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Aula 03 - Profº Tiago

Zanolla
TJ-BA - Legislação - 2023 (Pós-Edital)

Autor:
Equipe Legislação Específica
Estratégia Concursos

20 de Abril de 2023

90458222453 - CHARLES RODRIGUES ALVES


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Índice
1) Dos Órgãos Auxiliares da Justiça
..............................................................................................................................................................................................3

2) Dos Deveres dos Servidores da Justiça


..............................................................................................................................................................................................
24

3) Disposições Finais e Transitórias


..............................................................................................................................................................................................
38

4) Dos Órgãos Auxiliares da Justiça - Questões Comentadas


..............................................................................................................................................................................................
41

5) Dos Órgãos Auxiliares da Justiça - Lista de Questões


..............................................................................................................................................................................................
62

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Dos órgãos auxiliares e de apoio técnico-administrativo da


justiça

Os órgãos auxiliares e de apoio técnico-administrativo da Justiça compreendem:

CLASSE ÓRGÃOS O QUE FAZ


Órgãos Auxiliares Ofícios da Justiça São unidades do foro extrajudiciais vinculadas a tabeliães e
registradores. São responsável pela prática de atos
extrajudiciais.
Serventias da Justiça São os “cartórios judiciais”, nos quais tramitam e executam
os atos processuais e é onde os servidores judiciais são
lotados
Órgãos de Apoio Secretaria Judiciária Compete promover e coordenar as ações de apoio técnico
Técnico- aos órgãos colegiados, as atividades de gestão documental,
administrativo distribuição de processos judiciais e ações correlatas,
serviços de estatística e gestão estratégica e biblioteca.
Secretaria de Compete a formulação de políticas e diretrizes de
Planejamento e planejamento, orçamento e gestão, assim como a
Orçamento normatização de procedimentos administrativos do Poder
Judiciário do Estado da Bahia.
Secretaria de Compete planejar, coordenar, promover e executar
Administração atividades de obras, suprimento, administração patrimonial,
serviços gerais e arrecadação de receitas que compõem o
Fundo de Aparelhamento do Judiciário - FAJ.
Secretaria de Compete promover, coordenar, acompanhar e executar as
Tecnologia da políticas, diretrizes e atividades na área da tecnologia da
Informação e informação e modernização.
Modernização
Secretaria de Gestão Compete gerir a estrutura funcional do Poder Judiciário,
de Pessoas desde o recrutamento e seleção de pessoal até o controle de
lotação e movimentação de servidores, promovendo
políticas de capacitação permanente e planejamento
funcional, assim como desenvolvendo ações relacionadas à
saúde e ao bem-estar dos servidores em geral.

OBS: A organização, competências e estrutura dos órgãos de apoio técnico-administrativo, bem como
as atribuições de seus dirigentes, serão objeto de Regimento Interno, a ser aprovado por Resolução do
Tribunal Pleno.

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DOS ÓRGÃOS AUXILIARES DA JUSTIÇA

Órgãos auxiliares é gênero, do qual são espécies os ofícios de justiça, unidades do foro extrajudicial são
os de organização técnica e administrativa. Já as Serventias da Justiça são os Cartórios do Foro Judicial,
Civil e Criminal.

ÓRGÃO AUXILIAR FORO FINALIDADE


Ofícios de Justiça Extrajudicial Os serviços notariais e de registro, são os de organização técnica e
administrativa, destinados a garantir a publicidade, autenticidade,
segurança e eficácia dos atos jurídicos,
Serventias de Justiça Judicial São Serventias da Justiça os Cartórios do Foro Judicial, Civil e
Criminal, aos quais incumbe a execução dos serviços cartorários e
outros necessários ao Foro Judicial.

Os serviços notariais e de registro compreendem:

Art. 205. [...]

I – os Ofícios dos Registros Públicos;

II - os Tabelionatos de Protesto de Títulos;

III - os Tabelionatos de Notas e Ofícios de Registro de Contratos Marítimos.

§ 1º - Os Ofícios dos Registros Públicos compreendem:

a) Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas;

b) Registro Civil de Títulos e Documentos e Civis das Pessoas Jurídicas;

c) Registro de Imóveis.

É interessante esclarecer que atendidos os requisitos legais, a conveniência e o interesse da


Administração da Justiça, os Ofícios poderão funcionar, um anexado ao outro, conforme dispuser o
Tribunal de Justiça (podemos ter, por exemplo, um único serviço com mais atribuições).

As atribuições em específico de cada um estão previstas em leis esparsas, mas é importante ressaltar
que a ambos incumbe a lavratura dos atos notariais e os serviços concernentes a registros públicos.

§ 2º - Aos Tabeliães e Oficiais de Registros Públicos, com atribuições e competências definidas na


Constituição Federal, nas Leis Federais nos 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 8.935, de 18 de novembro
de 1994, e 9.492, de 10 de setembro de 1997, incumbem a lavratura dos atos notariais e os serviços
concernentes a registros públicos.

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Quanto aos ofícios de justiça, o art. 207 traz poucos detalhes:

Art. 207 - Os Ofícios e as Serventias da Justiça são providos na forma da lei.

§ 1º - A escolaridade não será exigida para os atuais Escrivães e Subescrivães que assumiram o cargo
quando não era privativo de Bacharel em Direito.

§ 2º - Não poderá ser nomeado Diretor de Secretaria de Vara parente de Juiz ou Desembargador, até o
terceiro grau, inclusive.

§ 3º - Ficam extintos, na medida em que forem vagando, os cargos de Escrivão das Comarcas de
entrância final e intermediária.

Acho também importante chamar a atenção para um aspecto que é para mim extremamente caro. É a
contagem dos graus de parentesco.

Os graus parentesco são contados a cada vínculo, por exemplo, pai e filho é primeiro grau, agora, avô e
neto é segundo grau.

Pense na tabela como um jogo de tabuleiro. A cada casa, se conta um grau de parentesco. Assim, entre
você e seu pai, anda-se somente uma casa. Tem-se, portanto, parentes de primeiro grau. Para chegar
aos seus avós, tem que passar pelos seus pais para chegar neles, ou seja, são duas casas, portanto,
parentes de segundo grau.

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Parentes consanguíneos - são aqueles em que a o laço de sangue e pode ser em linha reta ou
colateral.
o Em linha reta os ascendentes são pais, avós, bisavós etc. Já os descendentes seu filho seu
neto bisneto e assim por diante.
o Os parentes em linha colateral são aqueles descendentes dos seus parentes em linha
reta, assim temos os seus irmãos, o seu tio, seu primo etc.

Parentes por afinidade – Os parentes por afinidade são aqueles adquiridos em razão do
matrimônio. Veja, não há grau de parentesco entre você e o seu cônjuge, O que existe é uma
relação conjugal. Assim, temos com os parentes por afinidade sobre sua sogra, cunhados e
assim por diante.

Note que seu sogro está para você como o seu pai está para você. Também, seus cunhados estão
como para você como seus irmãos estão. Na prática, SOGRO=PAI; CUNHADO=IRMÃO e assim
sucessivamente

ATENÇÃO: primos são parentes de 4ª grau. Portanto, não há impedimentos.

(CESPE – 2017 – TRE-TO - adaptada)

Valter, juiz do Poder Judiciário, é sogro de Josué, é sobrinho de Lucas (Lucas é irmão da mãe de Valter)
e é primo de Joaquim (Joaquim é filho de Lucas).

Nessa situação hipotética, poderá ser nomeado Diretor de Secretaria de Vara

a) Joaquim.

b) Josué.

c) Joaquim e Lucas.

d) Lucas e Josué.

e) Lucas.

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Comentários

Sabemos que a Lei n. 10.845 veda até o terceiro grau, por isso, precisamos organizar as informações
trazidas pela questão:

Valter, é sogro de Josué, é sobrinho de Lucas (Lucas é irmão da mãe de Valter) e é primo de Joaquim
(Joaquim é filho de Lucas).

Assim,

• Valter, é sogro de Josué ==> Parentes de PRIMEIRO grau;


• Valter é sobrinho de Lucas ==> Parentes de TERCEIRO grau
• Lucas é irmão da mãe de Valter ==> Lucas e Valter são parentes de TERCEIRO grau;
• Valter é Primo de Joaquim ==> Parentes de QUARTO grau;
• Joaquim é filho de Lucas ==> Joaquim e Lucas são parentes de PRIMEIRO grau;

Nessa situação hipotética, poderá ser nomeado Diretor de Secretaria de Vara simultaneamente com
Valter somente Joaquim, pois são parentes de quarto grau e a vedação atinge parentes até o terceiro
grau.

GABARITO: LETRA A.

Dos servidores do foro judicial e extrajudicial

Por mais que tenhamos uma clara divisão entre o foro judicial e o foro extrajudicial, para todos os fins,
são todos considerados servidores da justiça (Art. 208):

ESCOLARIDADE CARGO
Privativos de I - Tabelião de Notas, com função cumulada de Tabelião e Oficial de Registro de
Bacharel em Contratos Marítimos;
Direito
II - Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas;

III - Oficial do Registro de Imóveis;

IV - Oficial do Registro de Títulos e Documentos Civis das Pessoas Jurídicas;

V - Tabelião de Protesto de Títulos;

VI - Escrivão;

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VII - Subescrivão;

VIII - Subtabelião de Notas com função cumulada de subtabelião e suboficial de


Registro de Contratos Marítimos;

IX - Suboficial do Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas;

X - Suboficial do Registro de Imóveis;

XI - Suboficial de Registro de Títulos e Documentos Civis das Pessoas Jurídicas;

XII - Subtabelião de Protesto de Títulos;


Nível superior XIII - Oficial de Justiça Avaliador;
exigido
XIV - Depositário Público;

XV - Administrador do Fórum;

XVI - Agente de Proteção ao Menor;


Nível médio XVII - Escrevente de Cartório.

Algumas notas sobre os servidores da justiça:

• Os cargos enumerados nos incisos I a XII são privativos de Bacharel em Direito e correspondem,
na estrutura de cargos dos servidores do Poder Judiciário, ao cargo de Analista Judiciário.
• Os cargos enumerados nos incisos XIII a XVI exigem terceiro grau de escolaridade e adequação
com as funções específicas de cada categoria, correspondendo, na estrutura de cargos do Poder
Judiciário, ao cargo de Técnico Judiciário.
• O cargo de Escrevente de Cartório exige segundo grau completo e corresponde, na estrutura de
cargos do Poder Judiciário, ao cargo de Auxiliar Judiciário.
• O provimento dos cargos previstos nos incisos I a XVI do caput deste artigo será realizado
mediante prévio concurso público de provas e títulos.

É extremamente importante não confundir servidores da justiça com servidores judiciários.

Servidores da justiça é gênero, do qual são espécies os servidores judiciários e os agentes delegados
(notários e registradores).

Art. 202 - São denominados servidores judiciários, em sentido genérico, os ocupantes dos cargos de
caráter permanente ou de provimento temporário dos órgãos auxiliares e de apoio técnico-
administrativo do Poder Judiciário.

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Art. 203 - Os direitos, deveres, garantias e vantagens dos Servidores da Justiça, integrantes dos Ofícios
Judiciais e dos Serviços Extrajudiciais são os constantes da Constituição Federativa do Brasil, da Lei
Federal nº 8.935, de 18 de novembro de 1994, da Constituição do Estado da Bahia, desta Lei, do Estatuto
dos Servidores Públicos Civis do Estado (Lei nº 6.677, de 26 de setembro de 1994).

§ 1º - Aos servidores aplicar-se-ão, dentre outras, as normas de ingresso nos cargos e funções, mediante
concurso público, e as normas de probidade, zelo, eficiência, disciplina e urbanidade no desempenho das
respectivas atividades.

§ 2º - Respeitadas as peculiaridades das respectivas atribuições, os servidores dos diversos órgãos do


Poder Judiciário do Estado terão a mesma estrutura de vencimentos e classificação de cargos.

Art. 204 - Quando acumularem funções em razão de licença, férias ou vacância de servidor, o servidor
substituto fará jus à diferença entre o seu vencimento e o vencimento do substituído.
==225f==

DO PROVIMENTO DOS CARGOS DE SERVIDORES DA JUSTIÇA

Segundo o art. 209 do CODJ-TJBA, o ingresso (provimento) nos cargos dos Ofícios e das Serventias da
Justiça dependerá de prévia aprovação em concurso de provas e títulos e a nomeação dos aprovados
far-se-á por ato do Presidente do Tribunal de Justiça, obedecida a ordem rigorosa da classificação do
concurso.

O termo “provas e títulos” daria a entender que o concurso SEMPRE seria de provas + títulos, não
podendo haver concurso só de provas. De fato, pela interpretação da lei em epígrafe, é isso mesmo.

Todavia, peço cuidado com o disposto no Estatuto dos Servidores:

LEI N. 6.677/1994

Art. 12 - A nomeação para cargo de classe inicial de carreira depende de prévia habilitação em concurso
público de provas ou de provas e títulos, obedecida a ordem de classificação e o prazo de sua validade.

Em uma eventual cobrança em provas, devemos ter em mente:

DE ACORDO COM A LEI N. 10.845/2007 DE ACORDO COM A LEI N. 6.677/1994


Concurso de provas e títulos Concurso de provas ou provas e títulos

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A organização, promoção e realização do concurso para SERVIDORES DA JUSTIAÇA caberá ao


Corregedor-Geral da Justiça.

Para tanto, o CGJ designará a Comissão Examinadora, integrada por um magistrado, que será o
presidente, e dois servidores da classe mais elevada da respectiva carreira.

1 magistrado presidirá a comissão


Comissão de
Concurso serventias
e ofícios
da classe mais elevada
2 servidores
da carreira

No regimento interno há a previsão de uma comissão especial de concurso.

Mas esta, é para concursos para a magistratura e não para servidores.

REGIMENTO INTERNO

Art. 116 – A Comissão de Concurso para o provimento de cargos de Juiz


Substituto será integrada pelo Decano do Tribunal de Justiça, que será seu
Presidente, 2 (dois) Desembargadores titulares e 2 (dois) suplentes,
indicados pelo Tribunal de Justiça, além do representante da Ordem dos
Advogados do Brasil.

Algumas notas sobre o concurso:

• Atendida a conveniência da Administração da Justiça, por provocação do Corregedor- Geral da


Justiça, o Poder Judiciário poderá contratar empresa especializada, mediante prévio processo
licitatório, para realizar os concursos públicos.
• Iguais critérios poderão ser adotados para provimento do quadro de servidores da Secretaria do
Tribunal de Justiça, dependendo a realização do concurso, em qualquer caso, de autorização do
Presidente do Tribunal de Justiça, haja vista a necessidade de disponibilidade orçamentária.

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• Os requisitos para organização e execução de concurso público constarão de regulamento a ser


aprovado pelo Tribunal de Justiça, atendidas as exigências das especificações constantes do
plano de cargos e vencimentos dos servidores da Justiça.

Esse capítulo ainda fala da progressão e da remoção.

Art. 212 - A progressão funcional dos servidores da Justiça, na respectiva carreira, far-se-á em classes e
níveis, pelos critérios de antiguidade, a cada 2 (dois) anos, e merecimento, à vista de critérios
objetivamente considerados em plano de cargos e salários.

A progressão funcional é o desenvolvimento dos servidores na carreira. A progressão é horizontal


quanto há a elevação de um nível de vencimento para o outro e vertical quando há movimentação de
classes.

Segundo o CODJ, teremos uma promoção pro antiguidade a cada dois anos e por merecimento de
acordo com regulamento próprio.

Art. 213 - A remoção e a permuta dos servidores da Justiça far-se-ão dentro da Comarca e entre
Comarcas de igual entrância, conforme dispuser Regulamento aprovado pelo Tribunal de Justiça.

Nos processos relativos à remoção e à permuta serão observados, no que couberem, os critérios
estabelecidos em relação aos magistrados e as normas aplicáveis aos servidores públicos civis do
Estado.

• Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, com preenchimento de claro de


lotação, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
o a pedido - é quando o servidor pede (atendida a conveniência do serviço);
o de ofício – é a remoção no interesse da administração;

• Permuta – é a troca recíproca de lotação, a qual será precedido de requerimento firmado por
ambos os interessados.

§ 2º - Fica criada bolsa de permuta entre os servidores do 1º grau, uma para cada entrância, a ser
controlada pela Corregedoria-Geral da Justiça, funcionando da seguinte maneira:

I - o servidor interessado no deslocamento para outra Comarca informará ao Serviço de Concursos da


Corregedoria-Geral da Justiça, através da Direção do Foro, ficando cadastrado na bolsa de permuta;

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II - o Serviço de Concursos controlará a possibilidade de permuta, de modo que nenhum cartório fique
com deficiência de servidor;

III - no momento da viabilização da permuta, o Serviço de Concursos submeterá os pedidos ao


Corregedor-Geral;

IV - o parecer referente à permuta irá ao Presidente do Tribunal de Justiça.

DO QUADRO DE SERVIDORES DO FORO JUDICIAL E


EXTRAJUDICIAL

O artigo 214 traz uma grande lista de critérios básicos do quadro de servidores do Foro Judicial e
Extrajudicial. Abaixo, reproduzo de forma mais didática essa informação.

Na verdade, o CODJ estrutura mais as comarcas de entrância inicial e intermediária, trazendo algumas
informações adicionais a comarca de Salvador, que é de entrância final. Portanto, se estiver vazio o
campo correspondente, é porque o código de organização não trata desse assunto.

QUADRO ENTRÂNCIA
INICIAL INTERMEDIÁRIA* FINAL**
Tabelião de Notas 01 01 15
Subtabeliães 02 02
Escreventes de cartório extrajudicial 04 06
Escrivão Cível 01 01
Subscrivães cíveis 02 02
Escreventes do cartório cível 05 06
Oficiais de Justiça cartório cível 02 04
Escrivão Criminal 01 01
Subscrivães criminais, Júri e Execução 02 02
Penal
Escreventes cartório criminal 05 06
Oficiais de Justiça 02 04
Oficial de Imóveis 01 01 07
Suboficiais de imóveis 02 02
Escreventes do cartório de imóveis 04 06
Oficial de Registro Civil 01 01 24
Suboficiais do registro cível 02 02
Escreventes do ofício cível 04 06
Administrador do Fórum 01 01
Agentes de proteção ao menor 04 06

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Oficiais de Registro de Título e 02


Documentos de pessoa física
Tabeliães de protesto de títulos 04
Cartórios Judiciais Equivalente ao de
varas
Depositário Público 01
Oficiais de Justiça avaliadores 900
Agentes de proteção ao menor 100

*Quando a Comarca possuir número de Cartórios judiciais e extrajudiciais superior ao previsto neste
dispositivo, haverá, em cada um deles, os cargos aqui previstos para Cartório similar, facultando-se o
remanejamento de servidores de um Cartório para outro mais movimentado.

**Quando o interesse público o exigir, poderá o Tribunal de Justiça instalar postos avançados de ofícios
extrajudiciais.

Art. 216 - Haverá, nos Cartórios Judiciais e Extrajudiciais da Comarca de Salvador, 1 (um) Titular, 4
(quatro) Subtitulares e 12 (doze) Escreventes de Cartório.

Art. 217 - Dentro da mesma Comarca, poderão os Corregedores da Justiça remanejar servidor, de modo
a atender às necessidades e peculiaridades dos serviços em cada uma das unidades judiciais e
extrajudiciais.

OBS: Os artigos 218 a 246 tratam das atribuições dos agentes do foro extrajudicial e, portanto, não
estarão presentes em nossa aula (nunca foi cobrado para concursos de servidores).

Vamos, entretanto, falar das atribuições dos servidores do foro judicial.

DO ESCRIVÃO E DO DIRETOR DE SECRETARIA DE VARA

O seu futuro chefe (ou quem sabe você mesmo no futuro) é o responsável pelos serviços da unidade
judicial.

O artigo 247 descreve quais as atribuições do escrivão ou diretor de secretaria. Você vai perceber que
são meras atividades “administrativas” e de fácil entendimento.

Art. 247 - Ao Escrivão e ao Diretor de Secretaria de Vara compete, de modo geral:

I - escrever, em devida forma, todos os termos dos processos e demais atos praticados no Juízo a que
servir;

II - lavrar procurações, por termo, nos autos;

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III - comparecer, com antecedência, às audiências marcadas pelo Juiz e acompanhá-lo nas diligências de
sua Serventia;

IV - executar, quando lhe couber, as intimações e praticar os demais atos que lhe são atribuídos pelas leis
processuais;

V - elaborar nota ou resumo do expediente a ser publicado nos órgãos de divulgação oficial e afixar uma
cópia no lugar de costume;

VI - zelar pelo recolhimento da taxa judiciária e demais exigências fiscais;

VII - preparar o expediente do Juiz, observando, rigorosamente, os prazos legais para execução dos
serviços de Cartório;

VIII - ter em boa guarda os autos, livros e papéis da Serventia e zelar pela sua atualização;

IX - remeter ao Arquivo Público, com prévia inspeção e autorização dos Corregedores da Justiça, os
livros, autos e papéis findos há mais de 25 (vinte e cinco) anos;

X - classificar e manter em ordem cronológica e numérica todos os livros, autos e papéis da Serventia, os
quais organizará e manterá em dia índice ou fichário;

XI - realizar, à sua custa, as diligências que forem renovadas por motivos de erros ou omissões que houver
cometido;

XII - entregar, mediante carga, os autos conclusos ao Juiz, ou com vista a advogados e a órgãos do
Ministério Público e da Defensoria Pública;

XIII - atender, com presteza e com conhecimento do Juiz da causa, os pedidos de informações ou
certidões, feitos por autoridades ou partes interessadas no processo;

XIV - remeter à Corregedoria, semestralmente, demonstrativo do movimento de seu Cartório e cópias


dos termos de inspeção realizadas pelo Juiz;

XV - fornecer certidões ou informações, independentemente de despacho judicial, do que constar dos


livros, autos e papéis do seu Cartório, salvo quando a solicitação versar sobre processo de:

a) interdição, antes de publicada a sentença;

b) arresto ou sequestro, antes de sua execução;

c) matéria tratada em segredo de justiça;

d) crime, antes de pronúncia ou sentença definitiva;

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e) natureza especial, para apuração da prática de ato infracional atribuída a adolescente ou relativo à
aplicação de medida específica de proteção;

XVI - extrair, mensalmente, certidões das contas dos processos penais findos, para fornecimento aos
oficiais de justiça e peritos;

XVII - conferir e consertar os traslados de autos, extraídos por outro servidor, para fins de recursos;

XVIII - conferir cópias e fotocópias de quaisquer peças ou documentos de processos;

XIX - fornecer certidões ou traslados, mediante reprodução mecânica integral e indelével, ou em


fotocópias, autenticando as respectivas peças sob a fé e responsabilidade do próprio cargo;

XX - executar a distribuição, a contagem dos autos e a partilha de bens, na forma desta Lei.

DO SUBESCRIVÃO E DO SUBTITULAR

Na ausência do chefe de cartório, as atribuições devem ser exercidas por outro servidor. Portanto,
incumbe ao Subescrivão e ao Subtitular praticar os atos atribuídos ao titular do Cartório, ao qual
substituirá nas faltas, ausências e nos impedimentos (Art. 248).

DO DEPOSITÁRIO PÚBLICO

Algumas vezes os oficiais de justiça apreendem os bens. Nesse caso, os bens são removidos ao
depositário público a quem incumbe a guarda e conservação dos mesmos.

Art. 252 - O Depositário Público, antes de assumir o exercício do cargo, prestará garantia real,
fidejussória ou em apólice de seguro fidelidade, fixada pelo Corregedor Geral da Justiça e sujeita à
atualização dos valores, como dispuser a legislação pertinente.

§ 1º - Não será levantado o valor da fiança antes do julgamento das contas do Depositário.

§ 2º - O disposto neste artigo se aplica, também, aos Depositários designados pelo Juiz, onde não houver,
ou estiver impedido o titular do cargo.

Art. 253 - Sempre que necessário, o Depositário exercerá as funções de Inventariante Judicial.

Art. 254 - Não haverá Depositário Público onde não houver prédio destinado ao depósito judicial,
nomeando o Juiz, entre os litigantes, aquele que manterá sob depósito os bens apreendidos.

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Parágrafo único - Os atuais Depositários poderão optar por exercer na Comarca, mediante designação,
cargo da mesma estrutura de vencimentos ou passar para a disponibilidade.

O Serviço deverá ter sob sua guarda direta e inteira segurança os bens, zelando-os e comunicando, de
imediato qualquer irregularidade para a adoção das providências cabíveis.

A guarda dos bens não é gratuita. Enquanto permanecerem no depósito público, além das custas
previstas no regimento respectivo, a Serventia cobrará as despesas comprovadas que fizer para guarda,
conservação e administração dos bens e valores depositados.

ATENÇÃO! É expressamente defeso ao Depositário usar ou emprestar, sob qualquer pretexto, a coisa
depositada, da qual só fará entrega mediante mandado do Juiz que houver determinado o depósito, ou
de quem legalmente o substituir.

Art. 249 - Ao Depositário Público compete guardar, conservar e administrar os bens que lhe forem
confiados, na forma da lei e, em especial:

I - requerer, em tempo, as providências necessárias à preservação dos bens perecíveis ou sujeitos a


depreciação;

II - promover, com a renda dos imóveis sob sua guarda, as reparações exigidas pelas autoridades
administrativas, pagar tributos a que estiverem sujeitos e mantê-los segurados contra sinistros, sempre
com prévia autorização do Juiz da causa;

III - sugerir as providências para a imediata locação dos imóveis, sob sua administração, que estejam
desocupados;

IV - efetuar, quando omissas as partes, a inscrição ou averbação, no competente registro, dos títulos
referentes a imóveis em depósito, correndo as despesas à conta dos autos;

V - prestar ao Juiz e aos interessados as informações solicitadas, bem como lhes franquear o exame dos
objetos depositados;

VI - submeter seus livros à inspeção do Juiz e dos órgãos do Ministério Público, registrando neles, em
ordem cronológica de dia, mês e ano, os depósitos que receber e entregar, bem como os deixados em
mãos de particulares;

VII - escriturar, em livro especial, com discriminação de cada uma das Varas, a receita e a despesa dos
depósitos, remetendo ao Juiz competente, até o dia 10 (dez) de cada mês, o balanço mensal de
scrituração;

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VIII - depositar, em 48 (quarenta e oito) horas, em instituição bancária conveniada ou onde o Juiz
determinar, quaisquer valores recebidos e cujo levantamento ou utilização depender de autorização
judicial.

DO ADMINISTRADOR DO FÓRUM

Eu exerci essa função durante alguns anos no Judiciário paranaense.

O administrador do fórum atua como se fosse um síndico, zelando pelo bom funcionamento dos
serviços do fórum (limpeza, segurança, organização etc.).

São funções bem simples. Dá uma olhada:

Art. 255 - Incumbe ao Administrador do Fórum nas Comarcas do Interior:

I - requisitar, receber e ter sob sua guarda o material de expediente do Juízo, zelando pela limpeza e
conservação dos móveis e utensílios necessários ao serviço forense;

II - manter o edifício do Fórum aberto e em condições de funcionamento, nos dias e no horário do


expediente;

III - exercer fiscalização sobre as dependências e os pertences do edifício do Fórum, inclusive no que se
refere ao comportamento das pessoas que o freqüentam ou nele trabalham, trazendo ao conhecimento
do Juiz, ou a quem couber a sua direção, todos os fatos que lhe pareçam contrários à ordem e aos bons
costumes;

IV - afixar e recolher editais;

V - receber e distribuir a correspondência destinada aos Juízes, ao Promotor de Justiça e servidores;

VI - auxiliar os Juízes na manutenção, disciplina e fiscalização do Fórum.

Parágrafo único - Em suas faltas e seus impedimentos, o Administrador do Fórum será substituído pelo
servidor que o Juiz designar.

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DO OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR

Os oficiais de justiça são os servidores incumbidos de cumprir as determinações judiciais. São


hierarquicamente subordinados aos juízes perante os quais servirem, sem prejuízo,
todavia, da vinculação administrativa que tiverem com o juiz diretor do fórum.

As atividades dos oficiais de justiça são definidas na Constituição Federal, CPC, CPP e demais legislação
infralegal. Em sua essência, a atividade do oficial de Justiça é cumprir mandados e efetuar avaliação de
bens.

Art. 256 - Ao Oficial de Justiça Avaliador compete, de modo específico:

I - cumprir os mandados, fazendo citações, intimações, notificações e outras diligências emanadas do


Juiz;

No cumprimento das diligências do seu ofício, o Oficial de Justiça Avaliador, obrigatoriamente, deverá
exibir sua cédula de identidade funcional.

O oficial de Justiça deve cumprir pessoalmente os atos aos quais é ordenado. A carga é feita em seu
nome e apenas ele pode cumprir, ou seja, ele não pode delegar a estranhos ou mesmo a outro colega,
salvo por autorização expressa do Juiz da Vara.

§ 1º - Nenhum Oficial de Justiça Avaliador poderá cumprir o mandado por outrem sem que antes seja
substituído expressamente pelo Juiz da Vara de onde emanar a ordem, mediante despacho nos autos.
Em caso de transgressão, o Juiz mandará instaurar sindicância e o consequente processo disciplinar.

Continuando:

II - fazer inventário e avaliação de bens e lavrar termos de penhora;

III - lavrar autos e certidões referentes aos atos que praticarem;

Quando do cumprimento de mandados, os Oficiais de Justiça deverão entregar cópia do


mandado expedido, colhendo assinatura e exarando a respectiva certidão. Por isso, as
escrivanias expedirão os mandados em tantas vias quanto forem os destinatários, sendo uma destinada
à cada parte e a outra voltará aos autos, devidamente certificada pelo Oficial de Justiça

É dever do Oficial de Justiça envidar o máximo de empenho para efetuar a diligência e firmar
a certidão correspondente da forma mais completa e esclarecedora. Nos casos de diligência citatória

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ou de intimação infrutíferas, deverá o Oficial prestar esclarecimentos pormenorizados na certidão que


lavrar.

Dá uma olhadinha no modelo que eu utilizo:

Certifico que em cumprimento ao r. mandado expedido pelo MM. Juiz de Direito da (VARA) da Comarca
de (CIDADE), extraído dos autos em epígrafe, em DATA E HORA diligenciei ao logradouro constante no
mandado, e lá estando, INTIMEI (NOMENOMENOME), o qual bem ciente ficou do inteiro teor do
mandado que lhe li, aceitou a contrafé que lhe ofereci e exarou sua nota de ciente.

Pela lógica, quando o cumprimento é negativo, nós devemos descrever todas as circunstâncias que
levaram ao não cumprimento.

Quanto ao resultado das diligências, o mandado considera-se:

CUMPRIDO Positivo Aquele cuja ordem foi executada na íntegra, ou que, contendo
ordens sucessivas, uma delas tenha sido cumprida, esgotando o
objeto das demais;
Positivo Aquele que, contendo mais de uma ordem, tenha sido devolvido
Parcial com uma ou mais ordens não executadas;
Negativo Aquele em que nenhuma ordem foi executada, porém houve
diligência; e
DEVOLVIDO SEM Aquele em que nenhuma ordem foi executada e não houve diligência.
CUMPRIMENTO

Nas certidões que lavrar, o Oficial de Justiça Avaliador, após subscrevê-las, aporá um carimbo com seu
nome completo e sua matrícula.

IV - convocar pessoas idôneas que testemunhem atos de sua função, quando a lei o exigir, anotando,
obrigatoriamente, os respectivos nomes, número da carteira de identidade ou outro documento e
endereço;

Sendo seus atos questionados, o oficial de justiça pode arrolar testemunhas em sua defesa. Por exemplo
o oficial de justiça deve tomar muito cuidado ao elaborar uma certidão negativa. É importante que ele
se esforce em encontrar o réu, fale com os vizinhos para saber se o requerido não mora ali ou se está em
viagem etc. Na certidão, deve qualificar quem prestou as informações para ele.

Vale lembrar que o Oficial de Justiça Avaliador tem fé pública nos atos que praticar, não sendo obrigado
a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude da lei.

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A fé pública é a presunção de veracidade de um determinado documento. Destaco que o documento


pode ser contestado, mas cabe ao requerente o ônus de provar a irregularidade.

V - exercer, cumulativamente, quaisquer outras funções previstas nesta Lei e dar cumprimento às ordens
emanadas do Juiz, pertinentes ao serviço judiciário.

Dentre as “outras funções”, pode estar a de servir como porteiro de auditório (auxiliar o juiz nas
audiências), apregoar partes, e também atos como penhora, remoção, prisão etc.

Alguns outros pontos:

FÉRIAS: O Oficial de Justiça Avaliador somente entrará em gozo de férias estando os mandados a ele
distribuídos devidamente certificados e devolvidos à respectiva Vara ou Juizado, cabendo a estes
órgãos expedir certidão negativa destinada à Diretoria do Fórum.

AVALIAÇÕES - Nas avaliações de bens imóveis, móveis e semoventes e seus respectivos rendimentos,
direitos e ações, o Oficial de Justiça Avaliador, descrevendo cada coisa com a indispensável
individualização e clareza, atribuir-lhes-á, separadamente, a natureza e o valor, computando, quando
se tratar de imóveis, o valor dos acessórios e das benfeitorias.

Art. 257 - Nas avaliações será observado o estrito cumprimento das normas do Direito Processual Civil,
aplicáveis ao caso, levando-se em consideração, quanto aos bens imóveis, os lançamentos fiscais dos 3
(três) últimos anos e quaisquer outras circunstâncias que possam influenciar na estimação de seu valor.

“EXPEDIENTE” - O Oficial de Justiça Avaliador comparecerá diariamente ao Cartório em que serve e às


audiências. Nas Comarcas onde houver Central de Mandados, a esta ficarão os Oficiais de Justiça
Avaliadores diretamente vinculados.

SUBSITUIÇÃO - Os Oficiais de Justiça Avaliadores, em suas faltas e impedimentos, serão substituídos


uns pelos outros, ou por outra forma prevista em lei.

DOS AGENTES DE PROTEÇÃO AO MENOR

Essencialmente, o agente de proteção ao menor (antigo comissário de menores) tem como função
garantir o cumprimento do ECA, protegendo e auxiliando menores de idade.

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CRIANÇA ➔ Até 12 anos incompletos. Ou seja, seria como considerar até 11 anos, 11 meses e
29 dias.
ADOLESCENTE ➔ Entre 12 e 18 anos incompletos (17 anos, 11 meses e 29 dias).

Vejamos as atividades do agente de proteção ao menor

Art. 260 - Cumpre ao Agente de Proteção à Criança e ao Adolescente:

I - proceder, mediante determinação judicial, às investigações relativas as crianças e adolescentes, seus


pais, tutores ou encarregados de sua guarda, com o fim de esclarecer a ocorrência de fatos ou
circunstâncias que possam comprometer sua segurança física e moral;

II - apreender e conduzir, por determinação judicial, crianças e adolescentes abandonados ou infratores


e proceder, a respeito deles, às investigações referidas no inciso anterior;

III - fiscalizar adolescentes sujeitos à liberdade assistida, bem como crianças e adolescentes entregues
mediante termo de responsabilidade e guarda;

IV - exercer vigilância sobre crianças em ambientes públicos, cinemas, teatros e casas de diversão pública
em geral, mediante ordem de serviço específica para a diligência;

V - apreender exemplares de publicações declaradas proibidas;

VI - representar ao juiz sobre as medidas úteis ou necessárias ao resguardo dos interesses da criança e
do adolescente;

VII - lavrar autos de infração às leis ou ordens judiciais relativas à assistência e proteção à criança e ao
adolescente;

VIII - fiscalizar as condições de trabalho dos adolescentes, especialmente as referentes a sua segurança
contra acidentes;

IX - cumprir e fazer cumprir as determinações do Juiz e das autoridades que com ele colaboram na
execução de medidas de proteção à criança e ao adolescente.

DO ESCREVENTE DE CARTÓRIO

Incumbe aos Escreventes de Cartório a execução de atividades judiciárias de nível médio, de natureza
processual judiciária e, eventualmente, administrativa, além da execução de tarefas, adiante
especificadas, no Cartório em que estiver lotado:

I - na Serventia:

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a) digitar publicações, mandados, editais, ofícios, certidões, atestados, declarações e correspondências


em geral referentes aos processos do Cartório;

b) arquivar documentos, correspondências, e processos do Cartório;

c) organizar os processos do cartório na ordem estabelecida pelo Diretor de Secretaria;

d) atender ao Público em escala organizada pelo Diretor de Secretaria;

e) zelar pela atualização dos processos no sistema de informática do cartório;

II - nos Tabelionatos e Protestos:

a) lavrar as escrituras que não contenham disposições testamentárias ou doações causa mortis, por
designação do respectivo Titular, que as subscreverá;

b) lavrar, em livro próprio, procurações públicas, inclusive em causa própria, com a mesma restrição da
alínea anterior, e outros atos, por designação do respectivo titular, que os subscreverá;

c) atender ao público conforme escala rotativa organizada pelo Titular do Cartório;

d) emitir boleto para pagamento de títulos;

e) preencher DAJ's;

f) digitar pagamentos de títulos e correspondências em geral;

g) arquivamento geral;

h) confirmar pagamento de títulos protestos;

i) alimentar o sistema de informações usado no cartório;

III - nos cartórios de registro civil de pessoas naturais, registro de imóveis, registro das pessoas jurídicas
e títulos e documentos:

a) atender ao público conforme escala rotativa organizada pelo Titular do Cartório;

b) arquivar documentos e correspondência em geral;

c) digitar ofícios, certidões e correspondências em geral;

d) alimentar o sistema de informação usado no Cartório;

e) enviar e anotar comunicações;

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f) preencher DAJ's;

g) buscar registros.

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Dos deveres dos servidores da justiça

Os servidores do Poder Judiciário, com as denominações correspondentes aos cargos que ocupam no
quadro permanente ao Poder Judiciário, terão exercício nas unidades judiciárias de primeira instância,
incumbindo-lhes a execução dos serviços administrativos que lhes forem determinados, segundo suas
aptidões funcionais, pelos dirigentes a que se subordinarem.

Constituem deveres dos servidores da Justiça (Art. 262):

I - manter conduta irrepreensível, exercendo com zelo, eficiência e dignidade as funções de seu cargo,
acatando as ordens dos seus superiores hierárquicos e cumprindo fielmente as normas atinentes a
custas, emolumentos e despesas processuais;

A conduta ilibada, o decorro e a urbanidade são pressupostos para o exercício da função pública.

Além disso, o servidor deve cumprir as ordens emanadas pelo magistrado (não cabe ao servidor discutir a
validade ou se é justa a decisão do juiz).

Mas cuidado! O servidor deve cumprir as ordens do superior, exceto quando manifestamente ilegais.

Ordem manifestamente ilegal é a ordem que, apesar de emanada de autoridade legítima, não reveste
as características de legalidade.

Exemplificando: Imagine você servidor público do INSS. De repente seu chefe manda você pegar 10
caixas de folha A4 (papel sulfite) e levar na casa dele. Oras.... Tem algo errado aí!

E se, o servidor, sabedor da aparente ilegalidade, seguir essas ordens? Bem, ai é culpado também, pois,
sabe-se que é ilegal o que que está sendo feito.

Agora, e se foi uma ordem ilegal com aparência de legal? Vejamos os ensinamentos de MIRABETE:

“Porque, se a ordem for legal, o problema deixa de ser de culpabilidade, podendo caracterizar causa de
exclusão de ilicitude. Se o agente cumprir ordem legal de superior hierárquico, estará no exercício de
estrito cumprimento de dever legal.” Se a ordem cumprida for manifestamente ilegal é punível também
o subordinado juntamente com o seu superior. “É punido sempre, segundo o dispositivo, o autor da
ordem legal; trata-se também de autoria mediata quando o subordinado desconhece a ilegitimidade da
ordem não manifestamente ilegal. O mais correto, diante da lei brasileira, é verificar, no caso concreto,
se podia ou não desconhecer a ilegalidade, havendo culpabilidade, na segunda hipótese.”

II - exercer pessoalmente as suas funções, só podendo afastar-se do seu cargo nos casos previstos em
lei;

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Nada de ficar passando suas atividades para o estagiário, OK? Você é bem remunerado para exercer
com zelo e prudência as atribuições do cargo.

III - manter em rigorosa atualização os livros necessários ao serviço do Cartório;

VII - utilizar, no Cartório, livros adotados pela Corregedoria Geral da Justiça;

Existe livros para diversos assuntos (registro de portarias, registro de carga de autos, registro de feitos
administrativos etc.).

Os livros podem ser de folhas soltas ou não. Você vai conviver com isso:

A escrituração deve ser feita corretamente, observadas as regras da Corregedoria-Geral da Justiça (para
nossa sorte não precisamos estuda-las :P).

IV - facilitar às autoridades competentes a inspeção dos autos, livros e papéis sob sua guarda;

De tempos em tempos, você vai participar de um “evento” chamado correição. Nessa data, a
Corregedoria-Geral da Justiça vai baixar na comarca e examinar autos, livros e papéis, apontando
nulidades, erros, falhas, irregularidades, omissões e promovendo o seu suprimento, se for o caso.

Quando isso acontecer, o servidor deve facilitar o acesso a esses livros.

V - dar às partes, independentemente de solicitação, recibo discriminado de custas ou emolumentos,


dinheiro e valores recebidos, constando nos autos, livros ou documentos que fornecer, o valor
correspondente a cada ato praticado;

As custas podem ser judiciais e extrajudiciais, sendo que as judiciais são as dos serviços forenses e as
extrajudiciais (emolumentos) são as dos serviços notariais e de registro,

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De todas as formas, sendo custas ou emolumentos, o usuário deve receber um recibo discriminando o
que está sendo pago.

VI - praticar os atos de seu ofício nos prazos estabelecidos nas leis processuais ou específicas;

Os atos ordinatórios ou aqueles ordenados pelo juiz devem ser praticados tempestivamente e no prazo
estabelecido pela legislação processual.

VIII - fornecer, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, salvo motivo justificado, reconhecido pela autoridade
competente, traslado dos atos do ofício, podendo fazê-lo pelos meios mecânicos admitidos em lei;

Trasladar é fornecer uma cópia exata do registro. Na “antiguidade” a cópia era manuscrita, rs.
Atualmente, pode-se utilizar equipamento mecânico (fotocopiadora) e até mesmo a simples impressão
dos documentos.

IX - proceder ao arquivamento, pelos meios usuais, dos autos, livros e documentos do Cartório;

Na prática, o arquivamento dos autos significa que o processo acabou, cessaram todos os atos que
poderiam ser praticados. O arquivamento pode ocorre por vários motivos (sentenças, falta de
movimentação etc.). A depender do motivo do arquivamento (veja no curso de CPC), a parte poderá
requerer o desarquivamento e a reabertura do processos.

O arquivamento dos autos é feito em caixas. Estas, são numeradas em ordem sequencial crescente sem
interrupção (não renova a cada ano).

Eis a famosa caixa de arquivo que você vai utilizar. Existem diferentes cores e modelos.

E aí você vai organizando nos escaninhos.

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X - residir na sede da Comarca ou no Distrito onde exercer as suas funções;

A regra é residir no local de trabalho. Entretanto, mediante autorização do Tribunal de Justiça, o


servidor poderá residir fora do Distrito, mas dentro da Comarca, constituindo falta grave o não
funcionamento do cartório durante todo o expediente.

XI - afixar, em local visível, de fácil leitura e acesso ao público, as tabelas de custas em vigor.

A tabela de custas deve ser afixada em local visível pelos jurisdicionados. Você vai encontrar em todas
as unidades, judiciais e extrajudiciais.

Um exemplo é esse:

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Por fim, os servidores remunerados pelo Estado estão proibidos de receber, direta ou indiretamente,
de advogados, partes ou interessados, qualquer importância em dinheiro, salvo nos casos
expressamente admitidos em lei.

Do regime disciplinar dos servidores

O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições onde
à responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em
prejuízo ao Erário ou a terceiros.

As possíveis penalidades disciplinares são as seguintes:

PENALIDADE APLICAÇÃO
I - advertência; verbalmente ou por escrito, nos casos de negligência;
II - censura; por escrito, mediante publicação no Diário da Justiça, nos seguintes casos:

a) reiterada negligência;

b) falta de cumprimento dos deveres funcionais;

c) procedimento público incorreto ou indecoroso, desde que a infração não


seja punida com pena mais grave;
III - suspensão; até 30 (trinta) dias, no caso de infração aos arts. 642 e 799 do Código de
Processo Penal;

até 90 (noventa) dias, conforme a gravidade da falta, nos seguintes casos:

a) reincidência em falta já punida com censura;

b) transgressão intencional a proibição legal;


IV - demissão; nos seguintes casos:

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a) crime contra a administração pública;

b) reincidência em transgressão e proibição legal grave;

c) abandono do cargo, tal como conceituado no Estatuto dos Funcionários


Públicos Civis do Estado;

d) indisciplina ou insubordinação reiterada;

e) recebimento de propinas, cobrança excessiva de custas, emolumentos e


despesas processuais ou prática de qualquer outra forma de improbidade;

f) violação de qualquer outro preceito punido com demissão pelo Estatuto dos
Funcionários Públicos Civis do Estado.

Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c”, e “e”, a pena será acrescida da
cláusula “a bem do serviço público” e o fato comunicado ao Ministério Público,
para adoção das providências penais cabíveis.
V - cassação da Será cassada a aposentadoria, se ficar provado que o inativo praticou, quando em
aposentadoria. atividade, infração punível com demissão.

Salvo disposição especial, as penas podem ser aplicadas independentemente da ordem em que são
enumeradas acima, considerando-se a natureza e a gravidade da infração e os danos que dela advierem
para o serviço da Justiça.

Outro pondo importante é que a imposição das sanções disciplinares previstas nesta Lei não exclui,
quando for o caso, a obrigação de restituir custas ou emolumentos indevidamente recebidos e a perda
dos que forem contados em desacordo com as normas específicas, nem as sanções previstas em outras
leis.

O estatuto dos servidores não prevê a penalidade de censura.

Art. 187 - São penalidades disciplinares:

I - advertência;

II - suspensão;

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III - demissão;

IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

Bem, o Tribunal não tem a “vida toda” para aplicar a apurar as infrações disciplinares. Por isso, a ação
disciplinar prescreverá em:

PRAZO FATO PUNIDO COM


180 dias advertência
01 ano censura
02 anos suspensão
05 anos Demissão e cassação de aposentadoria;
A falta também prevista na lei penal como crime prescreverá
Igual a lei penal
juntamente com este.

O prazo prescricional começa a ocorrer na data em que o fato se tornou conhecido (e não data da
ocorrência do fato).

A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição até a decisão


final proferida por autoridade competente. Nessa hipótese, todo o prazo começa a correr novamente,
no dia da interrupção.

Mister destacar a autoridade competente para a imposição de penalidades.

JUIZ DE CORREGEDORES CONSELHO DA


PENALIDADE
DIREITO DE JUSTIÇA MAGISTRATURA
Advertência Sim Sim Sim

Censura Sim Sim Sim

Suspensão Sim Sim

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Demissão Sim

O código de organização não informa quem pode aplicar a penalidade de cassação da aposentadoria.
Se não fala, não precisamos saber :P.

Todavia, lá no Estatuto dos Servidores há a disposição acerca do Presidente do TJ:

Art. 202 - As penalidades serão aplicadas, salvo o disposto em legislação especial:

I - pelo Governador do Estado, pelos Presidentes dos Órgãos do Poder Legislativo e dos Tribunais Estaduais, pelo
Procurador Geral da Justiça e pelo dirigente superior de autarquia ou fundação, quando se tratar de demissão e cassação
de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão ou entidade;

Algumas notas sobre a aplicação das penalidades:

• A aplicação das penas de advertência e de censura ou de suspensão até 30 (trinta) dias será
precedida de apuração em processo, observado o contraditório e a ampla defesa.
• A pena de demissão somente poderá ser aplicada ao servidor estável, em virtude de sentença
judicial ou de processo administrativo, cuja instauração caberá ao Juiz da Vara ou Comarca ou
mediante designação dos Corregedores da Justiça (essa é uma das vantagem da estabilidade)
• Concluindo-se o relatório pela ocorrência de infração punida com pena de demissão, o processo
será submetido à decisão do Conselho da Magistratura, que, aplicando-a, encaminhará os autos
ao Presidente do Tribunal de Justiça, para a expedição do respectivo ato.

O processo administrativo terá início após o conhecimento dos fatos, por portaria baixada
por Juiz ou pelo Corregedor-Geral da Justiça, na qual se imputarão os fatos ao servidor,
delimitando-se o teor da acusação.

Art. 268 - A autoridade judiciária que tiver ciência de qualquer irregularidade no serviço forense ou de
qualquer deslize funcional atribuído aos servidores da Justiça deverá promover a sua apuração imediata,
mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, a depender de serem ou não suficientes os
indícios da autoria, assegurando-se ao acusado ampla defesa.

Como visto, a autoridade judiciária é obrigada a instaurar procedimento disciplinar quando tiver
conhecimento dos fatos.

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Art. 275 - Aplica-se, subsidiariamente, aos processos administrativos disciplinares a que respondem os
servidores, no que couber, o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado e o Código de Processo
Penal.

Instaurado o processo administrativo, o servidor será citado para apresentar defesa prévia, indicar
provas, inclusive rol de testemunhas, no máximo de 5 (cinco).

O servidor tem 10 dias para isso.

INSTAURAÇÃO SERVIDOR SERÁ 10 DIAS PARA APRESENTAR


DO PAD CITADO
==225f==
DEFESA PRÉVIA

Quando o servidor não for encontrado, será citado por edital publicado no Diário do Poder Judiciário.

Art. 271 - Se forem arroladas como testemunhas autoridades que desfrutem de prerrogativa quanto ao
modo da prestação do depoimento, a autoridade processante tomará as providências que se fizerem
necessárias para que o ato seja praticado de acordo com as exigências legais.

§ 1º - Os servidores públicos, arrolados como testemunhas, serão requisitados aos respectivos chefes de
serviço, e os militares, ao Comando a que estiverem subordinados.

§ 2º - Havendo necessidade do concurso de técnicos ou peritos, a autoridade os requisitará a quem de


direito, podendo nomeá-los, se necessário.

A autoridade que determinar a abertura do processo administrativo disciplinar poderá suspender o


servidor, por até 60 dias, prorrogáveis por igual período, desde que a permanência do indiciado, no
cargo, possa prejudicar a investigação dos fatos (isso evita, por exemplo, a continuidade da infração, a
coação de testemunhas etc.).

Art. 277 - O servidor suspenso preventivamente terá direito:

I - à contagem do tempo de serviço relativo ao período da suspensão, quando do processo não resultar
punição, ou quando esta se limitar às penas de advertência e censura;

II - à contagem do tempo de serviço, que corresponde ao período de afastamento que exceder o prazo
de suspensão preventiva, quando a pena aplicada for suspensão;

III - aos vencimentos e às vantagens do cargo ou da função, nas hipóteses em que a pena aplicada não
interfere na contagem do tempo de serviço.

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Ao servidor submetido a processo administrativo disciplinar é assegurado o direito de ampla defesa, em


qualquer fase do processo, exercida por advogado legalmente constituído, que poderá requerer as
diligências que achar convenientes, realizáveis a critério do órgão processante, quando julgadas
necessárias à elucidação dos fatos.

A defesa por advogado é um direito, portanto, o servidor pode ou não exerce-lo (pode ele mesmo
promover sua defesa).

E se devidamente citado o servidor não apresentar sua defesa?

No caso de revelia, será designado pela autoridade processante um advogado para oferecimento da
defesa.

§ 2º - As provas serão produzidas, desde que possível, em audiência única, na qual se procederá ao
interrogatório do processado e à inquirição das testemunhas de acusação e defesa.

§ 3º - Para a audiência serão obrigatoriamente intimados o processado e seu defensor.

§ 5º - Os advogados serão intimados por intermédio do Diário do Poder Judiciário, onde houver.

Ultimada a instrução, o órgão processante intimará o servidor ou seu defensor para alegações finais,
que deverão ser apresentadas, instruídas ou não com documentos, no prazo de 10 (dez) dias.

SERVIDOR PODE SER SUSPENSO C/ DIREITO A


POR 60 DIAS (PRORROGÁVEIS REMUNERAÇÃO E A
POR IGUAL PERÍODO) CONTAGEM DE TEMPO

INSTAURAÇÃO SERVIDOR 10 DIAS PARA 10 DIAS PARA


AUDIÊNCIA
DO PAD SERÁ CITADO DEFESA PRÉVIA ALEGAÇÕES FINAIS

SE NÃO FOR NO CASO DE REVELIA, A


ENCONTRADO SERÁ AUTORIDADE DESIGNARÁ
CITADO PELO DJE ADVOGADO

Findo o processo, se o órgão processante for o competente para aplicação da pena, decidirá a esse
respeito e, não o sendo, encaminhará os autos ao órgão julgador a que competir o julgamento, com
relatório, onde proporá a pena que lhe parecer cabível.

OBS: Toda pena imposta aos servidores será comunicada à Corregedoria Geral da Justiça, para
anotação na ficha funcional.

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Da decisão que aplicar pena disciplinar caberá recurso, no prazo de 10 dias contados da data em que o
punido tiver conhecimento da decisão recorrida, sem efeito suspensivo, ao órgão imediatamente
superior.

§ 2º - O recurso será interposto por petição dirigida à autoridade julgadora, que poderá,
fundamentadamente, manter ou reformar a decisão.

§ 3º - Mantida a decisão, o recurso será imediatamente encaminhado ao órgão competente para o


julgamento.

Em suma,

SERVIDOR PODE SER SUSPENSO C/ DIREITO A


POR 60 DIAS (PRORROGÁVEIS REMUNERAÇÃO E A
POR IGUAL PERÍODO) CONTAGEM DE TEMPO

INSTAURAÇÃO SERVIDOR 10 DIAS PARA 10 DIAS PARA


AUDIÊNCIA
DO PAD SERÁ CITADO DEFESA PRÉVIA ALEGAÇÕES FINAIS

SE NÃO FOR NO CASO DE REVELIA, A


ENCONTRADO SERÁ AUTORIDADE DESIGNARÁ JULGAMENTO
CITADO PELO DJE ADVOGADO

10 DIAS PARA COMUNICA A


RECURSO DECISÃO AO SERVIDOR
SEM EFEITO SUSPENSIVO

Mesmo finalizado o processo, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias não apreciadas,
suscetíveis a justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada o processo
disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício.

A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão. Além disso, no
processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

§ 1º - Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família


poderá requerer a revisão do processo.

§ 2º - No caso da incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida por seu curador.

Art. 282 - Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e inquirição das
testemunhas que arrolar.

Art. 283 - Recebida a petição, os autos da revisão serão apensados aos do processo originário.

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Art. 284 - Aplicam-se ao processo de revisão, no que couber, as normas relativas ao processo disciplinar.

O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade. O prazo para julgamento será de até 60
(sessenta) dias, contados do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá
determinar diligências.

Art. 286 - Julgada procedente a revisão, e uma vez inocentado o servidor, será declarada sem efeito a
penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os seus direitos, exceto em relação à demissão de cargo
de provimento temporário, que será convertida em exoneração.

Parágrafo único - Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da penalidade.

Do funcionamento dos órgãos judiciários

O expediente forense é o horário de trabalho das unidades judiciais, o qual será das 08 às 18 horas nos
dias úteis.

Tome notas das peculiaridades do expediente forense:

Art. 288 - O expediente diário do Foro será, nos dias úteis, das 8 às 18 horas.

§ 1º - A jornada de trabalho dos servidores da Justiça será de 30 (trinta) horas semanais, em turnos
ininterruptos de 6 (seis) horas.

§ 2º - Durante o expediente, os Cartórios permanecerão abertos, com a presença dos respectivos


titulares ou dos seus substitutos legais.

§ 3º - O Juiz poderá determinar a prorrogação do expediente ordinário de qualquer Cartório, sob sua
jurisdição, quando a necessidade do serviço o exigir, observada a legislação pertinente, hipótese em que
haverá rodízio entre os servidores, compensando-se, posteriormente, as horas extraordinárias.

§ 4º - O serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais será prestado, também nos sábados, domingos e
feriados pelo sistema de plantão.

§ 5º - Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais poderão funcionar em horário noturno e em qualquer dia
da semana.

Durante o expediente, os Juízes são obrigados a despachar, fazer audiências, recebendo e atendendo
as partes e os advogados, nos dias úteis, na sala de audiência, durante o expediente, em horário que
designará para tal fim (Art. 287).

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Fora do horário norma de expediente, o Judiciário atende pelo sistema de plantões. O atendimento em
plantão inicia no término do expediente forense (18h) até o início do expediente no dia útil seguinte
(08h) incluídos sábados, domingos e feriados.

Art. 289 - Para atendimento fora do horário normal de expediente, o Tribunal de Justiça organizará
sistema de plantões de magistrados e servidores, em todo o Estado, a fim de, nos dias úteis, das 18 às 8
horas do dia seguinte, aos sábados, domingos e feriados, conhecerem de medidas liminares e urgentes,
a exemplo de cautelares, mandados de segurança, habeas corpus e custódias cautelares.

OBS: Consideram-se medidas de caráter urgente as que, sob pena de dano irreparável ou de difícil
reparação, tiverem de ser apreciadas, inadiavelmente, fora do horário de expediente forense.

O Judiciário atua também em regime de plantão durante o recesso forense (20/12 – 06/01):

Art. 289 - Parágrafo único - No período de recesso os serviços forenses funcionarão em regime especial
de plantão, a ser disciplinado em Resolução do Tribunal Pleno, que também regulará o sistema de
plantão de que trata o caput deste artigo.

Ainda sobre o funcionamento, o expediente forense pode ser interrompido nos feriados facultativos e
na hipótese de motivo relevante, sendo ambas as hipóteses decretadas pelo Presidente do TJ.

Art. 290 - O ponto facultativo decretado pela União, pelo Estado ou pelo Município não impedirá a
realização de atos da vida forense, salvo determinação expressa do Presidente do Tribunal de Justiça.

Art. 291 - Além da circunstância mencionada no parágrafo anterior, o Presidente do Tribunal de Justiça
poderá suspender o expediente forense, na ocorrência de motivo relevante para a Justiça ou de fato que
perturbe o seu regular funcionamento.

Art. 292 - Os servidores do Poder Judiciário são obrigados a registrar a respectiva frequência, conforme
dispuser ato do Presidente do Tribunal de Justiça.

DA SESSÃO DOS ÓRGÃOS JUDICANTES DO TRIBUNAL E DAS


AUDIÊNCIAS DOS JUÍZOS

Primeira lição sobre sessões e audiências: Como regra geral, as sessões ocorrem na segunda instância
e as audiências na primeira. Há, entretanto, audiências no segundo grau (marcadas pelo Relator) e
sessões no primeiro grau (sessões do júri).

Qual a diferença entre um e outro?

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Na audiência, as partes debatem entre si, enquanto na sessão se assiste o debate dos julgadores.

As regras são diretas e simples, todavia, sugiro a leitura atenta.

Art. 293 - As sessões dos órgãos do Tribunal de Justiça e as audiências dos Juízos serão públicas.

Art. 294 - As audiências realizar-se-ão no prédio do Fórum, ressalvadas as exceções legais ou a


conveniência da Justiça.

Art. 295 - Nas audiências dos Juízos e nas sessões dos órgãos do Tribunal de Justiça, recomenda-se o uso
de traje adequado.

Art. 296 - Compete ao Juiz exercer o poder de polícia das audiências ou sessões que presidir e, nesse
mister, a adoção das medidas necessárias à manutenção da ordem e da segurança nos serviços da
Justiça, requisitando, quando for o caso, força policial.

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DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS


Alguns itens das disposições finais são interessantes. Vejamos:

Art. 298 - A partir da publicação desta Lei, quando houver mais de uma Vara com igual competência na
mesma Comarca, os feitos judiciais serão distribuídos de modo que se assegure a tramitação de
quantidade equivalente de ações congêneres em todas elas, conforme dispuser Regulamento aprovado
pelo Tribunal de Justiça.

Essa é fácil: A distribuição de processos é que faz isso.

Todos os feitos novos e atos de competência cumulativa de dois ou mais juízes ou auxiliares da Justiça
estão sujeitos à distribuição alternada e obrigatória, obedecidos os preceitos do CODJ e da legislação
processual.

A distribuição ocorre quando os processos e atos pertencem à competência de dois ou mais juízes. Por
que isso? É óbvio! Se existir apenas um juízo, com um único juiz, o processo não é distribuído, mas
simplesmente registrado no sistema e então encaminhado para a vara.

Quando é necessária a distribuição, ela é alternada. Digamos que existam três varas criminais na
Comarca. O sistema não vai mandar um feito para a 1ª Vara, um para a 2ª e outro para a 3ª,
sequencialmente. Seria muito fácil burlar os sistema. Então, a distribuição é feita aleatoriamente. Por
exemplo, manda 3 para a primeira, um para a segunda e 2 para a terceira. Na próxima rodada, manda 3
para a segunda e dois para a terceira e assim sucessivamente. Isso é feito, mas deve-se observar aos
critérios de proporção e igualdade.

Além disso, a distribuição precisa obedecer a proporcionalidade. Quer dizer que as varas devem receber
proporcionalmente os processos até que atinjam a igualdade de feitos. Por exemplo:

Rodada 1ª Vara 2ª Vara 3ª Vara

Processos 1 10 5 8
Distribuídos 2 5 8 5
3 7 10 9
4 4 3 4
Acumulado 26 26 26

Veja que a distribuição foi sendo aleatória, mas, ao fim do dia, a distribuição total foi igual para todas as
varas judiciais.

Existem, ainda, os casos de compensação na distribuição. Funciona assim: digamos que, na comarca,
existam 3 varas criminais, mas a primeira vara criminal tem competência privativa do júri (só ela julga
os crimes dolosos contra a vida).

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Tudo bem! As três varas recebem os inquéritos policiais e vão instruindo o processo e, em certo ponto,
verificou-se que se trata de um homicídio, ou seja, crime doloso contra a vida. As varas que não têm
competência para julgar, no nosso caso a 2ª e a 3ª, devem remeter esse processo para a vara privativa
do júri. Assim, o feito é REDISTRIBUÍDO para a primeira vara criminal, que tem o Juiz competente para
julgar tal matéria (princípio do juiz natural)

Mas aí tem um probleminha: Se usarmos nosso exemplo acima, cada vara recebeu 26 processos.
Digamos que a 2ª vara remeteu 4 processos e a 3ª vara remeteu 2 processos. Nossa distribuição ficaria
assim:

Rodada 1ª Vara 2ª Vara 3ª Vara


Processos 1 ==225f==

10 5 8
Distribuídos 2 5 8 5
3 7 10 9
4 4 3 4
Acumulado 26 26 26
Contagem após 32 22 24
Redistribuição

Você viu o que aconteceu aí? Houve um desequilíbrio na distribuição. É por isso que existe a
compensação. Nas próximas distribuições, será feita a compensação, devendo a primeira vara receber
menos processos que as demais.

No restante, sugiro uma breve leitura:

Art. 308 - Os servidores integrantes dos quadros das Comarcas, cuja entrância tenha sido alterada por
esta Lei, ficam automaticamente reclassificados na nova entrância, cabendo à Corregedoria e ao setor
competente de Recursos Humanos do Poder Judiciário proceder às anotações e alterações devidas.

Art. 309 - Atendida a conveniência e o interesse da Justiça, o Presidente do Tribunal de Justiça e os


Corregedores da Justiça, ouvido o Tribunal de Justiça, poderão designar servidores excedentes para
suprir necessidades de pessoal nos Ofícios e nas Serventias da Justiça em qualquer Comarca.

Art. 314 - O Poder Judiciário do Estado da Bahia deverá adaptar todos os fóruns e demais prédios
públicos sob a sua jurisdição, em todas as Comarcas do Estado, garantindo acessibilidade aos portadores
de deficiência de qualquer natureza, bem como aos de mobilidade reduzida.

§ 1º - A construção, ampliação ou reforma de edificações de uso público no âmbito do Poder Judiciário


deve garantir, pelo menos, um dos acessos ao seu interior, com comunicação com todas as suas
dependências e serviços, livre de barreiras e de obstáculos que impeçam ou dificultem a sua
acessibilidade, nos termos estabelecidos pelo Decreto Federal nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004.

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§ 2º - Fica terminantemente vedada a construção de novo fórum ou prédio público sem a obediência
estrita ao disposto no caput e § 1º deste artigo.

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QUESTÕES DE CONCURSO

Questões Comentadas

(CESPE – 2013 – TJ-BA)

Com base no que dispõe a Lei n.º 10.845 /2007, assinale a opção correta.

a) O julgamento dos processos de remoção e promoção dos juízes compete ao Conselho da


Magistratura.

b) A instalação de comarca independe de solenidade formal.

c) Não é necessário que as comarcas mantenham registro de sua instalação, exigindo-se, entretanto,
que guardem registro da entrada e do afastamento definitivo dos juízes que nelas trabalharem.

d) Um distrito deve ser entendido como a subdivisão territorial da comarca.

e) As unidades de divisão judiciária devem ser definidas pela Corregedoria-Geral de Justiça, que pode
distribuí-las ou agrupá-las territorialmente no município.

Comentários

Vejamos um a um de acordo com a lei estadual n.º 10.845/2007:

LETRA A – Errada. A autorização é do Tribunal (no caso, do plenário).

Art. 188 - A remoção do Juiz de Direito, de uma Comarca para outra da mesma entrância, ou a sua
transferência de uma Vara para outra da mesma Comarca, bem como a permuta, dependerá de
aprovação do Tribunal de Justiça.

LETRA B – Errada. A comarca será instalada por sessão solene.

Art. 28 - Aprovada a instalação da Comarca, o Presidente do Tribunal de Justiça designará data para a
solenidade, que será presidida por ele ou outro magistrado para tanto designado.

Parágrafo único - Da solenidade de instalação lavrar-se-á ata circunstanciada, da qual se extrairão


cópias, que serão encaminhadas ao Tribunal de Justiça, à Assembleia Legislativa, ao Tribunal Regional
Eleitoral, ao Tribunal Regional do Trabalho, à Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, à
Procuradoria Geral de Justiça, ao Arquivo Público, à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística - IBGE, à Prefeitura e à Câmara de Vereadores do Município sede da Comarca.

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LETRA C – Errada.

Art. 30 - Cada Comarca manterá registros de sua instalação, da entrada e do afastamento definitivo de
Juízes, promotores, defensores públicos e servidores, além de outros atos e fatos relevantes, referentes
à história do Município, da Comarca e da vida judicial local.

LETRA D – Correta.

Art. 15 - § 1º - Entende-se como:

Distrito, subdivisão territorial da Comarca; e

LETRA E – Errada.

Art. 15. § 2º - As unidades de divisão judiciária serão definidas em ato do Tribunal de Justiça, que poderá
distribuí-las ou agrupá-las territorialmente no Estado.

GABARITO: Letra D

1. (CESPE – 2013 – TJ-BA)

No que concerne ao TJBA, assinale a opção correta de acordo com a Lei n.º 10.845/2007.

a) A nomeação, a promoção e a remoção perderão automaticamente o seu efeito se o magistrado não


entrar em exercício no prazo devido.

b) O magistrado que se tenha afastado do cargo não poderá exercer advocacia no juízo do tribunal antes
de decorridos dois anos de seu afastamento.

c) Após oitiva do presidente do TJBA, os corregedores podem designar juiz substituto para ter exercício
em qualquer unidade de divisão judiciária do estado.

d) Nas comarcas de mais de uma vara, cabe ao juiz mais antigo dar posse aos servidores da justiça e
fazer as devidas comunicações ao Tribunal Pleno.

e) O magistrado nomeado deve tomar posse e entrar em exercício no prazo de quinze dias, contados da
data da solenidade de nomeação.

Comentários

Vejamos um a um de acordo com a lei estadual n.º 10.845/2007:

LETRA A – Correta.

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Art. 164 - A nomeação, a promoção e a remoção ficarão automaticamente sem efeito se o magistrado
não entrar em exercício no prazo estabelecido.

LETRA B – Errada. O período de quarentena do magistrado é de 3 anos.

Art. 175 - É vedado aos magistrados:

exercer advocacia no juízo do tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 3 (três) anos do
afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

LETRA C – Errada. É o contrário.

Art. 50 - Ouvidos os Corregedores, poderá o Presidente do Tribunal de Justiça designar Juiz Substituto
para ter exercício em qualquer unidade de divisão judiciária do Estado.

LETRA D – Errada. Nessa hipótese cabe ao Juiz Diretor do Fórum dar posse.

Art. 64. Parágrafo único - Nas Comarcas de mais de uma Vara, caberá ao Juiz Diretor do Fórum dar posse
aos servidores da Justiça da Comarca, fazendo as devidas comunicações à Corregedoria Geral da Justiça.

LETRA E – Errada. A posse do magistrado é em 30 dias.

Art. 162 - O magistrado nomeado tomará posse e entrará em exercício no prazo de 30 (trinta) dias
contados da data de publicação do ato de nomeação e, quando promovido ou removido, assumirá o
exercício no mesmo prazo.

GABARITO: Letra A

2. (CESPE – 2013 – TJ-BA)

Ainda com base na Lei n. º 10.845/2007, assinale a opção correta.

a) O pedido de remoção voluntária, de transferência ou de permuta será indeferido caso não seja obtido
um terço dos votos dos desembargadores.

b) É incompatível com a magistratura o exercício de atividade empresarial ou a participação em


empresa ou sociedade empresarial, exceto como acionista ou cotista.

c) A promoção por merecimento pressupõe um ano de exercício do juiz na comarca respectiva.

d) A remoção voluntária do magistrado será feita pelo critério de antiguidade.

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e) A permuta entre juízes substitutos de entrâncias diferentes pode ser admitida desde que os
interessados tenham, no mínimo, três anos de efetivo exercício nas respectivas entrâncias.

Comentários

Vejamos um a um de acordo com a lei estadual n.º 10.845/2007:

LETRA A – Errada. Exige-se maioria absoluta de votos.

Art. 190 - Ter-se-á por indeferido o pedido de remoção voluntária, de transferência ou de permuta que
não obtiver a maioria dos votos do Tribunal Pleno.

LETRA B – Correta.

Art. 180 - É incompatível com a magistratura:

o exercício de atividade empresarial ou a participação em empresa ou sociedade empresarial, inclusive


de economia mista, exceto como acionista ou cotista;

LETRA C – Errada. Aa promoção por merecimento pressupõe 2 (dois) anos de exercício na respectiva
entrância.

Art. 185 - A promoção de entrância para entrância far-se-á, alternadamente, por antiguidade e
merecimento, atendidas as seguintes normas:

a) a promoção por merecimento pressupõe 2 (dois) anos de exercício na respectiva entrância e integrar
o Juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem
aceite o lugar vago;

LETRA D – Errada. A remoção voluntária será feita pelos critérios de antiguidade e merecimento.

§ 2º - A remoção voluntária será feita, alternadamente, pelos critérios de antiguidade e de merecimento.

LETRA E – Errada. O período exigido na entrância é de 2 anos.

Art. 189 - Admite-se a permuta entre Juízes de Direito da mesma entrância que contem 2 (dois) anos ou
mais de efetivo exercício na entrância.

GABARITO: Letra B

3. (CESPE – 2013 – TJ-BA)

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Em relação aos órgãos judicantes de primeiro grau, assinale a opção correta com base na Lei n.º
10.845/2007.

a) Aos juízes de direito, nos limites de sua jurisdição, compete organizar a escala anual de férias dos
servidores da justiça, inclusive na comarca de Salvador, e remeter ao Conselho da Magistratura cópia
do respectivo ato.

b) Via de regra, é admissível a designação de um único juiz de direito substituto em mais de uma unidade
de divisão judiciária.

c) Para a nomeação para o cargo de juiz substituto, dispensa-se a inspeção de saúde, exigindo-se,
entretanto, a sindicância sobre a vida pregressa do candidato aprovado.

d) O processo de vitaliciedade deve ser feito de acordo com as regras dispostas na CF, no Código Civil e
no Código de Processo Civil.

e) Aos Juízes de Direito, nos limites de sua jurisdição, compete solicitar à Corregedoria-Geral da Justiça
a realização de concurso público para prover vagas em ofícios e serventias da comarca.

Comentários

Vejamos um a um de acordo com a lei estadual n.º 10.845/2007:

LETRA A – Errada. Os juízes organizarão a escala de férias em suas comarcas, exceto na comarca de
Salvador.

Art. 64 - Aos Juízes de Direito, nos limites de sua jurisdição, compete:

organizar a escala anual de férias dos servidores da Justiça, exceto na Comarca de Salvador, remetendo
à Corregedoria Geral da Justiça cópias do respectivo ato;

LETRA B – Errada. A designação para mais de uma unidade é caso excepcional

Art. 53. § 2º - Salvo situações excepcionais, é vedada a designação de Juiz de Direito para substituir em
mais de uma unidade de divisão judiciária.

LETRA C – Errada. O exame de saúde é necessário para a posse como juiz.

Art. 60. Parágrafo único - A nomeação será precedida de inspeção de saúde e de sindicância sobre a vida
pregressa do candidato aprovado, realizada a partir de informações colhidas na forma e no prazo
definidos no Regulamento de Concurso.

LETRA D – Errada.

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Art. 62 - O processo de vitaliciedade observará as regras dispostas no Regimento Interno do Tribunal de


Justiça.

LETRA E – Correta.

Art. 64 - Aos Juízes de Direito, nos limites de sua jurisdição, compete:

solicitar à Corregedoria Geral da Justiça a realização de concurso público para prover as vagas nos Ofícios
e nas Serventias da Comarca;

GABARITO: Letra E

4. (CESPE – 2013 – TJ-BA)

Acerca da estrutura do Poder Judiciário do estado da Bahia, assinale a opção correta com base na Lei
n.º 10.845/2007.

a) O Conselho da Magistratura, ouvida a Corregedoria-Geral da Justiça, pode declarar qualquer unidade


de divisão judiciária em regime de exceção.

b) Admite-se a permuta entre juízes de direito de entrâncias diferentes, desde que os magistrados
estejam há três anos ou mais em efetivo exercício nas respectivas entrâncias.

c) São membros dos conselhos estaduais de conciliação, órgãos que compõem o Poder Judiciário do
estado da Bahia, os juízes substitutos, os de direito e os desembargadores.

d) São requisitos para a promoção de juiz substituto para juiz de direito, no que couber, os mesmos
exigidos para a remoção de uma comarca para outra comarca.

e) Aos notários e registradores compete abrir, encerrar e rubricar os livros dos respectivos cartórios,
conforme dispõe o regimento interno do tribunal respectivo.

Comentários

Vejamos um a um de acordo com a lei estadual n.º 10.845/2007:

LETRA A – Correta.

Art. 44 - O Conselho da Magistratura, ouvida a Corregedoria-Geral da Justiça, poderá:

declarar qualquer unidade de divisão judiciária em regime de exceção.

LETRA B – Errada. O prazo exigido para permuta é de 2 anos.

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Art. 189 - Admite-se a permuta entre Juízes de Direito da mesma entrância que contem 2 (dois) anos ou
mais de efetivo exercício na entrância.

LETRA C – Errada. O correto é conselhos municipais de conciliação e não estaduais.

Art. 34 - São órgãos do Poder Judiciário:

Conselhos Municipais de Conciliação;

LETRA D – Errada.

Art. 63 - São requisitos para promoção do Juiz Substituto para Juiz de Direito, no que couber, os exigidos
para promoção de entrância a entrância.

LETRA E – Errada.

Art. 64 - Aos Juízes de Direito, nos limites de sua jurisdição, compete:

abrir, encerrar e rubricar os livros dos respectivos Cartórios;

GABARITO: Letra A

5. (FGV – 2015 – TJ-BA)

Consoante determina a Lei no 10.845/2007 que dispõe sobre a Organização e Divisão Judiciária do
Estado da Bahia, para o pleno desempenho de suas finalidades, ao Poder judiciário é assegurada
autonomia funcional, administrativa e financeira, que se traduz, entre outros, no seguinte atributo:

a) dispor de orçamento próprio, de sua iniciativa;

b) editar diretamente ato normativo com alteração do número de membros do Tribunal de justiça;

c) sancionar lei sobre criação e extinção de cargos, inclusive de magistrados;

d) remeter ao Governador, para a devida nomeação e publicação na imprensa oficial, a lista dos
aprovados em concurso público para ingresso na carreira da Magistratura;

e) editar diretamente ato normativo com alteração da organização e divisão judiciárias.

Comentários

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Segundo a lei estadual n.º 10.845/2007, a elaboração do próprio orçamento é a clara expressão da
autonomia do Poder Judiciário.

Art. 10 da Lei 10.845/2007 - Para o pleno desempenho de suas finalidades, ao Poder Judiciário é
assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, que se traduz, entre outros, nos seguintes
atributos:

I - dizer o direito, nos termos e limites processuais e jurisdicionais;

II - dispor de orçamento próprio, de sua iniciativa;

III - eleger seus órgãos diretivos e organizar os seus serviços;

IV - elaborar os regimentos internos de seus órgãos;

V - propor medidas legislativas concernentes a:

a) alteração do número de membros do Tribunal de Justiça;

b) criação e extinção de cargos, inclusive de magistrados;

c) remuneração de seus serviços auxiliares e dos Juízos que lhe forem vinculados, bem como a fixação
do subsídio de seus membros;

d) alteração da organização e divisão judiciárias;

VI - prover os cargos da magistratura e os demais necessários à administração da Justiça;

VII - exercer todas as atividades de administração geral, dentre as quais, as de planejamento, orçamento,
pessoal, material, patrimônio e encargos gerais.

GABARITO: Letra A

6. (FGV – 2015 – TJ-BA)

Em matéria de revisão do processo administrativo disciplinar, segundo dispõe a Lei n°10.845, de 27 de


novembro de 2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia), é correto afirmar que o
processo disciplinar poderá ser revisto:

a) a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias não
apreciadas, desde que o requerente apresente prova pré-constituída do alegado, pois não é possível
nova produção probatória;

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b) no prazo de cinco anos após a aplicação da sanção disciplinar, somente a pedido do interessado,
sendo vedado que terceiro o faça, ainda que em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do
servidor;

c) a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias não
apreciadas, suscetíveis a justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada;

d) no prazo de cinco anos após a aplicação da sanção disciplinar, a pedido ou de ofício, quando se
aduzirem fatos novos ou se alegar injustiça da penalidade imposta;

e) no prazo de cinco anos após a aplicação da sanção disciplinar, quando se aduzirem fatos novos não
apreciados, sendo possível, contudo, resultar agravamento da penalidade, caso as novas provas o
demandem.

Comentários

Segundo a lei estadual n.º 10.845/2007, a revisão do Processo Disciplinar pode ser promovida a qualquer
tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias não apreciadas,
suscetíveis a justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

Art. 279 - O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se
aduzirem fatos novos ou circunstâncias não apreciadas, suscetíveis a justificar a inocência do punido ou
a inadequação da penalidade aplicada.

GABARITO: Letra C

7. (FGV – 2015 – TJ-BA)

De acordo com a lei n 10.845, de 2 de novembro de 2007, que dispõe sobre a Organização e Divisão
Judiciária do Estado da Bahia, ao escrivão e ao diretor de Secretaria de Vara compete, de modo geral:

a) manter o edifício do fórum aberto e em condições de funcionamento, nos dias e no horário do


expediente;

b) zelar pelo recolhimento da taxa judiciária e demais exigências fiscais;

c) escriturar, em livro especial, com discriminação de cada uma das Varas, a receita e a despesa dos
depósitos, remetendo ao juiz competente o balanço mensal de escrituração;

d) fazer inventário e avaliação de bens e lavrar termos de penhora;

e) cumprir os mandados, fazendo citações, intimações, notificações e outras diligências emanadas do


juiz.

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Comentários

A questão quer que assinale a opção que traz uma atribuição do escrivão e do diretor de secretaria.

Vejamos um a um de acordo com a lei estadual n.º 10.845/2007:

LETRA A – Errada.

Art. 255 - Incumbe ao Administrador do Fórum nas Comarcas do Interior:

II - manter o edifício do Fórum aberto e em condições de funcionamento, nos dias e no horário do


expediente;

LETRA B – Correta.

Art. 247 - Ao Escrivão e ao Diretor de Secretaria de Vara compete, de modo geral:

V - zelar pelo recolhimento da taxa judiciária e demais exigências fiscais;

LETRA C – Errada.

Art. 249 - Ao Depositário Público compete guardar, conservar e administrar os bens que lhe forem
confiados, na forma da lei e, em especial:

escriturar, em livro especial, com discriminação de cada uma das Varas, a receita e a despesa dos
depósitos, remetendo ao Juiz competente, até o dia 10 (dez) de cada mês, o balanço mensal de
escrituração;

LETRAS D e E – Erradas.

Art. 256 - Ao Oficial de Justiça Avaliador compete, de modo específico:

I - cumprir os mandados, fazendo citações, intimações, notificações e outras diligências emanadas do


Juiz;

II - fazer inventário e avaliação de bens e lavrar termos de penhora;

GABARITO: Letra C

8. (FGV – 2015 – TJ-BA)

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Em relação à pena disciplinar de demissão dos servidores da Justiça, a Lei nº 10.845/2007 (Organização
e Divisão Judiciária do Estado da Bahia) estabelece que:

a) a prescrição ocorre em 2 (dois) anos, a partir da data em que o fato se tornou conhecido;

b) é aplicada ao servidor estável, em virtude de sentença judicial ou de sindicância sumária;

c) ocorre nos casos de falta de cumprimento dos deveres funcionais;

d) é aplicável em casos de reiterada negligência;

e) é competente para aplicá-la o Conselho da Magistratura.

Comentários

Vejamos um a um de acordo com a lei estadual n.º 10.845/2007:

LETRA A – Errada. As faltas puníveis com demissão prescrevem e 5 anos.

Art. 266 - A ação disciplinar prescreverá em:

I - 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão ou cassação de aposentadoria;

II - 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

III - 1 (um) ano quanto à censura;

IV - 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

LETRA B – Errada. O servidor estável, nos termos da lei n. 10.845, somente poderá perder o cargo por
sentença judicial transitada em julgada ou em processo administrativo.

§ 2º - A pena de demissão somente poderá ser aplicada ao servidor estável, em virtude de sentença
judicial ou de processo administrativo, cuja instauração caberá ao Juiz da Vara ou Comarca ou mediante
designação dos Corregedores da Justiça.

LETRA C e D – Errada. Nos casos reiterada negligência ou de simples descumprimento dos deveres,
será aplicada a penalidade de censura.

Art. 265 - Caberá pena:

II - de censura, por escrito, mediante publicação no Diário da Justiça, nos seguintes casos:

a) reiterada negligência;

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b) falta de cumprimento dos deveres funcionais.

A Demissão será aplicada nos seguintes casos:

Art. 265 - Caberá pena:

V - de demissão, nos seguintes casos:

a) crime contra a administração pública;

b) reincidência em transgressão e proibição legal grave;

c) abandono do cargo, tal como conceituado no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado;

d) indisciplina ou insubordinação reiterada;

e) recebimento de propinas, cobrança excessiva de custas, emolumentos e despesas processuais ou


prática de qualquer outra forma de improbidade;

f) violação de qualquer outro preceito punido com demissão pelo Estatuto dos Funcionários Públicos
Civis do Estado.

LETRA E – Correta.

Art. 267 - Para aplicação das penas previstas nos artigos anteriores são competentes:

I - o Juiz de Direito, nos casos de advertência e censura;

II - o Conselho da Magistratura ou os Corregedores da Justiça, nos casos de advertência, censura e


suspensão;

III - o Conselho da Magistratura, no caso de demissão.

GABARITO: Letra E

9. (FGV – 2015 – TJ-BA)

De acordo com a Lei n 10. 5 2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia), é vedado aos
magistrados:

a) dedicar-se à atividade político-partidária;

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b) ajustar previamente com a autoridade ou magistrado de instância igual ou inferior dia, hora e local
para ser ouvido como testemunha;

c) tratar com urbanidade as partes, advogados e testemunhas;

d) exceder injustificadamente o prazo de até 5 (cinco) dias para decidir ou despachar;

e) residir fora da comarca de que for titular, não existindo qualquer exceção a tal regra.

Comentários

Segundo a lei estadual n.º 10.845/2007, ao magistrado é vedado:

Art. 175 - É vedado aos magistrados:

I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo um de magistério;

II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processos;

III - dedicar-se à atividade político-partidária;

IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas
ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;

V - exercer advocacia no juízo do tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 3 (três) anos do
afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

Portanto, à luz da Lei n. 10.845/2007, apenas a opção A é uma vedação aplicável ao magistrado.

GABARITO: Letra A

10. (FGV – 2015 – TJ-BA)

De acordo com a Lei Estadual n 10.845/2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia), aos
juízes das Varas da Infância e da Juventude compete:

a) decretar prisão preventiva, conceder liberdade provisória e fiança, revogá-las ou cassá-las, no curso
da instrução, em desfavor do adolescente infrator;

b) processar e julgar as ações concernentes à comunhão de interesse entre portadores de debêntures e


ao cancelamento de hipoteca em sua garantia;

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c) processar e julgar as ações de investigação de paternidade, cumuladas, ou não, com a petição de


herança;

d) em execução de medidas socioeducativas, exercer jurisdição em fiscalização e apuração de


irregularidades em entidades que executam programas socioeducativos;

e) processar e julgar as ações de alimentos e as de posse e guarda de filhos menores, quer entre os pais,
quer entre estes e terceiros.

Comentários

Segundo a lei estadual n.º 10.845/2007, cabe aos Juízes das Varas da Infância:

Art. 77 - Os Juízes das Varas da Infância e da Juventude exercerão jurisdição em matéria cível, infracional
e de execução de medidas sócio-educativas, competindo-lhes:

I - em matéria infracional:

a) conhecer as representações promovidas pelo Ministério Público, para apuração de ato infracional
atribuído a adolescentes;

b) exercer as demais atribuições conferidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente;

II - em matéria não-infracional:

a) conhecer as ações cíveis fundadas em interesses individuais, coletivos e difusos afetos à criança e ao
adolescente, observado o disposto no art. 209 da Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990;

b) conhecer, respeitado o limite de atuação de órgão próprio da Corregedoria da Justiça, os pedidos de


adoção e seus incidentes;

c) exercer as demais atribuições conferidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente;

III - em execução de medidas socioeducativas:

a) exercer jurisdição exclusiva nos processos de execução de sentença de medidas sócio-educativas;

b) exercer jurisdição em fiscalização e apuração de irregularidades em entidades que executam


programas sócio-educativos.

Como visto, apenas a opção D retrata uma das competências dos Juízes das Varas da Infância.

GABARITO: Letra D

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11. (Elaborada pelo Autor)

De acordo com a Lei Estadual n 10.845/2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia), é
considerado órgão auxiliar do Poder Judiciário

a) Cartórios da Justiça.

b) Secretaria de Planejamento e Orçamento.

c) Secretaria de Administração.

d) Secretaria de Tecnologia da Informação e Modernização.

e) Serventias da Justiça. ==225f==

Comentários

De acordo com a lei estadual n.º 10.845/2007, os órgãos auxiliares são os ofícios e as serventias de
justiça.

Art. 201 - Os órgãos auxiliares e de apoio técnico-administrativo da Justiça compreendem:

I - Órgãos Auxiliares da Justiça:

a) Ofícios da Justiça; e

b) Serventias da Justiça;

Os demais tratados na questão são órgãos de apoio técnico-administrativo.

Art. 201 - Os órgãos auxiliares e de apoio técnico-administrativo da Justiça compreendem:

II - Órgãos de Apoio Técnico-administrativo:

a) Secretaria Judiciária;

b) Secretaria de Planejamento e Orçamento;

c) Secretaria de Administração; e

d) Secretaria de Tecnologia da Informação e Modernização.

GABARITO: Letra E

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12. (Elaborada pelo Professor)

Considere

I - Tabelião de Protesto de Títulos

II - Escrivão

III - Oficial de Justiça Avaliador

IV - Depositário Público

V - Administrador do Fórum

VI - Escrevente de Cartório

De acordo com a Lei Estadual n 10.845/2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia), são
considerados servidores da justiça

a) I, V e VI, apenas

b) II, III e VI, apenas

c) II, III, V e VI, apenas

d) II, III, IV, V e VI, apenas

e) I, II, III, IV, V e VI.

Comentários

De acordo com a lei estadual n.º 10.845/2007, são servidores da justiça:

Art. 208 - São servidores da Justiça:

I - Tabelião de Notas, com função cumulada de Tabelião e Oficial de Registro de Contratos Marítimos;

II - Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas;

III - Oficial do Registro de Imóveis;

IV - Oficial do Registro de Títulos e Documentos Civis das Pessoas Jurídicas;

V - Tabelião de Protesto de Títulos;

VI - Escrivão;

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VII - Subescrivão;

VIII - Subtabelião de Notas com função cumulada de subtabelião e suboficial de Registro de Contratos
Marítimos;

IX - Suboficial do Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas;

X - Suboficial do Registro de Imóveis;

XI - Suboficial de Registro de Títulos e Documentos Civis das Pessoas Jurídicas;

XII - Subtabelião de Protesto de Títulos;

XIII - Oficial de Justiça Avaliador;

XIV - Depositário Público;

XV - Administrador do Fórum;

XVI - Agente de Proteção ao Menor;

XVII - Escrevente de Cartório.

Portanto, todas as alternativas estão corretas.

GABARITO: Letra E

13. (Elaborada pelo Professor)

De acordo com a Lei Estadual n 10.845/2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia),
assinale a alternativa incorreta.

a) O provimento dos cargos dos Ofícios e das Serventias da Justiça dependerá de prévia aprovação em
concurso de provas e títulos.

b) Atendida a conveniência da Administração da Justiça, por provocação do Corregedor- Geral da


Justiça, o Poder Judiciário poderá contratar empresa especializada, mediante prévio processo
licitatório, para realizar os concursos públicos.

c) A nomeação dos aprovados em concurso público para ingresso no Poder Judiciário far-se-á por ato
do Governador do Estado, obedecida a ordem rigorosa da classificação do concurso.

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d) Caberá ao Corregedor Geral da Justiça organizar e promover a realização de concurso público para
provimento dos cargos dos Ofícios e das Serventias da Justiça em todo o Estado, designando a
Comissão Examinadora, integrada por um magistrado, que será o presidente, e dois servidores da classe
mais elevada da respectiva carreira.

e) A progressão funcional dos servidores da Justiça, na respectiva carreira, far-se-á em classes e níveis,
pelos critérios de antiguidade, a cada 2 anos, e merecimento, à vista de critérios objetivamente
considerados em plano de cargos e salários.

Comentários

Vejamos um a um de acordo com a lei estadual n.º 10.845/2007 (cuidado que a questão pede a
alternativa incorreta):

LETRA A – Correta.

Art. 209 - O provimento dos cargos dos Ofícios e das Serventias da Justiça dependerá de prévia
aprovação em concurso de provas e títulos.

LETRA B – Correta.

§ 1º - Atendida a conveniência da Administração da Justiça, por provocação do Corregedor- Geral da


Justiça, o Poder Judiciário poderá contratar empresa especializada, mediante prévio processo licitatório,
para realizar os concursos públicos.

LETRA C – Errada.

Parágrafo único - A nomeação dos aprovados far-se-á por ato do Presidente do Tribunal de Justiça,
obedecida a ordem rigorosa da classificação do concurso.

LETRA D – Correta.

Art. 210 - Caberá ao Corregedor Geral da Justiça organizar e promover a realização de concurso público
para provimento dos cargos dos Ofícios e das Serventias da Justiça em todo o Estado, designando a
Comissão Examinadora, integrada por um magistrado, que será o presidente, e dois servidores da classe
mais elevada da respectiva carreira.

LETRA E – Correta.

Art. 212 - A progressão funcional dos servidores da Justiça, na respectiva carreira, far-se-á em classes e
níveis, pelos critérios de antigüidade, a cada 2 (dois) anos, e merecimento, à vista de critérios
objetivamente considerados em plano de cargos e salários.

GABARITO: Letra C

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14. (Elaborada pelo Professor)

De acordo com a Lei Estadual n 10.845/2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia),
assinale a alternativa correta.

a) O expediente diário do Foro será, nos dias úteis, das 12 às 18 horas.

b) A jornada de trabalho dos servidores da Justiça será de 30 horas semanais.

c) A jornada de trabalho diária dos servidores da Justiça será de turnos ininterruptos de 5 horas.

d) O serviço de Registro Civil das Pessoas Jurídicas será prestado, também nos sábados, domingos e
feriados pelo sistema de plantão.

e) Nenhuma unidade do poder judiciário poderá funcionar em horário noturno.

Comentários

Vejamos um a um de acordo com a lei estadual n.º 10.845/2007:

LETRA A – Errada.

Art. 288 - O expediente diário do Foro será, nos dias úteis, das 8 às 18 horas.

LETRA B – Correta.

Art. 288 - § 1º - A jornada de trabalho dos servidores da Justiça será de 30 (trinta) horas semanais, em
turnos ininterruptos de 6 (seis) horas.

LETRA C – Errada. Vide comentários acima.

LETRA D – Errada. É o serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais que abrirá aos sábados, domingos
e feriados em sistema de plantão.

§ 4º - O serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais será prestado, também nos sábados, domingos e
feriados pelo sistema de plantão.

LETRA E – Errada.

§ 5º - Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais poderão funcionar em horário noturno e em qualquer dia
da semana.

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GABARITO: Letra B

15. (Elaborada pelo Professor)

De acordo com a Lei Estadual n 10.845/2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia),
assinale a alternativa correta.

a) Instaurado o processo administrativo, o servidor será citado para, no prazo de 10 (dez) dias,
apresentar defesa prévia, indicar provas, inclusive rol de testemunhas, no máximo de 3 (três).

b) Quando o servidor não for encontrado, será citado por edital publicado no Diário Oficial do Estado.

c) Findo o processo, se o órgão processante for o competente para aplicação da pena, decidirá a esse
respeito e, não o sendo, encaminhará os autos ao órgão julgador a que competir o julgamento, com
relatório, onde proporá a pena que lhe parecer cabível.

d) Ultimada a instrução, o órgão processante intimará o servidor ou seu defensor para alegações finais,
que deverão ser apresentadas, instruídas ou não com documentos, no prazo de 15 (quinze) dias.

e) Toda pena imposta aos servidores será comunicada ao Conselho da Magistratura, para anotação na
ficha funcional.

Comentários

Vejamos um a um de acordo com a lei estadual n.º 10.845/2007:

LETRA A – Errada. O servidor pode apresentar até 5 testemunhas.

Art. 269 - Instaurado o processo administrativo, o servidor será citado para, no prazo de 10 (dez) dias,
apresentar defesa prévia, indicar provas, inclusive rol de testemunhas, no máximo de 5 (cinco).

LETRA B – Errada. Quando não encontrado, o servidor será citado pelo DJE.

Art. 270 - Quando o servidor não for encontrado, será citado por edital publicado no Diário do Poder
Judiciário.

LETRA C – Correta.

Art. 273 - Findo o processo, se o órgão processante for o competente para aplicação da pena, decidirá a
esse respeito e, não o sendo, encaminhará os autos ao órgão julgador a que competir o julgamento, com
relatório, onde proporá a pena que lhe parecer cabível.

LETRA D – Errada. É de 10 dias o prazo para alegações finais.

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§ 4º - Ultimada a instrução, o órgão processante intimará o servidor ou seu defensor para alegações
finais, que deverão ser apresentadas, instruídas ou não com documentos, no prazo de 10 (dez) dias.

LETRA E – Errada. A comunicação é à CGJ.

Art. 274 - Toda pena imposta aos servidores será comunicada à Corregedoria Geral da Justiça, para
anotação na ficha funcional.

GABARITO: Letra C

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Questões Propostas

OBS: Não é maldade, mas coloquei umas questões referentes os assuntos das aulas anteriores :P

1. (CESPE – 2013 – TJ-BA)

Com base no que dispõe a Lei n.º 10.845 /2007, assinale a opção correta.

a) O julgamento dos processos de remoção e promoção dos juízes compete ao Conselho da


Magistratura.

b) A instalação de comarca independe de solenidade formal.

c) Não é necessário que as comarcas mantenham registro de sua instalação, exigindo-se, entretanto,
que guardem registro da entrada e do afastamento definitivo dos juízes que nelas trabalharem.

d) Um distrito deve ser entendido como a subdivisão territorial da comarca.

e) As unidades de divisão judiciária devem ser definidas pela Corregedoria-Geral de Justiça, que pode
distribuí-las ou agrupá-las territorialmente no município.

2. (CESPE – 2013 – TJ-BA)

No que concerne ao TJBA, assinale a opção correta de acordo com a Lei n.º 10.845/2007.

a) A nomeação, a promoção e a remoção perderão automaticamente o seu efeito se o magistrado não


entrar em exercício no prazo devido.

b) O magistrado que se tenha afastado do cargo não poderá exercer advocacia no juízo do tribunal antes
de decorridos dois anos de seu afastamento.

c) Após oitiva do presidente do TJBA, os corregedores podem designar juiz substituto para ter exercício
em qualquer unidade de divisão judiciária do estado.

d) Nas comarcas de mais de uma vara, cabe ao juiz mais antigo dar posse aos servidores da justiça e
fazer as devidas comunicações ao Tribunal Pleno.

e) O magistrado nomeado deve tomar posse e entrar em exercício no prazo de quinze dias, contados da
data da solenidade de nomeação.

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3. (CESPE – 2013 – TJ-BA)

Ainda com base na Lei n. º 10.845/2007, assinale a opção correta.

a) O pedido de remoção voluntária, de transferência ou de permuta será indeferido caso não seja obtido
um terço dos votos dos desembargadores.

b) É incompatível com a magistratura o exercício de atividade empresarial ou a participação em


empresa ou sociedade empresarial, exceto como acionista ou cotista.

c) A promoção por merecimento pressupõe um ano de exercício do juiz na comarca respectiva.

d) A remoção voluntária do magistrado será feita pelo critério de antiguidade.

e) A permuta entre juízes substitutos de entrâncias diferentes pode ser admitida desde que os
interessados tenham, no mínimo, três anos de efetivo exercício nas respectivas entrâncias.

4. (CESPE – 2013 – TJ-BA)

Em relação aos órgãos judicantes de primeiro grau, assinale a opção correta com base na Lei n.º
10.845/2007.

a) Aos juízes de direito, nos limites de sua jurisdição, compete organizar a escala anual de férias dos
servidores da justiça, inclusive na comarca de Salvador, e remeter ao Conselho da Magistratura cópia
do respectivo ato.

b) Via de regra, é admissível a designação de um único juiz de direito substituto em mais de uma unidade
de divisão judiciária.

c) Para a nomeação para o cargo de juiz substituto, dispensa-se a inspeção de saúde, exigindo-se,
entretanto, a sindicância sobre a vida pregressa do candidato aprovado.

d) O processo de vitaliciedade deve ser feito de acordo com as regras dispostas na CF, no Código Civil e
no Código de Processo Civil.

e) Aos Juízes de Direito, nos limites de sua jurisdição, compete solicitar à Corregedoria-Geral da Justiça
a realização de concurso público para prover vagas em ofícios e serventias da comarca.

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5. (CESPE – 2013 – TJ-BA)

Acerca da estrutura do Poder Judiciário do estado da Bahia, assinale a opção correta com base na Lei
n.º 10.845/2007.

a) O Conselho da Magistratura, ouvida a Corregedoria-Geral da Justiça, pode declarar qualquer unidade


de divisão judiciária em regime de exceção.

b) Admite-se a permuta entre juízes de direito de entrâncias diferentes, desde que os magistrados
estejam há três anos ou mais em efetivo exercício nas respectivas entrâncias.

c) São membros dos conselhos estaduais de conciliação, órgãos que compõem o Poder Judiciário do
estado da Bahia, os juízes substitutos, os de direito e os desembargadores.

d) São requisitos para a promoção de juiz substituto para juiz de direito, no que couber, os mesmos
exigidos para a remoção de uma comarca para outra comarca.

e) Aos notários e registradores compete abrir, encerrar e rubricar os livros dos respectivos cartórios,
conforme dispõe o regimento interno do tribunal respectivo.

6. (FGV – 2015 – TJ-BA)

Consoante determina a Lei no 10.845/2007 que dispõe sobre a Organização e Divisão Judiciária do
Estado da Bahia, para o pleno desempenho de suas finalidades, ao Poder judiciário é assegurada
autonomia funcional, administrativa e financeira, que se traduz, entre outros, no seguinte atributo:

a) dispor de orçamento próprio, de sua iniciativa;

b) editar diretamente ato normativo com alteração do número de membros do Tribunal de justiça;

c) sancionar lei sobre criação e extinção de cargos, inclusive de magistrados;

d) remeter ao Governador, para a devida nomeação e publicação na imprensa oficial, a lista dos
aprovados em concurso público para ingresso na carreira da Magistratura;

e) editar diretamente ato normativo com alteração da organização e divisão judiciárias.

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7. (FGV – 2015 – TJ-BA)

Em matéria de revisão do processo administrativo disciplinar, segundo dispõe a Lei n°10.845, de 27 de


novembro de 2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia), é correto afirmar que o
processo disciplinar poderá ser revisto:

a) a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias não
apreciadas, desde que o requerente apresente prova pré-constituída do alegado, pois não é possível
nova produção probatória;

b) no prazo de cinco anos após a aplicação da sanção disciplinar, somente a pedido do interessado,
sendo vedado que terceiro o faça, ainda que em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do
servidor;

c) a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias não
apreciadas, suscetíveis a justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada;

d) no prazo de cinco anos após a aplicação da sanção disciplinar, a pedido ou de ofício, quando se
aduzirem fatos novos ou se alegar injustiça da penalidade imposta;

e) no prazo de cinco anos após a aplicação da sanção disciplinar, quando se aduzirem fatos novos não
apreciados, sendo possível, contudo, resultar agravamento da penalidade, caso as novas provas o
demandem.

8. (FGV – 2015 – TJ-BA)

De acordo com a lei n 10.845, de 2 de novembro de 2007, que dispõe sobre a Organização e Divisão
Judiciária do Estado da Bahia, ao escrivão e ao diretor de Secretaria de Vara compete, de modo geral:

a) manter o edifício do fórum aberto e em condições de funcionamento, nos dias e no horário do


expediente;

b) zelar pelo recolhimento da taxa judiciária e demais exigências fiscais;

c) escriturar, em livro especial, com discriminação de cada uma das Varas, a receita e a despesa dos
depósitos, remetendo ao juiz competente o balanço mensal de escrituração;

d) fazer inventário e avaliação de bens e lavrar termos de penhora;

e) cumprir os mandados, fazendo citações, intimações, notificações e outras diligências emanadas do


juiz.

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9. (FGV – 2015 – TJ-BA)

Em relação à pena disciplinar de demissão dos servidores da Justiça, a Lei nº 10.845/2007 (Organização
e Divisão Judiciária do Estado da Bahia) estabelece que:

a) a prescrição ocorre em 2 (dois) anos, a partir da data em que o fato se tornou conhecido;

b) é aplicada ao servidor estável, em virtude de sentença judicial ou de sindicância sumária;

c) ocorre nos casos de falta de cumprimento dos deveres funcionais;

d) é aplicável em casos de reiterada negligência;

e) é competente para aplicá-la o Conselho da Magistratura.

10. (FGV – 2015 – TJ-BA)

De acordo com a Lei n 10. 5 2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia), é vedado aos
magistrados:

a) dedicar-se à atividade político-partidária;

b) ajustar previamente com a autoridade ou magistrado de instância igual ou inferior dia, hora e local
para ser ouvido como testemunha;

c) tratar com urbanidade as partes, advogados e testemunhas;

d) exceder injustificadamente o prazo de até 5 (cinco) dias para decidir ou despachar;

e) residir fora da comarca de que for titular, não existindo qualquer exceção a tal regra.

11. (FGV – 2015 – TJ-BA)

De acordo com a Lei Estadual n 10.845/2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia), aos
juízes das Varas da Infância e da Juventude compete:

a) decretar prisão preventiva, conceder liberdade provisória e fiança, revogá-las ou cassá-las, no curso
da instrução, em desfavor do adolescente infrator;

b) processar e julgar as ações concernentes à comunhão de interesse entre portadores de debêntures e


ao cancelamento de hipoteca em sua garantia;

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c) processar e julgar as ações de investigação de paternidade, cumuladas, ou não, com a petição de


herança;

d) em execução de medidas socioeducativas, exercer jurisdição em fiscalização e apuração de


irregularidades em entidades que executam programas socioeducativos;

e) processar e julgar as ações de alimentos e as de posse e guarda de filhos menores, quer entre os pais,
quer entre estes e terceiros.

12. (Elaborada pelo Autor)

De acordo com a Lei Estadual n 10.845/2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia), é
==225f==

considerado órgão auxiliar do Poder Judiciário

a) Cartórios da Justiça.

b) Secretaria de Planejamento e Orçamento.

c) Secretaria de Administração.

d) Secretaria de Tecnologia da Informação e Modernização.

e) Serventias da Justiça.

13. (Elaborada pelo Autor)

Considere

I - Tabelião de Protesto de Títulos

II - Escrivão

III - Oficial de Justiça Avaliador

IV - Depositário Público

V - Administrador do Fórum

VI - Escrevente de Cartório

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De acordo com a Lei Estadual n 10.845/2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia), são
considerados servidores da justiça

a) I, V e VI, apenas

b) II, III e VI, apenas

c) II, III, V e VI, apenas

d) II, III, IV, V e VI, apenas

e) I, II, III, IV, V e VI.

14. (Elaborada pelo Professor)

De acordo com a Lei Estadual n 10.845/2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia),
assinale a alternativa incorreta.

a) O provimento dos cargos dos Ofícios e das Serventias da Justiça dependerá de prévia aprovação em
concurso de provas e títulos.

b) Atendida a conveniência da Administração da Justiça, por provocação do Corregedor- Geral da


Justiça, o Poder Judiciário poderá contratar empresa especializada, mediante prévio processo
licitatório, para realizar os concursos públicos.

c) A nomeação dos aprovados em concurso público para ingresso no Poder Judiciário far-se-á por ato
do Governador do Estado, obedecida a ordem rigorosa da classificação do concurso.

d) Caberá ao Corregedor Geral da Justiça organizar e promover a realização de concurso público para
provimento dos cargos dos Ofícios e das Serventias da Justiça em todo o Estado, designando a
Comissão Examinadora, integrada por um magistrado, que será o presidente, e dois servidores da classe
mais elevada da respectiva carreira.

e) A progressão funcional dos servidores da Justiça, na respectiva carreira, far-se-á em classes e níveis,
pelos critérios de antiguidade, a cada 2 anos, e merecimento, à vista de critérios objetivamente
considerados em plano de cargos e salários.

15. (Elaborada pelo Professor)

De acordo com a Lei Estadual n 10.845/2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia),
assinale a alternativa correta.

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a) O expediente diário do Foro será, nos dias úteis, das 12 às 18 horas.

b) A jornada de trabalho dos servidores da Justiça será de 30 horas semanais.

c) A jornada de trabalho diária dos servidores da Justiça será de turnos ininterruptos de 5 horas.

d) O serviço de Registro Civil das Pessoas Jurídicas será prestado, também nos sábados, domingos e
feriados pelo sistema de plantão.

e) Nenhuma unidade do poder judiciário poderá funcionar em horário noturno.

16. (Elaborada pelo Professor)

De acordo com a Lei Estadual n 10.845/2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia),
assinale a alternativa correta.

a) Instaurado o processo administrativo, o servidor será citado para, no prazo de 10 (dez) dias,
apresentar defesa prévia, indicar provas, inclusive rol de testemunhas, no máximo de 3 (três).

b) Quando o servidor não for encontrado, será citado por edital publicado no Diário Oficial do Estado.

c) Findo o processo, se o órgão processante for o competente para aplicação da pena, decidirá a esse
respeito e, não o sendo, encaminhará os autos ao órgão julgador a que competir o julgamento, com
relatório, onde proporá a pena que lhe parecer cabível.

d) Ultimada a instrução, o órgão processante intimará o servidor ou seu defensor para alegações finais,
que deverão ser apresentadas, instruídas ou não com documentos, no prazo de 15 (quinze) dias.

e) Toda pena imposta aos servidores será comunicada ao Conselho da Magistratura, para anotação na
ficha funcional.

Gabarito

1 02 03 04 05 06 07 08
D A B E A A C C
09 10 11 12 13 14 15 16
E A D E E C B C

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