Você está na página 1de 2

5-HIDROXITRIPTOFANO

Sinônimos 5 OH Triptofano
Forma Farmacêutica Solução injetável; Estéril; Apirogênica
5OH-Triptofano 4 mg/ 2 mL, Ampola âmbar 2 mL
Apresentações
5OH-Triptofano 20 mg/5 mL, Ampola âmbar 5 mL
Vias de Administração Endovenosa/ Intramuscular/ Subcutânea
Prazo de Validade 1 ano.
Composição:
Princípio Ativo 5-Hidroxitriptofano
Veículo Água para injeção qsp
pH 6,0 a 7,0
Aspecto fisico Solução aquosa, incolor a amarelada.

Armazenamento:
Conservar em temperatura ambiente, ao abrigo da luz.
Após aberta a ampola, a solução deve ser utilizada imediatamente.

Introdução:
O 5-Hidroxitriptofano (5OH-Triptofano) é o metabólito intermediário do aminoácido essencial L-Triptofano na
biossíntese de serotonina. Diferente do L-triptofano, o 5OH-Triptofano é desviado para produção de niacina ou
proteínas. O uso terapêutico do 5OH-Triptofano promove a conversão de L-triptofano em 5- HTP pela enzima
hidroxilase triptofano, que é o fator limitante na síntese da serotonina. O 5OH-Triptofano atravessa a barreira
hematoencefálica e efetivamente estimula o Sistema Nervoso Central (SNC) na síntese de serotonina. No SNC, a
serotonina atua na regulação do sono, depressão, ansiedade, agressão, apetite, temperatura e sensação de dor.
Durante a dieta, no caso de tratamento da obesidade, os níveis de triptofano e serotonina no SNC caem
dramaticamente. Níveis baixos de serotonina em pacientes obesos estão associados à compulsão alimentar.

Indicações:
Indicada para tratamento da depressão, fibromialgia, insônia, transtorno de compulsão alimentar associado à
obesidade e para tratamento de dor de cabeça crônica.

Algumas compatibilidades e/ou incompatibilidades conhecidas:


• Compatível com água destilada, soro fisiológico e soro glicosado 5%.
• Incompatível com metais.

Contraindicações:
5OH-Triptofano não pode ser administrado com inibidores da monoamina oxidase (IMAO) (tipo A) ou dentro de 2
semanas de descontinuação do IMAO. Qualquer medicação antidepressiva, incluindo inibidores seletivos da
recaptação da serotonina (ISRS), antidepressivos tricíclicos ou IMAOs.
É contraindicada a administração em pacientes com doença isquêmica do coração, hipertensão não controlada.

Advertências e precauções:
Utilizar somente se a solução estiver límpida e a embalagem intacta.

Health Tech Laboratório


Rua Teresina, 208/210, Vila Bertioga – São Paulo –SP. CEP: 03185 – 010
Farm. Responsável: João Roberto Nakasone Teruya, CRF SP: 19.792
Telefone: 11-2076-3516
Revisão 07 Whatsapp 11-98155-7005
Reações adversas:
Pode ocorrer a Síndrome serotoninérgica que é causada por excesso de serotonina na fenda sináptica, levando a
um quadro complexo de sinais e sintomas (náusea, vômito, inquietação, rigidez muscular, hipertermia,
hiperreflexia e tremores). Os sintomas cessam após interrupção do tratamento.

Posologia e administração:
Conforme determinação médica ou dosagem de 4 a 60 mg.
Diluição mínima em 250 mL de solução fisiológica estéril ou outra solução compatível.

Número de lote, data de manipulação e validade: vide embalagem.

Referências Bibliográficas:

1. J. Purushottam , M. Prerna ,S. Priti , S. Minakshi, G. A. Kumar . Comparative study of efficacy of L-5-hydroxytryptophan and fluoxetine
in patients presenting with first depressive episode. Asian Journal of Psychiatry 6, 2013 (29-34).
2. T.Erick,JM.Loftis, A.D. Blackwell. Serotonin a la carte: Supplementation with the serotonin precursor 5-hydroxytryptophan.
Pharmacology & Therapeutics. Volume 109, Issue 3, March 2006, Pages 325–338
3. Brodie HKH, Sack R, Siever L. Clinical studies of L-5-hydroxytryptophan in depression. In: Barchas J, Usdin E, eds. Serotonin and
Behavior. New York: Academic Press; 1973:549-559.
4. Den Boer JA, Westenberg HG. Behavioral, neuroendocrine, and biochemical effects of 5-hydroxytryptophan administration in panic
disorder. Psychiatry Res 1990;31:267-278.
5. Kaneko M, Kumashiro H, Takahashi Y, Hoshino Y. L-5HTP treatment and serum 5-HT level after L-5-HTP loading on depressed
patients. Neuropsychobiology 1979;5:232-240.
6. Maes M, Jacobs MP, Suy E, et al. Effects of dexamethasone on the availability of L-tryptophan and on the insulin and FFA
concentrations in unipolar depressed patients. Biol Psychiatry 1990;27:854-862
7. Matussek N, Angst J, Benkert O, et al. The effect of L-5-hydroxytryptophan alone and in combination with a decarboxylase inhibitor
(Ro-4-4602) in depressive patients. Adv Biochem Psychopharmacol 1974;11:399-404.
8. Nakajima T, Kudo Y, Kaneko Z. Clinical evaluation of 5-hydroxy-L-tryptophan as an antidepressant drug. Folia Psychiatr Neurol Jpn
1978;32:223-230.
9. Sano I. L-5-hydroxytryptophan-(L-5-HTP) therapy. Folia Psychiatr Neurol Jpn 1972;26:7-17.
10. Takahashi S, Kondo H, Kato N. Effect of L-5-hydroxytryptophan on brain monoamine metabolism and evaluation of its clinical effect in
depressed patients. J Psychiatr Res 1975;12:177-187.
11. Timothy C. Birdsall, N.D. 5-Hydroxytryptophan: A Clinically-Effective Serotonin Precursor. Altern Med Rev 1998;3 (4):271-280.
12. Van Hiele LJ. L-5-Hydroxytryptophan in depression: the first substitution therapy in psychiatry? The treatment of 99 out-patients with
'therapy-resistant' depressions. Neuropsychobiology 1980;6:230-240.
13. Van Praag HM, Korf J, Dols LCW, Schut T. A pilot study of the predictive value of the probenecid test in the application of 5-
hydroxytryptophan as an antidepressant. Psychopharmacologia 1972;25:14-21.
14. Van Praag HM, Lemus C. Monoamine precursors in the treatment of psychiatric disorders. In: Wurtman RJ, Wurtman JJ, eds. Nutrition
and the Brain. New York: Raven Press; 1986:89-139.
15. Van Praag HM. Central serotonin: Its relation to depression vulnerability and depression prophylaxis. In: Obiols J, Ballus C, Gonzalez
Monclus E, Pujol J, eds. Biological Psychiatry Today. Amsterdam: Elsevier/North-Holland; 1979:485-498.

Health Tech Laboratório


Rua Teresina, 208/210, Vila Bertioga – São Paulo –SP. CEP: 03185 – 010
Farm. Responsável: João Roberto Nakasone Teruya, CRF SP: 19.792
Telefone: 11-2076-3516
Revisão 07 Whatsapp 11-98155-7005

Você também pode gostar