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Relatorio Filosofia 2016
Relatorio Filosofia 2016
Indicador da Objetivo da atividade Descrição da atividade (inserir início e periodicidade Resultados alcançados
atividade de realização)
Apresentar o novo Professor 1.1 Reuniões com o novo supervisor e com novos bolsistas.
Supervisor do Padre Reus, Início: 15/03 15/03- Reunião com o novo Supervisor do Padre
Fábio Goulart, seleção e Fim: 22/04 Reus
acolhimento de novos 22/04- Reunião com os novos bolsistas. (O
bolsistas. anexo 1, inclui o relato desta reunião)
1. Planejamento, Refletir sobre as atividades 1.2 Reuniões parciais quinzenais, em cada uma das duas Reus: 6/04, 20/4, 27/04, 11/05, 18/05, em junho e
execução e realizadas, projetar e escolas em que este subprojeto atua, entre julho reuniões foram canceladas por causa da
avaliação do preparar as atividades coordenadores, professores supervisores e bolsistas. greve de professores. (O anexo 2 inclui os
trabalho subseqüentes. Início: 14/03 relatos da maioria destas reuniões)
pedagógico nas Fim: 15/12 Cap: as reuniões geralmente são semanais,
escolas Periodicidade: quinzenal ou conforme nossas ocorrendo ou na quinta ou na sexta-feira. (O
necessidades. anexo 3 inclui os relatos de parte destas
reuniões)
1.3 Reuniões gerais quinzenais na Faculdade de Educação As reuniões ocorreram normalmente, mas em
da UFRGS novembro e dezembro ficamos impossibilitados
(Início: 8/04 de realizá-las por conta da ocupação por parte
Fim: 9/12 dos estudantes da Faculdade de Educação, local
Periodicidade: quinzenal ou conforme nossas onde realizamos nossas reuniões gerais. (O
necessidades anexo 4 inclui os relatos destas reuniões).
Duração: 2 h
1.4 Reuniões do PIBID UFRGS Institucional
Os coordenadores do Subprojeto Filosofia
participaram das referidas reuniões.
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Grupo de estudo sobre o Feminismo na Escola Padre O grupo de estudo sobre Feminismo foi
Reus, sendo uma atividade continuada com as alunas da desenvolvido com alunas da escola Padre Reus
escola, abordando um panorama histórico das três ondas duarnte vários meses e dele resultou material
do feminismo como base para desenvolver competências didático sobre o tema (anexo 7). O anexo 8
relativas à argumentação, tendo como objetivo aprimorar contém fotos da atividade.
a capacidade de pensamento crítico das alunas com
relação ao tema. E tendo como objetivo secundário a
capacidade de interpretar argumentativamente textos e
discursos.
Oficinas sobre Gênero na Escola Padre Reus tendo por A oficina sobre Gênero foi desenvolvida na
objetivo a análise dos conceitos de sexo, gênero e Escola Padre Reus em vários momentos e dela
sexualidade, dos argumentos envolvidos em tais resultou material didático (Anexo 9). O anexo 10
conceitos e dos critérios para se definir as identidades contém fotos da oficina
"mulher" e "homem".
Oficinas sobre a Consciência Negra na Escola Padre Reus: Os bolsistas preparam uma atividade com
1. Oficina sobre literatura negra brasileira com a autores literários afro-descendentes, mas ela
participação de quatro escritores. não chegou a ocorrer. Mas eles ajudaram a
2. Oficina sobre as falácias envolvidas nos argumentos organizar a Semana da Consciência Negra da
que defendem o racismo. Escola Padre Reus.
Intervenção dos bolsistas nas aulas de Filosofia da Escola Os bolsistas preparam material didático sobre
Padre Reus junto com o Supervisor Fábio, preparando ética que foi trabalhado nas aulas do Supervisor
material didático para as aulas e participando das Fábio (Anexo 11)
mesmas.
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2. Produção de Compartilhar as Utilização do Moodle para postagem das contribuições de Ainda precisamos organizar o site do PIBID
materiais didáticos experiências discentes e todos os integrantes para as atividades a serem Filosofia
e de socialização docentes, aprimorar a desenvolvidas em sala de aula; manutenção do site do
das experiências compreensão prática e PIBID Filosofia (http://www.ufrgs.br/ensinodefilosofia/);
teórica dos bolsistas, elaboração e análise de material didático e de
coordenadores e instrumentos de avaliação, bem como de diferentes
supervisores, e registrar os recursos didáticos para o ensino de filosofia. Os textos e
procedimentos e materiais demais materiais didáticos serão disponibilizados no site
utilizados. PIBID Filosofia no final do semestre.
Início: agosto
Fim: dezembro
Produção de material didático junto a Supervisora Rubia Os bolsistas produziram material didático
Vogt No Colégio de Aplicação a ser utilizado nas aulas de orientados pela supervisora Rúbia (anexo 6)
EJA de Ensino Médio.
Produção de material didático referente às oficinas sobre Não chegamos a produzir material didático
a consciência negra sobre estas oficinas porque elas não ocorreram
6. Formação dos Estudar temas e Grupo de estudo sobre a Filosofia do Reconhecimento. Realizamos reuniões nos dias12/08, 26/8, 14/10,
bolsistas metodologias que podem ser Visando dar uma base filosófica geral para os temas 28/10, a partir daí ficamos impossibilitados de
licenciandos usados nas atividades envolvendo o Feminismo, a questão de gênero e as realizar as reuniões em virtude da ocupação por
aproximando escolares. questões étnico-raciais, estamos estudando o livro de parte dos alunos da Faculdade de Educação do
universidade e Axel Honneth. Luta pelo Reconhecimento - para uma prédio da mesma, local onde fazíamos as
escola gramática moral dos conflitos sociais. reuniões.
Obs. 2: Os produtos devem ser apresentados em ANEXOS numerados, em formato digital (CD ou DVD) e, quando
possível, disponibilizado na website da IES. O link deve ser informado no campo apropriado.
Obs. 3: O anexo, presente na mídia digital, deverá trazer com maiores detalhes a produção gerada.
Obs.4: Os produtos estão relacionados às atividades desenvolvidas. Portanto, para cada tipo de produto, deverá ser
apresentado o indicador da atividade correspondente (ver quadro 4).
Neste grupo enquadram-se produtos do tipo: banners e cartazes pedagógicos produzidos, criação de
banco de imagens, criação de banco de sons, criação de Blogs, criação de kits de experimentação,
estratégias e sequências didáticas,folders,mapas conceituais, mídias e materiais eletrônicos, planos
de aula,Plataforma Moodle e outras, (Wikipédia), preparação de aulas e estratégias didáticas,
preparação de estratégias e sequências didáticas para o Portal do Professor, preparação de
minicursos,produção de cadernos didáticos, produção de objetos de aprendizagem, produção de
roteiros experimentais,produção de softwares,projetos educacionais realizados,sínteses e análises
didáticas; outros.
5.2. PRODUÇÕESBIBLIOGRÁFICAS
(Anexo 1)
Quantidade total 1
2) Tipo do produto: Indicador atividade: __1____
(Anexo 2)
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Quantidade total 7
(Anexo 3)
Quantidade total 4
(Anexo4)
Quantidade total 12
(Anexo5)
Quantidade total 8
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(Anexo 13 )
Quantidade total 1
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Este grupo engloba todos os resultados artístico-culturais desenvolvidos no programa, tais como:
adaptação de peças teatrais; atividades de grafitagem, atividades de leitura dramática ou e peça
radiofônica; atividades de restauração de obras artísticas;autoria de peças teatrais, roteiros, óperas,
concertos, composições musicais, trilha sonora, cenografia, figurino, iluminação e/ou coreografia
integrais apresentadas ou gravadas nas IES e escolas participantes;criação de espetáculos de dança;
criação de filmes e atividades cênicas; criação de grupos musicais;criação de rádio escolar; desenho
e pintura; exposição artístico-educacional; exposição de fotos e imagens; festivais de dança na
escola;festivais de música; maquetes; transcrição e/ou arranjos de obras musicais; participação de
alunos em concertos, recitais ou gravações; participação de alunos em peças teatrais;sarau
escolar,vernissage, dentre outros.
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outros); jogos populares; jogos dos povos indígenas (arco e flecha, cabo de força, corrida de tora,
natação em águas abertas, hipip; akô, insistró, kagót, peikran, corrida de fundo, outros); atividades
lúdicas para recreios e intervalos escolares; desenvolvimento de brincadeiras; brinquedos e
brinquedotecas;maratonas escolares; olimpíadas esportivas; dentre outros.
Consideramos o desenvolvimento da capacidade de criação e aplicação de material didática por aprte de nossos bolsistas
bastante satisfatório. Ocorreu uma grande integração dos bolsistas com os alunos e demais professores das duas escolas
envolvidas.
Foram várias dificuldades: 1) incerteza quanto ao futuro de nosso projeto, 2) greve dos professores
estaduais, 3) ocupação por parte dos alunos do Colégio de Aplicação, 4) Ocupação por parte dos
alunos do prédio da Faculdade de Educação, nosso local de reuniões
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ANEXOS
ANEXO 1
Reunião na Escola Estadual Padre Reus 6-04-2016
Presentes: Coordenador do Pibid Filosofia Leonardo, Professor Ildo Vilarinho(diretor da escola),
Supervisor Fábio Goulart, bolsistas: Tabare Jose Reinoso, Gianluca Ravasio Focchesatto, Valentina
Leite e Clara Tonolli.
Com a ajuda do professor Ildo que foi nosso supervisor no ano anterior, foram apresentadas as tarefas
de Supervisor ao Professor Fábio.
Este nos informou que o horário reduzido de meia hora por período irá até o dia 12. Mas que na
próxima quarta-feira terá paralisação.
Os bolsistas foram divididos em turnos para acompanhar as aulas do Supervisor.
Clara e Gianluca: turno da manhã
Valentina, Tabaré e Eduardo: turno da tarde
As reuniões serão quinzenais nas quartas feiras com início às 13:30hs.
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ANEXO 2
Relatos das reuniões na Escola Estadual Padre Reus
2.1 Reunião dia 27-04
Presentes: Fabio Goulart, Leonardo Porto, Tabaré Reinoso , Gianluca Focchesatto, Marcia Gabrielle
Rodrigues Laux, Eduardo Teles, Marina Silveira da Silva, Rafaela Antunes Nunes, Vinícius
Bernardes Zimmermann, Alexandre Hidalgo Nicolini,
Divisão dos novos bolsistas por turno:
Manhã: Vinicius, Marina, Clara e Gianluca.
Tarde: Alexandre, Rafaela, Márcia, Valentina, Tabaré e Eduardo
Planejamento:
Lógica e argumentação: Gianluca e Alexandre.
Homofobia: Eduardo.
2.2. Reunião dia 11-5
Presentes: Fabio Goulart, Leonardo Porto, Ildo Vilarinho, Tabaré Reinoso , Gianluca Focchesatto,
Marcia Gabrielle Rodrigues Laux, Eduardo Teles, Rafaela Antunes Nunes, Vinícius Bernardes
Zimmermann, Alexandre Hidalgo Nicolini, Valentina Leite e Clara Tonolli.
Se ocorrer greve haverá ocupação das escolas. E daí podemos pensar em atividades culturais.
Oficina feminismo, ocorreu a primeira etapa no sábado relatado pelo Fábio. Vamos tentar participas
da segunda etapa.
Relato do sábado, Fábio: foram seis alunos na oficina, 4 meninas e dois meninos. Primeiro foram dois
vídeos Beauvoir e documentário sobre os 70 anos do segundo sexo. E depois foi feito uma roda de
discussão.Observaçao do Fábio: as oficinas de vídeos tiveram poucos alunos.
Escola sem homofobia foi adiado. Deve ir início de junho.
Ildo: não tem consciência indígena. Mas ele pretende trabalhar consciência indígena. Amanhã tem
evento na escola: Missão Jesuítica com jogos de computador, 60 inscritos. E existe uma oficina sobre
jogos e índios direcionada para professores, mas que os bolsistas podem participar.
É bom fazer oficina com inscrição.
Projeto história através da música. Nesta quinta tem músicas sobre ditadura militar.
Bolsistas músicos: Márcia, Gianluca, Tabaré.
2.3. Reunião dia 18-05
Presentes: Leonardo,Ildo, Fabio, Tabaré, Gianluca, Alexandre, Márcia.
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verificando que este dia não será possível. (Data ainda em aberto)
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ANEXO 3
Relato das reuniões que ocorreram no Colégio de Aplicação da UFRGS.
3.1 Reunião 13-7
Presentes: Leonardo Porto, Supervisora Rúbia Vogt, bolsistas: Maria Carolina Gurgacz, Cristian
Marques e Gabriel Binot.
Planejamento do próximo semestre
Calendário da EJA não foi afetado pela ocupação dos alunos.
Oficina: terça 19 as 22, e aulas quinta, 19 as 22. Laboratório 18 a 18 e 45, terça, quinta e sexta.
Possibilidade de oficina da Maria Carolina e Marina para ofertar oficina numa disciplina eletiva no
Cap sobre feminismo.
Gabriel: quinta e laboratório quinta
Maria Carolina: quinta e laboratório sexta
Dominique Quevedo: laboratório terça e Projeto de Investigação terça.
Cristian: ?
Laboratório: 45 min. Trabalhar leitura e escrita.
Terça
AP I: proposta da Rúbia: escolher foto de família para ser analisada:
1. história oral (contexto da foto)
2. narrativa escrita
3. análise do contexto social-histórico da foto.
Vamos ter bolsista ead para ajudar nisso.
B) Oficina sobre ENEM. Autores que caem no ENEM:
1) Contexto sócio-histórico
2) Sobre a teoria do filósofo.
Cristian poderia trabalhar Escola de Frankfurt. Habermas caiu Enem 2012, 2014, 2015
Quinta-feira: M2. Trabalhar textos do Marcelo Dascal.
Vai ter um grupo para a leitura dos textos.
Proposta:
1) Escolher um tema polêmico.
2) Um estudo sobre as duas posições.
3) Trabalho argumentativo.
4) Busca de um meio termo. Aí usar o Dascal.
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A reunião teve início às 18h00. A professora Rúbia iniciou a reunião apresentando o esboço
do planejamento das aulas das turmas EM1, EM2 e EM3 para o semestre. Acordou-se em realizar,
pelo menos, uma reunião a cada quinze dias com o intuito de ajustar os planos de aula. Para a turma
EM1 há a proposta de iniciar as atividades adaptando um trabalho já realizado com as turmas de
primeiro ano do ensino médio durante o ano de 2014. O percurso sugerido para a turma EM1 será em
alguns aspectos parecido com a turma EM1 do semestre passado, para a explicação sobre o
surgimento da Filosofia serão utilizados os mesmos autores que foram utilizados com a turma do
semestre anterior. Também haverá aulas dedicadas à apresentação da distinção entre filosofia e senso-
comum. Por outro lado, ao final do semestre abordar-se-ão questões voltadas à antropologia filosófica
e existenciais.
Para a turma EM2 foi decidido que o tema tolerância norteará os rumos do planejamento. Para
trabalhar com o tema, decidiu-se que a turma estudará questões relativas à eutanásia e que fará parte
das aulas a divisão da turma entre alunos contrários e favoráveis à decisão fatal. A intenção é que os
alunos aprendam a ouvir uma posição argumentativa contrária à sua e daí avaliar o que pode ser
aproveitado disto.
Para a turma EM3 decidiu-se que o planejamento será subordinado ao tema trabalho. As aulas
contemplarão a apresentação de conceitos marxistas, habermasianos, foucaultianos, Domenico
Demasianos, bem como a relativização do conceito de trabalho sob a perspectiva de modos de vidas
alternativos ao padrão ocidental urbano. Por fim, definiu-se a escala de bolsistas para os laboratórios
interdisciplinares e discutiu-se acerca da proposta pensada para o primeiro deles, a saber, relacionar
uma informação geográfica com filosofia pré-socrática. Por fim, decidiu-se que a próxima reunião
ocorre no dia 19/08 e que para ela cada bolsista deverá trazer uma proposta para os próximos
laboratórios, além da leitura do texto de Dascal acerca da desdicotomização.
3.3. Reunião 02-09.
O presente texto consiste no relato da reunião, ocorrida neste dia, do PIBID – Filosofia no
Colégio de Aplicação da UFRGS. A reunião iniciou-se às 18h45, coordenada pela professora Rúbia
Vogt. Estavam presentes as bolsistas Maria Gurgacz, Gabriel Binot e Cristian Marques. A bolsista
Dominique Quevedo não pode estar presente.
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A reunião iniciou-se com o planejamento da próxima aula da turma EM1, que se dará em 08
de setembro, próxima quinta-feira. Seguindo pelo fio condutor da aula anterior – sobreo nascimento
da filosofia –, pensou-se, para contrastar mito à filosofia, em fazer às alunas e alunos questões
relacionadas à crença em destino, se somos ou não determinados, o que poderia estar por trás do que
ocorre em nossas vidas, etc. Sugeriu-se também contar em aula o mito de Édipo, de maneira
resumida. Desse modo, seria facilitada a introdução da discussão acerca da atualidade do mito e,
assim, chegar na proposta de um trabalho sobre os heróis. Como material-guia a ser entregue na
próxima aula, decidiu-se por adaptar os textos de Silvio Gallo (2014), constantes no livro “Filosofia:
experiência do pensamento”, páginas 22-24, e de Pierre Vernant, também no livro de Gallo, p. 31,
incluindo as questões 1 e 2, além das questões 2 e 4 da pág. 33. O bolsista Cristian ficou encarregado
de digitalizar esses os textos.
A seguir, passou-se à leitura dos textos redigidos pela turma EM3 como tarefa de casa. O tema
dos textos era um relato sobre as experiências pregressas de trabalho. Após a leitura de cada texto,
sugeriu-se uma ou duas questões para que a aluna ou aluno refletisse. Interessante notar que nenhum
dos textos considerou o trabalho doméstico não remunerado como um trabalho a ser mencionado nos
textos. Os textos serão compilados e tabelados para obter um panorama das experiências de trabalho
da turma. O bolsista Gabriel ficou encarregado da compilação.
Por fim, passou-se à discussão do texto do filósofo israelense Marcelo Dascal, "A dialética na
construção coletiva do saber cientifica." In: REGNER, A. C.; ROHDEN, L. (Orgs.) Filosofia e
Ciência redesenhando horizontes. 1ª ed. São Leopoldo, RS: Ed. Unisinos, 2005. cap. 1, p. 15-31. A
leitura desse texto, assim como dos próximos textos do mesmo autor, pretende formar uma base para
compreender o problema da polêmica e da controvérsia. Com isso, visa-se poder lidar melhor com as
aulas planejadas para a turma EM2, na qual será proposta uma polêmica para a turma lidar com
questões de diálogo, tolerância, debate e reflexão a fim de construir uma compreensão de que
conflitos podem ter outros caminhos de tratamento.
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A reunião começou com um comentário da professora Rúbia acerca dos que textos preparados pelos
bolsistas Cristian Marques e Gabriel Binot para o Salão de Ensino. As correções serão enviadas até o
começo da próxima semana. Em seguida, foi feita a transcrição da presença dos alunos para a folha de
chamada. Até o momento a chamada era realizada a partir da entrega de uma folha em branco para
que os alunos presentes escrevessem seus nomes nela.
O próximo momento da reunião consistiu em repassar o roteiro da aula do dia, a saber:
começar com uma fala acerca da palavra destino, seguida da contagem do mito Édipo Rei.
A seguir, foi revisto o cronograma das aulas posteriores, seguido do planejamento para a
próxima aula. Para a aula da turma EM2 será dada continuidade na distinção entre argumento e
opinião, a ênfase para este trabalho dependerá das respostas dadas pelos alunos no tema de casa. A
avaliação dos temas foi marcada para ocorrer no dia 09/09/2016. Também reavaliamos o material
acerca de opinião e argumento oferecido pelo livro didático (Sílvio Gallo) e decidimos selecionar
algumas partes, adaptá-las e utilizá-las. Foi decidido que a bolsista Maria transcreveria o texto do
livro para uma folha a ser distribuída entre os alunos.
O próximo passo consistiu na análise do material que está sendo preparado a partir do filme,
12 Homens e uma Sentença. O filme foi exibido para a turma EM2 e serviu como subsídio para
introduzir a distinção entre argumento e opinião. A ideia principal é que os alunos sejam preparados
para um debate envolvendo o tema eutanásia. A professora Rúbia ofereceu uma proposta para que
seja dedicada pelo menos uma aula para que os alunos coletem o máximo de informação possível
acerca do tema.
O momento seguinte foi dedicado à análise das propostas para a EM3. A turma está envolvida
com o conceito trabalho. As próximas aulas devem ser dedicadas para a apresentação do conceito
trabalhador alienado. O uso do livro didático também foi optado para ser utilizado nesta turma.
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ANEXO 4
Relatos das reuniões com todos os bolsistas do subprojeto Filosofia
4.1. Reunião 9-4-2016
Presentes: Leonardo Porto, Eduardo Teles, Maria Carolina Gurgacz, Gianluca Focchesatto,
Planejamento pro ano.
Aplicação:
M1 : Gabriel e M.C
Tema: fundamentos da filosofia.
Dominique: oficinas terça.
Padre Reus:
Clara e Gianluca: 2 ano
Eduardo: 2 ano
Tabaré e Valentina: 2 ano.
Conteúdo 2 ano: Ideologia, alienação.
Proposta
Temas contemporâneos em filosofia com viés interdisciplinar
Ética alimentar: ?
Cap: oficinas terça à noite: junto com Lucas
Escola sem homofobia: Padre Reus. E talvez propor Cap. Eduardo
Preconceito racial- valorização da cultura negra: Tabaré e Gianluca.
Feminismo: padre réus e cap. M C
Ética ambiental:
Filosofia do esporte: Gabriel
Lugar de fala
Reuniões:
29 – abril
13 – maio
27- maio
4.2. Reunião 29-4
Presentes: Eduardo, Clara Toniolli, Gabriel, Alexandre, Cristian, Marcela, Rafaela, Marina, Gianluca.
Os novos bolsistas Padre Reus relatam a primeira observação da turma. Notaram a boa disciplina dos
alunos e o uso de ppt. O problema dos conceitos em filosofia: como trabalhá-los em sala de aula.
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Sugestão: abrir os grupos para mais alunas. Então é preciso divulgar isso na escola. O Fabio pode
ajudar a divulgar.
Qual lugar? Laboratório de ciências. Tarefa pro Ildo e Fabio. E com projetor, mas pode ser o móvel.
Usar o anfiteatro.
Oficina de gênero:
Sugestão do Fabio: encaixar no escola em homofobia. Conversar com a professora de Biologia,
Adriana. Tentar uma reunião com ela na próxima semana.
Reunião Reus, dia 20 de julho, 13 e 30.
Grupo de estudo sobre identidade: Eduardo, a Rafaela, Marina, Gianluca, Cristian, Tabaré, Fabio,
Ildo. Como indicação de dia em julho: segunda feira à tarde. Fazer na sexta que não tem reunião,
após 16
Autores: Honneth, Foucault, Pós-construtivismo, Anganbem.
Vamos começar com um capítulo do honneth.
Cap:
- Oficina do Cristian para EJA: pensamento crítico.
- Maria Carolina: participar na disciplina eletiva do feminismo.
4.7 Reunião 22-07
Presentes: Ronald, Maria Carolina, Tabaré, Gianluca, Alexandre, Eduardo, Rafaela, Márcia, Cristian,
Leonardo.
Cap:
Uma oficina sobre pensamento critico e Escola de Frankfurt: Cristian, Gabriel e Gianluca.
Outras oficinas:Dominique.
Grupo de feminismo cap: as alunas estão mostrando interesse.
Grupo de Feminismo:
Tarde: Rafaela e Márcia. Divulgação na próxima semana. E será na quarta a cada 15 dias, começando
dia 10 de agosto
Manhã: Valentina e Marina.
Grupo de Gênero:
Eduardo e Tabaré + uma bolsista.
Intervenção nas aulas do Fábio, a combinar com o Fábio.
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Oficina na aula da professora de química criadora do "Escola sem Homofobia", dois períodos, em
setembro.
Escola sem homofobia: 15 de outubro, sábado. Vamos planejar a nossa participação nesta atividade.
Consciência negra: Ronald, Alexandre, Gianluca e talvez Marina.
Novo horário das reuniões gerais: 14 hs
Grupo de estudo: 15:30 - 17 hs. No mesmo dia da reunião geral.
Integrantes: Rafaela, Márcia, Eduardo, Cristian, Alexandre, Gianluca, Ronald, Marina e talvez Maria
Carolina.
Iremos estudar a segunda parte do livro "Luta pelo reconhecimento" de Alex Honneth.
Como o primeiro capítulo desta parte (capítulo 4 do livro) trata do autor Herbert Mead, vamos
começar pelo segundo capítulo (capítulo 5 do livro) desta parte, mas todos devem ler o capítulo sobre
Mead. Para a primeira reunião do grupo, vamos trazer dúvidas sobre o capítulo 5.
Primeira reunião: 12 de agosto.
4.8. Reunião 12/08
Retomada dos trabalhos que vão para o salão.
Retomada do calendário de reunião. (ver calendário atual)
Ficou prevista uma apresentação de um texto sobre metodologia de ensino de filosofia ao final
de dezembro. Pode usar o material do salão para ampliar e produzir o respectivo texto.
Oficina sobre o dia da consciência negra, ver com Ildo como vamos prosseguir, o grupo é
composto por Marina, Ronald,Alexandre e Gianluca.
Propor ações juntamente com o Fábio para fazer mais intervenções nas aulas, de modo que,
conversem com os conteúdos em questão etc.
Oficina de gênero: a intenção é conversar com a professora de biologia (?) para pensar em um
planejamento interdisciplinar a fim de trabalhar com os conceitos de gênero.
Sobre o feminismo: no turno da manha não compareceram sendo que havia 30 na lista, a tarde
foram 9 de 35. Ficou decidido que vamos tentar mais uma manha, caso não compareçam, o grupo se
unificará somente a tarde. Ver a nova bolsista.
Discussão sobre os métodos de ensino, sobre a importância de sistematizar a significação de
conceitos, sobre analise e produto filosófico no ensino de filosofia.
Recapitulação das atuações no cap.
Pensar em desenvolver mais uma oficina no cap no espaço de tempo que há antes das aulas.
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Maria Carolina também apresentou seu power point para o salão de ensino, sendo discutido os
efeitos do trabalho na reunião.
1) Eduardo faz apresentação sobre oficina de "Diversidade Sexual e Gênero".
Discute-se os efeitos do trabalho e aventa-se alguns ajustes e correções.
2) Gabriel apresenta o seu trabalho "Experiência PIBID filosofia: aula sobre Heráclito".
Igualmente, discute-se o teor da apresentação e do power point a ser feito para a apresentação.
3) Menciona-se a proposta de aulas de lógica formal para apresentar-se no primeiro ano no colégio
Padre Réus.
4.12. Reunião 14-10
O presente texto consiste em um relato da reunião do PIBID – Filosofia ocorrida em
14/10/2016. A reunião teve início às 14h00 e foi coordenada pelo professor Leonardo Porto. Estavam
presentes os bolsistas Cristian Marques, Maria Gurgacz, Márcia Laux, Gianluca Foschesatto, Gabriel
Binot, Marina Silveira e Aline Raldi. A reunião teve início com a discussão acerca da formação dos
professores da escola Padre Reus envolvendo os temas feminismo e questão de gênero, que são temas
trabalhados pelo professor de filosofia daquela e escola e que os bolsistas do Pibid estão participando.
O grupo analisou os slides que o professor Fábio Goulart utilizou nas suas aulas; a análise
consistiu em avaliar a adequação conceitual dos termos apresentados nos slides, a partir do relato dos
bolsistas que estavam presentes naquelas aulas.
Em seguida, conversou-se sobre a possibilidade da participação dos bolsistas que atuam CAp
nas oficinas de formação que ocorrerão na escola Padre Reus no dia 29/10 (psicodrama) e uma em
novembro (sem data definida). A oficina do dia 29/10 será dirigida pelo professor Ildo Vilarinho e a
oficina de novembro será coordenada pelos bolsistas do Pibid/Filosofia – UFRGS. O próximo
momento foi dedicado em discutir as abordagens que as oficinas sobre feminismo e questões de
gênero, que ocorrem no Padre Reus, devem ter para que haja a participação dos professores (homens);
sobre como desenvolver, a partir das oficinas sobre feminismo/gênero, as discussões e aulas acerca da
luta por reconhecimento (teoria de Axel Honneth e tema que está sendo estudado por alguns
bolsistas).As bolsistas Aline, Márcia e Marina pensaram em uma vasta série de possibilidades de
abordagens para que a oficina sobre feminismo seja desenvolvida com conceitos honnethianos e
decidiu-se que todos os exemplos e estratégias podem ser apresentados sob o título de feminismo
filosófico. Essa parte da reunião foi finalizada com os acordos acerca do objetivo da oficina (combate
ao machismo), qual deve ser a estratégia inicial para inicia-la, quanto tempo será investido para cada
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momento da oficina (que terá duas horas de duração), números de participantes e se haverá propostas
de atividades (para poder caracterizar a atividade como uma oficina).
O próximo ponto de pauta da reunião foi acerca da oficina étnico-racial, que também ocorrerá
na escola Padre Reus. A bolsista Marina informou que está sendo elaborado um conjunto de
abordagens, para a semana da consciência negra, partindo de questões levantadas sobre o feminismo
negro e sobre o movimento negro latino-americano. Para esta oficina estarão originalmente
envolvidos os bolsistas Gian, Ronald e Marina. O próximo ponto de pauta da reunião foi o relato das
atividades dos bolsistas no CAp. O bolsista Cristian relatou que no CAp os bolsistas estão atuando
com maior autonomia, inclusive assumindo integralmente algumas aulas. Em seguida, retomou-se a
análise dos slides utilizados pelo professor Fábio Goulart.Por fim, o professor Leonardo informou o
grupo sobre uma reunião coordenada pela professora Roselane (Coord. Pibid) em que foi sugerido a
interação interdisciplinar com o Pibid da sociologia.
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ANEXO 5
Relato de aulas que os bolsistas acompanharam no Colégio de Aplicação da UFRGS
Anexo 5.1. Aula do dia 25-08
O presente texto consiste na descrição da aula ministrada no dia 25/08/16, pela professora
Rúbia Vogt, na turma EM1, no EJA do Colégio de Aplicação da UFRGS. A aula foi observada pelos
bolsistas Cristian Marques, Maria Carolina Gurgacz e Gabriel da Silva Binot.
O início da aula foi dedicado a orientar os alunos acerca dos cuidados e organização com o
material escolar. Ao mesmo tempo em que a professora anunciava as orientações, foi distribuído um
texto para os alunos. Em seguida, a professora iniciou um discurso acerca do nascimento e registro
dos bebês recém-nascidos para daí realizar uma analogia com o nascimento da filosofia. O próximo
passo consistiu na leitura comentada do texto anteriormente distribuído. O texto aborda alguns
tópicos que proporcionaram o surgimento da Filosofia. Parte dos comentários explicativos
contemplou a análise de um mapa, fixado na lousa, representando o território da Grécia Antiga. A
explicação dos parágrafos contemplou, principalmente, exemplos representando a diversidade cultural
para ilustrar o ambiente pluralista em que os gregos antigos se encontravam no período em que a
Filosofia surgiu. Entretanto, também se falou sobre o significado do termo democracia e sobre o
prazer dos gregos antigos em disputar (guerra, esporte e ideias).
O próximo momento da aula foi iniciado pela pergunta, onde nasce o Guaíba?; a função desta
pergunta foi introduzir um excerto de um texto do professor Mario Fleig sobre onde é o começo do
pensar. Em seguida, a professora falou sobre os diferentes tipos de dúvidas e sobre como elas surgem
para nós. A comparação com uma mudança brusca nas atividades rotineiras (férias, por exemplo)
serviu como exemplo para ilustrar o desconforto causado por uma dúvida filosófica quando
comparada com os pensamentos corriqueiros. A seguir, foi exibido um vídeo da série Ser ou não-
Ser?, produzido pelo programa Fantástico e apresentado pela filósofa Viviane Mosé, acerca do
nascimento da Filosofia. A intenção em exibir o vídeo foi comparar a atitude filosófica com o espanto
diante da diferença. Por fim, foi lido um excerto da Metafísica, de Aristóteles, para mostrar como um
texto escrito a mais de dois mil anos pode descrever sentimentos atuais.
Anexo 5.2. Aula do dia 08-09
Turma observada: EJA - EM1
Professora: Rúbia Vogt
Bolsistas presentes: Maria Gurgacz, Cristian Marques e Gabriel Binot.
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A aula teve início às 21h12. O início da aula consistiu com a professora perguntando se
alguém acreditava em destino. Estavam presentes 24 alunos, alguns responderam que sim e outros
que não. Dado as respostas a professora perguntou o que significava acreditar em destino. Uma aluna
tomou a iniciativa e disse que isto significava que a vida das pessoas estava completamente
determinada, um aluno respondeu dizendo que significava que cada pessoa nasce „‟com uma cruz
para carregar‟‟, outros disseram que cada pessoa é responsável por criar o seu destino.
Encerrada as respostas, a professora Rúbia iniciou a narrativa acerca da concepção do destino
na cultura grega antiga. Falou que os gregos admitiam a existência da vida enquanto trajetória
absolutamente determinada, falou sobre quem eram as Moiras e sobre como elas teciam a vida dos
homens e sobre os oráculos. Em seguida, iniciou a contagem do mito de Édipo Rei. A narrativa,
sem muitos detalhes, seguiu até o momento em que Édipo mata o pai.
O próximo momento da aula foi dedicado à apresentação da função do mito na cultura grega, a
saber, o caráter didático. A professora distinguiu os mitos entre aqueles que eram propostos como
explicação para os fenômenos naturais do mundo, os mitos com „‟moral da história‟‟ e os mitos com
ambas intenções. Em seguida,foi feita a distribuição e leiturade um texto sobre a distinção entre o
mito e os protótipos da explicação científica. O texto foi extraído do livro didático (Sílvio Gallo).O
procedimento da leitura do texto foi uma leitura em voz alta e comentada, conduzida pela professora
Rúbia. Após a leitura do texto a professora conduziu a aula para o assunto heróis/ídolos. Por fim, foi
entregue uma folha com um excerto de um texto de Pierre Vernant e algumas questões. A leitura do
texto e as perguntas foram entregues como atividade para ser feita como tema de casa.
Anexo 5.3.Aula do dia 15-09
Turma observada: EJA – EM3
Professora: Rúbia Vogt
Bolsistas presentes: Maria Gurgacz, Cristian Marques e Gabriel Binot.
A aula foi conduzida pelos bolsistas Cristian Marques, Maria Carolina Gurgacz e Gabriel da
Silva Binot. A professora Rúbia Vogt não pode estar presente devido à assuntos familiares. As
atividades tiveram início com a aula da turma EM3 às 19h00. O bolsista Cristian começou a aula a
partir de uma revisão da aula anterior, a revisão consistiu em relembrar a relativização do trabalho
apresentada com o filme „‟Os Deuses Devem Estar Loucos‟‟. Enquanto o bolsista Cristian iniciava a
explicação, a bolsista Maria distribuiu para os alunos uma folha com o texto e as questões que foram
utilizadas durante a aula. Após a distribuição do texto, foi feito uma leitura comentada e em seguida
foi exibido os dez primeiros minutos do filme „Tempos Modernos‟.
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Após a exibição do trecho do filme, o bolsista Cristian fez um breve comentário sobre como o
conceito de alienação (presente no texto entregue) é representado no filme. Em seguida, leu-se as
questões do texto e pediu-se que os alunos se agrupassem em trios e respondessem as questões (03).
Foi destinado quinze minutos para a realização da atividade. As respostas dos grupos foram
recolhidas. Após a realização desta atividade, a bolsista Maria passou a ler o início do texto sobre a
“alienação” e, logo em seguida, o bolsista Gabriel prosseguiu com a leitura comentada do texto. O
bolsista Gabriel exemplificou as passagens lidas com elementos do mundo do trabalho cotidiano.
Apresentou exemplos de como se dá a exteriorização da criatividade humana como extensão de ações
humanas, tal como a produção do carro como forma de estender o caminhar humano.Encerrou-se a
aula deixando como tarefa de casa a leitura da letra da música do Gabriel Pensador, “O pão nosso de
cada dia”.
Anexo 5.4. Aulas do dia 29-09
Turma observada: EJA – EM2
Professora: Rúbia Vogt
Bolsistas presentes: Maria Gurgacz, Cristian Marques e Gabriel Binot.
A aula iniciou na sala de aula, onde a professora Rúbia orientou os alunos com questões
acerca da eutanásia. Em seguida, os alunos foram conduzidos até o laboratório de informática para
que fizessem buscas e encontrassem as respostas para aquelas perguntas .As pesquisas foram
auxiliadas pelos bolsistas e duraram todo o período.
Turma observada: EJA – EM3
Professora: Rúbia Vogt
Bolsistas presentes: Maria Gurgacz, Cristian Marques e Gabriel Binot.
A aula iniciou com um aviso da professora Rúbia acerca do conselho de classe. Em seguida,
foi distribuído uma folha para os alunos com um texto elaborado pelo bolsista Cristian sobre o
mundo do trabalho, consumo e consumismo. Em seguida, o bolsista Cristian rememorou para a
turma o assunto da aula passada e daí conduziu a leitura comentada do texto que havia sido entregue.
A leitura do texto, além de comentada, foi conversada.Após a leitura do texto, foi exibido o curta-
metragem „Ilha das Flores‟. Feito a exibição do curta-metragem, foi solicitado que os alunos
respondessem cinco (05) questões, duas relativas ao texto, três relativas ao curta e as entregassem na
próxima aula.
Anexo 5.5. Aula do dia 06-10
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A aula iniciou a partir da chamada, feita pela professora Rúbia e estavam presentes treze
alunos. Devido ao baixo quórum, o segundo momento da aula foi dedicado a uma conversa sobre a
importância de não abandonar os estudos, esta conversa durou cerca de dez minutos. Em seguida, a
professora Rúbia relembrou para a turma qual havia sido o assunto da aula anterior e daí iniciou uma
conversa acerca da comunicação entre os animais não-humanos. Feito isto, o bolsista Gabriel falou
sobre como as abelhas se comunicam quando procuram alimentos.
O próximo momento da aula consistiu em uma fala da professora Rúbia sobre oinatismo da
capacidade de fala, sobre os tipos de linguagem (visual, auditiva, social, etc), sobre a diferença entre
as linguagens biológicas e culturais, sobre a diferença entre linguagem fonética e ideograma. Por fim,
foi exibido um trecho de um filme sobre a história de Helen Keller, surda e cega de nascimento, mas
que aprendeu um método de linguagem através dos cuidados deuma educadora chamada Anne
Sullivan.
Anexo 5.6. Aula do dia 13-10
Turma observada: EJA – EM3
Professora: Rúbia Vogt
Bolsistas presentes: Maria Gurgacz, Cristian Marques e Gabriel Binot.
Esta foi uma aula integralmente ministrada pelos bolsistas. O início da aula consistiu na
apresentação de slides, pela bolsista Maria. A bolsista exibiu uma série de imagens de panopticons
(plantas arquitetônicas e um presídio baseado no modelo) e pediu para que os alunos apenas as
olhassem. Depois da exibição das imagens, pediu-se para que os alunos dissessem o que é que
aquelas imagens poderiam representar, as sugestões que apareceram foram: santuário; igreja; silo;
prisão; estruturas e construção. Após as sugestões, a bolsista falou que aquele tipo de estrutura se
chama panóptic oe explicou o significado etimológico desta palavra.
Em seguida, foi apresentado uma breve biografia dos filósofos Michel Foucault e Jeremy
Bentham. No momento seguinte foi entregue um excerto do capítulo XIV da obra Microfísica do
Poder e seguiu-se uma leitura em voz alta e comentada. Após a leitura, foi exibido mais uma
sequência de imagens de panopticons e em seguida, foram destinados 20 minutos para que os alunos
respondessem algumas questões. Encerrado o tempo destinado para a atividade, passou-se para a
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escrevesse seu posicionamento (contra ou a favor) acerca da eutanásia e que justificassem este
posicionamento. Enquanto os alunos escreviam suas justificativas os bolsistas prestavam auxilio
individual para quem solicitasse. Após este momento, foi distribuído entre os alunos folhas coloridas
em cores chamativas para que nelas fosse escrito a versão final da opinião dos alunos. Em seguida, foi
colado na lousa um cartaz com a pergunta „Eutanásia: Favor ou Contra?’, e daí pediu-se para que os
alunos colassem nele o papel com as suas opiniões e justificativas. Por iniciativa própria os alunos
resolveram ler em voz alta as suas opiniões e justificativas antes de colar o papel com elas no cartaz.
Anexo 5.8. Aula do dia 10-11
Turma observada: EJA – EM3
Professora: Rúbia Vogt
Bolsistas presentes: Maria Gurgacz, Cristian Marques e Gabriel Binot.
A aula iniciou com um recado acerca da paralisação nacional que ocorre no dia 12/11/2016
contra a PEC 55/241. Em seguida, a nutricionista da escola convidou os alunos para participar de uma
atividade de monitoramento nutricional (responder um questionário sobre os hábitos alimentares dos
alunos, medição de peso, altura, circunferência abdominal e pressão arterial). Enquanto acontecia a
atividade de monitoramento nutricional a professora Rúbia iniciou uma conversa sobre as causas da
guerra de Tróia.
O segundo momento da aula consistiu na distribuição das fichas de avaliação dos panfletos
sobre eutanásia produzidos pelos alunos. Cada grupo recebeu uma ficha para avaliar o panfleto
produzido por algum dos grupos. Após esta tarefa, foram entregues os trabalhos realizados pelos
alunos nas aulas anteriores e foi passado o cronograma para as próximas aulas. Em seguida, a bolsista
Maria distribui para os alunos um folheto padrão (sobre eutanásia), contendo as informações básicas e
a disposições que um folheto deve ter, para servir de modelo para os próximos folhetos que serão
confeccionados pelos alunos. Após a distribuição deste material a bolsista Maria explicou as
informações contidas nele.
No momento seguinte a professor Rúbia abriu uma conversa para tirar as dúvidas que ainda
persistiam sobre eutanásia e introduziu uma série de dilemas envolvendo a vida e a morte.
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ANEXO 6
Material didático produzido pelos bolsistas para as aulas de Filosofia da EJA do Colégio de
Aplicação.
Anexo 6.1
Linguagem
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Contexto Referencial
Contato Fática
Código Metalinguística
Anexo 6.2
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Suponha que você seja uma pessoa que desconheça o significado do termo eutanásia. Partindo desta
suposição, avalie o material dos colegas, conforme os critérios na legenda a seguir:
1 (Completamente satisfatório); 2 (Satisfatório); 3 (Insatisfatório).
Grupo avaliador:
Grupo avaliado:
A) O panfleto é visualmente bem organizado: fonte legível, textos e imagens dispostos de forma nítida, informações
bem encadeadas, etc.
1()2()3()
B) Veracidade/Confiabilidade das informações: Há no panfleto a referência das fontes de busca que foram utilizadas
pelo grupo para a confecção do material? Se sim, são referências que qualquer pessoa pode acessar com
facilidade (via internet, p.e.)?
1()2()3()
C) Qualidade da informação: Após a leitura do folheto e a checagem da veracidade das informações nele contidas,
você se sentiu bem informado e em condições de repassar a informação?
1()2()3()
Sugestões:
Lâmina 2:
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Homo Habilis – 2,2 mi / 780 mil anos atrás Estação Espacial Internacional
Lâmina 3:
Lâmina 4:
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Foto de um livro
Desenho de um livro
Lâmina 5:
BANCOS
Lâmina 6:
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Lâmina 7:
Lâmina 8:
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Lâmina 9:
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PIBID – Filosofia
Colégio de Aplicação UFRGS
Introdução:
A Oficina Super-Heróis e a Filosofia foi pensada, para as turmas de EJA do Colégio de Aplicação da
UFRGS. Com o objetivo de apresentar os Super- heróis (Possivelmente já conhecidos pelos alunos
que participarão da oficina) e relacionar esses heróis (seus trejeitos, maneiras de ser, filosofia de vida)
com teorias de alguns dos principais filósofos conhecidos pela maioria, fazendo assim, uma
introdução à filosofia de um modo mais geral.
As melhores histórias de super-heróis, além de divertirem, introduzem e abordam de forma vivida
algumas das questões mais interessantes e importantes enfrentadas por todo ser humano---questões
referentes à ética, à responsabilidade pessoal e social, à justiça, ao crime e ao castigo, à mente e às
emoções, à identidade pessoal, à alma, à noção de destino, ao sentido de nossa vida, ao que pensamos
da ciência e da natureza, ao papel da fé na aspereza desse mundo, à importância da amizade, ao
significado do amor, à natureza de uma família, às virtudes clássicas, como coragem e muitos outros
temas importantes. As histórias desses heróis merecem também serem reconhecidas pelo intrigante
modo como levantam e debatem essas prementes questões.
Os quadrinhos clássicos e os atuais de super-heróis, pela sua imensa popularidade entre os jovens de
até 30 e poucos anos, merecem um público maior de leitores adultos. A maioria dos adultos admite ter
lido e gostado de quadrinhos de super-heróis na juventude, mas acabou deixando que outras formas
de entretenimento, bem como as exigências da educação formal e da vida familiar, descartassem essa
experiência de sua vida.
Os quadrinhos e romances gráficos ocupam um espaço artístico singular no espectro da narrativa de
ficção. Assim como os filmes, seriados, e programas de televisão, eles fazem um poderoso uso da
imagem. Mas, como os romances e os contos, eles permitem a cada um de nós, ritmar a própria
experiência de suas formas de apresentação. A mescla de prosa e arte visual é vigorosa, e as
apresentações vívidas de idéias reverberam muito tempo depois de fecharmos suas páginas coloridas.
As melhores histórias de super-heróis abordam temas que sempre nortearam os seres humanos, mas
alguns implicam perguntas de uma nova natureza, que poderemos fazer num futuro próximo. Sob um
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Existem muitos estudos sobre a ligação da filosofia com os super-heróis. O planejamento aqui, é não
fazer mais do mesmo, por esse motivo, a escolha foi trabalhar um pouco da História dos X-men. Em
primeiro lugar, por não ter tanto material relacionando a filosofia com esse grupo de heróis, como tem
o Super Homem, Batmam, Homem Aranha e tantos outros. Em segundo lugar, porque quando penso
nessas pessoas da história, os mutantes, não consigo evitar de pensar em pessoas comuns, no dia a
dia, se sentindo diferentes dos outros, ou excluídos por algum motivo. Alguma limitação Física, ou
cognitiva. Ou porque não tiveram as mesmas oportunidades que os outros. Tantas pessoas que se
sentem mutantes diante dos demais.
Nós excluímos as pessoas que consideramos diferentes. É involuntário muitas vezes, algo parece ser
determinado como o certo, e a maioria segue a mesma linha. O que bate de frente com essa linha é
excluído, ou mal visto. Exatamente isso acontece com os mutantes de X-men.
O filósofo Sêneca (4 A.C. – 65) escreveu: “Escolha para si um herói moral cuja a vida, conversa e
rosto expressivo lhe agradem; e então imagine-o o tempo todo como seu protetor, seu padrão ético.
Todos nós precisamos de alguém cujo exemplo possa nortear nosso caráter.”
Tales de Mileto foi o primeiro filósofo de que se tem notícia. Deu os primeiros passos, para um
pensamento teórico evolucionista, rompendo as explicações religiosas da época que se baseavam na
existência de deuses que teriam criado tudo o que existia. Sua teoria era baseada no naturalismo, ou
seja, a criação do mundo e tudo o que há, se deu por processos naturais. Buscava um princípio único
da explicação do mundo (que ele acreditava ser a água). Segundo ele, as transformações de coisas
umas nas outras, se devia a própria natureza. Acreditava que todas as coisas são uma só coisa
fundamental, ou um só princípio. As investigações de Tales, marcam o momento em que começa a
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filosofia (segundo Aristóteles), pois passa a admitir uma reflexão racional sobre a concepção do
mundo.
Naturalismo e os X-men:
A história básica original é simples. È pelo naturalismo que os mutantes são concebidos e fazem parte
desse mundo. O indivíduo é assim, determinado pelo ambiente e a hereditariedade. Como qualquer
ser humano, os mutantes Chegam ao mundo de forma natural, pela sua própria natureza e de seus
semelhantes. Sem nenhum poder alienígena, nem um martelo dado à eles pelos Deuses. Sem picada
de nenhum inseto geneticamente modificado, ou armadura desenhada. Eles são naturais, como
qualquer outro ser.
Em várias partes do mundo, simplesmente nasceram crianças com mutações genéticas, sem um
motivo determinado, parecendo um aperfeiçoamento natural da natureza, ou evolução que estava
predeterminada a acontecer naturalmente. Esses mutantes podem fazer um grande bem aos seres
humanos ou infligir-lhes um terrível mal. Os demais humanos que não possuem mutações costumam
sentir muito medo dos humanos mutantes, pois estes deram um grande salto evolucionário, sendo
cientificamente chamados de Homo Superior, e suas capacidades são desconhecidas e dificilmente
controladas por aqueles que não possuem poderes. As histórias contam com diversas etnias, sendo os
quadrinhos mais multiculturais que existem, e também, a história em quadrinhos que mais tem
personagens femininos na Marvel.
Heráclito, filósofo nascido na cidade de Éfeso, dizia que nada persiste, nada continua o mesmo, pois
tudo está em constante mudança. Ele compara as coisas com a corrente de um rio. Não se pode entrar
duas vezes na mesma corrente. Quando saímos do rio, ao adentrar novamente, as águas já mudaram,
não permanecem as mesmas. Tudo flui, nada persiste nem permanece o mesmo. Tudo é devir.
O Devir é a lei universal, e o princípio. O Filósofo fala ainda da guerra entre os opostos. Segundo ele,
é necessário o frio, para que exista o calor, a noite, para que exista o dia... assim, os contrários vivem
em luta, para que exista um equilíbrio no universo.
“O movimento se processa através dos contrários”
“Tudo se faz por contraste, da luta dos contrários nasce a harmonia”
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Quem leu uma revista em quadrinhos dos X-men sabe, que ao ler novamente alguns anos depois,
provavelmente não vai entender nada do que está escrito. A história não é mais a mesma, personagens
que eram do bem agora estão trabalhando pro mal, personagens que eram do mal, agora lideram a
equipe do bem. Você não vai reconhecer seus personagens favoritos, e vai amar aqueles a quem
odiava. Primeiro, você precisa compreender que tudo, cada coisa do Universo é capaz de mudar se
você persistir. Provavelmente as primeiras histórias de heróis eram contadas por caçadores em volta
de uma fogueira. As primeiras de que se tem registro eram em forma de drama e apresentadas nos
festivais de Dionísio na Grécia por volta de 600 a.c. e eram associadas à Mitologia.
Até mesmo os Mitos mudaram muito e as histórias apresentam versões diferentes conforme vão
sendo contadas. Ulisses era um Herói para os gregos, mas um monstro para os Romanos. Hades usava
dois chapéus e era o Deus das Riquezas e o Deus dos mortos. A Mitologia foi criada a partir daquilo
que emocionalmente funcionava como uma história. Assim os quadrinhos e filmes vão alterando as
histórias dos Super Heróis. X- men é uma equipe de super heróis de histórias em quadrinhos épicas
publicadas nos Estados Unidos pela Marvel Comics. Criados por Stan Lee e Jack Kirby . Estrearam
em The X-men #1, publicada em setembro de 1963 e era formado inicialmente pelo professor X,
fundador da equipe, Ciclope, Homem de Gelo, Anjo e Garota Marvel ( Jean Grey). Os primeiros
números da Revista introduziram “Magneto” Como vilão da série, o oposto do Professor Xavier.
Porém, ao passar dos anos e no andar da história, houveram momentos em que o Vilão Magneto
liderou a equipe do bem, enquanto o professor estava incapaz, e por vezes ele saía e retornava do
papel de vilão.
Mesmo o professor Xavier foi por vezes questionado sobre seus benefícios para os mutantes, e se ele
doutrinava, ou na verdade, fazia com que os mutantes fingissem ser algo que não eram, negando suas
raízes, sendo assim, chamado de vilão da história. O objetivo de Xavier e Magneto é o mesmo. Um
mundo, onde os mutantes possam viver sem medo. O extremo oposto entre os dois, é o modo como
vão alcançar esse objetivo. As mudanças no rio de Heráclito não são o único motivo por você não
poder entrar nele duas vezes. Você também mudou com o passar dos anos. As histórias mudaram de
1963 pra cá, assim como todo o resto, e se você leu uma história á 5 anos, e se identificou e leu
novamente agora e odiou, pode ser que seja porque você não é o mesmo leitor de 5 anos atrás.
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Parmênides acreditava que toda a mutação é ilusória. Segundo ele, o ser é único, e não muda, não se
altera, permanece o mesmo. O mundo sensível é uma ilusão, não se pode confiar no que os nossos
sentidos nos dizem. Ser e não ser são imutáveis e imóveis. O não ser, é apenas uma negação do ser.
No caso de quente e frio, o quente é o calor, o frio, é a ausência de calor. O pesado e o leve, o pesado
é o peso, o leve, é a ausência de peso, ou seja, existe o ser e suas propriedades, e o não ser, é a
ausência dessas propriedades naquele ser. A mudança perceptível, e imperceptível, é ilusória segundo
ele, só o que existe é o ser e o não ser. O vir-a-ser é apenas uma ilusão sensível. As nossas percepções
criam ilusões que nos fazem crer que existem um vir a ser, mas na verdade, o ser é, e o não ser, nada
é.
Nas histórias dos X-men, os personagens possuem diversos tipos de mutações, em vários níveis e
escalas. Uma mutação que alguns personagens possuem, é o poder de regeneração. Ou seja, além de
parecer não envelhecer, não mudam fisicamente, e qualquer mudança em seu corpo, se torna
imperceptível, pois volta rapidamente a ser o que era. Os seres com essa mutação, são considerados
pelos outros, como imortais, e não mudam, mesmo com o passar do tempo, permanecem.
“O conhecimento está dentro das pessoas (que são capazes de aprender por si mesmas). Porém, eu
posso ajudar no nascimento deste conhecimento.”
Sócrates acreditava que as pessoas deveriam buscar conhecimento e que essa era a melhor forma de
se viver bem. Para Sócrates, a atividade humana tem como fim, a virtude, e isso se relaciona com o
bem que convém a humanidade. Sócrates não deixou escritos, e tudo o que se sabe dele, é por meio
de seus discípulos. Ele ensinava a seus alunos, por meio do diálogo, e questionamentos que faziam o
próprio aluno chegar às conclusões necessárias para seu esclarecimento. Dizia ele: “Sei que nada sei”,
pois acreditava que ele mesmo não sabia nada, mas que aprendia através das descobertas que fazia
junto com seus alunos, as respostas mais próximas da verdade.
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A escola fundada pelo professor de Genética e Filosofia, Charles Francis Xavier, tem como objetivo,
ensinar os mutantes a viver pacificamente com os humanos e outros mutantes. Os alunos aprendem a
desenvolver suas habilidades, através de descobertas diárias e exercícios que fazem com que eles
percam o medo, e testem seus limites, em busca da melhor forma de fazer o bem com suas
capacidades.
O ensinamento básico na escola é o de que os seres poderosos devem proteger os que possuem menos
poder. Fazer o bem sempre, e combater o mal com o bem. Um aspecto importante dessa escola para
mutantes, é que ela é um lugar onde eles podem se sentir aceitos e amados, e naturalmente desejar ser
como aqueles que se dedicam a ajudá-los. É natural procurar um motivo para ser bom. Nossa
felicidade suprema, é encontrada quando usamos nossas virtudes, e seguimos o caminho do amor ao
próximo.
Platão questiona se as pessoas amam a justiça ou o bem, porque é certo, ou porque sabem que, se
forem injustas ou imorais, sofrerão consequências negativas. O Filósofo apresenta ideias para desafiar
a ver por que é importante ser bom. Todos nós entendemos que uma pessoa moral deve ter uma certa
medida de abnegação, vencendo a forte atratividade do desejo egoísta e libertando-se para atingir em
prol dos interesses dos outros.
Para que a justiça tenha alguma validade, ela deverá ser uma virtude e portanto, contribuidora de
modo constitutivo para a boa vida de quem é justo. Platão argumenta que nossa natureza é tal que, no
fim, apesar de nossos desejos presentes seremos mais felizes tanto nessa vida, quanto após a morte, se
vivermos em harmonia com a justiça, voltando nossa atenção para o bem.
Justiça e os X-men:
Quando nossos desejos entram em conflito com o bem dos outros, é um perigo que ameaça a nossa
moralidade. Um obstáculo interior ao bem, à justiça e ao amor. Por que alguém com superpoderes
deveria ser bom? Os X-men associados a Xavier, personificam o amor ao próximo. Eles trabalham
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para o bem dos outros, incluindo até aqueles que tentam persegui-los e prejudicá-los. O amor e
interesse deles pelos outros parece incondicional em qualidade e universal em extensão.
O mero fato de que a comunidade mutante contém tanto os seguidores de Xavier, que tentam alcançar
a meta de uma paz inclusiva, quanto os seguidores de Magneto que visam a seus fins mais
exclusivistas por meio da violência, mostra que a escolha do bem não é fácil nem automática para os
mutantes. Quem luta com justiça, busca na verdade, o bem.
Qualquer que seja o caso, a moralidade reflete o caráter verdadeiro, profundo do universo. Aqueles
que se comprometem com o bem, se comprometem com o que é profundo e eternamente verdadeiro,
e isso é o que traz a verdadeira felicidade.
Conclusão:
Com a técnica de relacionar cada Super- herói das histórias dos X-men, com um filósofo, para
apresentar de forma simples, a teoria dos primeiros filósofos para as turmas de EJA, obtemos o
interesse dos alunos, por aprender a filosofia de forma diversificada, e com linguagem de fácil
entendimento, e a capacidade desses alunos de fazerem suas próprias relações das teorias de filósofos,
com coisas de seu cotidiano.
O juízo moral que fazemos do trabalho pode variar: se exercemos uma função que é bem reconhecida
socialmente, se ganhamos um salário justo e se temos prazer durante o exercício desta função, tendemos a
afirmar que o trabalho é uma coisa boa e que somos felizes trabalhando. Por outro lado, se exercemos uma
função cujo reconhecimento social é negativo, que o salário é injusto e que sofremos durante o exercício da
função, afirmaremos que o trabalho é ruim. Entretanto, a associação do trabalho com profissão/emprego
nem sempre existiu.
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A origem da palavra trabalho é atribuída autilização de um instrumento de tortura chamado tripalium (três
paus), que era utilizado durante a idade média (Séc. VI) para amarrar condenados e animais difíceis de ferrar.
Mas, mesmo muito antes de a palavra trabalho existir, o exercício das atividades relacionadas à manutenção
da vida (produção de alimentos e vestuário) eram consideradas inferiores quando comparadas com outras
atividades (política, p.e.). Na Grécia antiga (séc. VIII – II a.C.), quem cuidava das atividades domésticas e de
manutenção da vida eram os escravos, os cidadãos (homens, nascidos gregos, maiores de 25 anos e que
possuíam seus escravos) cuidavam da guerra, da política, das ciências, filosofia, artes e esportes. Na idade
média, os nobres cuidavam da guerra (bellatores), o clero da ciência, arte, filosofia e educação (oratore) e
quem não era nobre ou clérigo, cuidava da produção de alimentos, vestuário e ferramentas (laboratre).
Com o advento da modernidade o trabalho adquiriu características distintas daquelas que até então lhe eram
atribuídas. O desenvolvimento inicial da burguesia e das ciências, que enfraqueceu os poderes feudais e
clericais, também permitiu que surgisse uma classe de trabalhadores livres e, por conseguinte, do contrato
de trabalhoentre estas pessoas (que eram sobretudo artesãos).
Entretanto, o desenvolvimento histórico dessa nova ordem do mundo do trabalho, teve como consequência,
a partir do século XVIII, uma outra revolução e que ficou conhecida como primeira revolução industrial (~
1750). Mais uma vez o trabalho trocou de características, o trabalhador, que em princípio era um escravo,
depois tornou-se trabalhador livre, agora passa a ser concebido como um empregado. A principal
característica desta concepção de trabalhador é interpretar o trabalho como uma mercadoria, ou seja, o
trabalhador vende a sua mão de obra (objeto; mercadoria) para produzir para outra pessoa. Ao vender seu
tempo e sua força para outro, o empregado aceita um tipo de controle externo e que determina a maneira
como ele deve trabalhar. A este processo, o filósofo alemão Karl Marx (1818 – 1883), deu o nome de
alienação.
A partir do século XX (1900’s) houve o advento da linha de produção e com isto também surgiram novas
concepções do mundo do trabalho, como por exemplo, o desenvolvimento de técnicas para a criação de
demandas por consumo. Apesar de estarmos no século XXI, podemos encontrar trabalhadores vivendo sob
características das concepções de trabalho do mundo antigo, medieval ou moderno. Não temos razões para
acreditar que a maneira como entendemos o trabalho atualmente vá durar para sempre, pois vimos que o
trabalho é um advento e que ao longo da história teve seu significado modificado. Algumas pessoas estão
empenhadas em descobrir como será a ideia de trabalho no futuro e se o presente é constituído por algum
momento de revolução no que diz respeito ao mundo do trabalho. Para saber mais, você pode procurar pelas
obras de pensadores como Milton Santos, ZygmuntBuman, Manuel Castells, Domenico De Masi e Michel
Foucault.
Perguntas:
4
9
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OFICINA DE FILOSOFIA:
O QUE É CRÍTICA?
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Colégio de Aplicação
Educação de Jovens e Adultos
Lâmina 2;
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0
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Objetivos
• proporcionar material para pensar uma oficina de
filosofia, com esperança de replicá-la em um ambiente de
Ensino Médio, e/ou EJA, através do PIBID
Lâmina 3:
Metodologia
• Roda de debates,
• Quatro turnos de quatro horas.
• Apresentação inicial de 30 minutos do tema
• Debate com o objetivo de somar perspectivas e
conhecimentos dos participantes
• Postura de facilitador de grupos de debate
Lâmina 4:
5
1
____________________________________________Relatório de Atividades do Programa XXXXX
Resultados
• Através do relato de experiência dos participantes
• Domínio de conceitos filosóficos
• Integração dos conceitos às habilidades discursivas
• Vivência da dinâmica de um debate cordial
• Experiência da discussão/debate argumentado
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____________________________________________Relatório de Atividades do Programa XXXXX
ANEXO 7
Material didático produzido para o Grupo de Estudo sobre o Feminismo
Anexo 7.1 Cartaz anunciando o grupo de estudo
Anexo 7.2 - Material didático preparado para a primeiro encontro com as alunas
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Anexo 7.3 Material didático preparado para o segundo encontro com as alunas
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ANEXO 8
Fotos da oficina sobre o Feminismo
Anexo 8.1
Anexo 8.2
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Anexo 8.3
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Anexo 8.4
Anexo 8.5
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ANEXO 9
Material didático produzido para a Oficina sobre Gênero
Anexo 9.1 - Justificativa, objetivos e procedimento da oficina
Oficina de Diversidade Sexual e de Gênero
1. Objetivo geral
Analisar conceitos de sexo, gênero e sexualidade e os critérios para se ser mulher/homem.
1.1.Objetivos específicos
1.1.1.Pensar sobre os estereótipos e expectativas de gênero e observar como ambos limitam as
escolhas de mulheres e de homens;
1.1.2.Compreender as distinções entre sexo (as diferenças biológicas), gênero (as construções
históricas, culturais e sociais) e orientação sexual (o desejo/atração sexual);
1.1.3.Questionar a rigidez dos padrões de conduta estabelecidos para homens e mulheres e apontar
para sua transformação.
1.1.4 Questionar a suposta estabilidade e delimitação dos conceitos “homem” e “mulher”, bem como
os critérios por meio dos quais um sujeito pode se enquadrar ou não neles.
Justificativa
Entendendo que, em nossa sociedade, a educação tem importante participação na construção de
papéis de gênero e no próprio processo de construção e de identificação de gênero da criança e do
adolescente, o grupo visa possibilitar a discussão e a reflexão acerca do que é ser homem e mulher, do
que é orientação sexual e do que se trata a identidade de gênero. Para que existam relações mais
igualitárias entre mulheres e homens e aceitação e respeito à diversidade sexual e de gênero, torna-se
necessário pôr em xeque a rigidez dos padrões estabelecidos. Assim, propomos uma conscientização
de que a construção de gênero é social, histórica e contínua, estando em constante mudança e
transformação. Acreditamos que essas questões devem fazer parte do currículo da Filosofia, uma vez
que, além de as questões de gênero e de sexualidade estarem presentes em todas as disciplinas no
cotidiano escolar, no caso da Filosofia, em particular, elas ganham uma análise conceitual e
argumentativa rigorosas, que são próprias da disciplina. Atentos a isso, tomamos como ponto
principal de problematização os conceitos de “mulher” e de “homem” e, por meio do método
filosófico, reconstruímos seus significados e passamos a colocar em questão a própria existência de
tais conceitos. Os alunos são levados, assim, a questionarem filosoficamente suas crenças
aparentemente mais estáveis e sólidas acerca do que é ser homem e do que é ser mulher. Nesse
sentido, entendemos que a escola e a aula de Filosofia, sendo espaços significativos de convivência,
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MOMENTO 2
Disparador 2: Vídeo “É preciso apoiar as diferenças”.
Apresentar à turma a personagem Lorelay Fox, interpretada pelo ator Danilo Dabague, e propor que
assistam ao seu vídeo “É preciso apoiar as diferenças”.
Analisar e discutir o vídeo tendo como base o texto de apoio que reflete sobre o vídeo, “Definindo
Mulher/Homem...”.
Analisar e reconstruir os conceitos de “homem” e “mulher”, buscando, argumentativamente,
questionar a própria existência de “homem” e “mulher”, isto é, questionar a possibilidade de se
determinar o que seriam tais conceitos.
Discussão final.
Lâmina 2:
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Objetivo geral
Lâmina 3:
Objetivos específicos
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Justificativa
Entendendo que, em nossa sociedade, a educação tem importante
participação na construção de papéis de gênero e no próprio processo de construção e
de identificação de gênero da criança e do adolescente, o grupo visa possibilitar a
discussão e a reflexão acerca do que é ser homem e mulher, do que é orientação
sexual e do que se trata a identidade de gênero. Para que existam relações mais
igualitárias entre mulheres e homens e aceitação e respeito à diversidade sexual e de
gênero, torna-se necessário pôr em xeque a rigidez dos padrões estabelecidos. Assim,
propomos uma conscientização de que a construção de gênero é social, histórica e
contínua, estando em constante mudança e transformação. Acreditamos que essas
questões devem fazer parte do currículo da Filosofia, uma vez que, além de as
questões de gênero e de sexualidade estarem presentes em todas as disciplinas no
cotidiano escolar, no caso da Filosofia, em particular, elas ganham uma análise
conceitual e argumentativa rigorosas, que são próprias da disciplina. Atentos a
isso, tomamos como ponto principal de problematização os conceitos de “mulher” e de
“homem” e, por meio do método filosófico, reconstruímos seus significados e passamos
a colocar em questão a própria existência de tais conceitos. Os alunos são levados,
assim, a questionarem filosoficamente suas crenças aparentemente mais estáveis e
sólidas acerca do que é ser homem e do que é ser mulher. Nesse sentido,
entendemos que a escola e a aula de Filosofia, sendo espaços significativos de
convivência, diálogo e reflexão para os adolescentes, podem promover o
rompimento de estereótipos de gênero, reduzindo preconceitos, desigualdades e
discriminações.
Lâmina 5:
Metodologia
MOMENTO 1
Disparador: Charges
- “Porque a mulher pensa que Laerte quer mostrar sua operação de troca de
sexo, mas Laerta está sendo irônica e pensa na de amídalas.”
2. A mulher que parece ter ficado incomodada com a presença de Laerte se utiliza de
quais critérios para se poder usar o banheiro feminino?
- “Ser uma mulher.” - “Não ser uma travesti ou transexual, mas mulher normal.”
Lâmina 6:
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2. Qual seria o objetivo de se definir uma cor para os meninos e outra para as
meninas?
Lâmina 7:
- “Mostrar que não faz sentido alguém ter orgulho de ser hétero, pois
ninguém sofre por ser hétero, os gays sim, sofrem por serem gays.”
Lâmina 8:
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Em seguida,
D) Ao final, ler todas as definições que surgiram para cada uma das
palavras propostas e pedir que façam comentários sobre as respostas que
surgiram. Que ideias aparecem em mais de um conceito? Como podemos definir
melhor cada conceito para torná-los mais precisos?
Lâmina 9:
MOMENTO 2
D) Discussão final.
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Lâmina 16:
Lâmina 17:
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Referências
SALIH, Sara. Judith Butler e a Teoria Queer. Autêntica editora, São Paulo –
2012;
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ANEXO 10
Fotos da oficina sobre gênero
Anexo 10. 1
Anexo 10. 2
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Anexo 11
Material didático sobre ética para aulas do Ensino Médio
Anexo 11.1. Planejamento das aulas e texto básico a ser trabalhado
1º) Iniciar apresentando como se divide a ética normativa, segundo Fábio Gai Pereira. (Ética:
perspectivas sobre o seu ensino - págs 15 à 20)
a) Consequencialismo (citar o Utilitarismo, que foi exemplificado pelo Fábio)
b) Ética do dever (citar Kant e religiões que tem regras morais fixas)
c) Ética das Virtudes (citar Aristóteles)
2º) Mostrar um vídeo com alguma cena/parte que denote:
a) Racismo (Perguntar o que aconteceu na cena/parte apresentada)
b) Machismo (Perguntar o que aconteceu na cena/parte apresentada)
c) Homofobia (Perguntar o que aconteceu na cena/parte apresentada)
3º) Perguntar o que que essas três cenas e essas três nomenclaturas (que provavelmente eles
identificarão como racismo, machismo e homofobia) têm em comum?
4º) Será identificado o PRECONCEITO e a partir disso levantamos o questionamento se eles acham
que uma boa teoria ética poderia aceitar esse tipo de atitude e porquê? (Aqui entendemos preconceito
como qualquer opinião ou sentimento concebido sem exame crítico. Sentimento hostil, assumido em
consequência da generalização apressada de uma experiência pessoal ou imposta pelo meio;
intolerância. Aqui poderemos relembrarmos eles do conteúdo já transmitido pelo Fábio sobre o senso
crítico)
5º) Após eles responderem, apresentamos, resumidamente, a resposta dada por James Rachel:
1.6 A concepção mínima de moralidade
A concepção mínima pode agora ser apresentada de forma breve: a moralidade é, pelo menos,
o esforço para orientar a nossa conduta pela razão - isto é, para fazer aquilo a favor do qual existem
melhores razões - dando simultaneamente a mesma importância aos interesses de cada indivíduo que
será afectado por aquilo que fazemos.
Isto oferece, entre outras coisas, uma imagem do que significa ser um agente moral
consciente. O agente moral consciencioso é alguém preocupado imparcialmente com os
interesses de quantos são afetados por aquilo que ele, ou ela, fazem; alguém que cuidadosamente
filtra os fatos e examina as suas implicações; que aceita princípios de conduta somente depois de os
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examinar, para ter a certeza de que são sólidos; que está disposto a "dar ouvidos à razão" mesmo
quando isso significa ter de rever convicções prévias; alguém que, por fim, está disposto a agir com
base nos resultados da sua deliberação.
É claro que, como seria de esperar, nem todas as teorias éticas aceitam este "mínimo". Como
teremos oportunidade de ver, este retrato do agente moral tem sido posto em causa de várias
maneiras. No entanto, as teorias que rejeitam a concepção mínima debatem-se com sérias
dificuldades. A maioria dos filósofos apercebeu-se disto, e por isso a maior parte das teorias da
moralidade incorpora, de uma forma ou outra, a concepção mínima. Não discordam sobre o mínimo
mas sobre como poderemos alargá-lo, ou talvez modificá-lo, de maneira a alcançar uma concepção
moral inteiramente satisfatória.
6º) Se todos concordarem com essa concepção mínima de moralidade, podemos concluir que o
preconceito sempre será antiético. Mostraremos, então, para os alunos que não se tem ainda uma
teoria ética única a ser seguida (e que nós, no papel de professores de filosofia, temos o dever de
mostrar essa multiplicidade), porém, é preciso, ao menos, optar por uma que abarque a concepção
mínima de moralidade, se quisermos repousar sob o terreno seguro da razão e da imparcialidade.
Podemos reforçar que, em alguns casos, algumas teorias chegarão racionalmente a um resultado que
defenderá o sexismo (atitude de discriminação fundamentada no sexo), por exemplo, porém, para
defenderem tal ideia, terão que mostrar racionalmente o caminho que os fez chegarem a tal conclusão,
caso contrário, sem embasamento teórico e científico, continuará sendo somente preconceito. Ainda,
segundo Rachel, para sermos um agente moral consciencioso é preciso que estejamos preocupados
imparcialmente com os interesses de quantos são afetados por aquilo que ele, ou ela, fazem e,
entre outros, estarmos dispostos a agir com base nos resultados da nossa deliberação).
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ser um obstáculo à descoberta da verdade: quando temos sentimentos fortes relativamente a uma
questão, é tentador pressupor que sabemos pura e simplesmente o que a verdade não pode deixar de
ser, sem mesmo termos de tomar em consideração os argumentos do lado contrário. Infelizmente, não
podemos confiar nos nossos sentimentos, por mais fortes que sejam. Os nossos sentimentos podem
ser irracionais: podem não ser mais do que resultados de preconceito, egoísmo ou condicionamento
cultural. (Numa dada altura, os sentimentos das pessoas diziam-lhes, por exemplo, que os membros
de outras raças eram inferiores e que a escravatura fazia parte do próprio plano divino das coisas.)
Além disso, os sentimentos de pessoas diferentes dizem-lhes frequentemente coisas opostas: no caso
de Tracy Latimer, o sentimento forte de algumas pessoas é que o seu pai devia ter sido condenado a
uma pena longa, enquanto outras têm o sentimento igualmente forte de que ele nunca devia ter sido
acusado. Estes sentimentos não podem, no entanto, estar ambos corretos.
Assim, se queremos descobrir a verdade, temos de tentar deixar que os nossos sentimentos
sejam guiados, tanto quanto possível, pelos argumentos que se podem fornecer a favor de cada uma
das perspectivas opostas. A moralidade é, antes de mais e acima de tudo, uma questão de
aconselhamento racional. Em qualquer circunstância dada, a ação moralmente correta é aquela a favor
da qual existirem melhores razões.
Este não é um aspecto de somenos importância sobre uma pequena gama de perspectivas
morais; é um requisito lógico geral que tem de ser aceite por qualquer pessoa, independentemente do
seu posicionamento sobre qualquer questão moral em particular. A ideia fundamental pode enunciar-
se de forma simples. Suponha-se que se afirma que alguém devia fazer isto ou aquilo (ou que fazer
isto ou aquilo seria errado). Pode-se legitimamente perguntar por que motivo se deve fazê-lo (ou por
que razão seria errado fazê-lo), e se não se puder dar qualquer boa razão, pode-se rejeitar o conselho
como arbitrário ou infundado.
Neste aspecto, os juízos morais são diferentes das expressões de gosto pessoal. Se alguém
afirma "eu gosto de café", não necessita ter uma razão para tal - está meramente a declarar um facto
sobre si mesmo, nada mais do que isso. Uma "defesa racional" do fato de gostar ou não de café é algo
que não existe, não havendo por isso discussão possível do caso.
Desde que uma pessoa esteja a dar conta dos seus gostos de forma precisa, o que diz tem de
ser verdade. Além do mais, não há nisso qualquer implicação de que as outras pessoas tenham de ter
o mesmo gosto; se todas as outras pessoas do mundo detestarem café, isso não importa. Por outro
lado, se alguém afirma que algo é moralmente errado, necessita ter razões para tal, e se as suas razões
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forem sólidas, as outras pessoas têm de reconhecer a sua força. Pela mesma lógica, se não tiver boas
razões para o que diz, está simplesmente a produzir ruídos e não vale a pena dar-lhe atenção.
Naturalmente, nem todas as razões passíveis de ser apresentadas são boas razões. Há bons e maus
argumentos, e muita da perícia do pensamento moral consiste em saber distinguir uns de outros. Mas
como podemos reconhecer as diferenças? Como devemos proceder para avaliar argumentos? Os
exemplos que analisamos ilustram alguns aspectos pertinentes.
A primeira coisa a fazer é entender com clareza os fatos. É frequente isto não ser tão fácil
como parece. Uma fonte de problemas relaciona-se com a dificuldade que por vezes existe em
estabelecer os "fatos" - as questões podem ser tão complexas e difíceis que nem mesmo os
especialistas concordam entre si. Outro problema é o preconceito humano. É frequente querer
acreditar numa versão dos factos por apoiar os nossos preconceitos. Os que reprovam a ação de
Robert Latimer, por exemplo, quererão acreditar nas previsões do argumento da derrapagem; os que o
compreendem não vão querer acreditar nessas previsões. É fácil imaginar outros exemplos do mesmo
género: pessoas que não querem dar dinheiro para a caridade consideram com frequência que as
organizações de caridade são esbanjadoras, mesmo quando não têm grandes provas disso; e as
pessoas que não gostam de homossexuais afirmam que a comunidade gay inclui um número
desmesurado de pedófilos, apesar das provas em contrário. Mas os fatos existem independentemente
dos nossos desejos, e o pensamento moral responsável começa quando tentamos ver as coisas como
elas são.
Depois de os fatos terem sido estabelecidos tão bem quanto possível, os princípios morais
entram em jogo. Nos nossos três exemplos estavam envolvidos um conjunto de princípios: que não
devemos "usar" as pessoas; que não devemos matar uma pessoa para salvar outra; que devemos fazer
o que beneficie as pessoas afetadas pelas nossas ações; que toda a vida é sagrada; e que é errado
discriminar os deficientes. A maioria dos argumentos morais consiste na aplicação de princípios aos
fatos de casos particulares, e por isso o que importa saber é se os princípios são sólidos e se estão a
ser aplicados de forma inteligente.
Seria bom se houvesse uma receita simples para construir bons argumentos e evitar os maus.
Infelizmente, não há um método simples. Os argumentos podem falhar de diversas maneiras, como se
torna evidente pela diversidade de argumentos sobre os bebês deficientes; e devemos estar sempre
atentos à possibilidade de novas complicações e novas formas de erro. Mas isso não é surpreendente.
A aplicação mecânica de métodos rotineiros nunca é um substituto satisfatório para a inteligência
crítica, seja em que área for. O pensamento moral não é exceção.
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ANEXO 12
Atestado de participação do bolsista Cristian Marques no Salão de Ensino da UFRGS
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ANEXO 13
Resumo da apresentação do bolsista Cristian Marques para o Salão de Ensino da UFRGS
RESUMO: O tema deste relato de experiência docente concentra-se nas noções de “crítica” e “pensamento
crítico” e como elas foram trabalhadas em uma oficina de filosofia com estudantes em fase preparatória para o
vestibular e ENEM. A Lei de Diretrizes e Bases 9.493 de 1996, art.35, inciso III, determina que uma das finalidades
da educação é o “pensamento crítico”. Contudo, a noção de „crítico‟ possui problemas para sua compreensão. O
uso corrente do termo registra uma variedade ampla de acepções, mesmo no meio filosófico. O uso cotidiano, não
rigoroso, confere frequentemente ao termo uma noção de “apontar defeitos”. Com esses elementos de fundo,
buscou-se preparar uma oficina de filosofia visando fornecer recursos conceituais preliminares para a compreensão
do sentido de “crítica”, assim como possibilitar a experiência do debate e habilidades de conversação. A intenção
da oficina foi pensar como o tipo de reflexão denominada crítica filosófica pode contribuir e agregar à vida e ao
comportamento das pessoas. A partir desse evento, pretendeu-se estimular um diálogo entre os participantes,
auxiliando-os a compreender que filosofar - em um sentido inicial -, ser crítico e refletir além das superfícies
cotidianas fomenta e promove a autonomia do indivíduo e a emancipação das pessoas. A oficina, intitulada “O
que é crítica?”, foi preparada e ministrada no curso Pré-Vestibular Popular Dandara dos Palmares, no Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Esse curso pré-vestibular tem como foco alunos economicamente
hipossuficientes, com o intuito de prepará-los para as provas de vestibular e do ENEM, além de proporcionar uma
experiência democrática e de emancipação. A intenção é trazer essa experiência didática do âmbito do prévestibular
ao nível do Ensino Médio, através do PIBID, avaliando as diferenças entre as atividades. A metodologia
para a execução da oficina tomou por base o formato de uma roda de debates, durante quatro turnos de quatro
horas. Disponibilizou-se aos participantes, com um mês de antecedência, material desenvolvido pelo ministrante
onde o tema do “pensamento crítico” era abordado. Para a dinâmica da oficina, a cada encontro, o ministrante fez
uma apresentação inicial de 30 minutos, fornecendo algumas hipóteses para a reflexão dos participantes. A partir
disso, iniciou-se um debate com o objetivo de somar as perspectivas e conhecimentos dos participantes,
construindo uma oportunidade de educação a partir da temática. Como resultados, ao fim da oficina, os
participantes puderam relatar e avaliar a experiência do debate mostrando claramente um domínio de conceitos
para compreender criticamente sua realidade. Pôde-se perceber que os participantes integraram às suas habilidades
discursivas vários dos recursos conceituais oferecidos através da oficina. A partir desses resultados na oficina do
curso pré-vestibular, espera-se replicar a experiência e verificar as diferenças na aplicação do formato “roda de
debates” no Ensino Médio através do PIBID. Palavras-chave: Pensamento Crítico, Emancipação, Oficina de
Filosofia.
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ANEXO 14
Resumo da apresentação da bolsista Maria Carolina para o Salão de Ensino da UFRGS
RESUMO: Durante o ano de 2015, participei com o PIBID Filosofia (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência) das atividades realizadas no primeiro ano do ensino médio do CAp (Colégio de Aplicação da UFRGS).
Acompanhei as aulas e ajudei a confeccionar o material didático que utilizamos ao longo do ano. O tema central
proposto no planejamento do Cap para o primeiro ano é “Lógica”, mais especificamente Lógica Silogística.
Trabalhamos, em 2015, com os seguintes conteúdos: Os usos das linguagens (uso proposicional, uso expressivo, uso
imperativo e uso performático), Proposições Categóricas (Quantidade e Qualidade), Argumentos, Quadrado Lógico,
Diagramas (de Euler e de Venn). Numa segunda etapa trabalhamos com “Questões de Gênero”, utilizando as
ferramentas adquiridas para analisar os argumentos sobre este tema. Felizmente tive a oportunidade de dar aulas no
CAp − agora como estagiária – para a mesma série em 2016. Utilizei o aprendizado do PIBID para reforçar, mas
também reformular o planejamento. No estágio, mudei a ordem das aulas, acrescentei alguns temas, retirei outros e
reforcei alguns que considerei importante enfatizar, como por exemplo, o tema da Proposição Categórica, pois percebi
que os alunos não tinham a clareza necessária sobre o que de fato era uma proposição em 2015. Sendo assim, decidi
dedicar mais tempo a este tema em 2016, inseri uma nova dinâmica para abordar o Quadrado de Oposições Lógicas,
trabalhei com Falácias (tema que não exploramos em 2015) e agora sigo trabalhando temas ligados ao dia a dia dos
alunos, tais como: o preconceito, o feminismo, a amizades, o amor, etc. Esses temas são abordados dentro da ideia de
análise de argumentos, já que considero que os alunos estão devidamente instrumentalizados para isso. Minha proposta
no Salão de Ensino é apresentar essas diferenças, justificando as mudanças operadas, e compartilhar a experiência do
PIBID e do estágio, destacando a extrema importância que o PIBID teve neste processo de minha formação docente.
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ANEXO 15
Power point da apresentação das bolsistas Márcia, Rafaela e Marina no Salão de Ensino da
UFRGS
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ANEXO 16
Resumo da apresentação do bolsista Eduardo no Salão de Ensino da UFRGS
RESUMO: O subprojeto Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) Filosofia tem como proposta
para 2016 levar temas e problemas contemporâneos da Filosofia a fim de serem trabalhados pelos bolsistas de iniciação à
docência. A partir da proposta, demos origem à oficina de gênero e diversidade sexual a ser aplicada na Escola Estadual
de Ensino Médio Padre Reus - escola na qual atuamos - para os alunos do primeiro ao terceiro anos do Ensino Médio. O
objetivo geral da oficina é analisar os conceitos de sexo, gênero e sexualidade, por meio da reflexão sobre os estereótipos
e expectativas de gênero, da compreensão da distinção desses conceitos e do questionamento dos padrões de conduta e de
sexualidade. Entendendo que, em nossa sociedade, a educação tem importante participação na construção de papéis de
gênero e no próprio processo de construção e de identificação de gênero da criança e do adolescente, o grupo visa
possibilitar a discussão e a reflexão acerca do que é ser homem e mulher, do que é orientação sexual e do que se trata a
identidade de gênero. Para que existam relações mais igualitárias entre mulheres e homens e aceitação e respeito à
diversidade sexual e de gênero, torna-se necessário pôr em xeque a rigidez dos padrões estabelecidos. Assim, propomos
uma conscientização de que a construção de gênero é social, histórica e contínua, estando em constante mudança e
transformação. Sob uma perspectiva pós-estruturalista feminista de educação e gênero, o grupo visa, também, desconstruir
a oposição binária masculino-feminino, quebrando preconceitos que se iniciam desde o nascimento dos alunos e que
perpassam toda a sua vida escolar e depois dela. Acreditamos que essas questões devem fazer parte do currículo da
Filosofia, uma vez que, além de as questões de gênero e de sexualidade estarem presentes em todas as disciplinas no
cotidiano escolar, no caso da Filosofia, em particular, elas ganham uma análise conceitual e argumentativa rigorosas, que
são próprias da disciplina. A escola e a aula de Filosofia, sendo espaços significativos de convivência e de diálogo para os
adolescentes, podem promover o rompimento de estereótipos de gênero e de preconceitos. Dessa forma, a oficina foi
pensada e dividida em duas etapas, cada qual com um momento inicial de introdução ao tema - um "disparador". Na
primeira etapa, os alunos são convidados a manifestarem o que vêm em suas cabeças quando escutam as palavras gênero,
sexo e sexualidade, por meio de uma dinâmica em que bolsistas e alunos juntos possam perceber e identificar as
diferenças entre os conceitos. Já na segunda etapa, os conceitos passam a ser "homem" e "mulher" e o que pode ser
definido como "natural" ou "biológico". Nessa segunda etapa, solicita-se que os participantes não manifestem o que lhes
vêm à cabeça, mas como percebem que seja o pensamento do senso comum, por meio de uma pesquisa. Para o Salão de
Ensino pretendemos apresentar o projeto da oficina e os resultados da aplicação dela, bem como as reflexões feitas pelo
grupo até o momento.
Palavras-chave: Pibid Filosofia, Gênero, Sexualidade
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