Professora: Maria Cristina Ventura Cardoso Aluna: Bárbara Campos, nº4, Turma N Olivais, Maio de 2023 O aparecimento do HIV
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) começou a preocupar as autoridades de
saúde pública em 1981, quando uma doença misteriosa foi registada nos Estados Unidos. No entanto, o vírus da imunodeficiência humana (HIV) circula entre os seres humanos desde o final do século XIX. Ao longo da década de 1980, o vírus espalhou se rapidamente por cinco continentes, infetando 300 mil pessoas e provocando uma epidemia mundial. No início, a enfermidade era considerada uma sentença de morte e foi associada a apenas alguns grupos populacionais, o que gerou muito preconceito e perseguição. Apesar de ainda não ter cura, as descobertas científicas ao longo da história permitiram adotar estratégias mais eficazes para a prevenção da doença, como o uso de preservativos, e o tratamento de seus sintomas, possibilitando o controle e a convivência. Os primeiros casos identificados foram registados a partir de 1977 nos Estados Unidos, Haiti e África Central. Contudo, a doença começou a chamar a atenção quando o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC) publicou um relatório, em 1981, sobre a morte de cinco homens por pneumonia. No ano seguinte, a enfermidade ganhou o nome de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (que forma a sigla AIDS em inglês), e foi descoberto que o vírus poderia ser transmitido por contato sexual, uso de drogas injetáveis ou exposição de sangue. Em 1983, o vírus causador da doença consegue ser isolado e o primeiro caso de transmissão da mãe para o filho durante a gestação é identificado. Um ano depois, é criado o primeiro teste de sangue capaz de fazer uma triagem do vírus. Acredita-se que o vírus foi transmitido dos animais para os seres humanos quando estes caçavam, por exemplo, chimpanzés e se alimentavam da sua carne, o que levou ao contacto com o sangue infetado.