicará o pagamento da comparticipação mensal correspondente ao prazo em falta.
2. A Instituição reserva-se o direito de resolver o contrato de prestação de serviços sempre que os
Pais / Encarregado de Educação, grave ou reiteradamente, violem as regras constantes no presente
Regulamento, de forma muito particular quando adotem comportamentos que ponham em causa
ou prejudiquem a boa organização dos serviços, as condições e o ambiente necessário à eficaz
prestação dos mesmos e o são relacionamento com terceiros ou a imagem da Instituição,
designadamente em caso de falta culposa por mais de 30 dias do pagamento da comparticipação
familiar ou de quaisquer quantias em dívida à Instituição.
3. A resolução do contrato é da competência do órgão executivo da Instituição, após prévia audição
aos Pais ou Encarregados de Educação.
4. A resolução é notificada aos Pais ou Encarregados de Educação da criança, através de carta
registada com aviso de receção e, salvo expressa indicação de qualquer outra data, produz efeitos
no dia seguinte ao do registo do correio.

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Artigo 34º
CASOS OMISSOS

Os casos omissos serão resolvidos por deliberação da Direção da Instituição, à qual compete emitir
as diretivas e instruções que se mostrem necessárias à execução do presente Regulamento.

Artigo 35º
DISPOSIÇÕES FINAIS

1. Os Pais e Encarregados de Educação, na altura da efetivação da admissão dos seus educandos


receberão um exemplar deste Regulamento e deverão comprometer-se, perante a Instituição, ao
cumprimento da parte que diretamente lhe diz respeito.
2. As infrações ao presente Regulamento, cometidas pelos responsáveis diretos da criança admitida,
poderão ter, como consequência, a suspensão do utente em causa, bem como a resolução do
contrato nos termos constantes do art.º 35, n.º 2, do presente regulamento.

Artigo 36º
APROVAÇÃO E ENTRADA EM VIGOR

1. Aprovado em reunião de Direção do dia 31 de Março de 2023, após recolha dos contributos e
sugestões dos colaboradores da Instituição.
2. A presente versão do Regulamento entra imediatamente em vigor para os utentes que se
inscrevem a partir desta data e os restantes no ato de renovação da inscrição.
3. A revisão deste regulamento poderá ser efetuada todos os anos se houver motivos que o
justifiquem, podendo vir a acolher as sugestões dos Pais / Encarregado de Educação e dos
trabalhadores da Instituição.
4. O anexo a este regulamento será revisto todos os anos.

Feijó, 31 de Março de 2023.

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ANEXO A

AO REGULAMENTO DA VALÊNCIA CRECHE

ANO LETIVO 2022/2023

Artigo 1º
INSCRIÇÃO/RENOVAÇÃO
(Apenas aplicável para crianças nascidas antes de 1 de Setembro de 2021 e que não se enquadrem nos escalões 1
e 2)

O valor da inscrição e da renovação para o ano letivo 2023/2024, no Artigo 8º do Regulamento,


ponto 2, é o seguinte:
a) Matrícula: 70.00 €

Artigo 2º
COMPARTICIPAÇÃO FAMILIAR
(Apenas aplicável para crianças nascidas antes de 1 de Setembro de 2021 e que não se enquadrem nos escalões 1
e 2)

A comparticipação familiar desta valência no Artigo 9º do Regulamento, no ponto 7, é calculada


com base nos escalões do rendimento per capita, em que esses escalões são determinados por uma
percentagem pré-determinada e aplicada à Remuneração Mínima Mensal (RMM):

a) Determinação dos escalões:

e) f)
Até 30% da RMM 1º Escalão

De 30% a 50% da RMM 2º Escalão

De 50% a 70% da RMM 3º Escalão

De 70% a 100% da RMM 4º Escalão

De 100% a 150% da RMM 5º Escalão

Mais de 150% da RMM 6º Escalão

e) - Percentagem que incide sobre a Remuneração Mínima Mensal (RMM);


f) - A RMM (ou Salário Mínimo Nacional) é de 760.00 € em 2023.

b) Obtidos os escalões referidos na alínea anterior, a comparticipação familiar resulta da


aplicação de uma percentagem superiormente estipulada sobre o rendimento per capita do
agregado familiar e indicada nos quadros seguintes:
Os valores das comparticipações familiares constam da tabela seguinte.

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Escalão de rendimento "Per
Escalão %
capita" min máx
1 Até 30% 0,00 € a 228,00 € -€ 34,20 €
2 31% a 50% 228,01 € a 380,00 € 51,30 € 85,50 €
3 51% a 70% 380,01 € a 532,00 € 104,50 € 146,30 €
4 71% a 100% 532,01 € a 760,00 € 159,60 € 228,00 €
5 101% a 150% 760,01 € a 1 140,00 € 247,00 € 370,50 €
6 + de 150% 1 140,01 € a ---- 399,00 € ----

O valor máximo da comparticipação familiar, para o ano letivo 2023/2024, é de 504,00 €

Artigo 3º
PAGAMENTO DE MENSALIDADE

1. O valor da penalização prevista no Artigo 10º do Regulamento, no ponto 3, por pagamento


efetuado depois do dia 8 de cada mês para o ano letivo de 2023/2024 é de 20,00€.
2. Transferências Bancárias para a conta do Centro Comunitário, IBAN
PT50003503860001983893044, conforme previsto no Artigo 10º do Regulamento, no ponto 4.

Artigo 4º
ABERTURA E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

O valor do incumprimento previsto no Artigo 14º do Regulamento, no ponto 4, alínea b), para o
ano letivo de 2023/2024 é de 20,00€.

Artigo 5º
SEGUROS
(Apenas aplicável para crianças nascidas antes de 1 de Setembro de 2021 e que não se enquadrem nos escalões 1
e 2)

1. O valor da comparticipação dos encarregados de educação para o seguro escolar no ano letivo de
2023/2024, no Artigo 28º do Regulamento, ponto 2, é de 12,00€, a liquidar com a primeira
mensalidade de cada ano letivo.
2. O seguro de acidentes pessoais, celebrado com a Companhia de Seguros Lusitânia com o número
de apólice 63833

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ANEXO B

Gratuitidade da Frequência de Creche

ANO LETIVO 2023/2024

1. A portaria 198/2022 de 27 de Julho, regulamenta as condições especificas da


gratuidade da Creche.

2. A gratuitidade da frequência de Creche aplica-se a:


a) Todas as crianças nascidas a partir de 1 de Setembro inclusive
b) Crianças cujas famílias se enquadram no 1.º e 2.º escalões das
comparticipações familiares, independentemente da data de nascimento

3. A gratuitidade abrange:
a) Todas as atividades e serviços constantes dos artigos 5.º e 6º da Portaria
n.º 252/2011, de 31 de Agosto, na sua redação atual, que estabelece as
normas reguladoras das condições de instalação e funcionamento da
creche
b) Alimentação
c) Todas as despesas inerentes ao processo de inscrição e seguros
d) As demais previstas na Portaria mencionadas no n.º1 deste Artigo

4. As atividades extracurriculares / passeios estão excluídos da gratuitidade, assim


como o transporte e vestuário

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