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NORMAS DE PADRONIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE CURSO – TC DO

CURSO DE DIREITO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

Os Trabalhos de Curso – TC do Curso de Direito do Centro Universitário


Jorge Amado devem ser elaborados seguindo às normas técnicas fixadas pela
ABNT para trabalhos acadêmicos e, especificamente, às normas abaixo descritas.

1. FORMATAÇÃO GERAL DOS TRABALHOS ACADÊMICOS

As informações apresentadas a seguir, sobre formatação de trabalhos


acadêmicos, seguem as orientações da NBR 14724 (Informação e documentações -
trabalhos acadêmicos) de dezembro de 2005.
Os textos devem ser apresentados em:

• Papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados ou


datilografados no anverso das folhas, exceto os da folha de rosto -
cujo verso deve conter a ficha catalográfica – e impressos em cor preta
(o uso de outras cores somente para ilustrações)
• Margens: superior e esquerda - 3cm; inferior e direita 2cm.
• Espaço entrelinhas: 1,5 exceto para as citações de mais de três linhas,
notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas,
ficha catalográfica, natureza de trabalho, objetivo, nome da instituição a
que é submetida e área de concentração, que devem ser digitadas ou
datilografadas em espaço simples. As referências, ao final do trabalho,
devem ser separadas entre si por dois espaços simples.
• Fontes: Times New Roman 12 ou Arial, exceto as citações de mais de
três linhas (fonte 11); notas de rodapé, paginação e legenda das
ilustrações e das tabelas (fonte 10).
• Os parágrafos devem ser justificados. Não devem ser usados
espaçamentos antes nem depois. A tabulação da primeira linha deve
ser de 1,25cm. No caso de citações de mais de três linhas, o parágrafo
deve ser recuado em 4 cm da margem esquerda
• Espaçamento antes e depois da denominação de cada item: 2
espaços.
• Paginação: algarismos arábicos, canto superior direito. Todas as folhas
do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas
sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a
partir da primeira folha da parte textual.
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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO -


UNIJORGE
CURSO DE DIREITO

IAN PATRICK SILVA CAMPOS

OS IMPACTOS DA LEI 14.454/22 NA COBERTURA


ASSISTENCIAL DOS PLANOS DE SAÚDE

Salvador
2022
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IAN PATRICK SILVA CAMPOS

OS IMPACTOS DA LEI 14.454/22 NA COBERTURA


ASSISTENCIAL DOS PLANOS DE SAÚDE

Projeto de pesquisa apresentado como


requisito para aprovação na disciplina de
Trabalho de Conclusão I no Curso de
Direito do Centro Universitário Jorge
Amado - Unijorge.

Orientador: Profa. MILENA GUIMARAES


ANDRADE TANURE

Salvador
2022
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SUMÁRIO

1. TEMA E DELIMITAÇÃO DO TEMA .......................................................... 5


2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA............................................................... 7
3. OBJETIVOS ................................................................................................ 8
3.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................... 8
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................... 8
4. JUSTIFICATIVA.......................................................................................... 9

REFERÊNCIAS
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1. TEMA E DELIMITAÇÃO DO TEMA

A princípio, a Carta Magna deixou expressa a possibilidade de intervenção da


iniciativa privada de forma complementar ao composto sistema de saúde, de acordo
com o artigo 199, caput e §1º. Tratar acerca da possibilidade de compor o sistema
como atividade econômica não fugiu do objetivo mesmo que o art. 6º e 196 da
Constituição Federal de 1988 prevê que a saúde é direito de todos e dever do
Estado.

É importante salientar que, a inserção privada no âmbito da saúde em geral se


deu a partir de suas vinculações as promoções em defesa do interesse público e
assistência suplementar, regulados pela Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998. Isto,
com o fito de contribuir para desenvolver ações positivas e futuristas no setor de
saúde.

A expansão da iniciativa privada neste caso, vem se polarizando com o passar


dos anos, principalmente relacionando aos planos de saúde e seguros privados de
assistência. Os limites e deveres expostos na Lei nº 9.565/1998 e delineados com a
doutrina e jurisprudências criaram fundamento para a posterior Lei nº 9.961, de 28
de janeiro de 2000, responsável pela criação da ANS - Agência Nacional de Saúde
Suplementar.

Desse modo, o sistema de saúde brasileiro passou a conviver com a junção


entre o sistema público e o privado, legitimado como um direito da cidadania,
assumindo status de bem público operado pelo Sistema Único de Saúde - SUS, e
participação Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, promovendo diretrizes
de regulamentação, fiscalização e controle das atividades e procedimentos
assistenciais.

Assim, as normatizações tiveram destaque, especialmente falando do rol de


procedimentos e eventos em saúde, que estabelece a cobertura assistencial
obrigatória a ser garantida nos planos privados de assistência à saúde. Contendo
alguns procedimentos, que limitam os contratos dos planos de saúde, taxando os
que devem proceder com autorização pelos contratos privados de saúde.
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Simplificando, uma lista limitada editada pela ANS que compõe os respectivos
contratos.

Outrossim, embora mereça destaque por sua sistemática contundentemente


relacionada ao sistema de saúde-essenciais para a vida humana, ainda tem
inúmeros pontos omissos, que dão azo a discussões, disputas judiciais e
problemáticas que correlacionavam ao direito do consumidor/usuário e prejuízos ao
bem estar dos contratantes, dando pilar a lacunas que necessitavam ser
preenchidas e justificadas.

Definir se a lista de procedimento e eventos em saúde que chamaram atenção


no referido rol da ANS seria de caráter taxativo ou apenas exemplificativo, de modo
a ter maior abrangência sobre os planos de saúde deu luz ao projeto de lei de
2033/22, que foi aprovado pelo Senado, no dia 29 de agosto de 2022, no qual foi
levado a sanção presidencial em 21 de setembro de 2022 com a lei nº 14.454,
alterando a lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, passando a estabelecer critérios que
permitissem a cobertura de exames ou tratamentos de saúde que não estão
incluídos no rol de procedimentos e eventos em saúde suplementar da ANS.

Embora não esteja sendo discutido no âmbito dos recursos repetitivos, a Lei foi
muito aguardada porque já poderá ser utilizada pelos tribunais ordinários como base
para futuros julgamentos.
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2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Se que forma a lei 14.454/22 atua face ao obstáculo do rol taxativo da ANS
em saúde suplementar?
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3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Demonstrar que a lei 14.454/22 passa a estabelecer critérios que permitem a


cobertura assistencial ou tratamentos de saúde extra rol da ANS.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Demonstrar o entendimento jurisprudencial sobre a cobertura dos


procedimentos fora do rol da ANS, antes do surgimento da lei 14.454/22;
• Explanar um possível aumento nos custos dos planos de saúde após a
lei 14.454/22;
• Expor os principais beneficiados com a abrangência na cobertura dos
planos de saúde;
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4. JUSTIFICATIVA

Considerando que a cobertura de procedimentos fora do rol da ANS consiste


em uma temática que vem há anos sendo discutida, com o surgimento da nova lei,
sobrevieram mudanças que merecem ser estudadas.

A decisão de hoje foi tomada com o objetivo de promover a igualdade de


direitos aos usuários da saúde suplementar e padronizar o formato dos
procedimentos atualmente assegurados, relativos a essas categorias profissionais.

Dessa forma, foram excluídas as Diretrizes de Utilização (condições exigidas


para determinadas coberturas) para as consultas e sessões com psicólogos,
fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, e o atendimento passará
a considerar a prescrição do médico assistente.

No último dia 1° de julho, a ANS já havia tornado obrigatória a cobertura para


qualquer método ou técnica indicada pelo profissional de saúde responsável para o
tratamento de Transtornos Globais do Desenvolvimento.

Com a alteração aprovada, o fim do limite de consultas e sessões com


psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas passa a ser
válido para pacientes com qualquer diagnóstico, de acordo com a indicação do
médico assistente.

Não há como se aguardar a manifestação da ANS para acompanhar o


desenvolvimento das tecnologias em saúde. Assistência adequada é o mínimo que
se pode garantir ao paciente, que custeia um plano de saúde para evitar um
superendividamento caso necessite de tratamentos que fogem ao seu orçamento.

Não tenho dúvidas, diversas negativas de coberturas impostas pelas


operadoras aos pacientes são indevidas.

Observar isso pode ser um caminho a tentar reduzir a notável


"Judicialização Da Saúde".
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REFERÊNCIAS

1 - BRASIL. Lei n. 14.454, DE 21 DE SETEMBRO DE 2022. Dispõe sobre os planos


privados de assistência à saúde, para estabelecer critérios que permitam a cobertura
de exames ou tratamentos de saúde que não estão incluídos no rol de
procedimentos e eventos em saúde suplementar. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2022/lei/L14454.htm. Acesso em:
15 out. 2022.

2 - BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil.

______ Código Civil Brasileiro. Lei n. 10.406 de 10 de janeiro de 2002.

______ Código de Defesa do Consumidor. Lei n. 8.078 de 11 de setembro de 1990.

3 - BENJAMIN, Antônio Herman; MARQUES, Cláudia Lima; BESSA, Leonardo


Roscoe. Manual de direito do consumidor. 4 ed. rev., atual. e ampl. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2012

4 - GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito


civil, volume IV: contratos, tomo 1: teoria geral. 4. ed. rev. e atual. São
Paulo: Saraiva, 2008

5 - CALIL, Grace Mussalem. Direito contratual e direito do consumidor na saúde


suplementar. In: Saúde suplementar no direito brasileiro. Rio de Janeiro: EMERJ,
2011. p. 162-169.

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