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MÓDULO 1

CONHECENDO O SUS

CONHECENDO O SUS E A SES/SC


MÓDULO 1
UNIDADE 3
A ESTRUTURA DO SUS E AS
RESPONSABILIDADES DAS
ESFERAS DE GOVERNO

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INSTRUÇÕES INICIAIS

Nesta terceira unidade entenderemos melhor a estrutura do SUS e as responsabilidades das


três esferas de governo.

Vamos lá!

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SUS 30 ANOS

Antes de prosseguir sua leitura do material Acesse, também, a entrevista de Ligia Bahia da
online, conheça o balanço dos fatores Universidade Federal do Rio de Janeiro sobre
positivos, obstáculos e ameaças dos 30 os aspectos positivos da adequação do SUS à
anos do SUS. Clique aqui e leia o artigo de diversidade regional de um país continental
Jairnilson Silva Paim (2018) “Sistema Único como o Brasil, acessando a página 32 do
de Saúde (SUS) aos 30 anos”. e-book interativo “O que é o SUS” de Jairnilson
Silva Paim (2015). Clique aqui.

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Como você pôde perceber na leitura sugerida Você viu também, que definiram-se e
anteriormente, o SUS foi sendo estruturado redefiniram-se os critérios de transferências
por meio de normas, onde se delinearam os de recursos financeiros destinados à saúde,
papéis dos entes governamentais na segundo níveis de gestão e ampliaram-se
prestação de serviços de saúde à população. os espaços de negociação, decisão e
contratualização, envolvendo, inclusive, a
participação popular.

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ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Atenção Primária à Saúde (APS) é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por
um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a
proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a
redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção
integral que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades.

É a principal porta de entrada do SUS e do centro de comunicação com toda a Rede de


Atenção dos SUS, devendo se orientar pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, da
continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização e
da equidade.

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Para conseguir ofertar o cuidado em saúde à toda a população, não podemos
continuar trabalhando com uma rede hierárquica. Se fez necessário a
organização de uma rede poliárquica - a Rede de Atenção à Saúde.
Observe a figura abaixo:

(MENDES, 2011) 8
O primeiro nível de atenção: APS

É desenvolvida por meio de práticas de cuidado e


gestão, democráticas e participativas, sob forma de
trabalho em equipe, dirigidas a populações de
territórios definidos.
De acordo com a
PNAB (2017), o
processo de trabalho da Utiliza tecnologias de cuidado complexas e variadas
APS, como primeiro que devem auxiliar no manejo das demandas e
contato e ordenadora da necessidades de saúde de maior frequência e
rede, abrange: relevância em seu território.

Situação de saúde e autonomia das pessoas

(BRASIL, 2017)
Determinantes e condicionantes de saúde
Atenção integral das coletividades

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Atribuição dos profissionais da APS
nos municípios

(BRASIL, 2017) 10
A APS deve ser assumida como estratégia de Se as equipes de saúde da família
organização do sistema de saúde, garantindo funcionarem adequadamente, é possível
acesso oportuno e continuado, cuidado atender com maior amplitude os aspectos
integral, longitudinal e ordenado, respeitando apontados como inerentes à resolutividade
o contexto familiar e comunitário. Essas da atenção. Segundo o Ministério da
características configuram uma APS forte e de Saúde, ao atuar dessa forma, pode-se
qualidade. resolver 85% dos problemas de saúde da
comunidade, evitando-se internações
desnecessárias e melhorando a qualidade
de vida da população.

(STARFIELD, 2002; SANTANA; CARMAGNANI,2001)

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Para que os serviços de APS cumpram as funções de primeiro nível de
atenção, estes devem ser dotados de complexidade – que não se
expressa necessariamente em equipamentos, mas na qualidade dos
recursos humanos – e de articulações funcionais que garantam acesso
dos usuários aos demais níveis do sistema.
Para
refletir

12
Para


refletir

FALANDO EM GESTÃO…

O que é ser gestor do SUS?


Quem são os responsáveis pela gestão do SUS?

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O QUE É SER GESTOR DO SUS?

A Lei Orgânica da Saúde (Lei Federal nº 8.080/1990) – define que a direção do SUS é única em
cada esfera de governo e estabelece como órgãos responsáveis pelo desenvolvimento das
funções de competência do Poder Executivo na área de saúde o Ministério da Saúde no âmbito
nacional e as secretarias de saúde ou órgãos equivalentes nos âmbitos estadual e municipal.
Com essa definição, no setor saúde, o termo “gestor do SUS” passou a ser amplamente utilizado
em referência ao ministro e aos secretários de saúde.

O gestor do SUS é a autoridade sanitária em cada esfera de governo, cuja ação política e técnica
deve estar pautada pelos princípios constitucionais.

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Para que se possa discutir o papel de
cada esfera de governo no SUS é No âmbito nacional
No âmbito estadual No âmbito
• Ministro da Saúde
importante definir quem são os • Secretário de municipal
Estado da Saúde • Secretário
gestores do SUS em cada nível e o que Municipal da Saúde
são as funções gestoras.

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Pode-se identificar quatro grandes grupos de
As funções gestoras no SUS podem ser
funções (macrofunções) gestoras na saúde:
definidas como um conjunto articulado de
saberes e práticas de gestão necessários
para a implementação de políticas na área Formulação de
Financiamento
da saúde. políticas/planejamento

Cada uma das macrofunções citadas na Coordenação, regulação,


controle e avaliação (do
figura ao lado compreende uma série de Prestação direta de
sistema/ redes e dos
subfunções e de atribuições dos gestores na serviços de saúde
prestadores públicos ou
área da saúde. privados)

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Política de governo: Política de Estado:
pode depender da alternância de poder. é toda política que deve ser realizada
Cada governo/gestor tem seus projetos, pois está amparada pela Constituição,
que os transformam em políticas independentemente do governo e do
públicas. governante/gestor.

O SUS é uma Política de Estado!


Ou seja, por mais que os gestores do SUS ou do governo mudem periodicamente, a
política de saúde deve ser sempre realizada e estar pautada pela
Constituição Federal de 1988.

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18
Agora que ficou claro que o SUS existe independente do
governo, precisamos entender:

Por que no Brasil existem autoridades sanitárias ou


gestores do sistema de saúde nos âmbitos
Para federal, estadual e municipal?
refletir

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AUTORIDADES SANITÁRIAS E GESTORES DO
SISTEMA DE SAÚDE

Existem autoridades sanitárias ou gestores do sistema de saúde nos âmbitos federal, estadual
e municipal, porque o Brasil é uma federação, constituída por três esferas de governo: União,
estados e municípios.
Os estados e municípios brasileiros apresentam características muito diferentes entre si em
termos geográficos, populacionais, econômicos, sociais e de capacidade administrativa e
financeira, para a formulação e implementação das políticas públicas.
Nesse contexto, foram feitos esforços para elucidar as definições das responsabilidades de cada
esfera de governo no SUS e da conformação de instâncias de debate e negociação entre os
gestores da saúde.

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Definir o papel e as atribuições dos gestores do SUS nos três níveis de governo significa
identificar as especificidades da atuação de cada esfera no que diz respeito a cada uma das
macrofunções gestoras citadas anteriormente, de forma coerente com a finalidade de atuação do
Estado em cada esfera governamental, com os princípios e objetivos estratégicos da política de
saúde, e para cada campo da atenção na saúde.

Mas, antes de seguir com a leitura do material online, é importante a leitura do Capítulo IV da
Lei nº 8.080/90 (Lei Orgânica da Saúde), para um maior detalhamento da competência e das
atribuições da direção do SUS em cada esfera – nacional, estadual e municipal. Clique aqui.

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OS GESTORES DO SUS NAS TRÊS ESFERAS
DE GOVERNO

Agora que você leu a Lei nº 8.080/90, procure refletir sobre a


realidade do seu estado e município. Federal

Você sabe como essas funções e atribuições das três esferas SUS
de governo vêm sendo exercidas pelos gestores do SUS?
Municipal Estadual

A seguir, vamos falar sobre o âmbito administrativo em cada


esfera de governo.

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ATRIBUIÇÕES COMUNS ÀS TRÊS ESFERAS

Controle
Pesquisa /
Avaliação
Estudos
Compactamente, é comum às três esferas:
controlar, avaliar, fiscalizar as ações e serviços de Participação União Fiscalização

saúde; organizar, coordenar e executar os programas Estados

estratégicos; administrar os recursos; elaborar Distrito Federal


Execução Municípios Administração
normas técnicas; promover a articulação de
entidades representativas de políticas de saúde.
Coordenação Elaboração
Articulação

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COMPETÊNCIAS DA UNIÃO

Promover a descentralização
É possível perceber que as atribuições da União
Federal são funções de gestão e organização,
Elaborar normas para
sendo que em nenhum dispositivo indica a regular as relações entre
Definir e elaborar os
sistemas de redes e de
SUS e os serviços privados
execução direta do serviço. de saúde contratados
vigilâncias

Estabelecer critérios,
Acompanhar avaliar e
Excepcionalmente, a lei prevê que nos casos de parâmetros e métodos
para controle da qualidade
divulgar indicadores de
morbidade mortalidade
grave calamidade, cujos demais entes federados sanitária
Prestar cooperação
não consigam controlar, é competência da União técnica e financeira
às demais esferas
Federal a execução direta de ações de saúde.

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ATRIBUIÇÕES DO ESTADO

Promover a descentralização
Aos estados compete:
promover a descentralização dos Acompanhar, controlar e avaliar as redes

serviços e das ações de saúde para


Prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios
os municípios, assim como prestar
apoio financeiro e técnico. Identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir
sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual
e regional

Coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e


É expresso na lei que a execução hemocentros
direta do serviço de saúde pelos
Coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços de
Estados é supletiva, ou seja, vigilância, nutrição e saúde do trabalhador

complementar.
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ATRIBUIÇÕES DO MUNICÍPIO

Planejar,
organizar,
controlar e avaliar
as ações e os
Na Lei nº 8.080/90 compete aos entes serviços de saúde
locais (Municípios e o Distrito Federal) a
execução direta do serviço de saúde. Ao Distrito Federal
Gerir e executar
os serviços competem as
públicos de atribuições
saúde
reservadas aos
Estados e aos
Controlar e
Municípios.
fiscalizar os os
serviços privados
de saúde

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Os entes federativos possuem autonomia entre si, mas são interdependentes no âmbito
do SUS, pois devem integrar seus serviços uns com os outros nas regiões de saúde.

A gestão das ações e dos serviços de saúde deve ser solidária e participativa entre as três
esferas de governo.

Agora que você já entendeu os níveis de gestão e as atribuições de cada ente federativo,
você conseguirá entender melhor como é composta a governança do SUS.

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Antes de seguir com a leitura do material online, sugerimos a leitura do
“Manual de Planejamento do SUS”, da página 39 à 45, para compreender qual o modelo
de governança político-institucional do SUS. Clique aqui.

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GOVERNANÇA DO SUS

Com a leitura você conseguiu entender como é a configuração da governança do SUS?

A configuração institucional da governança do SUS é composta por instâncias e mecanismos


oficiais de compartilhamento de poder que asseguram a participação dos estados e municípios
na elaboração das políticas e programas, no planejamento nacional, na alocação de recursos
financeiros e na tomada das principais decisões que afetam os rumos da política de saúde no
País.

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GOVERNANÇA DO SUS

Além do Ministério da Saúde, secretarias estaduais de saúde e secretarias municipais de


saúde que são as autoridades sanitárias responsáveis pela condução da política de saúde em
suas respectivas esferas de governo, [...] a governança do SUS é composta pelas comissões
intergestores, conselhos de saúde e conferências de saúde.

Finalmente, em cada uma das três esferas de governo, há um fundo de saúde que consiste na
unidade orçamentária voltada para a gestão dos recursos.

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Comissões Intergestores Conselhos de Saúde Conferências de Saúde

CIR (Comissões Intergestores Conselhos Regionais, Locais,


Conferência Regional, Local, Distrital;
Regionais); Distritais.
Conferência Municipal de Saúde;
CIB (Comissão Intergestores Bipartite); Conselho Municipal de Saúde;
Conferência Estadual de Saúde;
CIT (Comissão Intergestores Conselho Estadual de Saúde;
Conferência Nacional de Saúde.
Tripartite). Conselho Nacional de Saúde.

Foros de negociação e pactuação entre Instâncias que possuem o objetivo de


gestores - possui competência para Órgãos colegiados permanentes e
produzir avaliações sobre a situação de
deliberar sobre os aspectos de natureza deliberativos – atuam para formular
saúde da população e definir diretrizes
operacional do SUS (aspectos estratégias e controlar a execução
que orientam a formulação das
financeiros, administrativos, diretrizes da política de saúde, incluindo as
políticas e programas de saúde,
organizacionais) relativas a sua esfera questões relativas aos aspectos
respectivamente.
de governo. econômicos e financeiros.
Têm caráter consultivo.

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Você também percebe que a dinâmica de governança do SUS está para além da estrutura
citada anteriormente. A governança influencia e é influenciada por diferentes atores
sociais e políticos.

Você conseguiu entender a governança do SUS? Não? Então, volte mais uma vez ao
“Manual de Planejamento do SUS”, nas páginas 42 à 45, e releia com detalhes o
assunto. Clique aqui.

32
Depois de ter lido sobre o conteúdo desta unidade, você
consegue responder aos seguintes questionamentos:

Você pertence a qual esfera de governo?

Você sabe quem são os gestores do SUS atuantes no


Para momento?
refletir
Você reconhece e/ou participa da governança do SUS na
estrutura em que está inserido?

33
Para entender melhor sobre a gestão do SUS, acesse o material produzido pelo CONASS,
acessando aqui.

Leia, também, o resumo das principais atribuições dos gestores do SUS, nas página 60 a 61 do
Curso de Qualificação dos Gestores do SUS, clique aqui.

Sobre as conferências e os conselhos de saúde, acesse a Lei nº 8.142/90. Clique aqui.

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CONCLUSÃO DA UNIDADE

Nesta unidade conversamos sobre como é


estruturado o Sistema Único de Saúde e
quais são as responsabilidades das
esferas de governo.

Na unidade 4 vamos falar sobre o


financiamento do SUS.

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CRÉDITOS

Autores e revisores: Adaptado por:


▰ Elis Roberta Monteiro ▰ Alessandra Dias da Silva
▰ Gisele Damian Antonio Gouveia ▰ Camila do Couto Maia
▰ Josimari Telino de Lacerda ▰ Carlos Tenedson Santos de Aguiar
▰ Juliana Prachedes Campagnoni ▰ Fernanda Bernardo Martins
▰ Fernando de Toledo Barros Wendhausen
▰ Maria de Fátima de Souza Rovaris

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Presidência da República. Lei n. 8080 de 19 de setembro de 1990. Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Sistema Único de Saúde / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. –
Brasília : CONASS, 2011. (Coleção Para Entender a Gestão do SUS 2011, 1). Disponível em:
https://www.conass.org.br/bibliotecav3/pdfs/colecao2011/livro_1.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. SUS: princípios e conquistas. 2000. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_principios.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Cartilha entendendo o SUS. 2006. Disponível em:
http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2013/agosto/28/cartilha-entendendo-o-sus-2007.pdf
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Para entender a gestão do SUS / Conselho Nacional de Secretários de Saúde.
- Brasília : CONASS, 2003. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/para_entender_gestao.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Assuntos Administrativos. SUS: a saúde do Brasil. Brasília:
Editora do Ministério da Saúde, 2011. 36 p. : il. color. – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde). Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_saude_brasil_3ed.pdf

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REFERÊNCIAS

https://aps.saude.gov.br/smp/smpoquee Portal da Secretaria de Atenção Primária a Saúde


BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Único de Saúde (SUS): estrutura, princípios e como funciona. Página on line. Disponível em:
http://www.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de planejamento no SUS/ Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz. – 1. ed., rev. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2016. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/articulacao_interfederativa_v4_manual_planejamento_atual.pdf
CARVALHO, RP de. O direito à saúde e a competência dos entes federativos. Página on line. 2016. Disponível em:
https://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/47765/o-direito-a-saude-e-a-competencia-dos-entes-federativos
OLIVEIRA, R.G. de (Org.) Qualificação de gestores do SUS. Rio de Janeiro, RJ : EAD/Ensp, 2009. 404 p. Disponível em:
http://biblioteca.univap.br/dados/00002d/00002dfd.pdf
PAIM, JS. Sistema Único de Saúde (SUS) aos 30 anos. Ciência & Saúde Coletiva, 2018; v. 23, n. 6, p. 1723-1728. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/csc/v23n6/1413-8123-csc-23-06-1723.pdf
PAIM, JS. O que é o SUS: e-book interativo, 2015. Disponível em: http://www.livrosinterativoseditora.fiocruz.br/sus/3/

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OBRIGADO E ATÉ A PRÓXIMA UNIDADE!

Quaisquer dúvidas...
espsc_virtual@saude.sc.gov.br

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