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QB5 TRT 26 71 103 MC 0
QB5 TRT 26 71 103 MC 0
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EMISSÕES
(A) PRELIMINAR (D) PARA CONSTRUÇÃO (G) CONFORME COMPRADO
TIPOS DE (B) PARA COMENTÁRIOS (E) PARA COMPRA (H) CANCELADO
EMISSÃO (C) FINAL (F) CONFORME CONSTRUÍDO (I) PARA CONHECIMENTO
CONTRATADA Nº TRACTEBEL:
P-020.425-02-71-103-MC
Nº ARQUIVO ELETRÔNICO:
QB5-TRT-26-71-103-MC
ID PROJETO: FASE:
REJ0112 FASE IV - PRODUÇÃO DE 16,3 MTPA - MELHORIAS
TÍTULO DO DOCUMENTO:
Sumário
1 OBJETIVO ........................................................................................................................... 3
2 NORMAS ............................................................................................................................. 3
3 DESENHOS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ..................................................... 3
4 METODOLOGIA ................................................................................................................. 3
5 DADOS DE PROJETO ...................................................................................................... 4
6 HISTÓRICO ......................................................................................................................... 4
7 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO ..................................... 5
7.1 VERIFICAÇÃO DAS VELOCIDADES DAS LINHAS .................................................. 6
7.2 CÁLCULO DO NOVO DIAMETRO DA LINHA PRINCIPAL ...................................... 7
7.3 CÁLCULO DA ALTURA MANOMÉTRICA.................................................................... 8
7.4 VERIFICAÇÃO DAS BOMBAS EXISTENTES ............................................................. 9
7.5 CÁLCULO DOS MOTORES ELÉTRICOS .................................................................... 12
8 FENOMENO DO TRANSIENTE E METODOLOGIA DE ANÁLISE .......................... 13
8.1 CELERIDADE DA ONDA ................................................................................................. 14
8.2 TEMPO CRÍTICO ............................................................................................................... 14
8.3 TEMPO DE PARADA DA BOMBA ................................................................................. 15
8.4 CASOS CONSIDERADOS ............................................................................................... 16
8.4.1 Dados gerais do conjunto motobomba selecionado .................................................................................. 17
8.5 ANÁLISE DOS CENÁRIOS ............................................................................................. 17
8.5.1 Bombas desligando normalmente ................................................................................................................ 17
8.5.2 Bombas ligando normalmente ....................................................................................................................... 21
8.5.3 Pico de energia com retorno após 10 segundos ........................................................................................ 24
8.6 DIMENSIONAMENTO DAS VENTOSAS ...................................................................... 28
8.7 REVALIDAÇÃO DOS RESULTADOS ........................................................................... 32
8.7.1 Bombas desligando normalmente com ventosas ......................................................................................... 32
8.7.1 Pico de energia com retorno após 10 segundos com ventosas ................................................................. 36
9 CÁLCULO DO PMTA DA LINHA .................................................................................... 39
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................. 41
11 ANEXOS .............................................................................................................................. 43
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1 OBJETIVO
2 NORMAS
4 METODOLOGIA
5 DADOS DE PROJETO
6 HISTÓRICO
O seguinte projeto faz parte do Plano Diretor de Gestão de águas do Rejeito do Platô
Sacaracá da MRN, em Porto Trombetas, Município de Oriximirá, no Estado do Pará.
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O sistema de bombeamento deverá ser capaz de bombear o fluído a uma vazão de 4400
m³/h, sendo composto de bombas em flutuantes, dessa forma não será necessário sistema
de escorva e nem bombas especiais com NPSHr muito baixo.
O tipo de flutuante que será utilizado são os flutuadores únicos em aço, que é otimizado
para instalar a bomba horizontal acoplada ao motor elétrico sem submergi-lo. As dimensões
dos flutuantes serão definidas a partir do peso embarcado, que por sua vez varia do tipo de
bomba e potência dos motores elétricos, bem como da quantidade de acessórios que as
bombas necessitam para o pleno funcionamento.
4𝑄
𝑉=
𝜋𝐷 2
Onde:
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Como a maior vazão na linha será de 4400 m³/h a velocidade encontrada na linha existente
de PRFV de 24” é de:
Como a maior vazão na linha será de 1100 m³/h a velocidade encontrada na linha de PEAD
de 450 mm é de:
Portanto, a velocidade na tubulação de PEAD de 450 mm é de 1,921 m/s, valor esse dentro
da velocidade máxima permitida pela NBR 12215.
Como explanado no item anterior, a tubulação existente não suporta a vazão de projeto
pretendida de 4400 m³/h.. Dessa forma, faz-se necessário o dimensionamento de uma
nova tubulação.
Onde:
Portanto, serão duas tubulações novas de 24” sch STD em aço carbono A-53 Gr. B,
conforme QD5-MRN-00-72-001-SP.
Para uma vazão de 1100 m³/h por bomba tem-se uma altura manométrica de 20,29 m e um
NPSHD de 9,89 m.
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As três bombas existentes WEIR, modelo HERO 250-315 somadas a uma bomba nova de
mesmo modelo, em rotação de 1750 rpm, atende à demanda de vazão, sendo a vazão
máxima do sistema se operado dessa forma 5020 m³/h, ficando cerca de 14% acima da
vazão pretendida de 4400 m³/h.
Essa condição não é recomendada pela NBR 12215 e pelas boas práticas de engenharia, já
que a tubulação não tem uma grande resistência mecânica devido ao seu diâmetro, e
trabalhar com pressões abaixo da atmosférica, seria um risco a segurança estrutural dos
tubos (risco de esmagamento).
Como alternativa a esse fato, devem ser instaladas placas de orifício a jusante de linha.
Onde:
Portanto, tem-se que o diâmetro do orifício deverá ser de 260 mm para que a perda de carga
seja ajustada e a linha piezométrica se eleve.
Como já mencionado a perda de carga foi ajustada para manter a vazão total de 3300 m³/h,
atualizando os resultados tem-se:
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Figura 9 - resultados
A bomba de referência Weir 250-315, em rotação de 1750 rpm, dotada de um rotor de 324
mm e ângulo de 10º, atende à demanda de vazão e pressão com eficiência de 82,36%,
NPSH requerido de 7,023 m e potência consumida 117,4 kW. A nova altura manométrica
observada é de 32,5 mca.
Para o cálculo da potência dos motores elétricos será calculada a potência consumida
através da formula abaixo:
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Onde:
Quando um sistema está em regime permanente, ele muda essa condição quando ocorre
uma mudança na velocidade do sistema. Isso pode ser gerado pelo fechamento de uma
válvula, mudança na vazão, abertura de uma válvula, parada e religamento de bombas.
Normalmente, as condições mais críticas para o transiente ocorrem quando as bombas são
desligadas ou uma válvula é fechada subitamente. Neste caso, o fechamento da válvula na
descarga é a condição mais crítica, ocorre uma súbita mudança na vazão e na pressão do
fluido, criando distorções suficientes que podem gerar sub e sobre pressões ao longo da
tubulação.
Caso típico: condutos de recalque providos de válvulas de retenção logo após a bomba, e
sem dispositivos de proteção. Neste caso a situação de ocorrência do golpe de forma mais
desfavorável e com mais frequência, é aquela decorrente da interrupção brusca da energia
elétrica fornecida ao motor da bomba que alimenta o conduto. É nesta situação que se
verificam valores extremos para o golpe de aríete.
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Para ocorrer separação da coluna, a pressão no interior da linha deve ficar abaixo da
pressão atmosférica, e para gerar vapor a pressão deve atingir o limite de pressão de vapor
do fluido, o que se baseia na altitude da tubulação relativa ao nível do mar. Quanto mais alta
estiver instalada a tubulação, mais baixo é esse limite.
Nos pontos onde existe o risco de se ter a pressão do fluido abaixo da pressão atmosférica,
é recomendada a instalação de válvulas quebra-vácuo, de maneira a permitir que o ar entre
na linha e equalize a pressão com o ambiente. Dessa maneira, a tubulação está protegida
dos efeitos da pressão negativa, que podem resultar em colapso (elástico ou plástico) e/ou
danos ou deslocamento do revestimento interno.
Onde:
O tempo crítico se define como o tempo que a onda de pressão leva para ir desde a bomba
até a área de descarga e logo voltar até a bomba. Este tempo deve ser considerado na hora
de programar ou saber quando estabelecer os fechamentos das válvulas correspondentes
para proteger o sistema.
Para este encaminhamento o tempo critico calculado de acordo com as equações de Allievi,
é de 2,11 s., portanto todas as manobras de válvula realizadas abaixo desse tempo são
consideradas manobras rápidas e devem ser evitadas.
O tempo de parada das bombas “t” quando cai a energia elétrica conforme Mendiluce pode
ser calculada pela Equação:
Onde:
L = 1130 m
Hm = 32,5 m
Hm/L = 32,5/1130 = 0,02876 ➔ C = 1
Portanto, o tempo de parada das bombas principais é de 33,97 segundos. Valor que será
utilizado no cenário de desligamento por queda de energia.
Como explanado anteriormente a linha tem 24”, sendo constituída de Aço Carbono ASTM A-
53 Gr. B e transporta água com bauxita de forma coloidal.
Como forma de analisar os efeitos do transitório hidráulico nessas duas linhas, considera-se
três cenários (conforme tabela 3, do item 8.4).
O objetivo deste item será analisar as sub e sobrepressões do sistema nos cenários
selecionados, compara-las com as pressões máximas admitidas na classe de pressão #150
(conforme ASME) e dimensionar sistemas de proteção caso de faça necessário e assim
reavaliar os resultados com os sistemas de proteção para o cenário mais crítico. Essas
pressões também serão comparadas com a pressão nominal de trabalhado informada na
especificação QD5-MRN-00-72-001-SP, que é de 10 kgf/cm².
As bombas contam com uma rotação de 1750 rpm e são acopladas com um motor de 4
polos de 200 cv. O momento de inércia do rotor da bomba é de 2,3 kg.m²
O pico de pressão observado, se deu pela pressão mínima atingir a pressão de vaporização
da água, tornando o fluido bifásico.
Esses bolsões de gases funcionam como molas, fornecendo energia elástica ao liquido
incompressível que acaba se chocando com as paredes do conduto com bastante energia,
fazendo com que as pressões cheguem a nível elevados.
A vazão cai à medida que as bombas desligam, porém próximo aos 5 segundos, a vazão
apresenta um comportamento oscilatório, sendo este fenômeno causado pela geração de
vapor no conduto.
Abaixo tem-se os resultados do software AFT Impulse, para o caso simulado (bombas
desligando normalmente), evidenciando as pressões mínimas e máximas, os tempos em
que ocorrem tais pressões e a vazão máxima.
Tabela 5 - output do AFT Impulse
Pressão Tempo de Tempo de
Pressão Min. Vazão máxima
Tubulação Máx. pressão pressão
(bar) (m3/h)
(bar) máxima (s) mínima (s)
1 3,319 4,455 0,0428 2,931 2.202
24 2,286 4,507 0,0428 1,204 2.202
25 2,499 4,711 0,0428 5,555 2.202
26 2,552 4,78 0,0428 0,6321 2.202
27 11,685 24,5 0,0428 0,6018 2.202
28 11,668 24,37 0,0428 0,5629 2.202
29 12,722 24,67 0,0428 14,33 2.202
30 13,724 24,78 0,0428 15,54 2.202
31 4,307 16,17 -2,281 16,18 1.101
32 4,307 16,17 -2,281 16,18 1.101
33 4,307 16,17 -2,281 16,18 1.101
34 4,307 16,17 -2,281 16,18 1.101
35 13,409 14,82 -0,266 23,9 1.101
36 13,409 14,82 -0,266 23,9 1.101
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Neste cenário não se observou formação de vapor nas linhas, já que a pressão mínima é
observada enquanto o sistema está fora de operação (portanto a pressão dentro do conduto
é considerada a atmosférica).
Abaixo tem-se os resultados do software AFT Impulse, para o caso simulado (bombas
ligando normalmente), evidenciando as pressões mínimas e máximas, os tempos em que
ocorrem tais pressões e a vazão máxima.
Tabela 6 - output do AFT Impulse
Pressão Tempo de Tempo de
Pressão Min. Vazão máxima
Tubulação Máx. pressão pressão
(bar) (m3/h)
(bar) máxima (s) mínima (s)
1 2,136 17,57 0,0669 6,646 1.860,80
24 1,53 6,451 0,0428 6,633 1.860,10
25 2,553 6,555 0,1033 6,624 1.859,50
26 2,871 6,603 0,2751 4,957 1.857,00
27 3,111 6,378 0,2751 4,957 1.857,60
28 3,225 6,274 0,6769 4,862 1.858,60
29 3,723 6,217 0,7863 4,893 1.859,10
30 4,114 5,923 1,2812 4,901 1.860,40
31 2,799 5,572 2,181 5,581 470,1
32 2,682 5,832 2,1692 5,386 1.581,70
33 2,682 5,832 2,1692 5,386 1.581,70
34 2,799 5,572 2,181 5,581 470,1
39 2,136 17,57 0,0669 6,646 1.860,80
40 1,53 6,451 0,0428 6,633 1.860,10
41 2,553 6,555 0,1033 6,624 1.859,50
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O pico de pressão observado, se deu pela pressão mínima atingir a pressão de vaporização
da água, tornando o fluido bifásico. Assim como no cenário de desligamento das bombas.
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Como já tratado, esses bolsões de gases funcionam como molas, fornecendo energia
elástica ao liquido incompressível que acaba se chocando com as paredes do conduto com
bastante energia, fazendo com que as pressões cheguem a nível elevados.
Abaixo tem-se os resultados do software AFT Impulse, para o caso simulado (pico de
energia com retorno), evidenciando as pressões mínimas e máximas, os tempos em que
ocorrem tais pressões e a vazão máxima.
Tabela 7 - output do AFT Impulse
Pressão Tempo de Tempo de
Pressão Min. Vazão máxima
Tubulação Máx. pressão pressão
(bar) (m3/h)
(bar) máxima (s) mínima (s)
1 14,47 19,14 0,0428 2,931 3.658
24 14,24 19,22 0,0428 1,204 3.475
25 14,13 19,02 0,0428 19,46 3.290
26 14,64 19,45 0,0428 0,6321 3.251
27 19,12 12,05 0,0428 0,6018 3.578
28 19,47 12,02 0,0428 0,5629 3.606
29 19,63 11,95 0,0428 11,98 3.628
30 19,85 11,88 0,0428 12,53 3.570
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Nas figuras a seguir, observa-se os gráficos de seleção das ventosas, onde tem-se como
parâmetro para sua seleção a pressão da tubulação e o diâmetro do orifício da ventosa,
assim sendo, é possível encontrar a vazão de ar que determinado modelo é capaz de
escoar.
Cada linha de 24”, se totalmente preenchido por ar, conta com uma massa total de gás de
374,81 kg a temperatura de 30°C, o que resulta em aproximadamente 74,96 kg de massa de
ar para cada ventosa considerando 5 ventosas no total, sendo 2 no recalque de cada bomba
(considerando duas bombas por linhas de 24”) e 3 ao longo da linha.
Tomando como referência a densidade do ar a 30°C (ρ =1,201 kg/m³), tem-se que 56,41 m³
de ar é escoado ao longo de 60 segundos, portanto:
Onde,
V - É o volume de ar – 62,41 m³
Δt - Período de tempo em que ocorre a formação de ar – 60 segundos
Q - Vazão necessária de ar.
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A partir do momento em que a pressão interna do conduto atinge valores abaixo de 0,004
bar, existe a formação de vapor, necessitando que estas válvulas operem de modo a retirar
esse gás. Da mesma forma, elas devem operar admitindo o ar em caso de situações de
formação de vácuo.
Durante as analises, notou-se que o máximo volume de vapor é de 2,8 m³. Dessa forma
tem-se:
Onde,
V - É o volume de ar – 2,8 m³
Δt - Período de tempo em que ocorre a formação de ar – 18 s
Q - Vazão necessária de ar.
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Para a operação nos transientes hidráulicos a vazão nas ventosas de 4” é por volta de 3300
Nm³/h ou 3900 m³/h para as condições de temperatura e pressão referentes a região, vazão
essa que atende o sistema.
As bombas contam com uma rotação de 1750 rpm e são acopladas com um motor de 4
polos de 200 cv. O momento de inércia do rotor da bomba é de 2,3 kg.m²
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A vazão cai à medida que as bombas desligam, porém próximo aos 4 segundos, a vazão
apresenta um comportamento oscilatório, fato esse que não se traduz em valores de
sobrepressão relevantes.
Abaixo tem-se os resultados do software AFT Impulse, para o caso simulado (bombas
desligando normalmente), evidenciando as pressões mínimas e máximas, os tempos em
que ocorrem tais pressões e a vazão máxima.
Tabela 8- output do AFT Impulse
Pressão Tempo de Tempo de
Pressão Min. Vazão máxima
Tubulação Máx. pressão pressão
(bar) (m3/h)
(bar) máxima (s) mínima (s)
1 2,437 1,043 0,9419 59,99 2.206
24 1,394 0,6841 0,8636 60 2.206
25 1,818 0,5022 0,6219 1,1 2.206
26 1,818 0,5022 0,7151 14,13 2.206
27 2,205 0 0,4406 10,88 2.206
28 2,363 0,1126 0,7125 3,646 2.206
29 2,885 0,0563 0,5229 0,4113 2.206
30 3,563 34,44 0,321 0,4806 2.206
31 1,177 0,0433 0,961 0,5715 1.103
32 1,177 0,0433 0,961 0,5715 1.103
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Abaixo tem-se os resultados do software AFT Impulse, para o caso simulado (pico de
energia com retorno), evidenciando as pressões mínimas e máximas, os tempos em que
ocorrem tais pressões e a vazão máxima.
Tabela 9 - output do AFT Impulse
Pressão Tempo de Tempo de
Pressão Min. Vazão máxima
Tubulação Máx. pressão pressão
(bar) (m3/h)
(bar) máxima (s) mínima (s)
1 2,449 38,91 1,0228 2,433 2.213
24 1,405 38,54 0,9606 16,39 2.213
25 1,891 38,45 0,6219 1,1 2.351
26 2,328 25,25 0,7286 11,66 2.351
27 3,45 13,41 0,4423 10,48 2.844
28 5,256 13,51 0,7125 3,646 2.844
29 5,271 13,49 0,5229 0,4113 2.549
30 6,138 10,51 0,3201 0,4806 2.550
31 1,274 10,53 0,6863 10,85 1.275
32 1,274 10,53 0,6863 10,85 1.275
33 1,274 10,53 0,6863 10,85 1.275
34 1,274 10,53 0,6863 10,85 1.275
39 2,449 38,91 1,0228 2,433 2.213
40 1,405 38,54 0,9606 16,39 2.213
41 1,891 38,45 0,6219 1,1 2.351
42 2,328 25,25 0,7286 11,66 2.351
43 3,45 13,41 0,4423 10,48 2.844
44 5,256 13,51 0,7125 3,646 2.844
45 5,271 13,49 0,5229 0,4113 2.549
46 6,138 10,51 0,3201 0,4806 2.550
48 1,038 2,498 0,9102 1,186 2.213
49 1,038 2,498 0,9102 1,186 2.213
65 6,818 10,52 0,3201 0,4806 1.275
66 6,818 10,52 0,9335 0,5629 1.275
67 6,818 10,52 0,3201 0,4806 1.275
68 6,818 10,52 0,9335 0,5629 1.275
69 6,818 10,52 0,3201 0,4806 1.275
70 6,818 10,52 0,9335 0,5629 1.275
71 6,818 10,52 0,3201 0,4806 1.275
72 6,818 10,52 0,9335 0,5629 1.275
Para verificação da pressão máxima admitida foram utilizadas as equações da ASME VIII.
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0,6Se t
PMTA = , onde:
R
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O sistema é composto por quatro bombas (três existentes e uma nova) em balsas flutuantes,
cada uma sendo responsável por uma vazão unitária de projeto de 1100 m³/h, ou seja, a
vazão total do sistema é de 4400 m³/h.
As bombas são modelo 250-315 da Weir, devendo possuir um rotor de 324 mm com 10°,
sendo acopladas com um motor de 200 cv. Portanto, as bombas existentes com motor de
150 cv deverão ser repotenciadas.
A linha existente em PRFV de 24” não suporta a demanda de vazão e pressão, portanto
deverá ser substituída por duas tubulações de 24” em aço carbono A53 GB sch STD (sch
20), conforme QD5-MRN-00-72-001-SP.
Para ajustar a linha piezométrica e garantir que a tubulação trabalhe em todas as regiões
com pressões acima da pressão atmosférica, será necessário a instalação de uma placa de
orifício de 260 mm a jusante da linha, já nas proximidades do TP-3.
Abaixo tem-se a tabela resumo com as pressões máximas nos cenários simulados
desconsiderando as ventosas na linha:
Tabela 10 - resultados das análises sem ventosa
Cenário Pressão máxima [bar]
O único cenário que não houve a formação de vapor na linha é o cenário da bomba ligando
normalmente.
Abaixo tem-se a tabela resumo com as pressões máximas nos cenários simulados
considerando as ventosas na linha:
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Garantindo o pleno funcionamento das válvulas ventosas, a operação estará segura, visto
que em todos os casos a pressão ficou abaixo da pressão nominal do tubo de 10 kgf/cm².
Como forma de demonstrar o efeito das ventosas no comportamento das pressões atingidas
pelo sistema, tem-se o gráfico abaixo:
De acordo com a análise mecânica, para todos os casos as tubulações suportam tais
pressões, conforme com o cálculo do PMTA, definido pelas equações da ASME VIII.
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11 ANEXOS