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ESTRUTURA (Cap 1 - ATKINS Fundamentos)

A EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS

1) ÁTOMO DE DALTON (1803)

2) A NATUREZA ELÉTRICA DA MATÉRIA

 ELETRÓLISE (1800)

 EXPERIMENTOS EM TUBOS DE CROOKES (1850)

 Robert MILLIKAN (1908)

3) ÁTOMO DE THOMSON (1898)


Átomo esfera uniforme, carregada positivamente, com um raio de cerca de
10-8cm, na qual os elétrons estavam inseridos

4) ÁTOMO DE RUTHERFORD (1911)


Experimento sobre espalhamento de partículas 

Conclusões: O átomo é composto por um núcleo (centro do átomo)


muito pequeno, carregado positivamente, rodeado por uma região muito maior,
contendo elétrons.

ENERGIA RADIANTE

5) ÁTOMO DE BOHR (1913)

Análise da estrutura atômica utilizando a teoria quântica da energia


desenvolvida por Max Planck (1900)

Equação de Planck
E = nh E = energia
n = número inteiro positivo
h = constante de Planck (6,63 10-34 Js)
 = freqüência (Hz)
Hipótese quântica de Planck: um sistema possui quantidades discretas, ou
quanta, de energia.

Efeito Fotoelétrico

Desde 1902 sabia-se que a incidência da luz sobre uma superfície metálica limpa
e no vácuo, provocava a emissão de elétrons da mesma. Mas a teoria clássica não
explicava o experimento. Em 1905 Einstein propôs que o efeito fotoelétrico só poderia
ser explicado se a luz fosse constituída por partículas discretas, ou fótons, de energia h.

h = E + ½ mv2

h = ho + ½ mv2

½ mv2 = h - ho
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Espectroscopia e o átomo de Bohr

Efóton = h (1)  = c ou  = c/ (2)

Substituindo 2 em 1: Efóton = hc/

(E2)fóton - (E1)fóton = Efóton

(E2)fóton - (E1)fóton = Efóton = hc/

A teoria de Bohr teve sucesso na explicação dos espectros de emissão dos


átomos.
_  1 1 
  R 2  2  R = 1,096776 x 107 m-1
 n1 n2 

série Região do espectro


Lyman Ultravioleta
Balmer Visível
Paschen Infravermelho

Postulados de Bohr:

1. No átomo somente é permitido ao elétron estar em certos estados estacionários,


sendo que cada um deles possui uma energia fixa e definida.
2. Quando um átomo estiver em um destes estados, ele não pode emitir luz. No
entanto, quando o átomo passar de um estado de alta energia para um estado de
menor energia há emissão de um quantum de radiação, cuja energia h é igual à
diferença de energia entre os dois estados.
3. Se o átomo estiver em qualquer um dos estados estacionários, o elétron se
movimenta descrevendo uma órbita circular em volta do núcleo.
4. Os estados eletrônicos permitidos são aqueles nos quais o momento angular do
elétron é quantizado em múltiplos de h/2

Os dois primeiro postulados estão corretos e são mantidos na teoria quântica atual,
o quarto postulado está parcialmente correto e terceiro incorreto

Limitações do modelo de Bohr (átomo monoeletrônico)

Dualidade onda – partícula

L. de Broglie (1924)

Eq. de Einsten E = mc2 (1) Eq. de Planck E = h (2)

Igualando 2 e 1 mc2 = h (3)

Rearranjando temos m = h/ c2 (4)


Como  = c  = c/ (5)

Substituindo 5 em 4, temos:

m = h/c (aspecto da natureza dualística da luz)


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Diferente da luz, os elétrons movimentam-se em diferentes velocidades.

m = h/v  = h/mv  = h/p (onde p = momento)

Princípio da Incerteza de Heinsenberg

Estabelece um limite na precisão com que a posição e o momento de uma


partícula podem ser determinada simultaneamente.

Para localizarmos um elétron (colisão entre fóton e elétron)


um fóton de comprimento de onda  possui um momento p = h/

Ao determinarmos a posição do elétron com uma precisão x    ,


produzimos uma incerteza no seu momento equivalente p  h/

O produto das incertezas: p x   h/  = h

dedução do princípio de incerteza mais elaborada; p x  h/ 4

Formulação da mecânica quântica

Equação fundamental: H i = Ei i

As energias permitidas E1, E2, etc., são obtidas quando o operador


Hamiltoniano H é aplicado sobre as funções de onda 1, 2, etc.

n2 h2
modelo mecânico-quântico da partícula na caixa: E 
8mL2

NÍVEIS ELETRÔNICOS DE ENERGIA

Teoria de Bohr: mecânica quântica descreve um conjunto de níveis de


energias eletrônicas quantizadas, quantidades discretas e específicas de
energia, que um elétron em um átomo pode possuir.

Orbitais: estados individuais que podem ser ocupados por um elétron em um


átomo.
* cada orbital acomoda no máximo dois elétrons.

Spin: momento anti-horário e horário

  
elétrons desemparelhados (spins paralelos)

  
elétrons emparelhados (spins antiparalelos)

Efeito magnético produzido pela presença de um elétron desemparelhado em


um átomo
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Paramagnetismo: Substância que contém um ou mais elétrons


desemparelhados é fracamente atraída em um campo magnético.

Diamagnetismo: Substância que não contém elétrons desemparelhados não é


atraída em um campo magnético.

subcamadas: conjunto de orbitais

subcamadas No de orbitais No de elétrons


(2  +1)
s 1 2
p 3 6
d 5 10
f 7 14

s, p, d e f provêm dos termos espectroscópicos: sharp, difuse, principal e


fundamental

camadas: agrupamento de subcamadas  no quântico principal n

n 1 2 3 4 5 6 7
K L M N O P Q

O número de combinações possíveis de número quântico com o mesmo valor


de n é igual a 2n2
Exemplo: n=1 2 (1)2 = 2 n=2 2 (2) 2 = 8
2
n=3 2 (3) = 18 n=4 2 (4) 2 = 32

PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DOS ELÉTRONS

EQUAÇÕES DE ONDA

BLINDAGEM DA CARGA NUCLEAR


 Há evidências experimentais que o orbital 2s tem uma energia menor
que o orbital 2p
 Os elétrons 2s têm uma capacidade maior de penetrar a camada
formada pelos elétrons 1s, são menos blindados e, portanto, possuem
uma energia menor do que os elétrons 2p
 Os elétrons 3s são menos blindados que os elétrons 3p, que por sua
vez são menos blindados do que os 3d.

Diagrama Aufbau (do alemão - construção): preencher da base para cima e


segundo a regra de Hund

Regra de Hund: Os elétrons numa mesma camada tendem a permanecer


desemparelhados (orbitais separados), com spin paralelos.
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Configuração eletrônica – utilizando a tabela periódica

Grupos configuração da camada de valência


1 (IA) ns1
2 (IIA) ns2
13 (IIIA) ns2 np1
14 (IVA) ns2 np2
15 (VA) ns2 np3
16 (VIA) ns2 np4
17 (VIIA) ns2 np5
18 (VIIIA) ns2 np6
*bloco d (n – 1)d ns2
*bloco f (n – 2)f
 não são regulares

CARGA NUCLEAR EFETIVA (Zef)

J. C. Slater

Zef = Z –  onde: Z: carga nuclear (número de


prótons)
: constante de blindagem

O valor da  para um elétron pode ser calculado usando a regra empírica


desenvolvida por Slater:

Escreva a configuração eletrônica em grupos de orbitais:


(1 s) (2 s 2p) (3s 3p) (3d) (4s 4p) (4d) (4f) ...

Para um elétron nos orbitais s ou p


1) Elétrons de grupos superiores contribuem cada um com valor zero a 
2) Elétrons do mesmo grupo contribuem cada um com valor 0,35 a 
3) Elétrons da camada (n-1) contribuem cada um com valor 0,85 a 
4) Elétrons de camadas mais internas contribuem cada um com valor 1,0 a

Para um elétron nos orbitais d ou f

1) Elétrons de grupos superiores contribuem cada um com valor zero a 


2) Elétrons do mesmo grupo contribuem cada um com valor 0,35 a 
3) Elétrons de grupos mais internos contribuem cada um com valor 1,0 a 

 Zef de um elétron np é maior que um elétron nd da mesma camada


 Quanto maior Zef mais próximo do núcleo o elétron se encontra
 Elétrons ns da camada de valência geralmente apresenta menor efeito
protetor (blindagem) que um elétron np
 Orbitais s são mais penetrantes e os orbitais f são menos
 Como resultado de penetração e blindagem temos a seguinte ordem
energética:
ns  np  nd  nf
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* camadas semi-preenchidas ou completamente preenchidas conferem um


grau adicional de estabilidade

Calcule a carga nuclear efetiva para um elétron nos orbitais s e d da camada


de valência para o Ni. b) Escreva a configuração eletrônica do íon Ni2+ e
justifique como base nos resultados da carga nuclear efetiva.

NÚMEROS QUÂNTICOS

1) Número quântico principal (n)


Define a energia (camada)
n = 1, 2, 3, ..., 

2) Número quântico momento angular orbital ou secundário ou


azimutal ()
Especifica a subcamada.
 = 0, 1, 2, ..., (n-1)
subcamada s =0
subcamada p =1
subcamada d =2
subcamada f =3

3) Número quântico orbital magnético (m)


m = -l, ..., 0, ..., + l

4) Número quântico magnético de spin (ms)


ms = +1/2 ou –1/2

Princípio da Exclusão de Pauli:


“Não existem dois elétrons de um mesmo átomo que possuem os mesmos
valores para os quatro números quânticos.”

Exemplo: Determine os valores dos números quânticos dos elétrons do


átomo de sódio no estado fundamental.

Os números quânticos e os números de nós

O número quântico principal n especifica o número total de nós na nuvem


eletrônica.
O número quântico azimutal  especifica o número de nós angulares.
O número de nós esféricos (radiais) é obtido pela diferença entre n e  (n – ).
Nó = extremidade de uma superfície, onde a probabilidade de encontrar aquele
elétrons é zero.

Exemplo: Determine o número de nós angulares e esféricos


dos orbitais 3s e 3p.
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PROPRIEDADES PERIÓDICAS

Metátlicas

Raio
Raio atômico, Raio iônico.

ENERGIA DE IONIZAÇÃO (EI)


M(g)  M+(g) + e- 1a EI
M+(g)  M2+(g) + e- 2a EI 3a EI  2a EI  1a EI
algumas irregularidades: ex.: B e Be. O e N

AFINIDADE ELETRÔNICA (AE)


Quantidade de energia liberada quando um átomo no estado gasoso e
fundamental, recebe um elétron.
X(g) + e-  X-(g)
Quantidade mínima de energia necessária para remover um elétron de um
ânion, para gerar um tomo neutro
X-(g)  X(g) + e-

ELETRONEGATIVIDADE ()

Capacidade que um átomo possui de atrair elétrons para perto de si, em


comparação a outro átomo.

Densidade

Os (22,6 g/cm3)
Ponto de Fusão
W (3422oC)
Relação Diagonal
B e Si

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