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A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) começou a preocupar as autoridades de saúde

pública em 1981, quando uma doença misteriosa foi registada nos Estados Unidos. No entanto, o
vírus da imunodeficiência humana (HIV) circula entre os seres humanos desde o final do século XIX.

Ao longo da década de 1980, o vírus espalhou se rapidamente por cinco continentes, infetando 300
mil pessoas e provocando uma epidemia mundial. No início, a enfermidade era considerada uma
sentença de morte e foi associada a apenas alguns grupos populacionais, o que gerou muito
preconceito e perseguição.

Apesar de ainda não ter cura, as descobertas científicas ao longo da história permitiram adotar
estratégias mais eficazes para a prevenção da doença, como o uso de preservativos, e o tratamento
de seus sintomas, possibilitando o controle e a convivência.

Os primeiros casos identificados foram registados a partir de 1977 nos Estados Unidos, Haiti e África
Central. Contudo, a doença começou a chamar a atenção quando o Centro de Prevenção e Controle
de Doenças dos EUA (CDC) publicou um relatório, em 1981, sobre a morte de cinco homens por
pneumonia.

No ano seguinte, a enfermidade ganhou o nome de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (que


forma a sigla AIDS em inglês), e foi descoberto que o vírus poderia ser transmitido por contato
sexual, uso de drogas injetáveis ou exposição de sangue.

Em 1983, o vírus causador da doença consegue ser isolado e o primeiro caso de transmissão da mãe
para o filho durante a gestação é identificado. Um ano depois, é criado o primeiro teste de sangue
capaz de fazer uma triagem do vírus.

Acredita-se que o vírus foi transmitido dos animais para os seres humanos quando estes caçavam,
por exemplo, chimpanzés e se alimentavam da sua carne, o que levou ao contato com o sangue
infetado.

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