Você está na página 1de 8

UNIVERSIDADE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS

ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO BIÉ

4TO ANO ENFERMAGEM

DISCIPLINA : ENFERMAGEM FAMILIAR E SOCIAL

PROFESORA: LIC IDALMIS RODRÍGUEZ REYNA

Curso 2015
1
Dispensarisaçao:
É um processo organizado, contínuo e dinâmico, que permite a avaliação e
intervenção planejada e programada, liderado e coordenado pela equipe
básica de saúde, sobre a situação de saúde de pessoas e famílias, o qual
se desenvolve através de:
Registrar às pessoas e famílias por 3 vias fundamentais:
Apresentação espontânea dos indivíduos.
Visita Actualisada programadas às moradias.
Avaliar de forma periódica a saúde das pessoas e famílias, que deve apoiar-se
em:
A aplicação do método clínico.
Aplicação do método epidemiológico com a estratificação dos riscos, danos e
discapacidades segundo idade e sexo.
A percepção do funcionamento familiar.
A situação de saúde familiar do indivíduo.
A avaliação confirmará ou modificará a classificação das pessoas em um dos 4
grupos dispensariales estabelecidos:
Grupo I - Pessoas Supostamente Sões: aquelas que não têm risco, machuco à
saúde nem discapacidad e são capazes de enfrentar equilibradamente os
problemas da vida cotidiana com autonomia e responsabilidade segundo as
etapas do crescimento e desenvolvimento.
Grupo II - Pessoas com Riscos: aquelas que estão expostas a condições que
de não ser controladas aumentam a vulnerabilidade a sofrer danos à saúde
individual ou familiar, diminuindo a capacidade de enfrentar equilibradamente os

2
problemas da vida cotidiana.
Grupo III - Pessoas Doentes: aquelas com diagnóstico de enfermidade não
transmissível ou transmissível.
Grupo IV - Pessoas com discapacidades ou minusvalía: aquelas com
diagnóstico de discapacidad.
A avaliação da saúde familiar deve apoiar-se sempre em:
Estrutura e composição da família: O que permitirá identificar se se trata de
uma família nuclear, extensa ou ampliada.
Condições materiais de vida: Avaliar a satisfação familiar com os ganhos
econômicos, as condições da moradia, a existência de equipes domésticas e o
nível de aglomeração.
Saúde dos integrantes da família: Terá-se em conta a situação de saúde dos
indivíduos a partir da análise dos elementos sanógenos, os riscos, danos ou
discapacidades pressente.
Funcionamento Familiar. Avaliará-se o cumprimento das funções básicas da
família e a dinâmica das relações internas.

A avaliação ratificará ou modificará a classificação das famílias em:


Família sem problema de saúde familiar.
Família com problema de saúde familiar na (s) esfera (s) de:
Condições materiais de vida.
Saúde dos integrantes da família.
Funcionamento familiar.

Freqüência mínima de avaliação:


É o número de avaliações que como mínimo lhe deverá dar a uma pessoa ou
família. O incremento desta freqüência estará dado pela necessidade de
atenção do indivíduo e/ou família. Estas ações necessárias serão
determinadas tendo em conta o pensamento clínico, epidemiológico e social

3
do médico e a enfermeira de cada consultório, apoiado no enfoque de risco.

Grupo Dispensarial Avaliações


Grupo I
Pessoas Supostamente Sões 1 vez ao ano (em consulta)
Grupo II
Pessoas com Riscos 2 vezes ao ano (1 em consulta e 1 em terreno)
Grupo III
Pessoas Doentes 3 vezes ao ano (2 em consulta e 1 em terreno)
Grupo IV
Pessoas com o Discapacidad ou minusvalía 2 vezes ao ano (em consulta ou
terreno)

Realizará-se uma visita integral à família uma vez ao ano pelo médico.
As freqüências mínimas de interconsultas com o Clínico do Grupo Básico de
Trabalho, para os pacientes maiores de 18 anos do Grupo Dispensariales III
(Crônicas Não Transmissíveis) será uma vez ao ano.
Grupos Priorizados:

Gestantes
CONSULTAS IDADE GESTACIONAL
Consulta de Captação antes das 12 semanas
*Avaliação Nos 15 dias posteriores à captação
Consulta Às 18 semanas
Consulta Na semana 22 ( 22 a 22.6)
Ré avaliação Na semana 26 ( 26 a 26.6)
Consulta Na semana 30 (30 a 30.6)
Interconsulta Na semana 32 (32 a 32.6)
Consulta Na semana 36 (36 a 36.6)

4
Consulta Na semana 38 (38 a 38.6)
Interconsulta e remissão ao Hospital Na semana 40

*Avaliação da lhe gerem: Realizará-se no consultório junto ao obstetra do


GBT, onde avaliarão os resultados dos complementares indicados na captação,
a valoração do Clínico, Psicólogo e trabalhador social de seu GBT, do master
em genética clínica, estomatólogo e especialista em nutrição do Policlínico,
onde se ratificará ou modificará a classificação do embaraço dado por seu
médico de família na captação. Nesta consulta se estabelecerá a estratégia de
seguimento da lhe gerem segundo a necessidade de atenção.
As atividades de terreno se realizarão fundamentalmente pela enfermeira do
consultório, as que devem garantir um terreno mensal, como freqüência
mínima de avaliação.
Seguimento ao puerperio
Freqüência mínima de avaliação:

Captação da puérpera junto a seu recém-nascido antes dos 6 dias de parida.


Uma consulta semanal os primeiros quinze dias posteriores ao parto de
conjunto com o Obstetra do Grupo Básico de Trabalho.
Uma visita no primeiro mês de parida, que não deve coincidir com a captação,
que pode ser realizada pelo médico ou a enfermeira.
Meninos

Captação do recém-nascido: antes dos 6 dias de nascido, pelo médico de


família. (Prova de tamizaje neonatal aos 5 dias de nascido).
Grupos de idade e periodicidade da programação dos controles e Puericultura
pela Equipe Básica de Saúde.

Grupo I

5
Meninos supostamente são
Grupo de idade Consultas Terrenos
Recém-nascido 1 controle quinzenal 1 visita mensal
Lactante 1 mês 1 controle quinzenal 1 visita mensal
Lactante 2 a 12 meses 1 controle mensal 1 visita mensal
Transicional (1 a 2 anos) 1 controle semestral 1 visita anual
Pré-escolar ( 2 a 5 anos) 1 controle anual 1 visita anual
Escolar ( 6 a 11 anos) 1 controle anual 1 visita anual
Adolescentes 1 controle anual 1 visita anual

Grupo II
Meninos com Riscos
Grupo de idade Consultas Terrenos
Recém-nascido 1 controle quinzenal 2 visitas ao mês
Lactante 1 mês 1 controle quinzenal 1 visita mensal
Lactante 2 a 12 meses 1 controle mensal 1 visita mensal
Transicional (1 a 2 anos) 1 controle semestral 1 visita anual
Pré-escolar ( 2 a 5 anos) 1 controle anual 1 visita anual
Escolar ( 6 a 11 anos) 1 controle anual 1 visita anual
Adolescentes 1 controle anual 1 visita anual
Grupo III

Grupo III
Meninos com Enfermidades Crônica da Infância.
Grupo de idade Consultas Terrenos
Recém-nascido 1 controle semanal 1 visita quinzenal
Lactante 1 a 5 meses 1 controle quinzenal 1 visita mensal
Lactante 6 a 12 meses 1 controle mensal 1 visita mensal
Transicional (1 a 2 anos) 1 controle trimestre 1 visita anual

6
Pré-escolar ( 2 a 5 anos) 1 controle semestral 1 visita anual
Escolar ( 6 a 11 anos) 1 controle semestral 1 visita anual
Adolescentes 1 controle semestral 1 visita anual

Grupo IV
Meninos Discapacidad ou minusvalía.
Grupo de idade Consultas Terrenos
Recém-nascido 1 controle semanal 1 visita quinzenal
Lactante 1 mês 1 controle quinzenal 1 visita quinzenal
Lactante 2 a 5 meses 1 controle mensal 1 visita quinzenal
Lactante 6 a 12 meses 1 controle mensal 1 visitas mensal
Transicional (1 a 2 anos) 1 controle semestral 1 visita anual
Pré-escolar ( 2 a 5 anos) 1 controle anual 1 visita anual
Escolar ( 6 a 11 anos) 1 controle anual 1 visita anual
Adolescentes 1 controle anual 1 visita anual
As freqüências mínimas de Interconsulta com Pediatria:
? Avaliação: Nos primeiros 10 dias da alta hospitalar, nesta consulta se
ratificará ou modificará o grupo Dispensarial pelo que foi classificado o
menino na captação por seu médico da família e se estabelecerá
estratégias para a atenção.
1 Aos 3, 6, 12 e 18 meses de vida.
 Todo menino deve ser captado pelo estomatólogo antes dos três meses e

receber seguimento anual desta especialidade.

 Deve ser avaliado em consulta de Genética em igual período de vida e refletir

resultados da mesma em historia clínica individual.

7
 As consultas tanto de captação do recém-nascido, como as do

Puericultura ao menor de um ano, só podem ser realizadas pelos

médicos.

Outros grupos especiais:

Adulto Maior:
Realizará-se um controle em consulta, onde se realiza o exame periódico de
saúde e um terreno ao ano.

Doador de sangue:
Realizará-se dois controles em consulta, para cumprir com a verificação
periódica ao doador (cada 6 meses) e um terreno ao ano.

A Equipe Básica de Saúde pode, além disso, utilizar o Seguimento periódico


do paciente, que é a Vigilância periódica de um aspecto concreto da situação
de saúde do indivíduo (ou da família ou da comunidade). Não requer da
realização
completa da avaliação da situação de saúde. O EBS determinará a
periodicidade deste seguimento.

Você também pode gostar