o giro decolonial deve levar a uma transformação radical da
sociedade além do capitalismo global, que tem sido um dos
principais motores do colonialismo e opressão dos povos colonizados. Isso implica em uma redefinição das relações de poder e das estruturas sociais, econômicas e políticas para construir uma sociedade mais justa e equitativa, que respeite a diversidade cultural e os direitos humanos e ambientais.
os autores explicam que a mudança Decolonial proposto pelos autores não
decolonial é uma resposta crítica ao implica apenas em uma reconfiguração da eurocentrismo e ao colonialismo que produção do conhecimento, mas em uma estiveram presentes na história do transformação radical da sociedade como pensamento e na produção do um todo, em direção a uma sociedade mais conhecimento justa e equitativa, reconhecendo a diversidade cultural e respeitando os direitos humanos e ambientais.
Os autores argumentam que a teoria crítica
e o pensamento heterárquico devem levar em conta as perspectivas dos povos e Decolonialismo O giro decolonial implica uma transformação das relações de poder na
culturas marginalizadas e subalternas, e
produção do conhecimento e na sociedade não apenas as perspectivas dos pensadores em geral, buscando maior equidade e ocidentais. Isso implica uma mudança justiça nas relações entre diferentes radical na forma como o conhecimento é culturas e povos produzido e na forma como a realidade social e política é abordada.
uma reconfiguração radical da produção do
conhecimento, reconhecendo a diversidade epistêmica das culturas e povos O eurocentrismo se refere à ideia de que a marginalizados e incorporando suas Europa e seus países são o centro do mundo perspectivas na análise crítica da realidade e a medida de todas as coisas, enquanto o social e política. colonialismo se refere à opressão e exploração dos países colonizados pelos países colonizadores. Os autores propõem que a mudança propõe uma crítica profunda ao pensamento decolonial deva levar a uma transformação eurocêntrico e colonial que tem sido radical da sociedade, para além do predominante na produção do conhecimento e capitalismo global. Isso implica na na história do pensamento. Os autores afirmam construção de uma sociedade mais justa, que esse pensamento invisibilizou e equitativa e solidária, que reconheça a marginalizou as perspectivas e saberes das diversidade cultural e respeite os direitos culturas e povos subalternos e colonizados, o humanos e ambientais que levou a uma produção do conhecimento tendenciosa e limitada.