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DIARIO tf Eg Quarta-feira, 26 de Outubro de 2011 1 Série — N.° 207 DA REPUBLICA Coscia) ©ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste niimero — Kz: 190,00 Toda a corespoadéncia, quer acl, quer Plas anno sists do iri do Aepiblica, deve se dcgha§ Imprensa MEA “ASSINATURAS, ‘0 prego decade nha public nox Dior da Repti 16 2! sien 6d Ke: 75,0 ke: 49037500) 3° Ke: 260 25000 mpowto do slo, dependendo publiasao da Ano puraa tie Ke: 9500, serescido do. respective NEGA. LA, CENA a iy Ka: 135 85000] 3s de depisto prévioa feta na Tesourara — nd Teleglmprns> AS? sie ‘Ka: 105 70000] ds tmprensa Nasal — EP IMPRENSA NACIONAL-E. PL Observagdes Rua Henrique de Carvalho n° 2 E-mail-imprenac@hotmail.com Caixa Postal N°" 1306 CIRCULAR Excelenttssimos Senhores Havendo nevessidade de se evitarem os inconvenientes {que resultam para os nossos servigos do feo das respectivas assinaturas no Didrio da Repiiblica nao serem feitas com a ‘devida oportunidade. Para que nao haja interrupgao no fornecimento do Digrio da Repiblica aos estimados clientes, temos a honra de informé-los que estio abertas a parti desta data até 15 de Dezembro de 2011, as respectivas assinaturas para 0 ano 2012 pelo que deverdio providenciar a regularizagio dos seus ‘agamentos junto dos nossos servigos. 1. Os pregos das assinaturas do Didrio da Republica, no territrio nacional passam a ser os seguintes: As3 séries Kz: 463 125.00 1 série Kz: 273 700.00 22 série Kz: 142.870.00 3. série Kz: 111 16000 2.As assinaturas sero feitas apenas no re 3. Aos pregos mencionados no n° 1 acrescer valor adicional para portes de correio. por Via normal das és séries, para todo 0 ano, no valor de Kz: 95 975,00 que poder softer eventuais alteragdes em fungi da flutuagio das taxas, 8 priticar pela Empresa Nacional de Correios de Angola, EP, no ano de 2012, Os clientes que optarem pela recepeo dos Didrios da Republica através do correio deverio indicar © seu enderego completo, incluindo a Caixa Postal f cevitarem atrasos na sua entrega, devolugdo ou extravio. 4a) estes precos podendo ser alterados se howver uma desvalorizagdo da moeda nacional, numa pro- porgiio superior a base que determinow 0 seu ileulo ou outros factores que afectem conside- ravelmente a nossa estrutura de custos; +) as assinasuras que forem feitas depots de 15 de Dezembro de 2011 sofrerdo wm acréscimo de wna taxa correspondente a 15%; ©) aos organismos do Estado que ndo regularizem os seus pagamentos até 15 de Dezembro do ano ‘em curso no thes serdo concedidas a crédito as assinaturas do Dir da Repiblica, para @ ano de 2012, Presidente da Repiblica certo Presidenca m2 270 Aprovao statin da Rae de Bibles Pica, Decree Presidencal 27011: De Alieragio aos Decretos ns 37/04, de 28 de Juaho © 17/04 de 31 de Maio, Decreo Presidencaln 27211: Regula o Regime Junio de Canc Temporri de Traalhadores, bem come & Actividad dat Empeess de TabalhoTemporiioe a8 suas Relays Conzauas com os Trabalhadores e com os Ulla: dons Despacho Preddondal n82/K: [Nemeia os Co-Previdenes dis Catisses Bilmerais de Coopetsto 5278 DIARIO DA REPUBLICA PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n° 270/11 de 26de Outubro Considerando que a constituigio, organizagiio & funcio- :namento dos estabelecimentos publicos, decorre do previsto no Decreto-Lei n* 9103, de 28 de Outubro, sobre a constitui- ‘0 estruturagio dos Institutes Pablicos: Considerando as Bibliotecas Pablicas como servigos cesseneiais para 0 incentivo a Teitura, © acesso ao conheci- mento, informaggo es obras criativas, através de um con- Junto diversificado de recursos; Considerando que por razées ponderosas de interesse ppablico dos servigos 2 prestar pelas Bibliotecas Piblicas, nos termos do n.° 3 do artigo 23: do referide Decreto-Lei 12 903, de 28 de Outubro, 0 disposto na alines b) don.” 1 no € apli {vel is Bibliotecas Publicas; Havendo necessidade da criagio de um diploma quadro para regular organiza Paiblicas do Pais em razio da expecificidade das sus atti= buigdes, organizagio ¢ funcionamento; Havendo nevessidade de desconcentrar competéncias para a constituigio de estabelecimentos piiblicos de mbito local © Presidente da Republica deereta, nos termos da alinea 1) do artigo 120.° do {wifi da Reptblica de Angola, o seguinte: 3 do artigo 1252, ambos da Consti- ARTIGO 1° — E aprovado o Estatuto da Rede de Bibliotecas Publicas, anexo ao presente diploma e que dele € pate integrante. ARTIGO 2, interpretagio e aplicagdo do presente diploma, sio resolv das pelo Presidente da Repablica — As dividas e omissdes suscitadas na ARTIGO 3.° — O presente diploma entra em vigor na data da sua publicago, Publique-se. Laranda, aos 20 de Outubro de-20 11 © Presidente da Repablica, Jose Epuaoo pos Sawtos. REGIME JUR{DICO DA REDE NACIONAL, DE BIBLIOTECAS PUBLICAS DE ANGOLA CAPITULO 1 Disposigées Gerais ARTIGO | (Objecto) © presente diploma estabelece © regime juridieo das Bibliotecas Pablicas, bem como as normas relativas a plani- ficagdo organizacio, funcionamento e coordenao da Rede Nacional de Bibliotecas Pailicas de Angola (RNBPA), anrico 2? ‘ambi presente diploma aplica-se & todas as Bibliotecas sob ‘utela do Estado, constitufdas ou a constituir, que tenham como finalidade servir o puiblico em geval ARTIGO 3" 1. «Bibliotecas», espago fisico destinado a albergar um Conjunto organizado de livros, publicagdes periédicas ou em série, registos sonoros, documentagio grfica, fotogritica, audiovisual e multimédia e outros materiais ou fontes de informagio, manuseritos, impressos ou reproduzidos em {qualquer suporte, que tenha como finalidade reunite con- servar estes documentos ¢ facilitar o seu uso, através de meios téenicos e humanos adequados, para fins informativos, ceducacionais e de lazer. 2. eBibliotecas Pablicas» bibliotecas que visam o: ‘08 recursos informativos ¢ 8 Tetura, hem como a satisfagio das nevessidades informativas das comunidades, com fins educativos, de investigacdo, de lazer e cultursis. 3. «Rede Nacional de Bibliotecas Puiblieas de Angola (RNBPA)>, sistema de 6rgios e servigos piblicos, que visa proporcionar aos cidadiios, condicbes para 0 acesso 10 Co- nhecimento, aprendizagem permanente e fruigio cultural, mediante a prestacdo de servigos de consulta,empréstimo & isponibilizago de recursos informativos nos mais variados suportes ARTICO4: (NaturezaJuriaia) AS Bibliotecas Publicas slo estabelecimentos piblicos, de Ambito local twtelados pelo Estado, sem fins luerativos, de caricter cientifico, cultural ¢ educativo, prestando & toda ‘comunidade um servigo pblico de leitura ¢ acesso 2 infor: magio. ARTIOO Ss: CAurbalgies) Incumbe a Rede Nacional de Bibliotecas Pablicas 0 seguinte: SERIE — N° 207 — DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 5279 4) Proporcionar & generalidade da populago, servi- {0s bibliotecarios de qualidade, através de um conjunto de infraestrutura de ambito provincial, ‘municipal e comunal; +b) Promover « acydo coordenads do Estado no forts Tecimento e desenvolvimento das bibliotecas ‘objecto do presente diploma; €) Promover a aplicacio de politicas e normas para 0 desenvolvimento das bibliotecas piiblicas em todo o territério nacional. ARTIOO 6: (Coordenaei rede) 1.A Rede Nacional de Bibliotecas Pablicas €coordenada pelo Ministério da Cultura, através da Biblioteca Nacional de Angola, 2. Biblioteca Nucional de Angola deve manter actuali- ‘ado um mapa da rede de Bibliotecas Pablicas, bem como proceder periodicamente & sua avaliagio. 3. A Biblioteca Nacional de Angola deve promover acoo- peragio entre as Bibliotecas Publicas, escolares, université- ruse outras a nivel nacional e internacional, CAPITULO II Bibliotecas Publicas em Geral awnio07) (Crago e Regime Juriico) 1. As Bibliotecas Piblicas de émbito Local sto criades por Despacho do Orgio competente da Administraio Local do Estado, com parecer favorivel dos Ministos da Admi- nistrpio do TeritGro, da Cultura e da Finangas. 2.0 Despacho que se refere o nimero anterior deve determinaro sew imbitoeclasiicagio. 3. As Bibliotecas Pablieas regemese pelo Diploma que estabelece as regras de orgunizagao,estrturagioe funcio- rnamento dos Institutes Pobicos, pelo presente regime jr dco e demas leyislago aplicivel ARTIOO Ss: (Tutelaesuperintendénca) As Bibliotecas Pablicas depenslem achministrativamente dos drafios competentes da Administragiio Local e metodo- logicamente do Ministério da Cultura através da Biblioteca Nacional awnI60 9; (Atibuletes) Incumbe, em geral, ts Bibliotecas Piblicas o seguinte: 4a) Proporcionar a0 pliblico servigos organizados visando promover o acesso a leitura, consulta e estudos, com recurso a diferentes tipos de documentos nos mais variados suportes; +b) Criare fortalever os habitos de leitura nas criangas, desde a primeira infncia ©) Apoiar a educagao individual e a auto-formag assim como «educagio formal a todos os niveis, ‘mediante a disponibilizaclo de recursos e servi- {608 adequados! ) Estimular a imaginagao e a criatividade das erian- {gas e jovens; ©) Proporcionar 0 acesso 2s moxdernas tecnologia de informaco e da comunicago ea0 conhecimento das inovagdes cientificas; ‘A Promover 0 conhecimento ¢ acesso & heranga cul tural e apoiar a sua preservacio e a divalgacéo dda tradigio oral 8) Assegurar 0 acesso dos cidadios a todo o tipo de informagao da comunidade local: 1) Promover 0 acesso todas as formas de expresso cultural e das artes em geral; 1) Fomentar 0 didlogo inter-cultural e a diversidade cultural 4 Participar activamente nos programas de slfabeti ago, proporcionando materiais adequados ¢ desenvolvendo programas especificas de leitura: 'k) Proporcionar servigos de informagiio adequados is empresas locals, associages e grupos de inte- 1 Proporcionar i comunidade informa necesséria ppara a aquisigdo de competéncias bisicas para a sua sobrevivéncia, a educa bisiea de jovens © adultos ¢ a sensibilizagdo para problemas que afectam a sociedad, visando 0 seu desenvol -mento econsmico e social: ‘m) Apoiar, nos limites da sua organizagdo.,iniciativas de cardcter social ¢ cultural: 1) Promover a preservagiio ¢ vilorizaao dos conhe- ccimentos ¢ 0s valores culturais ds comunidades Tocais, através do seu registo e divulgagao. ARTIGO 102 (Aces servigas) 1. As Bibliotecas Paiblicas prestam servigos a todos os cidadlios, em igualdade de circunstincias, nos termos da lei, 2. Os servigos prestados pelas Bibliotecas Piblicas so _gatuitos, salvo 0s que por ruzées especificas transcendam os eros actos de leitura, estudo, consulta ou similares ¢resul- tem em onerosidade significativa para a biblioteca, 3.As Bibliotecas Pablicas prestam, entre outros, os seguintes servigos bisicos: 4@) Leitura de presen: +) Informagao e referéncia ©) Empréstimo ao domicilio: 4) Empréstimo imter-bibliotecério. 5280 DIARIO DA REPUBLICA 4. As Bibliotecas Pablicas devem prestar servigos com- plementares adlequatdos aos seus utentes € 3s novas fecnolo- ‘as, bem como servigos especiticos destinados a utilizadores ‘com necessidades especiais. 5.As Bibliotecas Piblicas prestam servigos Aqueles uti- lizadores que por razdes de incomunicabilidade ou imobili- dade, ndo se possam deslocar as suas instalagdes, designa- ‘damente, os que se encontram em unidades hospi estabelecimentos prisionais, lares de menores e da terceita idade, 6.As Bibliotecas Piblicas prestam igualmente os servigos de bibliotecas méveis ou itinerantes, nos termos do presente diploma. ARTIGO II (Dipaopia) Para efeitos da presente lei, as Bibliotecus Pablicas clas- siffcam-se em 4) Bibliotecas Provinciais +) Bibliotecas Munieipais ©) Bibliotecas Comunais. SECCAOT ‘Tipos de Biblitecas ARTIGO 12° iisioteca Provincial L.A Biblioteca Provincial & 0 estabelecimento pilicode Ambito provincial, responsdvel pelo apoio téenico & criagio € funcionamento das bibliotecas municipais, com nerantes no respective territério, que visa satisfazer as necessidades informativas da comunidade na qual esti inse- ‘ida, nos termos do artigo 8.° do presente diploma. 2. A Biblioteca Provincial compete, em especial, desen- volver 0 catilogo colectivo provincial, bem como pela coor: denagdo de todos os servigos de carter comum que se desenvolvam na provincia, 3.A Biblioteca Provincial situa-se na sede da provincia e ispde de instalagdes priprias.. ise ii- ARTIGO 13" iiioteca Nt pal) 1.A Biblioteca Municipal éo estabeleciment piblico de {imbito municipal que visa saiszer as necesiddesinfor- rativas da comunidade na qual esta insrids, 2. A Biblioteca Municipal compete, em especial, come panhar as Bibliotecas Comunais e coordenar os servigos comuns nivel do municipio nos termos do artigo 8. do pre- sente diploma, 3. Biblioteca Municipal est situada na sede do muni- cfipioe dispae de instalagdes prep agnico 1 (ibitcca Communal 1. Biblioteca Comunal € 0 estabelecimento piblico de Ambito comunal que visa satisfazer as necessidades da comunidade ni qual est inserida, nos termos previstos pelo artigo 8." do presente diploma, 2. A Biblioteca Comunal podendo, em fungdo da densidadle populacional, dispor ou io de instalagées préprias 3. Nog casos em que a Biblioteca Comunal nilo disponha de instalagies proprias deve ser garantida a sua autonomia ¢ rio interferéncia no seu funcionamento. Jtua-se na sedle da comune ARTIGO 15° (@btotecaWincrante ou Ml) 1A Biblioteca itinerante ou mével € 0 servigo prestado ‘utilizadores que carecem de biblioteca pailica local ou que por alguma razio se encontram impossibilitados de aceder 208 servigos da biblioteca local, nomeadamente, populagies residentes em zonas afastadas, de baixa densidade popula- cional ou de dificil acesso. 2, Os servigos prestados pelas Biblioteca itinerantes ou _m6veis sHo ainda servigos de apoio aos programas piiblicos de incentivo a leitura, prestados em espagos piiblicos e fora as instalagbes da biblioteca. 3. Osservigos de Biblioteca ltinerante ou Mével so pres- ‘ados com recurso aos mais variados meios de transporte & tecnoligicos e integram recursos informativos em diferentes suportes 4. Os servigos de Biblioteca itinerante ou mével so asseguracs pelas bibliotecas piblicas de nivel provincial, ‘municipal ou comunal, nos termos previstos pelo artigo 8.° en. 6 do artigo 9.° do presente Diploma cAPiTULO mL Organizagaio ARTIGO 16 Gras eservigos) As Bibliotecas Pablicas t@m a seguinte estrutura: 1. Orgiios de Gestio: 4. Biblioteca de nivel Provincial ¢ Municipal: 4@) Director, +b) Conselho Directivo. 2. Orgs Consultivos 4. Biblioteca de nivel Provinial e Municipal: Conselho Técnico. SERIE — N° 207 — DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 3, Servigos de Apoio: i. Bibliotecas Provinciais: Departamento de Admi stragdo e Servigos Gerais, 47, Bibliotecas Municipais: Seegio de Servigos Gers 4, Servigos Executivos i. Bibliotecas Provincia a) Departamento Técnico: ») Departamento de Atengiio a0 Utilizador. ii, Bibliotecas Municipals. 1a) Seogdo de Gestio de Colecgdes: ') Seegiio de Atengio 20 Ustilizador. iii, Bibliotecas Comunais, Seegao de Atengio a0 Utilizador. secgaor raion de Gestio ARTIGO 172 (Director) 1.0 Director é a entidade responsivel pela gestio admi- nistrativa,t6enica, financeira e patrimonial da Biblioteca, 2.Ao Director compete o seguinte: 4) Dirigir ¢ superintender os servigos, orientar as actividades, projectos, planos e programas da biblioteca; +b) Emitir ou aprovar as instrugdes ¢ regulamentos necessitios a administragio e funcionamento da Biblioteca; ) Cumprir e fazer cumprir os regulamentos da tea; 4) Gerir, nos termos da lei, 0 orgamento anual Supe ‘intender a sus elaboragao: ©) Representara Biblioteca a nivel nacional e interna cional, em todos os seus actos e contratos, em Jinizo e fora dele, com poderes para constituir ‘mandativios; A) Convocar ¢ presidir as reunides do Consetho de Gestdo da Biblioteca S281 3.0 Director da Biblioteca Provincial ¢ Municipal éequi- parado a um Director Geral de Instituto Pablico de mbito local ARTIGO 182 (Constho Diretiso) 1. 0 Conselho Directive da Biblioteca é 0 érgfo coleg delibecativo sobre os aspectos relacionados com a orientagio e coordenayio dos servigos da Biblioteca, 2. Ao Conselho Directivo compete o seguinte: 4) Aprovaro plano anual de actividades da Biblioteca: +b) Aprovar os projectos de orcamento da Biblio 6) Aprovar os documentos de prestagiio de contas da Biblioteca: ) Proceder ao acompanhamento sistemitico da acti- Vidadle da Biblioteca e tomar as medidas que as ccitcunstincias exigirem, nos termos da lei, com vista a0 seu funcionamento adequado, 3.0 Conselho Directivo da Bibli riamente de U8 em trés meses ¢ extrao pre que convocado. 4. Imtegram 0 Conselho Ditectivo, de acordo com 3 natu reza da Biblioteca, além do Director da Biblioteca queo pre- side, 0s seguintes 6rgios ¢ servigos: ieca retne-se ordina- ie Sem 4) Chefes de Departame b) Chefes de Secgao; 6) Personalidades de mérito, de interesse cultural e 0; cientifico, convidadas pelo Director. SEOCAO Oras Consuivas AaRTIGO 19 (Constho Téenio) 1.0 Conselho Técnico ¢ 0 érgio de coordenagao técnica das Bibliotecas, a0 qual compete, entre outras, 0 seguint: 4) Bmitir pareveres téenivos sobre os projectos da Biblioteca: +b) Aprovar a documentaedo a ser apresentad ao Con- selho de Gestio da Biblioteca; 6) Apreciar as propostas de investigago e submet®- “las aos 6rgdos competentes. 2.0 Conselho Técnico ¢ integrado, além do Director da Biblioteca que o preside, por: 4) Funcionérios e especialistas da Biblioteca, invest gadores, auniliares de investigagio cientifiea ¢ demais profissionais do sector +) Espocialistas convidados. 5282 DIARIO DA REPUBLICA 3.0 Conselho Técnico da Biblioteca retne-se ordinaria- ‘mente de trés em trés meses ¢ extraordinariamente sempre que for necessitio, CAPITULO IV Estrutura Interna das Biblioteeas seccaAor nteces Province ARTIGO 20° (Departamento de Adminisrag Servis Gerais) 1.0 Departamento de Administragio e Servigos Gerais da Biblioteca Provincial & 0 servigo encarregue das funcdes administrativas, de recursos humanos ¢ do patriménio, bem ‘como das questes relativas & informitica. 2. Ao Departamento de Administracao e Servigos Gerais compete o seguinte: 4a) Assessorar 0 Director na gesto financeira, patri- ‘monial e de pessoal; 1b) Assegurar os servigos de expediente e arquivo sgeral: ¢) Prestar apoio administrative aos servigos da Biblioteca Provincial: 4) Coordenar a aquisi¢20 do material necessiio aos diferentes servigos da Biblioteca Provincial: ©) Assegurar a manutengdo e conservagao das instal {g8es ¢ equipamentos bisicos; A) Assegurar a funcionalidade dos meios de protecgiio seguranga das instalagbes e bens patrimoniais dda Biblioteca Provincial, 4) Assegurar o funcionamento ¢ manutengio dos equi ppamentos ¢ rede informética da Biblioteca, 3.0 Departamento de Administragiio ¢ Servigos Gerais tem a seguinte estrutura 4) Secedo de Recursos Humanos e Expediente Geral; +b) Seegtio de Patriménio. 4.0 Departamento de Administragdo e Servigos Gerais é chefiado por um Chefe de Departamento e as Secgdes por Chefes de Seosio. ARTIGO 21 (Departamento Técnico) 1.0 Departamento Técnico € 0 servigo da Biblioteca Pro- Vincial encartegue das aquisigSes ¢ tratamento documenta, ‘bem como de todas as tarefas relativas & preservagio e com servagiio das coleegbes. 2. Ao Departamento Técnico da Biblioteca Provincial compete o seguinte: 4) Realizar todos os procedimentos relativos 2 sele- ‘920, aquisigio e descarte de documentos para as Bibliotecas da rede Provincial +) Recepeionar, registar, carimbar e encaminhar os documentos entrados na Biblioteca: ©) Catalogar,classificar preparar para a circulagao e distribuir os documentos para todas as Bibliote- ccas da rede Provincial: 4) Coonenar a organizagao ¢ manutenga0 dos deps- sitos de documentos na Biblioteca Provincial ©) Garantir @ higiene, desinfestago e acondiciona- ‘mento dos documentos; A Controlar a entrada ¢ said de documentos dos depesitos 1) Realizar a avaliagio periéadica do estado fisico dos documentos da Biblioteca Provincial 1) Blaborar petiodicamente estatisticas sobre as aqui ‘sigdes € 0 processimento t6enico dos documen- os; 1) Desenvolvere geri os catélogos da Biblioteca Pro- ‘vincial, bem como 0 catilogo colectivo da rede de biblioteeas da provinci 3.0 Departamento Técnico tem a seguinte estrutura: a) Sevgao de Aquisigdes € Gestao de Coleegdes;, 1) Seegtio de Provessos Técnicos. 4.0 Departamento Técnico é chefiado por um Chefe de Departamento e as Secgdes por Chefes de Sec ARTIC 2, (Departamento de Aten ao Utllzdor) 1.0 Departamento de Atengo a0 Utilizador ¢ Promogio da Leitura é0 sexvigo da Biblioteca Provincial encarregue da prestagao de servigos ao pubblico e da promogiio ¢ organiza- (glo de actividades de promogio da leitura e animagao cultu- ral da biblioteca, 2.Ao Departamento de Atencio a0 Utilizador compete 0 seguinte: 4) Organizare garantiro bom funcionamento dos vigos ao pilblico da biblioteca provincial; +) Broceder ao registo ¢ encaminhamento dos utiliza dores: ©) Prestar assisténcia uos utifizadores da Biblioteca Provincial no uso e manejo dos eatélogos; 4) Nelar pelo cumprimento dos regulamentos de uso dos servigos e das coleegies: SERIE — N° 207 — DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 5283 6) Velar pelo bom uso dos documentos e demais meios isponibilizados aos utlizadores; JP) Assegurar a organizacio nas estantes, dos documentos que se encontrem em livre acesso nas salas de leitura, para que estes se situem de acordo com a localizagio indicada nas ctiquetas «enas fichas dos catélogos, correspondentes; 4) Organizar 0 catélogo de solicitagées mio satisfet- tas: i) Realizar aogbes de promogao da leturs e animagao da Biblioteca: 1) Fazer 0 controlo estatstico dos utilizadores e dos iateriais por eles consultados. 3.0 Departamento de Atengao 0 Utilizador tem a seguinteestrutura interna: 4) Seceio de Servigos ao Pablic 2b) Seegio de Promogio da Leitura e Animagio, 4.0 Departamento de Atengio a0 Utilizador é chefiado por um Chefe de Departamento e as Secgdes por Chefes de Secgio. seccaom oteces Mas ARTIGO 25" (Secgho de Servis Gerais) 1.A Secgdo de Servigos Gerais €oservgo da Biblioteca “Municipal encarregue das funges acministativa, de recur- sos humanose do patrimsnio, bem como das quests rela- tivas informatica 2.A Secgio de Servigos Gersis compete o seguinte 4) Assessorar 0 Director na gestio ‘monial ede pessoal; +) Assegurar os servigos de expediente e arquivo eral: ©) Prestar apoio administrativo aos servigos da Biblioteca Municipal; 4) Coordenar a aquisiga0 do material necessirio aos diferentes servigos da Biblioteca Municipal: .¢) Assegurar a mamutengao ¢ conserva das instal ‘Bes equipamentos bisicos; _/)Assegurar a funcionalidade dos meios de proteccio seguranga das instalagbes e bens pattimoniis da Biblioteca Provincial, ‘¢) Asseguraro funcionamento e manutengo dos equi- ppamentos e rede informitica da Biblioteca, inanceira, patti- 3. Secgio de Servigos Gerais ¢ ditigida por um Chefe de Seegao. aKnIGo2 (Seeqdo de Gest de Colegies) 1.A Secgo de Gestao de Colecgdes é 0 servigo da Biblioteca encarregue das tarefus de selecedo, aq descarte e de preservagio e conservacdo das colecgies da Biblioteca Municipal e das Bibliotecas Comunis. 2. Secgio de Gestio de Coleogdes compete o seguinte: 4a) Realizar a identificagao e elaboragdo de propostas dos documentos a adquirir e descastar na Biblio- teca Municipal e nas Bibliotecas Comunais; +) Integear nas colecgdes da Biblioteca Municipal os documentos recebid ©) Distribuir documentos as Bibliotecas Comunais; 4) Coonenar a organizagao ¢ manutengao dos deps- sitos de documentos na Biblioteca Municipal: ©) Garantir a higiene, desinfestagio e acondiciona- mento das colecgdes da Biblioteca Municipal; A Controlar a entrada ¢ sida de documentos dos depésitos da Biblioteca Municipal; 8) Realizar a avaliagio periédica do estado fisico dos documentos da Biblioteca Municipal 3.A Seegiio de Gestiio de Coleegbes ¢ dirigida por um Chefe de Secgao. ARTIC 25° (Seog de Atengio wo Uiiiador) 1A Seegio de Atengio a0 Utilizador € 0 servigo da Biblioteca Municipal encaregue da prestago de servigs a0 [blico, da promogao da leitura © nimagio da biblioteca 2. Seogio de Atengo so Utizador compete o seguint: 4) Organizare garantiro bom funcionamento dos ser- ‘vigos 20 pablico da Biblioteca Municipal: +) Proceder ao registo € encaminhamento dos utiliza dores: ¢) Velar pelo cumprimento dos regulamentos de uso dos servigos ¢ das coleceses: 4) Velar pelo bom uso dos documentos e demais meios isponibilizados aos utlizadores; «¢) Prestar assisténcia aos utilizadores da Biblioteca Municipal no uso e manejo dos catélogos: JP) Assegurar a organizagao nas estantes. dos documentos que se encontrem em livre acesso nas salas de leitura, para que estes se situer de ‘acordo com a localizagio indicada nas etiquetas cenas fichas dos catélogos, correspondente: 8) Organizar 0 catilogo de solicitagdes no satisfei tas; 1) Realizar acgbes de promoeo da leitura e snimagio dda Biblioteca: S284 DIARIO DA REPUBLICA 1) Fazer 0 controlo estatistico dos utilizadores e dos ‘materiais por eles consultados: {) Apoiar as Bibliotecas Comunais na prestagio de ser- vigos ao pilblico 3.A Secgio de Atencio a0 Utilizador & ditigida por um Chefe de Secgao. secxom iblotecas Comunais ARTIGO 26 (Secgie de Atengio ao U zador) 1.A Secgdo de Atensio ao Utlizador €0 gio encare- ue da organizagSo das coleegdes,prestagio de servigns 30 blico, da promogdo da leiturae animagio da biblioteca 2.A Secso deMtensio ao Vilizador compete o seguint: 4) Receber os documentos € manter organizadas as colecgbes; +b) Assegurar a prestagio de servigos ao paiblico: €) Proveder ao registo dos utilizadores: d) Prestar assisténcia aos utilizadores no uso dos ceatilogos e demais meios da Biblioteca Comu- nal a eles destinados; ¢) Nelar pelo cumprimento dos regulamentos de uso dos servigas ¢ das coleegdes: {A Velar pelo bom uso dos documentos e demais meies, disponibilizados aos utlizadores; 18) Organizar 0 catdlogo de solicitagées nao satisfei- tas; 1h) Realizar aogbes de promogio da leitura e animagio dda Biblioteca; 1) Fazer 0 controlo estat ‘matetiais por eles consultados. ico dos utilizadores e dos 3.A Secgiio de Atengdo uo Utilizador é chefiada por um (Chefe de Secedo e assegurada por funciondrios da Biblioteca de nivel Comunal. CAPITULO V Funcionamento ARTIGO 27° (Horas de atendimentominimo) |. Biblioteca Provincial deve prestar ao piblico um ser- ‘vigo minimo de 40 horas por semana, devendo estar aberta &s horas de mixima convenineia para quem vive, trabalha © cestuda na comunidade, 2..A Biblioteca Municipal deve prestar um minimo de 36 horas de servigo 20 piblico, por semana, devendo estar aberta as horas de méxima conveniéneia para quem vive, trabalha e estuda na comunidad. 3.A Biblioteca Comunal deve prestar o minimo de horas de servigo ao pilblico, necessérias para a satisfaco das suas necessidades. O minimo de horas de servigo a prestar pela Biblioteca Comunal deve ser fixado caso a caso, na altura da sua instalagdo, em fungi das caracter {08 € das necessidades especificas das comunidades. jcas dos seus servi- ARTIGO 28° (Pando documenta) 1..A Biblioteca Pablica deve providenciar 0 acesso a um. fundo documental que cubra todus as dreas do conhecimento, cem diversos suportes e em quantidade suficiente para satis- fazer as necessidades ¢ 0s interesses da comunidad 2.0 Fundo Documental da Bit sactualizado regularmente, devendo a mesma dispor de uma verba especifica para o efeito. 3.As aquisigdes €o tatamento documental nas Bibliote- cas Poblicas sio realizados de forma centralizada a partir da teca Piiblica deve ser Biblioteca Provincial 4, Sem prejuizo do disposto no numero anterior as Bibliotecas Municipais e Comunais podem adquirir documentos pela via da oferta ou doacdo, intercdmbio ou ‘compra por iniciativa das respectivas autoridades locas. ARTIGO.29= Utotraestruturas) 1 As Bibliotecas Provinciais e Municipais devem dispor de instalagdes préprias,dimensionadas em fungio das carac- terfsticas da populagio a servir e os tipos de servigo prestar. 2. Os programas tipo para as instalagbes das Bibliotecas| paiblicas em todo territério nacional stio aprovados por Decreto Executive do Ministro da Cultura 30s programas ¢ 0s projectos para a construgo e reabi: Titagdo e/ou adaptagao de edificios carevem de parecer prévio € Vinculativo, bem como do acompanhamento da Biblioteca Nacional de Angola. ARTIGO 30° (Financiamento) 1. As Bbliotecas Piblicas so financiadas, no ambit das suas competéneias, pelos radios competentes da Adminis- trago Central e Local do Estado, podendo benefieiar de doa- «es ¢ outras formas de Financiamento, 2. As Bibliotecas Pablicas (ém um orgamento anual, do qual a0 menos 20% se destina a actualizagio das suas colec- oes. LSERIE_— N° 207 — DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 5285 anrioo st Organigrama das Bibliotecas de Nivel tai) Provincial 1.As Bibliotecas Provincia devem enviar 3 Biblioteca Direcor Nacional e is respectivas DiteogDes Provincais da Cultura, relatriostrimestais contendo informa detahada est Toman Goa tistieas sobre as actividades desenvolvidas pelas Bibliowecas Pablicas a nivel da provincia Cuno Tke 2. As Bibliotecas Municipais devem enviar & Biblioteca Provincial os seus relatrios trimestrais, bem como 0s rela- ‘Gries das Bibliotecas Comunais, para efeito do disposto no m * Denwodeaam, | [ Deparment | [ Depo de Atego ‘nie anterior. eSevig Gerais Tec wo Utinador aamico Scene ite | [Seon de Agaiqio] [Seq deSenigor (Recrutameat de pessoa) Enpeticnte Gera | [eGestiode Caecgon] [x0 Pablice 1.0 pessoa integrar nas Bibliotecas Pablicas deve ser 5 Secqta de] [Secqiode Process] [S.de Promogio an recrutado localmente e beneficiar de formagio, sempre que | ratriminio Teenices | [tetra Aninagio necessitio. 2.0 pessoal em exervicio de fungdes até data da apro- ‘agi do presente Diploma, deve ser devidamente semina- riado em ordem a melhor execusao da lei 3. Os lugares do quadro de pessoal das Bibliotecas Pablicas so aprovados por Decteto Executive Conjunto dos Ministros da Administragio Pablica, Emprego ¢ Seguranga Social e da Administragiio do Territério, CAPITULO VI Disposigao Final ARTIGO 2 Organigrama das Bibliotecas de Nivel “Municipal Director Comsihe de Go Conseto Técnico (Grsdualisno) ‘Secgio de Gestio de Coleedes| ‘Seago de engi Servigos Gerals| 0 Uilizador 1. A eriagtio da Bibliotecas de mbito local obedece 90 io do gradual 2.0s Governos Provinciais devem prever. de acordo com as suas dotag a construgio ou ada pri mo. es orgamental ages adequadas ao fu de insta Pali 3. A instalagiio das Bibliotecas Piiblicas deve atender a realidade da circunserigo administrativa em que se insere. jonamento de Bibliotecas ARTIGO 4 (egulamentago) 1. As Bibliotecas Paiblicas devem regulamentar os seus servigos no prazo de sessenta (60) dias, contados desde a data de entrada em vigor do Diploma de criago das mesmas. 2.0 programa da Rede Nacional de Bibliotecas Piblicas de Angola ¢ aprovado por Decreto Executive do Ministro da Cultura © Presidente da Repdblica, Jost: Eovaxno pos Saxros. Organigrama das Bibliotecas de Nivel ‘Comunal ‘Seoplo de Atengbe 0 Utizador © Presidente da Republica, Jose Evaro nos Santos. Decreto Presidencial n'271/11 {de 26 de Ontaro Considerando a urgente necessidade de se proceder 2 in- twodugiio de alteragées pontuais de alguns dispositivos legais ‘onstantes do Deereto .° 37/04, de 25 de Junho e de Decreto nn? 17/04, de 31 de Maio, para permitir a formagio especia- Tizada de médias em quantidade que possa dar respostt cobertura médica e & prestagio de cuidados de satide dife- renciada e de qualidade:

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