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Produção gráfica está ligada às fases que um determinado projeto gráfico passa
até a sua finalização. Grosso modo, seria o passo a passo do projeto. É importante que o
designer, tenha uma noção de processo de produção, para que ele na hora da criação
possa saber dizer se o seu projeto pode ser realizado ou não. Também existe o produtor
gráfico que pode auxiliar o designer a respeito do projeto, levantando questões em
relação ao tipo de material, qual o melhor processo de impressão, qual a melhor gráfica
para realizar a impressão etc.
Para entrarmos nos assuntos dos processos gráficos, vamos falar um pouco dos
tipos de impressão, para termos uma noção de como são e como se realiza cada uma
delas. Mas antes de entendermos os processos vamos entender como era e como
funcionava a primeira prensa.
A prensa foi inventada por um alemão chamado Johannes Gutenberg em 1440.
Na verdade, Johannes teria inventado uma prensa para amassar
uvas e fazer vinhos e depois teve a ideia de desenvolver blocos de madeiras com
caracteres do alfabeto gravados em madeira ou chumbo.
Em 1850, surgia a evolução da prensa, muito maior e de metal, chamada de
imprensa rotativa que realizava a impressão por meio do atrito entre dois cilindros,
facilitando a produção da impressão em larga escala. Até que, em 1944, surgem as
primeiras máquinas que fazem a impressão sem o uso de caracteres, onde cada caractere
era gravado em um cilindro vazado onde uma luz era usada para refletir a sombra
vazada da letra, sendo refletida assim por um objeto e projetada em um papel
fotossensível, surgindo o sistema de fotocomposição.
Entenderemos agora os sistemas de impressão. Primeiro, iremos explicar como
funciona o sistema tipográfico. Ele é bem semelhante ao sistema de prensa
desenvolvido por Gutenberg, pois são necessárias várias peças com letras, símbolos e
desenhos presos a uma matriz. A tinta banha essa matriz através de dois rolos e quando
a matriz desce ela carimba o papel. A rotogravura lembra muito o sistema de imprensa
rotativa onde existem dois cilindros, em que um recebe a tinta e o outro o papel, os
cilindros giram e a tinta é carimbada no papel. É um sistema que permite o uso de tintas
com mais fluidez, facilitando a impressão em plásticos, ideal para o desenvolvimento de
embalagens.
SISTEMA DE FOTOCOMPOSIÇÃO
http://www.print1001.com.br/dicionario.html
SISTEMA DE FLEXOGRAFIA
http://www.embalagenspaulista.ind.br
O processo da serigrafia se faz com tela, revestida por um tecido que é esticado e
preso nas laterais desta tela. Em seguida, é passada uma emulsão colorida em ambos os
lados da tela. Depois de seca, esta tela é levada para uma sala, mais precisamente
colocada em uma mesa de luz junto com um negativo da imagem.
Nesta mesa, a luz irá queimar a emulsão deixando-a impermeável nas partes ao
redor da tela onde o negativo está presente. Dessa maneira, quando retiramos o
negativo, a área onde ele estava fica em branco porque não foi queimada pela luz.
Formando assim a imagem que usaremos depois para realizar a impressão. O papel onde
será impressa a imagem fica posicionado e preso embaixo da tela, a tinta é colocada na
parte superior da mesma, um rodo é passado de cima para baixo da tela para que a tinta
se espalhe e faça a impressão.
No sistema de offset a imagem a ser impressa é gravada por emulsão, lembrando
o sistema da tela de serigrafia. A chapa que receberá a impressão recebe tinta ao mesmo
tempo recebe água em um processo bem equilibrado onde apenas a área onde será
impressa a imagem recebe tinta. E por fim o sistema de impressão digital que
conhecemos hoje que é feito a partir de dados digitais do computador, direto para a
impressora, sendo realizada de forma rápida e prática, e feita em vários tamanhos.
SISTEMA DE SERIGRAFIA
http://www.masterprodutos.com.br
Finalização: depois que o projeto foi aprovado pelo cliente o produtor gráfico
faz os ajustes finais no projeto tentando adequá-lo ao tipo de impressão que ele irá
passar, como, ajuste de cor, detalhes de dobras, dimensões etc. Tudo para que o projeto
quando concluído seja semelhante ao que foi criado e mostrado para o cliente.
Execução/Impressão: é neste passo que começa a digitalização da imagem,
edição das mesmas, imagens de alta resolução para pré-aprovação do cliente.
Acabamento: quando este processo necessita de um trabalho muito complexo
geralmente ele é realizado por terceiros que trabalharam em cima de dobras perfeitas,
revestimentos, cortes especiais, encadernação, para que tudo fique de acordo com o que
foi apresentado para o cliente no início.
É por meio do desenho técnico digital que muitas empresas conseguem criar,
desenvolver e construir peças, apresentações de imagens, desenvolvimento de sites e
apresentações multimídias que facilitem o dia a dia de suas empresas e o crescimento
das mesmas com inovação e tecnologia.
Com o conhecimento de softwares como Auto Cad e Soliworks, é possível
desenvolver imagens digitais a fim de serem utilizadas em sites. Desenhos digitais
como, detalhes de botões para cliques e acessos a outros diretórios do site, detalhes
como organização de blocos de texto, de linhas, e formas que oferecerão um ar estético
ao site.
O desenho técnico digital também auxilia no desenvolvimento de maquetes
arquitetônicas digitais detalhando cores, formas, estruturas e texturas de maneira clara
e eficiente, com medidas, distâncias necessárias para o entendimento do cliente.
O desenho técnico digital, também auxilia o designer gráfico na hora de
encaminhar um projeto para uma gráfica, pois cada projeto gráfico precisa conter em
sua estrutura física as tonalidades usadas no projeto para que possam ser impressas com
boa qualidade e com os tamanhos necessários e detalhes de cortes para que a gráfica
possa realizar um trabalho perfeito e o projeto final fique de acordo com o que foi
criado inicialmente e pré-aprovado pelo cliente.
DESIGN DE SINALIZAÇÃO
O design de sinalização é uma vertente do design ambiental e é utilizado para
assinalar, marcar e sinalizar um lugar, ou um ponto. A finalidade se dá a partir de uma
informação instantânea de forma visual e a reação a essas imagens.
Geralmente essas sinalizações estão localizadas em diversos pontos das
cidades de forma harmoniosa com o ambiente a fim de evitar acidentes, auxiliar no
controle do fluxo de pessoas e diminuição de tempo na procura de um determinado
lugar.
Geralmente quando se pensa em sinalização, nos vem logo à cabeça as placas de
trânsito, mas não só elas nos servem de orientação, mas também os mapas, as
descrições, os endereços, flechas, setas, e todos devem seguir um padrão como o uso de
letras em caixa alta, ser de uso igual para todos, simples e intuitivo com tamanho e
espaço para acesso e uso, estética e cor.
Alguns princípios básicos da Gestalt também são utilizados no desenvolvimento
de design de sinalização como composição de formas e figuras em equilíbrio, o
contraste entre o fundo e a figura, a clareza, a harmonia e a organização visual.
Para entendermos o design de sinalização, não poderíamos deixar de lado a
semiótica que nos auxilia na concepção das formas a serem utilizadas, como o símbolo
que surge quando em um consenso geral aquele signo ou determinado desenho serve
para representar algo como o símbolo do câncer de mama por exemplo. Diferente do
símbolo, o ícone deve ter a forma do que ele representa. Um exemplo muito claro são os
símbolos colocados nas portas de banheiros para diferenciar o banheiro feminino do
masculino.
DESIGN DE SINALIZAÇÃO
http://www.revistacliche.com.br
LAYOUT
O estudo do layout é uma das tarefas mais importantes para se formar um design
gráfico. É quase que impossível falar de design e não se falar em layout e estruturação e
organização de espaços. Podemos definir layout como sendo um conjunto de elementos
diferentes que são organizados para transmitir uma mensagem intencionada.
Conseguimos interpretar o layout fazendo uma leitura de registro visual, gráfico
e escrito. E para nos aprofundarmos precisamos entender e conhecer os princípios de
um layout que são:
DESIGN DE EMBALAGENS
A embalagem serve para proteger o produto, zelar por sua conservação, informar
sobre o seu conteúdo além de servir como um veículo de comunicação eficaz,
pois só ela consegue comunicar e reforçar o posicionamento da marca no mercado.
Ela atrai o olhar do leitor, desperta o olfato, o paladar por meio das cores,
formas e tipografias.
O designer gráfico por meio da embalagem consegue reunir beleza, praticidade
e viabilidade comercial em um só produto. Segundo pesquisas, 85% do poder de
compra de um produto estão voltados a uma embalagem atrativa e bem feita.
É importante que o designer gráfico no momento da criação ative o lado visual
da embalagem. O visual tem um poder de perceber cores e formas, além de gravar tudo
aquilo no inconsciente do consumidor.
O produto tem que ser comunicativo, inspirar confiança, atração visual. O uso
de imagens ilustrativas também contribui para o fortalecimento e a atração visual
da embalagem.
A forma é de extrema importância para o produto, um exemplo disso é a forma
da garrafa da Coca-Cola, em que a sua silhueta marca e chama a atenção do
consumidor, que consegue identificar rapidamente a marca e o seu conteúdo.
A família tipográfica também representa uma grande importância em todo e
qualquer trabalho gráfico, e com a embalagem não poderia ser diferente. Fazendo com
que esta família consiga fazer um belo conjunto e fique harmonizada com a imagem e
todas as outras famílias tipográficas dispostas ao longo da embalagem.
ERGONOMIA
FOTOGRAFIA