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Português A2

2023- Aula 12
Pretérito Imperfeito do Indicativo - VALOR DE CORTESIA
É comum a utilização do Pretérito Imperfeito do Indicativo como expressão de
cortesia, sem qualquer valor temporal associado.

USOS:

exprimir preferências (1), desejos (2) e fazer pedidos (3),

Verbos mais frequentes nestes contextos verbos como preferir, desejar, querer,
gostar de, poder.

Em alternativa, nestes contextos, pode também ser utilizado o Condicional, que


se associa, sobretudo, a um registo mais formal da língua.
EXEMPLOS:
(1) Eu não gosto de praia. Preferia passar férias no campo.

(2) Gostava de ter um carro para poder viajar para destinos mais distantes.

(3) Queria um café e um copo de água, por favor!


ATIVIDADES:
Agora eu era o herói E era tão linda de se admirar
E o meu cavalo só falava inglês Que andava nua pelo meu país
A noiva do cowboy era você
além das outras três
Não, não fuja não
Eu enfrentava os batalhões, os
alemães e seus canhões Finja que agora eu era o seu
brinquedo
Guardava o meu bodoque e Pra lá deste quintal era uma
ensaiava o rock para as Eu era o seu pião, o seu bicho
preferido noite que não tem mais fim
matinês
Vem, me dê a mão, a gente Pois você sumiu no mundo
Agora eu era o rei
agora já não tinha medo sem me avisar
Era o bedel e era também juiz
No tempo da maldade acho que E agora eu era um louco a
E pela minha lei a gente era a gente nem tinha nascido perguntar
obrigada a ser feliz
Agora era fatal que o O que que a vida vai fazer
E você era a princesa que eu fiz
faz-de-conta terminasse de mim?
coroar
assim
Se eu pudesse eu dava um Onde foi a minha morada
toque em meu destino desde os tempos de neném
Não seria um peregrino nesse É ruim acordar de madrugada
imenso mundo cão pra vender bala no trem
Nem o bom menino que vendeu
Se eu pudesse eu tocava em
limão e
meu destino
Trabalhou na feira pra comprar
Hoje eu seria alguém Mas poucos me deram um
seu pão
Seria eu um intelectual
apoio moral

Não aprendia as maldades que


Mas como não tive chance de Se eu pudesse eu não seria
ter estudado em colégio legal um problema social
essa vida tem
Muitos me chamam pivete Se eu pudesse eu não seria
Mataria a minha fome sem ter
que roubar ninguém um problema social (1:40)

Juro que nem conhecia a


famosa funabem
Devia ter amado mais Devia ter complicado menos
Ter chorado mais Trabalhado menos
Ter visto o sol nascer Ter visto o sol se pôr
Devia ter arriscado mais Devia ter me importado menos
E até errado mais
Com problemas pequenos
Ter feito o que eu queria fazer
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado O acaso vai me proteger
Devia ter complicado menos
As pessoas como elas são Enquanto eu andar distraído
Trabalhado menos
Cada um sabe a alegria O acaso vai me proteger
Ter visto o sol se pôr
E a dor que traz no coração Enquanto eu andar
Devia ter me importado menos
O acaso vai me proteger Devia ter complicado menos
Com problemas pequenos
Enquanto eu andar distraído Trabalhado menos
Ter morrido de amor
O acaso vai me proteger Ter visto o sol se pôr
Enquanto eu andar
“Se precisasse eu faria tudo de novo
Faria tudo de novo, faria tudo de novo
Se precisasse eu faria tudo de novo
Faria tudo de novo, faria tudo de novo” (1:11)

“Sem você eu não teria


Motivo algum para viver feliz
Quantas vezes te falei
Seu amor pra mim se fez
Dentro do meu coração” (0:21)
“Uma coisa puxa outra, vai aqui minha opinião
Que seria da cidade sem ajuda do sertão?” (2:21)

“Talvez seja bom partir do final


Afinal, é um ano todo só de sexta-feira treze
Cê também podia me ligar de vez em quando
Eu ando igual lagarta, triste, sem poder sair”
(0:31)
Loucos de Lisboa
Ala Dos Namorados

Parava no café quando eu lá estava


Na voz tinha o talento dos pedintes
Entre um cigarro e outro lá cravava
a bica, ao melhor dos seus ouvintes

As mãos e o olhar da mesma cor


Cinzenta como a roupa que trazia
Um gesto que podia ser de amor
Sorria, e ao partir agradecia

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