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2224 ee 1981 os projectos da Companhia Carris de Ferro de Lisboa a seguir discriminados: 40 conn) Projector de desenvolvimento Em curso: Reestruturagdo da. frota com ] | | | x ae | prévenda de bilhetes ato | 9219 Substituig#o da estacto das TAmoreiras zara | 272 Orgios de reserva 109 10/0 Amplicto da etacio de Sinio “Amaro « 165 165 Frota de apoio 369 369 Equipamento ofcinal 21 Renovagdo da rede de elécirioos Novos! Linha da. Graga, en. 105 Instalagdes socias, condigbes de trabalho, higiene, etc | 236 Grandes reparagdes em edificios 186 Aquisigio de aegdes LET .. 149 Total 1468.3 2—Tendo em vista a necessidade de limitar 0 investimento do sector piiblico a um nivel compat vel com os objectives estabelecidos.no plano anual, ‘© montante da FBCF efectivamente realizado nao devera, no final do corrente ano, exceder 87% do total previsto no nimero anterior. 3—No presente ano, para além das operagées financeiras necessérias 4 actividade corrente, fica ve- dado & empresa e as instituigdes de crédito langar financiar qualquer novo projecto de ndo contemplado._no n.° 1, salvo quando sujeito a autorizagao especifica pelos Ministros dos Transportes. © Comunicagdes ¢ das Finangas ¢ do Plano. 4——£ atribuida uma dotagdo para capital social no montante de 104 milhdes. de escudos, a realizar por conta da dotagio de 18000 milhdes de escudos inscrita no Orgamento Geral do Estado para 1981, que se destina ao saneamento da estrutura financeira da empresa ¢ que seri complementada oportunamente por acces de consolidagdo do passivo © de reavalia- Gio do. activo. 5—E atribufda uma dotacdo de capital no mon- tante de 319 milhdes de escudos, a realizar por conta da dotagio de 18.000 milhdes de escudos inscrita no Orcamento Geral do Estado para 1981, que se des- tina ao reembolso do crédito intercalar mobilizado para execucdo dos projectos inscritos no PISEE/80, de acordo com o Despacho Normativo n.° 250/80, publicado no Ditrio da Repiiblica, 1.* série, de 16 de Agosto de 1980. ‘6—Para financiar as despesas de investimento re- feridas no n.° | fica a empresa autorizada a recorrer aos mercados interno © externo par? a obtengio de capital alheio a médio ou longo. prazo necessério & concretizagao dos projectos incluidos no Programa de Investimentos do Sector Empresarial do Estado para 1981. 7—A utilizagio das dotagdes de capital referidas nos n."" § ¢ 6 seré feita nos termos don 4 da Resolugdo n° 89/81 do Conselho de Ministros, de 23 de Abril I SERIE —N.* 195 —26-8-1981 Dever a empresa providenciar no sentido da obtengao de financiamentos na ordem externa de uma parcela no inferior a 75% da componente impor- tada do investimento. (5s efeitos das alteragdes cambiais relacionados com 0s financiamentos externos sero de conta da propria empresa, Ministérios das Finangas € do Plano e dos Trans- portes € Comunicagies, 9 de Julho de 1981.—O Mi- nistro das Finangas e do Plano, Jodo Anténio de Morais Leitdo. —O Ministro dos Transportes ¢ Co- municagdes, José Carlos Pinto Soromenho Viana Bap- tista, OOOO OOD GOOSDUDDCOSSSOSEH MINISTERIO DOS TRANSPORTES E COMUNICACOES ‘SECRETARIA DE ESTADO 0S TRANSPORTES. EXTERIORES Decreto Regulamentar n.* 39/81 de 26 de Agosto Em cumprimento do disposto no artigo 1.° do De- creto-Lei n.* 379/80, de 16 de Setembro, 0 Governo decreta, nos termos da alinea c) do artigo 202° da Constituigso, o seguinte REGULAMENTO DE SEGURANGA DAS INSTALACOES ELECTRICAS DAS EMBARCAGDES PARTE | Regras, disposicdes € requisitos gerais das instalag6es eléctricas das embarcacdes CAPITULO 1 Disposigoes gerais ARTIGO 1+ (Campo de opticagéo) _1—0 presente Regulamento aplica-se as instala- ses de produgdo, distribuigao e utiliza¢do de energia éléetrica das embarcagdes com as seguintes excepgdes! a) Embarcagées da Marinha; 5) Embarcagdes de pesca de comprimento de sinal inferior a 14 ©) Embarcagies de recreio de comprimento de sinal inferior a 12m; 4) Qualquer embarcagéo ‘de qualquer tipo ou classe possuidora de instalagdes eléctricas de producio. distribuigdo € utilizagio de tensdo igual ou inferior a 50 V. 2-—Para as embarcagdes indicadas nas alineas ), ©) e d) do n° 1 competira a entidade fiscalizadora estabelecer, para cada caso, enquanto néo for publi- cada regulamentacio pr6pria, as regras aplicéveis. 3— Os tipos de embarcagées que, pelas suas ca- racteristicas ou pelas suas instalacdes, imponham con- digdes especiticas serio neste Regulamento abjecto de consideracao propria, sendo as respectivas regras 1 SERIE — N° 195 — 26-8-1981 enunciadas em cay justifique. 4—Para as regras que ndo forem aplicaveis a cer- tos tipos de embarcagées seré dada a indicagao dos casos € condigdes em que as regras no sio obriga- torias 5—As instalagdes abrangidas por este Regula- mento deverdo ainda obedecer, no geral e no que for aplicdvel e nao for alterado por este Regulamento, as demais prescrigdes de seguranga em vigor, nomea- damente ao Regulamento de Seguranca de’ Instala- ges de Utilizagio de Energia Eléctrica, publicado a0 abrigo do Decreto-Lei n.° 740/74, de 26 de Dezem- bro. 6—A entidade fiscalizadora poder autorizar va- riantes as disposigdes do presente Regulamento, nos ‘casos devidamente justificados, motivadas por dificul- dades de execugo ou despesas inerentes ou que sejam aconselhadas pela evolugio da técnica, desde que dessas variantes nao resulte diminuigdo de seguranca lo separado sempre que tal se ARTIGO 2° (ofinigses) Para efeitos do presente Regulamento, considera-se: 4) Massa do casco—a estrutura metilica da embarcagdo ligada continuamente, sob 0 ponto de vista eléctrico, com 0 casco me- talico ou, no caso de ‘cascos nao meti- licos, com uma chapa metilica (ou outros elementos), montada no exterior do casco em zona permanentemente imersa; b) Posto & massa do casco (ou ligado massa do casco) — quando ligado clectricamente 4 massa do casco, de maneira a realizar, em qualquer momento, uma descarga imediata € no perigosa'de energia eléc- ‘rica; ©) Condutor de massa —o fio, cabo ou outro condutor que liga electricamente, entre si ou a ligagao de massa do casco, as partes das instalagées que devem ser’ ligadas & massa do casco; ) Ligagdo da_massa do casco—o condutor ‘que faz a ligagao a massa do casco; ©) Alimentagao de energia do exterior, ou, simplesmente, alimentagao do exterior a ligacdo a rede de distribuigo de encrgi eléctrica existente no exterior (normal mente nos cais) da instalacao da embar- cago; f) Tomada de energia do exterior, ou, simples- mente, tomada do exterior—a tomada por meio da qual se efectua a alimenta- so de energia do exterior; 8) Servigos essenciais—os essenciais para a navegago, governo € manobra da embar- cago ou para a seguranga da vida hu- ‘mana ou necessérios para cumprir carac- teristicas especiais da embarcagiin: fh) Tensio eléctrica de seguranca—a que nio € considerada perigosa para pessoas, isto € a que no exceda 55V entre condu- tores activos, em corrente continua, € 50 V entre condutores actives, sem ultra- 2005 passar 30 entre condutor e massa do casco, ¢m corrente alternada; 4) Locais habitados —os utilizados como lo- cais de reunifio, corredores, locais para servigos sanitarios, camarotes, escritérios, alojamentos da_tripulacio, " barbearias, copas isoladas, armarios de servigo e es- pagos similares; D Locais de reuniio—as partes dos tocais habitados que so utilizadas como Atrios, salas de jantar, salas de estar € outros ‘espagos similares separados do exterior da embarcagio de modo permanente; D Locais de servico —os utilizados como co- zinhas, despensas, paibis (excepto copas isoladas € armarios de servigo), paiol do correio, paidis para valores € locais simi- Tares, bem como 0s acessos a tais espa- 605; ‘m) Locais para carga—os utilizados para 0 transporte de carga, incluindo tanques para carga liquida, ¢ os acessos a esses locais; 1n) Locais de maquinas — os destinados ao apa- relho propulsor, maquinas auxiliares ou frigorificas, caldeiras, bombas, ofici sradores eléctricos, méquinas ‘para ven- tilagZo © condicionamento de ar, est ges para embarque de combustivel Quido € espagos similares e acesvos a tais espagos; 0) Postos de seguranga — os espagos ou com- partimentos em que esto instalados os equipamentos de radiocomunicagées, ow ‘5 aparelhos principais de navegacdo, ou as estagdes principais de deteccao ¢ sina- lizagio de incéndio, ou o grupo electro- ‘zénco de emergéncia; ) Zonas verticais principais —aquelas em que © casco, superstruturas © casotas ficam divididos por anteparos da classe A; 4) Distribuigdo com retorno pelo casco—a instalagio na qual os condutores isolados so ligados a um 36 dos pélos de alimen- taco, sendo outro pélo ligado permanen- temente com a massa do casco ou outra parte da estrutura da embarcacao ligada efectivamente com 0 casco; 1) Distribuigio em corrente continua a dois fios—a instalagdo que s6 tem dois con- dutores, aos quais 0s utilizadores sto gados; 1) Distribuigéo em corrente continua a trés fios—a instalagdo que tem dois condu- tores actives e um compensador (ou m dio), sendo os utilizadores.alimentados pelos dois condutores activos & tensdo to- tal ou pelo condutor compensador e um dos dois condutores activos. A intensidade da corrente que percorre 0 condutor compensador & a soma alaébrica das cor- rentes que circulam nos condutores acti- 1) Distribuigo em corrente alternada, mono- fisica a dois fios—a instalagdo que s6 tem dois condutores, aos quais os utili- zadores sho ligados: 2226 1) Distribuigdo em corrente alternada, mono- fasica a trés fios—a instalagdo que tem dois condutores actives ¢ um condutor neutro, sendo os utilizadores alimentados pelos dois condutores activos ou por um deles € 0 condutor neutro. A intensidade da corrente € a soma algébrica das correntes que circulam nos condutores activos; ¥) Distribuigéo em corrente alternada, trifé- sica a trés fios—a instalagdo que tem trés condutores ligados a uma alimenta- sfo trifésica; 2) Distribuigdo em corrente alternada, trifé- sica a quatro fios —a instalacdo que tem quatro condutores, em que trés so liga- dos a uma instalacfo trifésica e 0 quarto a0 ponto neutro dessa_alimentagio; 2) Distribuicéo principal —a instalacdo que pos- sui ligagdo eléctrica com o gerador; Z) Distribuigdo. secundéria—a instalagéo que ndo tem ligagio eléctrica com o gerador, por exemplo, isolada deste por transfor- mador de enrolamentos separados ou mo- tores geradores; 2’) Factor de simultancidade —a relac&o entre ‘a estimativa da poténcia absorvida por um grupo de aparelhos de utilizacao, nas suas condigées normais de funcio- namento, € a soma das suas. poténcias nominais; 2") Trogo terminal de um circuito—a parte do Circuito ligada ao aparelho de utilizacéo. CAPITULO II Condigées e requisitos gerais das instalagses ARTIGO 3+ (CTemporaturas ambientes) 1 — As temperaturas ambientes que se deverdo con- siderar como base para escolha € dimensionamento dos aparethos eléctricos so: @) As indicadas no quadro seguinte, para as em- barcagées destinadas a funcionar em qual- quer clima: Loa Locais de méquinas ¢ caldeira: Sse tae Se i at ik a a aie Restantes. local | ore a“+40%c b) De OC a +40°C para as embarcagées desti nadas a funcionar exclusivamente em cli- ‘mas temperados 1 SERIE—N.* 195 — 26-8-1981 2— As temperaturas indicadas sfo valores médios, normalmente aceites na falta de indicagées mais pre- cisas, que, sempre que existiem, deverdo ser consi- deradas. B 0 caso, por exemplo, das cimaras frigo- rificas. ARTIGO 4° Temperatures da égua de refrigeragso) As temperaturas da égua de refrigeragiio que de- verdio ser consideradas serio: @) De 0°C a +30°C, para as embarcagées desti- nadas a funcionar em qualquer clima; b) De 0*C a +25°C, para as embarcagdes desti- nadas a funcionar exclusivamente em cli- ‘mas temperados. ARTIGO 5+ (Wentitecso) 10s espagos onde so montados aparelhos eléc- tricos deverdo ser convenientemente ventilados. 2—0 ar fomnecido para ventilagéo forgada de mé- quinas deveré ser o mais limpo © seco que for pos- sivel, no devendo ser extrafdo das zonas abaixo dos estrados das casas das méquinas © caldeiras. ARTIGO 6* (inctinego das embarcagses) 1—Os aparelhos ¢ méquinas eléctricos deverio funcionar satisfatoriamente com as embarcagGes in- clinadas relativamente & sua posigio normal, poden- do-se atingir os valores limites indicados a seguir: 4) Instalagdes em geral: ‘Miximo Angulo de inclinagio transversal permanente — 1 ‘Miximo angulo de inclinagdo transversal ‘com balango— 22° 30 Méximo dngulo de inclinagéo longitudinal permanente — 10%; ‘by Instalagdes de emergéncia: Maximo angulo de inctinagio transversal permanente — 22" 30; Maximo angulo de inclinagio longitudinal Permanente — 10°. 2—Sempre que condigdes especiais das embarca- ‘es possam ocasionar Gngulos de inclinagio superio- Tes aos indicados, estes deverdo ser considerados. ARTIGO 7 (vibragiee @ aceleracéee) Os aparelhos ¢ méquinas eléctricos deverfio fun- cionar satisfatoriamente quando sujeitos a: 4) Vibragées com frequéncia de 5 Hz a 50 Hz € velocidade de amplitude de 20mm/s; ») Accleragées de 20,68 para embarcagdes de comprimento superior a 90m ¢ de 1g. 1 SERIE—N. 195 —26-8-1981 para embarcagées de comprimento igual ou inferior a 90m. O tempo de duragio sert de cinco a dez segundos. ARTIGO 8+ (Humidade, salinidade, vapores de leo) s aparelhos e material eléctrioo, em geral, deveréo ser construidos com substancias néo higrosc6picas, de modo a nio sofrerem deterioracio com a humidade. Deverlio igualmente ser resistentes ao sal ¢ a vapores de 6leo. ARTIGO 9.* fogo © de explosto) 1—Os materiais utilizados nas instalagées © os aparelhos eléctricos devergo ser no propagadores da chama e no susceptiveis de provocarem, por si préprios, incéndios. 2—Os materiais resistentes ao fogo (classe Y2— aqueles que devem poder assegurar o seu servigo em caso de incéndio durante certo tempo) apenas sero obrigatérios nos casos explicitamente indicados. 3— Nos locais perigosos serio utilizados aparelhos antideflagrantes (classe Ex), nas oondigdes expressas neste Regulamento nos. capitulos. prépris. (Rlecos ARTIGO 10." (Momtagem, locallzaglo @ protecrlo das instalacSes 'e apareihos eléctricos) 1 —As instalagdes e os aparelhos deveriio ser mon- tados procurando-se obter as melhores condigées, atendendo & seguranga, duracdo, facilidade de manu- tencdo © operagao. 2—A mifo-de-obra da montagem devers ser deve damente qualificada ¢ o grau de acabamento adequado A responsabilidade das instalagoes. 3—Os materiais utilizados deverio ser de boa qua- lidade. 4— As instalagdes © aparelhos deverdo ser monta- dos de_modo-a ficarem protegides de accées mec&- niicas, térmicas, Agua, vapor € éleo ou serem cons- truidos de materiais resistentes a estas aoydes. 3— As. pegas roscadas serio convenientemente imobilizadas. 6—As instalagdes © equipamentos deverio ser acessiveis para inspecgdio € manutengao. 7— A maquinaria com veios de rotagdo horizontal deveri ser instalada com os veios dispostos no sentido 2227 longitudinal da embarca¢o (proa-popa). Quando néo for possivel cumprir esta regra, deverd ser obtida confirmacao, por parte do fabricante, de que os rola- mentos ¢ 0’ sistema de lufrificagdo suportam os es- forgos provocados pelo balango com mau tempo. 8—Os materiais de madeira ou francamente com- bustiveis nao poderdo ser colocados a distancias infe- riores a 30¢m, na horizontal, e 120¢m, na vertical, de apareihos eléctricos do tipo aberto. ‘9— As instalagdes € os aparelhos deverdo ser con- venientemente envolvidos por invélucros fechados ou resguardados, de modo a evitar 0 perigo de choque eléctrico em pessoas, com excepgao dos aparelhos ali- mentados com tensbes de seguranca. 10 — As canalizagoes e aparelhos eléctricos deversio ser montados a distancias tais das agulhas magnéticas, ou serem blindados, de modo que o seu campo magné- tico seja desprezivel (desvio inferior a 0,5"), mesmo quando os circuitos so ligados ou desligados. CAPITULO IIT Caracteristicas dos materiais das instalagoes ARTIGO 11" (Condutores) 1—Os condutores nus € as almas condutoras dos condutores isolados ¢ dos cabos a empregar nas cana- lizagdes serdo, em regra, de cobre recozido de alta condutibilidade. 2—Outros materiais, como o aluminio, poderio ser utilizados em casos 'devidamente justificados, de- vendo ser indicadas as precaugGes € regras de mon- tagem a usar, ARTIGO 12° (Codtficagto dos’ Invélucros dos aparethos) A codificago dos involucros seré feita de acordo com a Norma Portuguesa NP-999. ARTIGO 13 (Classes de protecsio dos Invélucros admitidos 12 Bordo das embarcagtes) 1 —Em regra sero admitidos a bordo das embar- cages 0s invélucros com as classes de protecgio indicadas a seguir, devendo ser preferidas as classes em itélico, Proweto conta contacton com peat 8 tn ov'em mgyinento conn a peneestg de corpes “lidar entero e Se pons (1) 2 1 wre 2 eee [P2238 4 SNINNII ware 3 oe 6 Protest contra a penetra de Hquion(H) wrasse | IPsae esse IP see ose IPs wr6x* 2—Podertio ser aceites involucros com classe de protec inferior ao indicado, no caso de aparelhos alimentados a tensbes consideradas de seguranga ou nos locais habitados secos, se as carateristicas da em- barcacdo © permitirem, sem que dai provenha dimi- nuigdo de seguranga para a instalaséo. I SERIE — No 195 — 26-8-1981 ARTIGO 14" (Escotha des classes de protec¢ie dos invélucros) 1—As classes de protecro dos invélucros serfio escolhidas consoante os locais onde forem instalados, no podendo ter proteccdo inferior & dos indicados no quadro seguinte, considerande 0 disposto no n° 2 do artigo 1 | |e | ree acmae| Agee geste omit | sau | TESS jamauwn| “PUG tome stewicoe 1 Sedores | ME | incadores minuto corrente | | = | ale | Casas de méquinas ¢ caldeiras: : | ‘Acima do pavinento waeq| irs! was | was feas| 2s) wae | ae eats detail seas te 2ge(| tare | ip2zs | iw22e | ipdoe|tpa2e| tpaae | page ‘iio 00 pavimento NOUR | aes | PN faeaes | aeaes | NT | page Compartinenios fechados para we] ie4ee | space] ipase | apes |arae lias) oN | pase aradores de Glos, conbustel | | Prieto | Tanques de combusivel (3) Nn [oN N Tangues de isro © outros woques| oN | oN | ose | oN | N fare) N N Ge"igua ec Languss Je rence OD | Conduts de ventincto . jen Nl | N Superstruturas, paidis a vante na | 1P22¢ | yp2z6| 1P226¢4) | 1P22%c4) | P22*| 1P22*| iPass | Page Zona do castelo, casas de méqui- | (2) © (4) ras, leme ¢ semelhantes | Casas de bombas © semethantes,| IP44° | apage| ip4se | ipaee | Page 1P56*(6) | 1P 56" (6) ‘abaixo da Tinha de Sgua. Locais para carga (nfo perigoss) | N n | irae nN [trae] oN | 1P56*(6)| IP 5606) ). Locais exteriores © tGneis 1es6* | 156+ | 1P56*c| tws6* | wPs6*| IPs6+ | 1F56*(6) | 1P 56+) — a at eels I es Casas de baterias, paidis das tuzes, | N N Bx N em | oN N Ex Je untae de sues para sida a : a t- + Locais habitados (excepto sanité | 1P22* | 1P22¢| 1p22* | 22% | p22«/ p226| iP22e | 229) 08), | ‘Casas de banho © de chuveiros N N N nN | tase} ipase Cozinhas, lavadarias © semethantes | ips | wase! apaee | ipage | page| apse ase 2—A classe de proteccaio dos quadros eléctricos deverd ser revista, conforme as condigées verificadas para sua instalago, caso por caso. Sempre que ficarem sujeitos a perigos de introdugao de dgua, por exemplo devido proximidade de encanamentos, a classe de protecsio deverd ser aumentada em con- formidade. 3 —Seré permitida a passagem de cabos eléctricos fem tanques de 4gua e combustivel metidos em tubos, fem condigdes a especificar na parte deste Regula- mento referente & montagem de cabos. 4— Estes aparelhos, de classe de proteccdo IP 22 *, que nao forem de funcionamento continuo deveréo ser equipados com aquecimento, com o fim de os manter secos quando fora de uso. O aquecimento devera ser automaticamente ligado quando o apare- Tho for posto fora de servigo. 5—Deveri terse especial atengdo & resistencia mecanica dos invélucros situados nos locais de carga. Para locais de carga perigosa terio de se respeitar as condigdes especificadas na parte respectiva deste Regulamento. 6— Podleré ser aceite a classe de protecgo IP 44 * se forem colocados numa caixa dando proteccio adi- ional contra a entrada de gua. 1 SERIE —N.* 195 — 26-8-1981 7.— As méquinas rotativas do convés deverio ser de arrefecimento natural, isto é, sem ventoinha ex- tema. Poderio ser feitas excepyoes para as méquinas que 36 funcionarem no porto, desde que sejam pro~ Vidas de tampas para protecdo suplementar, a na- vegar. Deverdo existir letreiros de aviso. §—Seré admitida a montagem de caixas de jun- sao no interior de divisérias, se tiverem classe de protecgio IP 44* € se forem’ accssiveis, por painéis desmontaveis. 9—Seriio aceites tomadas de corrente equipadas com transformador de enrolamentos separados, desti- nadas @ maquinas de barbear. Deverio ser montadas de modo que no fiquem expostas as projeccdes de Sigua. FO —0s fogdes, fornos e equipamento semethante poderio ser aceites com classe de protecgao IP 22*, desde que protegidos adicionalmente contra as pro- jecpdes de “gua provenientes da lavagem do pavi- mento. TI — So também indicados os locais onde deverdo ser empregues invélucros antideflagrantes Ex, nifio abrangidos pela NP-999 12-—N significa proi io de montagem. ARTIGO 15° (Moteriais para construr30 dos invélucros) 1—0s invélucros deverdo ser de metal, com as seguintes excepyies: @) Invélucros de armaduras de iluminagio, in- terruptores, tomadas de corrente e caixas de jungio ou de derivagio em locais. ha bitados: 5b) Vidros das armaduras e janelas de inspecgio de invélucros, mesmo que no montados em locais habitados secos; ©) Poder-se-io considerar outras excepydes, sux jeitas a verificagdo, caso por caso. 2—Os involucros de classe de protecgdo IP 56° no deverdo ser, em regra, construfdos em aluminio, a niio ser quando montados em anteparas de liga de aluminio e serem igualmente construidos em liga de aluminio, resistente & acco da 4gua salgada. ARTIGO 16" (Resistencia mecinica dos invélueres) ‘A resistencia mecinica dos invélucros deverd ser adequada As acgdes mecinicas previstas nos locais da montagem, Em rogra, deverdo ser previstas as se- uintes classes de protecsao: Locais habitados € outros onde nfo se. prevejam riscos_especiais — classes M? ou M* (energia de 053.013) LLocais de maquinas exteriores € semethantes — classe M? (energia de 43): Locais de carga (interiores ‘ou exteriores)— classe M? (energia de 20); devendo, no entanto, ser objecto de consideracéo es- pecial sempre que se possa presumir que as acgdes meciinicas sejam mais elevadas, ARTIGO 17." (Temperatura dos Invalucros) Os invéluctos deverdio ser adequados para as tem- peraturas ambientes especificadas no artigo 3°, com 0s aparelhos a plena carga. A elevagio de tempe- Tatura no interior no deverd provocar risco de in- céndio, danos em material junto ou em pessoas. ARTIGO 18° (Reststéncie 20 fogo dos Invélucros) Os invélucros deverdo ser, em geral, néo propaga dores da chama. ARTIGO 19 (lovéhueroe entideflagrantes) 1 — Os invélucros antideflagrantes, a empregar nos locais perigosos, deverdo ser construidos © ensaiados de acordo com normas nacionais ou internacionais reconhecidas como vilidas. 2—Serd entregue cépia dos certificados de ensaio tipo, passados por organismo de competéncia A en- tidade fiscalizadora sempre que esta o exigir. ARTIGO 20" (Lgadores de massa dos invélucros) Todos os invélucros metiilicos deverfo ser equipa- dos com terminais para ligagdo das massas dos apare- Thos & massa do casco. CAPITULO IV Ligagdes das massas dos aparethos A massa do casco ARTIGO 21," (Partes das instalagées a ligar & massa do casco) Salvo as excepedes a seguir indicadas, devertio das massa do casco todas as partes metélicas acessiveis da instalag&o que normalmente no estejam sob tensfo eléctrica. 2— Serio dispensadas da ligagZo & massa do casco as seguintes partes: ©) Suportes de limpadas ¢ garras de fixagao das Tampadas fluorescentes; 5) Quebra-luzes de candeciros, reflectores e res- guardos metélicos, fixados aos suportes ou aparelhos de iluminagio, constituidos por materiais no condutores ou revestidos des- ses materi ©) Pecas metalicas’ montadas sobre materiais nfo Condutores ou os parafusos penetrando ou atravessando estes materiais, deste que es sas pecas fiquem, de uma maneira perma- nente © durdvel, separadas por materi no condutores de partes sob tenso ou de partes metélicas ligadas & massa do casco; ©) Aparelhos com isolamento duplo ou suple- ‘mentar (classe 1), desde que satisfacam as normas de fabrico aprovadas; 2230 19) Caixas de chumaceiras, isoladas, com 0 objec- tivo de evitar a circulagio de corrente eléc- trica nos rolamentos; 1) Aparelhos alimentados a tensées de seguranga ‘Ou por intermédio de transformadores de isolamento; 8) Bracadeiras de fixagio de cabos. ARTIGO 22° (Métodos de efectuar as ligagGes A massa do caso) ‘As ligagdes & massa do casco deverio ser efectua- das por alguma das maneiras indicadas a seguir: @) Por contacto directo entre os invélucros me- télicos dos aparelhos ¢ as estruturas meté- licas onde ficam montados, desde que as superficies em contacto sejam limpas © isentas de ferrugem ou pintura, quando se fizer a montagem, ¢ sejam fixadas de forma segura; 'b) Por meio dos proprios bucins dos cabos, que poderfo ligar as bainhas ¢ armaduras dos cabos & massa do casco, ou por qualquer dispositive especial, desde que estes sejam adequados a esse fim © 0 fagam de modo eficaz. Os bucins ou dispositivos terdo que estar solidamente fixados ¢ fazer bom con- tacto eléctrico com as. partes metélicas, que, por sua vez, sero ligadas eficazmente & massa do casco, de acordo com as pre- sentes regras; ©) Por meio das préprias bragadeiras de fixagéo dos cabos, que, no caso de estes no possut- rem revestimentos exteriores isolantes a en- 1 SERIE —N.* 195 — 26-8-1981 volver a bainha ou armadura ou blindagem metélica, podero efectuar a ligacio a massa do casco. As bracadeiras terdo de ficar assentes em estruturas, ligadas de modo continuo ao casco ¢ ser protegidas 4) Por contacto directo de tubos € condutas a invélucros ligados & massa, desde que as superficies em contacto sejam limpas © pro- tegidas da corrosio ¢ 0 invélucro esteja devidamente ligado A massa do case ©) Por meio de bracadeiras préprias aplicadas as bainhas, armaduras ou tubos, desde que assegurem um contacto eficaz com as par- tes metélicas ligadas & massa do casco; 1) Por um condutor de massa, incorporado nos ‘cabos para esse efeito, obedecendo ao espe- Cificado no artigo 23.°; #) Por um condutor de massa, separado, obede- cendo ao especificado no artigo 23. ARTIGO 23° (Ugacdo de massa. Condutores de massa) 1—Todas as ligagdes de massa serdo feitas em cobre ou outro material resistente & corroséo, soli- damente fixadas ¢, se necessério, protegidas contra a corrosto electrolitica © aces mectnicas. 2—A secgGo nominal de qualquer ligagdo de ssa no seré inferior as indicadas no quadro «Sec- Bes dos condutores ¢ ligagdes de massa do cascor. 3—As ligagdes feitas com outro material terdo, pelo menos, uma conduténcia igual as ligagdes feitas em ‘Secgées dos condutores « ligagées de massa do casco Qualquer Incorporacto em cabos rigidos 120 mm? Seco do conduoestvo 3.2—Superior a 25mm? até Seto minima, em care, do condor de mas Igual & do condutor activo correspondente até 16 mm" (inet) ou a metade para valores superiores, com 0 me fimo: de 16 mm 2.1 —Condutor de inassa isolado: Igual & do condutor activo até 16mm* (incl), ‘como, minimo de 15mm, ou a metade cima de I6 mm’, com o minimo de 16 ma" 22—Conditor de massa nu, em contacto com bainhe | de chumbo (a | 1mm! para condutores sctivos de 1 mm! Taunt 15mm para condutors actives de 4mm* 2 omm Igual a do condutor activo, com os minimos de 1,5 mm* para. condutores de_massa de alma cableada'¢ Je 2S mm* para almas macicas(b). Igual a metade da do condutor activo, com 0 minimo de 2,5 mm? ()- 1 SERIE—N.* 195 —26-8-1981 4—A bainha de chumbo dos cabos no podert ser utilizada como © nico meio de ligag&o & massa existente. 5—As partes metilicas dos aparelhos, portéteis, \ém das excepgdes indicadas no artigo 21.%, ou su- jeitas normalmente a tenso, deverio ser ligadas & ‘massa do casco por meio de um condutor de massa, incorporado no cabo de alimentacao flexivel, e tomada de corrente provida de pélo de massa. 6—Os paingis ou portas, amoviveis, de quadros eléctricos ou de outros equipamentos ‘que tenham aparelhos eléctricas montados serio ligados & massa por um condutor separado ¢ flexivel. 7—0s condutores de massa montados no interior de quadros ou outros equipamentos devertio ser iso- lados, a no ser que a montagem no permita 0 contacto acidental com partes activas da instalacéo. 8—Normalmente os condutores de massa dos qua- dros € equipamentos serio ligados a um ligador de massa, separado e situado no interior dos mesmos, por sua vez ligado & massa do casco, a ndo ser quando s¢ fizer uma instalagdo de massa separada. 9—0 ligador de massa ndo seré usado para outros fins, devendo ser empregues os elementos. (pernos, parafusos, porcas, anilhas © terminais) adequados. ARTIGO 24 (igacdes dos revestimentos metilicos dos eabos ‘d massa do casco) 1—0s revestimentos metélicos dos cabos, com excepcio dos cabos monocondutores.utilizados em corrente alternada, serdo, em regra, ligados & massa do casco em ambas as extremidades. 2— Os revestimentos metélicos dos cabos dos trogos terminais dos circuitos poderio ser ligados & massa do casco somente na extremidade correspondente & alimentacdo. 3— Os revestimentos metilicos acessfveis dos cabos de poténcia com comprimentos superiores a 50/100 m deverio ser ligados & massa do casco em pontos inter- médios convenientemente escolhidos. 4—0s revestimentos metilicos dos cabos de equi- pamentos electrénicos, ou de sistemas de instrumen- taco, ou quaisquer outros, susceptiveis de serem sujeitos a perturbagées de natureza electromagnética, deverdo ser ligados & massa do casco apenas numa das extremidades. 5—As ligagdes referidas anteriormente deverdio ser feitas, obedecendo 20 indicado no artigo 22%, por aperto, nfo se admitindo soldadura. ARTIGO 25." re ET tn ws en Re ron rae As ligagées de massa nos sistemas de distribuigso em que 0 neutro ou um pélo seja ligado & massa do casco, mas que a ligaco de massa no seja nor- malmente peroorrida por corrente, deverdo ser feitas ‘conforme indicado no artigo 23.° Nao sera aplicdvel © limite superior de 70mm? indjcado no quadro aSecgdes dos condutores ¢ ligacdes dé massa do cascon, 2231 ARTIGO 26. (Ligaptes & massa do casco) Todas as ligagdes de um condutor ou das bainhas de chumbo no casco metilico ou estruturas ligadas continuamente com ele deverio ser feitas de modo que: @) Fiquem num local acessivel; 5) Sejam empregues parafusos de lato ou outro material resistente & corrosio, de didmetro no inferior a 6 mm (1/,”), utilizado exclu- sivamente para este fim. ©) As superficies em contacto sejam cuidadosa- ‘mente limpas imediatamente antes de se efectuar 0 aperto. ARTIGO 27." (Uigagoe & masea do casco de estrutures de sluminio) As estruturas de aluminio (tais como superstruturas, mastros, etc.) que sfo montadas interpondo materiais fsolantes com o casco ou com outras estruturas em ago, a fim de impedir a corroséo electrolitica, sero ligadas & massa do casco por meio de ligagSes sepa- radas, obedecendo as seguintes regras: @) Serem de material adequado, por exemplo ago zincado; ) Ficarem montadas em locais acessiveis, para Iiapecgdo o eventual subtitulgdo periodica; 6) Serem em nimero © terem a seccéo ¢ a dis- tribuigdo (ao longo da superstrutura) con- ‘venientes, atendendo a cada caso particular; 4) A distincia entre ligagdes no deverd, em regra, exoeder 10m; ) Cada ligago deverd ter uma conduttncia nfo inferior & equivalente a 16mm? em cobre; 1D) A soma das condutividades das ligagdes de ‘uma superstrutura néo devera ser inferior A equivalente a 50mm? em cobre; #) Se forem usados condutores de cobre (fos ou trangas), as ligagdes a0 aluminio serio efec- tuadas por meio de terminals adequados, resistentes & corrosio, ARTIGO 28." (Ugecios A massa do caeco om embsrcacies de Casco ilo metilice ou de construeso mista) 1—Nestas embarcagées, nas instalagdes situadas tem zonas do construg8o no metélica, 0s condutores de massa serio incorporados nos cabos respectivos, eonforme indicado na alinea f) do artigo 23.° 2—Os condutores de massa sero ligados aos liga- dores de massa dos quadros respectivos. O ligador de massas do quadro geral seré ligado a uma ou mais ‘chapas de cobre, designadas por «chapas de massa do ceascon, que assogurem boa. ligalo eléctrica com 0 meio onde a embarcagdo flutua 3—As chapas de massa do casco serio fxadas no exterior do casco, francamente abaixo da linha de fiutuago, de modo que fiquem permanentemente 2232 submersas, em qualquer condigdo de carga da embar- cagio. A sua frea néo serd inferior a 0,2 m2, 4— As chapas de massa do casco poderio ser subs- tituidas por outros elementos metalicos, estruturais, 4que fiquem permanentemente submersos ¢ que tenham dimensoes adequadas. 5—A chapa de massa do casco empregada para cumprit 0 estipulado no n.° 2 poderd ser exclusiva para este fim, ou ser comum as chapas de massa do casco estabelecidas para ligaco de péra-raios, desde que as dimensdes da embarcagso ou outras, ‘aracteristicas no tornem este sistema impraticével ‘ou pouco seguro, Sempre que a chapa de massas do casco for comum ao sistema geral de massas da em- barcagio e a um péra-raios, deveré ser cumprido 0 seguinte: 4) © condutor geral de massas ¢ 0 condutor de baixada do péra-raios serdo totalmente inde- pendentes, sendo estabelecidos da forma mais conveniente para cada um; ) © condutor da baixada do pira-raios seré estabelecido conforme estipulado na alf- nea 5) do artigo 31.", 6—O condutor geral de massas seré estabelecido obedecendo ao disposto no artigo 23.° ARTIGO 29° Ligeses. 4 macea do cascode, spertritras, ou outros “Sips “lcm, “om emterarbn so emce no 1—As superstruturas metélicas ou quaisquer ou- tros elementos metélicos existentes em embarcagdes de casco nfo metilico sero ligadas a chapa (ou cchapas) de massa do casco de modo directo, seguro ¢ amplamente dimensionado. Devem seguir-se regras idénticas as indicadas para ligagdo das superstruturas de aluminio a cascos de ago. — As ligagées dos mastros metélicos, em virtude de poderem, naturalmente, desempenhar fungdes de piira-raios, deverio obedecer ao disposto no artigo 32.° 3—Os elementos metélioos situados no interior de embarcagdes de casco no metélico, com funcdes estruturais, ou outras, no relacionadas com as ins- talagdes eléctricas, com dimensdes ¢ situacdo tal que fiquem ao abrigo de acgdes eléctricas, quer provenien- tes das instalagdes existentes, quer de origem atmos- férica, serio dispensados da ‘aplicagio da regra indi- cada no n.° 1 deste artigo. CAPITULO V Paira-raios ARTIGO 30 (EmbarcapSes pora as quais 6 necesséria (onbarmotlardo Se pareise) Seré obrigat6ria a instalagio de um péra-raios em cada um dos mastros de todas as embarcagées de madeira, de ago ou de construggo mista que tenbam 1 SERIE —N.-* 195 — 26-8-1981 05 mastros de madeira. Nao ¢ necessario instalar péra-raios em mastros de ago de embarcagées cons- trufdas em ago. ARTIGO 31 (Conetituigho do sistema de pére-raios) Cada para-raios seré constituido por: @) Uma vareta de cobre (ponta), de didmetro no inferior a 12 mm?, que ultrapasse, pelo me- nos, em 150mm a parte mais alta do mas- tro; 'b) Um condutor de baixada, continuo, formado por uma fita ou cabo de cobre, com seccdo no inferior a 70 mm?, Este condutor ser& rebitado & ponta do para-raios ou fixado com bracadeiras adequadas. Quando se uti- lizar uma fita de cobre, a sua extremidade inferior devers terminar na zona onde 05 estais ligam ao mastro e ser fixada solida- mente a cabo de cobre, que oontinuaré 20 longo do cordame; ©) Uma chapa de massa do casoo, conforme espe- ificado no artigo 28.° ARTIGO 32° (Estabelocimonto dos pérarsios conforme 0 tipo de embercagso) 1—Nas embarcagdes de madeira com mastros de ago cada mastro devera ser ligado a uma chapa de massa do casco, por meio de um condutor, conforme especificado na alinea 6) do artigo anterior. A extre- midade superior do condutor da baixada deveré ser ligada a0 mastro, de forma segura, na zona onde 0s estais ligam a0 mastro ou acima del 2—Nas embarcagdes de ago com mastros de ma deira, 0 condutor da baixads, constituido conforme © disposto nas alineas a) e }) do artigo anterior, deverd ser ligado, de modo seguro, & parte metalica mais proxima do’ casco. ARTIGO 33° (Pormenores de montagem) 1—0s condutores do péira-raios deverdo ser o mais, rectilineos que for possivel, evitando curvas bruscas. 2—Os ligadores utilizados deveriio ser de lato ‘ou cobre, de preferéncia do tipo de contacto dentado, € eficientemente imobilizados. 3 — Nido serdo actites ligacdes efectuadas por sol- dadura. ARTIGO 34 (Resistencia émica do pérecaios) AA resistencia Smica do condutor do péira-raios, me- dida entre a ponta © a extremidade que liga ao asco ou a chapa de massa do casco, nao devera ser superior 20,02 0. ARTIGO 35." (Ligegdo & terra das embarcapées em seco) 1 — Deverdo ser previstos os meios apropriados que permitam ligar 0 pira-raios, ou 0 casco metélico, 1 SERIE —N. 195 — 26-8-1981 das embarcagdes a um eléctrodo de terra, quando estas estiverem em doca seca ou planos inclinados. 2—0 eléctrodo de terra ¢ demais instalacio obe- decerdo ao preceituado no Regulamento de Seguranga de Instalagies de Utilizagao de Energia Electrica, CAPITULO VI Medidas para reduzir as interferéncias de natureza electromagnética ARTIGO 16° (Generalidades) Deverdo ser tomadas as medidas necessirias para reduzir as interferéncias de natureza electromagnética, de modo a nfo provocarem o mau funcionamento dos equipamentos que Ihes forem sensiveis. ARTIGO 37." (Utiizagio de supressores) ‘As méquinas ou aparelhos susceptiveis de provo- carem interferéncias noutros aparelhos ou equipa- mentos deverdo ser equipadas com supressores ade- quados. ARTIGO 38° (Ligagio dos revestimentos metilicos dos cabos ‘9 massa do casco) Na ligago dos resvestimentos metilicos dos cabos A massa do casco deverdo ser cumpridas as regras indicadas no artigo 24.%, notando-se que: 4@) Para os cabos de poténcia, com o objectivo de redugo de interferéncias, deverd fazer- vse a ligagio & massa do caseo, além das extremidades, no maior mimero de pontos intermédios que for possivel. O mesmo se aplica aos tubos c condutas metalicas onde estes cabos sejam instalados; 3b) Os cabos flexiveis deverdo ter as suas blinda- gens metilicas Tigadas & massa do casco, no lado da alimentagio, ¢ ligadas & massa do invélucro metilicy do aparelho que all- mentam; 6) Os cabos dos equipamentos susceptiveis de serem interferidos deverio ter as suas blin- dagens Tigadas & massa do casco apenas num ponto. ARTIGO 39° nstalego dos cabos eléctricos) 1 — Sempre que possivel, os cabos dos equipamentos susceptiveis de serem interferidos serdo afastados de cabos de circuitos de poténcia © nao terdo percursos paralelos, sobretudo nas mesmas molhadas. 2—0s cabos de poténcia no deverio passar nos locais onde forem instalados equipamentos susceptiveis de sofrerem interferéncias, Exceptuam-se os cabos 2233 destinados a alimentar esses equipamentos, que serio obrigatoriamente blindados. ARTIGO 40. (nstalacio de ‘goradores da Interferéncies fem grau elevado) 10s dispositivos da inflamagio eléctrica de mo- ores de explosio sero inteiramente blindados. Os condutores serio blindados e 0 mais curtos que for possivel, especialmente o que liga a bobina ao dis- tribuidor. 2—Os aparelhos de medicina de alta frequéncia ¢ aparelhos andlogos deverdo ser, sempre que possivel, instalados em compartimentos bem blindados. CAPITULO VIL Geradores de energia eléctrica — Principios genéricos do seu estabelecimento ARTIGO 41." (Nimero @ capscidede de goradores de servico normal) 1—O niimero e capacidade dos geradores devers, em regra, ser tal que, mesmo com qualquer um dos geradores inoperative, seja possivel: 4) Alimentar todos os utilizadores essenciais que possam estar em servigo simultaneamente ‘com a instalaglo de propulsio & maxima poténcia e considerando a maxima poténcia provavel de consumo na instalagao de ilu- minagdo; by Efectuar arranque do motor eléctrico de ser- vigo essencial de maior poténcia existente a bordo, sem que se verifique queda de tensio ou variagdo de frequéncia causadoras de perturbagtes inadmissiveis para a insta- lasdo. 2—A soma das poténcias nominais de todos os geradores deverd ser igual ou superior A carga mé- xima de ponta que se verifique a navegar ou na execugio de qualquer fungéo especial e especifica do tipo da embarcagio. 3—O mimero de geradores nio ser, em regra, inferior a 2. 4—Serdo dispensadas das regras indicadas nos no" Le 3 deste artigo as embarcagdes que nfo possuam. auxiliares de servigos essenciais accionados electrica- mente, assim como as embarcagées de pesca local ¢ as de trafego local, rebocadores locais e auxiliares locais com arqueacio bruta inferior a 100+. Esta dis- pensa no se aplica as embarcagdes de passageiros com Totagio superior a 50 passageiros. ARTIGO 42° (Fontes de energie eléctrica de emergéncia) 1 — Existiriio fontes de energia eléctrica de emer- géncia nas embarcagdes abrangidas pela Convencio Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar de acordo com as disposigdes nela contidas. 2234 2—Todas as embarcagses, com excepglo das de pesca local, de tréfego local, rebocadores locais © auxiliares locais, obedecerdo, pelo menos, ao esti- pulado na Convengiio Internacional para a Salva- guarda da Vida Humana no Mar para embarcagées com a mesma arqueacéo bruta, devendo a fonte de energia de emergéncia alimentar, no minimo, durante trés horas os seguintes servigos: @) Tluminago de emergéncia nos postos de em- barque das embarcagées ou jengedas, no convés ¢ & amurada, em todos os corre- dores, escadas e saidas principais, nos locais ‘das méquinas (incluindo os locais dos gru- pos geradores principais e de emergéncia), ‘ja ponte € na casa de navegagio; 1») Faréis de navegacdo; ©) Sinal de alarme geral; Qualquer outro que seja indispensével para a seguranca em condigées de emergéncia. 3— As embarcagées de trifego local, rebocadores - locais ¢ auriliares focais a que se aplique este Regu- lamento € que tenham mais de 100t de arqueagio bruta ou transportem mais de 50 passageiros pos- suirdo, em regra, fonte de energia de emergéncia, com base no estipulado no n.° 2, podendo ser acti pela entidade fiscalizadora dispensas ou simplifica- es de acordo com o tipo e servigo da embarcacao. CAPITULO VIII Instalagdes de distribuigio de energin eléctrica — Principios genéricos do seu estabelecimento ARTIGO 43." (Wariegbos admiesiveis de tenaio €@ frequéncia nas instalagten) AAs variagdes admissiveis de tensio e frequéncia das instalagées, para as quais os aparelhos de utilizagéo de energia eléctrica deverfo funcionar satisfatoria. mente, sero, para a frequéncia, de + 5%, © para a tensfo, de + 6% € de — 10% em regime per- manente, ARTIGO 44° (Bietemas de distrbulgko normale ‘em corrente continua) Serio adoptados como normais os seguintes siste- mas de distribuigéo: ©) Dois fos isolados; 4) Fio nico com retorno pelo casco (sujeito a consideragio especial ©) Dois fios com um flo ligado & massa do casco; d) Trés fios com fio compensador ligado & massa do casco, mas sem retorno pelo casco; €) Trés flos com fio compensador ligado & massa + do casco € com retomno pelo casco (sujeito a consideragio especial). I SERIE—N.* 195 — 26-8-1981 ARTIGO 45° (Tensbes normals om corrente continua) Em corrente continua as tensdes nominais e ten- es méximas permitidas como normais serdo: alate 7 jase en ‘ w Forga motriz 110 ou 220 | $00 Cozinhas e aquecimenio 110 ou 220 | 250 Tuminaglo e tomadas | 24, 110°ou 220 | 250 ARTIGO 46° (Blatemes do distibuigbo normale ‘om corrente.alternada) 1 —Serdo adoptad sistemas de distribuica como normais os seguintes 2) Distribuigdo principal: 1) Trifésico, com 0s tr8s fos isolados, 2) Triffsico, a trés fios, com 0 neutro gado & massa do casco; 3) Triffsico, a quatro fios, com o neutro ligado'& massa do casco, mas sem retorno pelo casco; 4) Monofésico, com os dois fios isolados; 5) Monofisico, a dois fios, com um pélo ‘A massa do casco; 6) Distribuigdo secundaria: 1) Trifésico, com os trés fios isolados; 2) Trifésico, a trés flos, com 0 neutro li gado & massa do casco; 3) Trifésico, a quatro fios, com 0 neutro ligado’& massa do casco, mas sem retorno pelo casco; 4) Monofésico, com os dois fios isolados; 5) Monofésico, a dois fios, com um pélo A massa do casco; ©) Monofésico, a dois fios, com © ponto médio ligado & massa do casco, para iluminagdo © tomadas de corrente; 7) Monofisico, a trés fios, com 0 ponto médio isolado; 8) Monofisico, a trés flos, tom 0 ponto médio ligado & massa do casco, mas sem retorno pelo casco. 2—Nas embarcagdes de carga destinadas ao trans- porte de produtos inflamaveis nfo serio aceites sis- temas de distribuigdo com qualquer condutor, in- cluindo 0 neutro, ligado @ massa do casco. ARTIGO 47 (CTensées o frequéncias normals "om corrente alternade) 1—Na escolha da tenso e frequéncia da instala- 80 das embarcagdes devers ter-se em conta a tensio 1 SERIE—N.° 195 —26-8-1981 € a frequéncia das redes de distribuiglo existentes nos portos a que poderé ser ligada ¢ 0s efeitos que uma alimentago a tensio ¢ frequéncia diferentes possa produzir no funcionamento dos utilizadores. 2235 2—Serio adoptados como normais os valores das tensoes e frequéncias indicados no quadro seguint assim como os valores das tenses méximas permi tidas. Os dois fios destas instalacdes devem ser isolados das eieagto | po id | ‘Frequtecias somiaais | doe Tettsco [ xoy some eon ov soit ‘on ov Stee |e 380V 50Hz - meee |e) Motors, aparethos de aquecimento ¢ equpamento de | aisy | S0Mz | ounhas fxados ligados pormanentcmente ao | eoitz perney som: | on sees 1oomv oe0v/660V Sov cone Mono ico 2 wou ©) Tomadas de corrente alimentando aparethos ligados { 20) S01 T'mmassa'do casco de modo permanente ey | ee | oe oe 2—THuminagio fixa ¢ tomadas de corrente além das indica- | \ 1 das em 1 ¢ 3, mas destinadas a aparelhos com isol 120V, SOHz =| OH then reforado ou fom duplo bolamemn ou alinen- | aDY ge | Sk 250V ities com abo fexivdy com condutor de mana | ov | S0He : comorsdo SRE" cic i” Chistes eps | | 4) Alimentagdo com ou sem transfomador de io- | Tamento : wy 50He cone | sone iy outs cole 5) Com arformador de lanenio abinentino BY soit sue a ; ov Soli Z 3— As instalagdes com tenses superiores a $00V 36 serdo utilizadas quando as poténcias em jogo 0 justifiquem. A sua aprovacao seré especialmente con- siderada. CAPITULO 1X Emprego dos factores de simultaneidade ARTIGO 48: (Oimonsionamento dos cireutos) 1—Cada cireuito que alimenta um s6 utilizador seré dimensionado para o valor da respectiva pottncia de consumo nominal, tendo em conta o regime de funcionamento, continuo ou néo. 2—Os cireuitos que alimentam mais de um apa- relho de utilizagéo serio dimensionados para a po- téncia total ligada, aplicando, se for justficével, um factor de simultancidade, estabelecido de acordo com 06 artigos seguintes. 3—0s circuitos vagos dos quadros sero conside- rados no célculo da poténcia de consumo acrescen- tando & soma das poténcias de consumo actuais, an- tes da aplicaglo do factor de simultaneidade, a mar- gem considerada necesséria para futuras ampliagdes. Esta_margem poder ser obtida supondo que a po- téncia de consumo de cada circuito vago 6, pelo igual & poténcia média de cada circuito em servigo com as mesmas caracteristicas nominais. ARTIGO 49. (Aplicagso dos fectores de simultaneldede) s factores de simultaneidade serio aplicados para © dimensionamento dos circuitos, tanto para a esco- Tha das secgdes dos cabos como para o estabeleci- mento das caracteristicas nominais dos aparelhos de comands e protecgdo, sempre que as condigdes conhe- cidas ou previstas para a parte da instalaco em causa permitam a sua aplicagio. ARTIGO 50° (Ciccultos do motores om geral) 1—0 factor de simultaneidade deverd ser deter- minado, para cada caso, tendo em consideragfo as suas condigdes particulares. 2—Serd considerado, se for justificével, o regime de funcionamento, continuo ou no. 1 SERIE — Ne 195 3—A plena carga normal deve ser determinada valores niio forem conhecidos, poderio ser tomados com base nas intensidades de corrente nominais indi- como base os valores indicados no quadro indicado cadas nas chapas sinaléticas dos motores. Se estes a seguir: ar cn —- © ' nt A eel ts a: gel Sa) da 2 | ca ode ll ; at 72| 68] 65 | 63} 4 wo) 93) 9°) 82) ao} 83] BY 3s bios aa | oas ar lar) @ 3 ibl@iwelmrlale (ee uw | 2s 24 | 23) 22 | 2 | 2 | 20 | 19 15 Bl eM) | mw) | 8 Iss : j @ | 39 | 38 | ar | 33 | 32 | | 50 2 7) 4% | | aw | a | 37 | OF | as x0 @)o\5)/ sala} a) @ ” | % | we) a] a) oye | wo] % tla om || elm | eB | 8 Ho | 1s | 10s | ot) 98 | 90 | ae | ar B Fran | az tao | nae nas haan nny | as. % Vie 1h 1g fee | 1504s | aa tat uo FB 20 20s boo | 182 es be m2 253 | dan | bak btw 27 2th | 208, 2a co, devia 4 amp vate oe tm (@) O> valores cormepondentes aoe motores com wma pllscla iafeioe « 1 KW who ttm i 4—Na determinagéo dos fuctores de simultaneidade para circuitos de motores de corrente alternada deverd terse em conta que a poténcia absorvida diminui relativamente pouco quando os motores so parcialmente carregados. ARTIGO 51" (Circutos de guinchos © de gruas de carga) 1—0 factor de simultancidade para guinchos ¢ gruas de carga poderd ser determinado com base nas instrugdes fornecidas pelo construtor ou ser objectode acordo entre o construtor e 0 comprador. 2—Na falta de indicagdes, deverdo tomarse os valores indicados no quadro seguinte: Factores de simultancidade pera circuitos de guinchos gruas de carga SS ee 100% da plena carga total dos motores. 67% da pena carea tot dos motores | | potencia ‘um dot 100 4% da plena carga do motor de mi mais $0 da plena carga dec motores 1 SERIE— Ne 195 —26-8-1981 CAPITULO X Ensaios das instalacées apés a montagem ARTIGO 52." (Goneralidades) 1 — Ap6s 0s trabalhos de montagem das instalages novas ou que tenham sofrido modificagdes impor- tantes estarem terminados ¢ antes da entrada em funcionamento das embarcagdes serio efectuados os ensaios de funcionamento do conjunto das instalagses © equipamento eléctricos. 2—Os resultados satisfat6rios dos ensaios no garantirio, obrigatoriamente, que as instalagSes sejam satisfatérias sob todos 0s pontos de vista. 3—0s ensaios efectuados a bordo nao substituiro os ensaios dos fabricantes, efectuados nas oficinas dos. construtores, relatives aos materials ¢ equipamentos componentes das instalagses. ARTIGO 33." (Aparethos de controle de tsolamento) 1—Os aparelhos para medigo da resisténcia de isolamento deverio ser do tipo de magneto, com ten- sfo nfo inferior a 500 V. 2—Para os circuitos com capacidade total ultra- pasando 2 uF deverdo empregar-se aparelhos de me- digo com tensdo constante, a fim de obter leituras precisas, ARTIGO 54° (Ovedros eléctricos) A resisténcia de isolamento medida entre cada barra € a massa do casco, ou entre barras, nio deverd ser ferior a 1 MO. O ensaio seré feito com todos os interruptores ¢ disjuntores abertos. Os fusiveis dos circuitos auxiliares de medida e sinalizagdo serfo retirados e desligadas provisoriamente as bobinas de minima tenséo. ARTIGO 55." (Cireuitos de distribuigio — Forga © tuminecso) 1 —Deveré ser medida a resistencia de isolamento entre cada pélo isolado e a massa do casco e, se poss! vel, entre polos de todas as canalizagdes eléctricas fixas 2—Os valores das resisténcias de isolamento me- didos no deverdo ser, em principio, inferiores a 1Ma. 3—Se os valores forem inferiores aos indicados no n° 2, podera subdividir-se a instalagéo em partes © efectuar as medigdes parcialmente, assim como desligar os aparelhos. ARTIGO 56." (Geradores) 1—0s geradores deverdo ser postos a funcionar durante o tempo suficiente para verificar a comutagio, caracteristicas eléctricas, protecgdes contra sobrevelo- cidades, regulagdo de tenséo, gama de regulacéo da excitagio, lubrificago e auséncia de vibragGes. 2.—Se’os geradores trabalharem em paralelo, estes deverdo funcionar numa gama de cargas suficiente 2237 para verificar que a reparticéo de cargas ¢ a estabili dade de funcionamento so satisfatérias, 3.—Deverd ser verificado se a regulacdo de tensio ¢ de velocidade ¢ satisfatéria quando se liga ou des- liga bruscamente a carga total. ARTIGO 57.° (Aparethos) 1 —Os aparethos, de um modo geral, deverio ser ensaiados em carga para valores tio proximos quanto possivel dos nominais, a fim de verificar que nao hd aquecimentos anormais devido a Tigagdes defeituosas ou erros nos valores nominais 2—Os interruptores ¢ disjuntores devertio fun- cionar em carga a fim de verificar a sua aptidio a utilizagdo © de assegurar que os dispositivos de se- guranga de méxima corrente, de falta de tensio, de Fetorno de corrente ou de poténcia funcionam sar tisfatoriamente sob 0 ponto de vista eléctrico © me- canico, 3— Serf verificado o estabelecimento correcto dos circuitos secundarios dos transformadores de medida, de corrente, ARTIGO 58." (Resistencia de Isolamento de geradores © motores) 1—A resistencia de isolamento dos motores © ge- radores deverd ser medida a quente, imediatamente aps 0 funcionamento a plena carga 2—O valor da resisténcia de isolamento nao de- verd ser, em principio, inferior a 1 MQ. 3—A’ medigéo da resistencia de isolamento dos geradores seréfeita mantendo ligados todos os apa- relhos e circuitos normalmente ligados entre 0 gera- dor € 0 primeiro aparelho de corte. ‘4 — 08 dispositivos de excitacdo dos geradores se- io medidos separadamente e 0 valor minimo no seri, em principio, inferior a 0,5MO. Devero ser tomadas em consideragdo as indicagdes dos fabrican- tes quanto as limitagdes da tensio utiizada na me- da resisténcia de isolamento dos circuitos de excitagio quando associados a reguladores de tensio equipados com semicondutores. ARTIGO 59. (luminagio, aquecimento © material do cozinhas) s aparelhos ¢ circuits eléctricos associados deve- ro ser ensaiados nas condicdes normais de funcio- namento. ARTIGO 60." (Werlfeagio da tonsio de alimentacéo ‘dos aparethos de utilizagao) Sempre que se presuma que a tensio de alimen- taco de um aparelho de utilizagdo ndo esteja dentro das tolerincias admitidas, deveré ser medido o res- pectivo valor. ARTIGO 61." (Sistemas de comunicagSes internas) 1.—Os sistemas de comunicagées internas deverdo, ser completamente ensaiados, a fim de verificar a sua aptido a utilizagdo e a sua conformidade a res- pectiva especificagao, 2238 —Serio objecto de especial atenco os sistemas de transmissio essenciais d seguranca do navio, in- cluindo os transmissores de ordens mec@nicas’ aos motores ¢ de manobra ¢ sistemas de alarme ¢ de de- teceao de incéndio. 3— 0s circuitos que funcionem a tenses iguais ou superiores a 50V deverio ter resistencias de isola- mento igual ou superior a 1 MQ (entre condutores € condutores ¢ massa do casco). 4—Nos cireuitos que funcionem a tensbes infe- iores a 50'V a resistencia de isolamento no deverd ser inferior a um tergo de megaohm, ARTIGO 62" (Ligecton & meses do casco) 1—Deverd ser verificado, por ensaio, que todos 05 condutores de ligag#o &s masses so ligados as estruturas dos aparelhos € a0 casco e que os bornes de massa das tomadas esto efectivamente ligados & massa do casco, 2— As ligagées & massa do casco dos neutros dos circuitos, quando existirem, serdo examinadas e, quando houver dividas sobre a qualidade dos con- tactos, seriio efectuadas medidas de resisténcia. ARTIGO 63 (Regras da Convene intornctonal para Sdveguarde de Vide Humane no Mas) 1—O material instalado em obediéncia & Conven- so Internacional para Salvaguarda da Vida Humana 1 SERIE —N.° 195 — 26-8-1981 no Mar deverd ser especialmente verificado, para ‘comprovar que satisfaz a todas as regras. 2—Quando a continuidade do funcionamento im- ponha a alimentagdo a partir de uma fonte de ener- gia de emergéncia, assim como a comutagio auto- a dos circuitos para esta fonte, sera verificado se 0 funcionamento a partir desta fonte € correcto, assim como a duragdo durante a qual pode desem- penhar essa fungGo, se tiver sido especificada. ARTIGO 64° (Ensaios apts a entrada em servigo da embercagso) 1— As instalagdes, completas com todos os mate- riais e aparelhos, deverdo ser mantidas e conservadas de modo que o seu estado se mantenha to préximo ‘quanto possivel do estado inicial 2—Os cabos deverdo visualmente ser examinados periodicamente, especialmente nos locais mais. sujei- tos a danos ou nos locais considerados perigosos. 3—As resisténcias de isolamento dos cabos e mé- quinas, geradores € motores essenciais deveréo ser medidas periodicamente, pelo menos uma vez por ano, sendo os valores registados, a fim de serem com- parados ao longo da vida da instalagao, Francisco Jost Pereira Pinto Balsemio— José Car- los Pinto Soromenho Viana Baptista. Promulgado em 8 de Agosto de 1981. Publique-se. © Presidente da Republica, Asrowio RAMALHO Eanes. ThMPREsA Nacionai-Casa oa MOEDA

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