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Desafios Contemporâneos – Atividade 1

Diversas são as formas de preconceito na sociedade, que pode ser encontrada


facilmente, como por exemplo, contra a pessoa obesa, o negro, a pessoa magra
demais, homossexuais, a mulher, a religião que a pessoa segue etc.
São várias as consequências vislumbradas em vítimas de atos discriminatórios,
dentre elas a depressão, a baixa autoestima, a agressividade, desvios
comportamentais, formação debilitada da identidade, além de dificuldades na
aprendizagem.
Também são variados os comportamentos expressivos de quem sofre o
preconceito. As pessoas que sofrem desse mal passam a ter dificuldade de se
relacionar, tem atitudes de competição, muitas vezes se demonstram agressivas e
violentas, têm comprometimento do senso crítico e ético, sentem-se inferiores ou
até mesmo se expressam de forma superiores, causando uma inadequação social.

As ações afirmativas têm minimizado gradativamente os efeitos do preconceito,


principalmente com relação ao negro, à mulher e a pessoa deficiente, mas ainda
a muito que se realizar.
Tem que se reconhecer que o racismo é um problema estrutural e, diante disso,
adotar uma postura institucional antirracista, pois a negação e naturalização do
racismo são fatores que contribuem para a sua perpetuação. Dito isso, a luta
contra a desigualdade racial não deve ser uma pauta exclusiva de um grupo
formado por aqueles diretamente afetados, mas um compromisso de todo e
qualquer cidadão. Trazer esse debate para dentro da instituição pública pode ser o
pontapé para a implantação de uma cultura antirracista no setor público.

Representatividade em espaços coletivos de decisão como conselhos e órgãos


colegiados, para que todos sejam tratados de forma igualitária é necessário que os
diversos grupos existentes – étnicos e raciais ou não – sejam valorizados, afinal,
a discriminação é necessariamente motivada pelo pertencimento a esses grupos.

A essência do serviço público está no atendimento de necessidades coletivas,


direta ou indiretamente, de maneira igualitária e acessível a todos.
A segmentação de indicadores sociais a partir da categoria de raça/cor/gênero é
importante porque permite a elaboração de políticas mais assertivas de
enfrentamento ao racismo estrutural.
Falar de políticas públicas transversais implica admitir que a realidade social é
diversa e complexa. Isto é, ao desenharmos e implementarmos soluções, é pouco
efetivo considerarmos números isolados, sem observar os cenários em sua
totalidade e possíveis efeitos sinérgicos. Em termos práticos, uma política de
redução de disparidades de renda e redução da pobreza, por exemplo, precisa
estar associada a ações afirmativas em educação e de ampliação do acesso à
saúde para que seja efetiva. Logo, é necessário um olhar cuidadoso por parte dos
gestores públicos e a atuação integrada de diferentes setores do Governo.

A garantia de participação de cada gênero na política, a inclusão do deficiente


no meio escolar, que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos
humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas, sendo que qualquer
diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o exercício dos direitos
humanos e de suas liberdades fundamentais, contratação de deficientes para
trabalhar em empresas privadas e públicas etc., são medidas publicas para o
combate ao preconceito e fortalecimento das premissas.

O racismo (preconceito) é um problema de todos, por isso, combatê-lo deve ser


um trabalho constante.

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