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Sermão para o dia das crianças - "Como uma criança"

Sermão para ocasião especial: Dia da criança

Título: Como uma criança

Texto: Mateus 18:1-4

Introdução: 

A – Jesus sempre teve uma maneira peculiar de revelar as sublimes verdades do

evangelho, de maneira simples e ilustrativas:

1 – Ele falava sobre pássaros, flores, semeador, sementes, crianças, etc.


2 – Certa vez Ele ilustrou a vida cristã, usando o comportamento de uma criança,

dizendo: “Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino

dos céus” (Mat. 18:3).

I – DEVEMOS SER COMO UMA CRIANÇA

A – Mas agora pode surgir a pergunta: Como são as crianças? Que qualidades elas

possuem? Que lição podemos tirar de  suas vidas?

B – Estudemos as suas virtudes:

1– Primeiro: ELAS SÃO FELIZES.

a) Não sofrem dos nervos. Não sabem o que é psicose, nem neurose, até aprenderam

com um adulto.

Experiência: Li, algures, a respeito de uma igreja evangélica em Nova York, que pagava

cinco especialistas, entre eles psicólogos e psiquiatras para atender os problemas 

comportamentais de seus membros.

b) Toda criança chora. Mas o chora dura por um momento.

Experiência: Conheço o caso de uma senhora que chorou três dias consecutivos porque o

ladrão levou o seu dinheiro e as suas jóias. Isto nunca aconteceria com uma criança, a

menos que estivesse com uma dor.

c) A Bíblia diz: “Ao anoitecer pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã (Sal. 30:5).

2 – Segundo: AS CRIANÇAS SÃO SINCERAS.

a)    Elas não usam de atos diplomáticos ou políticos, nem usam sub-reptícios. Elas
são francas. Assim devem ser nossos atos, palavras e vida cristã.

b)    Precisamos ser sinceros.

Ilustração: Origem da palavra “sincera”.

É uma palavra muito antiga. Veio do latim. Dizem que se originou de duas palavras:

“sem cera”. Os artistas ao fazerem os vasos e as estatuetas falsificavam o produto,

colocando cera nos que apresentavam defeitos. Com o tempo e com o sol os vasos e as

estatuas começavam a apresentar os defeitos. As boas e originais eram “sem cera”. Daí
surgiu a palavra “sincera”, ou seja, sem cera.

Aplicação homilética: O cristão não pode ser falsificado. Precisa ser sincero em todos

os seus atos.

Ilustração: Lembro-me quando minha filha era criança, fomos almoçar certa vez a

convite de amigos. A cozinheira havia colocado sal em excesso no feijão. É claro que não

dissemos nada. No final do almoço, a dona da casa perguntou para a minha filha se tinha

gostado da comida. Ela respondeu; “Não. Estava muito salgada”. As crianças são

assim!... São sinceras quando falam.

Ilustração: Papai vai comprar um cachorro!

Um pai levou a família para comer num restaurante, em que foi servida comida em

excesso. Após pagar a conta, ele decidiu levar o que sobrou para casa, a fim de saborear à

noite no jantar. Mas, com vergonha, disse ao garçom: “Embrulhe o que sobrou que vou

levar para o meu cachorro.” O seu filho, surpreso, que sempre sonhou com um

cachorrinho em casa, bradou: “Ôba, papai vai comprar um cachorro! A partir de hoje

vamos ter um cão em nossa casa!”

3 – Vamos para a terceira qualidade das crianças: SÃO CONFIANTES NO

CUIDADO PATERNAL.
a) Para os seus filhos, você é o maior profissional do mundo. Não existe no mundo

ninguém melhor que você, Pelo menos é isto que seu filho pensa a seu respeito.

b) Os filhos, quando crianças, confiam nos pais, incondicionalmente.

Ilustração: “Papai é o piloto.”

Uma tremenda tempestade açoitava certo navio em alto mar. A tripulação e os

marinheiros corriam de um lado para outro. Os marinheiros se esforçavam para salvar o


navio e os passageiros. A grande maioria dos viajantes estava desorientada, pois o

desespero se apoderava de quase todos. Nesta situação, encontraram num camarote uma

criança bem tranquila e feliz. Quando convidada a sair, para evitar o perigo de o navio ir

a pique com ela ali dentro. Calmamente, ela respondeu: “Não se preocupe. Deixe-me

aqui. Eu não tenho medo, porque meu papai é o piloto deste navio.”

Aplicação homilética: Quantas vezes o tempestuoso mar desta vida quer nos tragar.

Necessitamos confiar no Pai, lançando-nos nos braços do Piloto divino.

c) Assim como a criança confia na alimentação provida por seus pais, assim também

deve ser conosco. S. Mateus 6:25.

4 – Em quarto lugar: AS CRIANÇAS SÃO AFEIÇOADAS. Para uma criança,

nada tem mais valor que os braços e beijos dos pais.

a) Como filhos de Deus, temos tal afeição por Ele, a quem chamamos “Pai”? Há qualquer

coisa que se interponha entre nós e o nosso Deus, tirando-nos esse afeto?

5 – AS CRIANÇAS  SÃO HUMILDES.

a) Sendo filho de um rei, sente-se feliz em brincar com  outra criança pobre. Toda
criança nasce sem preconceito.

b) Toda criança  ao nascer é uma “tabula rasa”. Ou seja, um papel em branco, em que

nada fora escrito. A sociedade é que vai imprimindo nela o preconceito, a presunção, o

orgulho, até se tornar uma pessoa preconceituosa.

c) Essa foi a lição primordial que Jesus quis ensinar a seus discípulos. Havia entre eles

contendas e discórdia porque cada um queria ser o maior no suposto reino que eles

esperavam Jesus fundar.

d) A prática da humildade é uma jóia preciosa para Deus. I Pedro 5:5-6 .

6 – AS CRIANÇAS NÃO GUARDAM ÓDIO.

a) Duas crianças brigam. No dia seguinte, tudo já passou e continuam sendo amigas. Os

pais muitas vezes ficam inimigos por toda a vida.

7 – O CRESCIMENTO É-LHES NECESSÁRIO.

a) Sem o crescimento não existiria saúde. Se a criança não cresce, algo está errado.

b) O cristão precisa crescer na graça e no conhecimento divinos. O cristão que fica

estagnado, estacionado na sua experiência espiritual, certamente morrerá.

8 – ALIMENTAÇÃO SÁBIA.

a) Toda criança necessita de alimentação correta para a sua idade, a fim de que possa

crescer e ter saúde.

b) Assim deve ser o cristão. Diz o apóstolo Pedro: “Desejai ardentemente, como crianças

recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, vos seja dado crescimento para a

salvação” (I Pedro 2:2).


Conclusão:

A – Busquemos as virtudes das crianças: Na felicidade, na sinceridade, na confiança no

cuidado paternal, no afeiçoamento com os familiares, na humildade, no crescimento e

alimentação espirituais. 

B – Jesus chamando uma criança colocou no meio dos discípulos e lhes disse: “Em

verdade vos digo que, se não vos converterdes como crianças, de modo algum entrareis
no reino dos céus”. E continuou: “Portanto, aquele eu se humilhar como esta criança,

esse é o maior no reino dos céus”.

C – Se quisermos ter o privilégio de entrar no reino dos céus, é mister ser como uma

criança.

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