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Na Parecis SuperAgro do ano de 2015, que ocorreu nos dias 12 a 15 de abril,

teve a participação dos palestrantes Ciro Gomes (ex-ministro fazenda, atualmente ajuda
uma organização minéria) , Salete Lemos (jornalista executiva do CNT jonal) e
Augusto Curry, onde os dois primeiros abordaram sobre a economia mundial focando o
cenário brasileiro. Já o Augusto Curry (psiquiatra, escritor de diversos livros de
sucesso) se deleitou sobre inteligência emocional.

Os assuntos abordados nas duas palestras referenciados a economia tem como


ponto principal o histórico da crise de 2008 nos EUA que repercutiram ao Brasil que
tentou remediar com soluções imediatas e inadequadas ao longo do desenvolvimento
futuro, tanto que é, atualmente o Brasil enfrenta um cenário econômico pessimista.

No ano de 2008 estourou a crise devido o aumento da demanda de empréstimos


para fins imobiliários que ocorreu nos EUA, devido principalmente ao aumento na
oferta de empréstimos imobiliários no segmento subprime, que é uma operação de risco,
concedido a quem não tem muitas garantias de pagamento.

Os empréstimos bancários baseados em créditos hipotecários tem como garantia


o próprio imóvel fazendo com que o mercado imobiliário se expandisse, com isso os
preços dos imóveis aumentassem gerando créditos e consequentemente hipotecas ainda
maiores que as anteriores, adquirindo mais serviços e bens de maiores valores. No
entanto, essa dinâmica de valorização dos imóveis e a maior facilidade para a obtenção
de novos empréstimos com melhores condições de pagamento para os consumidores
entrou em segmento subprime, o qual não tem tantas garantias de quitações de suas
dividas.

Segundo Carcanholo (2011) citado por Pires (2013) o ciclo “virtuoso” se torna “vicioso”,
quando a demanda por capital monetário não é mais acompanhada do financiamento das
dívidas, culminando num processo de inadimplência, principalmente no segmento
subprime, observa-se a contração do crédito e queda na venda e no preço dos imóveis

A crise se originou com os efeitos causados pelas operações governamentais de


créditos mais baratos, que encorajou empréstimos a pessoas de mais baixa renda. Mas
com as baixas taxas de juros, os financistas podem ter destinados seus empréstimos para
fins não lucrativos onde não possibilitaria a quitação da divida. A economia do país só
reconheceu o problema quando a ocorrência dos empréstimos de alto valor com baixas
taxas de juros lucrativos causou por fim a quebra dos bancos.
Os efeitos através do mercado financeiro se deram conta principalmente por meio da
queda da bolsa de valores, aumento do risco Brasil e desvalorização do câmbio. Assim
destaca que diante de um contexto de falta de controle dos fluxos de capitais a fuga de
capitais das economias em desenvolvimento possível, é a dinâmica da especulação
financeira, na busca de meios seguros. Contudo, quando explodiu a crise nos EUA, o
Brasil contava com boa reserva em dólares, da ordem de 160 bilhões em 2007, o que de
certa forma reduziu a vulnerabilidade externa. (FILGUEIRAS, 2007 apud. PIRES, 2013)

Com o aumento de acesso ao crédito, dados pelos diversos programas do governo, como
o programa Minha Casa, Minha Vida e nos financiamentos de carros novos, com redução
de IPI, parcela significativa da população aumentou os gastos com consumo. Em outro
ponto de visão econômico, o aumento da oferta de crédito através dos bancos públicos
pode ter seu custo de oportunidade e vir a provocar insuficiência de oferta e pressões
inflacionárias, o que poderá obrigar o Copom a elevar novamente os juros, quebrando o
ciclo de baixa (ALMEIDA, 2012 apud. PIRES, 2013)

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