"THE GOOD DOCTOR": A Importância da Empatia na Prática Médica

Universidade do Grande Rio José de Souza Herdy

Thalita Bezerra Fernandes
Matrícula: 4510233
17 de maio de 2023
Língua portuguesa
2º período

O primeiro episódio da terceira temporada de "The Good Doctor" traz à tona a

relevância da empatia na prática médica, destacando a necessidade de os
profissionais da saúde se conectarem emocionalmente com seus pacientes. Através
da história envolvente do Dr. Shaun Murphy, um médico autista com habilidades
extraordinárias, sua neuro divergência destaca como a empatia desempenha um
papel crucial na relação médico-paciente e no sucesso dos tratamentos.
Logo no início do episódio, há o desafio de Shaun em estabelecer uma
conexão empática com um novo paciente. Enquanto ele domina os aspectos
técnicos do diagnóstico e do tratamento, sua dificuldade em compreender e
expressar emoções cria barreiras na comunicação com aqueles que ele atende. No
entanto, ao longo da história, somos levados a explorar como a empatia pode ser
aprendida e desenvolvida, mesmo por aqueles que têm desafios em se conectar
emocionalmente.
Além do protagonista, outros personagens também enfatizam a importância
da relação médico-paciente. A Dra. Claire Browne e o Dr. Neil Melendez
demonstram como a habilidade de se colocar no lugar do paciente pode ajudar a
tomar decisões mais informadas e compassivas. Eles nos lembram de que, por trás
de cada caso médico, há uma pessoa enfrentando desafios físicos e emocionais, e
que a compaixão é um componente essencial para oferecer o suporte necessário.
O episódio, de forma habilidosa, nos mostra que a empatia não se restringe
apenas aos médicos, mas também envolve toda a equipe de saúde. Enfermeiros,
técnicos e outros profissionais desempenham papéis cruciais na criação de um
ambiente acolhedor e seguro para os pacientes. A colaboração entre esses
profissionais reforça a mensagem de que a medicina é um trabalho em equipe, um
compromisso coletivo para oferecer cuidados de saúde completos.
Além de conhecimentos e habilidades técnico científicas, o médico precisa ter
uma dimensão humana, que envolve a compreensão e atendimento às
necessidades físicas, emocionais e sociais do paciente. A capacidade de expressar
empatia, tomar decisões criativas e se comunicar de forma eficaz são elementos
essenciais para a área, contribuindo para uma prática mais completa e satisfatória
tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes.