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Índice

1. Introdução …………………………………………………………………………….2
1.1 Determinação do Défice Pulico……………...........................................................3
1.2 Financiamento do défice público..........................………………………………...3
1.3. Conceito do Défice público..............……………..……………………………….4
1.4. Défice primário……..…….……………………………………………………….4
1.5. Défice nominal...…………………………………………………………………..4
2.1. Défice operacional…….…………………………………………………………...5
2.2. Efeitos do défice…………………………………………………………………...5
2.2. Considerações finais……...………………………………………………………..7
3. Referencia bibliográfica.....…………………………………………………………..8

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1. Introdução

O presente trabalho visa identificar as causas que envolve para o acontecimento do défice
público e quais são os envolvidos para o acontecimento do mesmo, é nesse âmbito que
nos poem em consideração para o caso, visto que o défice público equivale a parcela das
despesas realizadas, mas que não são cobertas pelas receitas, cuja principal consequência
é a desordens estrutural da economia. O objecto desta pesquisa é analizar como surgem
os défices pulico, o seu financiamento, e qual é o papel do Governo.

Determinação do Défice Pulico


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De acordo com Leite (2000:233), a especificação do défice governamental em termo das
diferenças entre as receitas e despesas do sector público, nela estão escondidos varias
características do processo orçamentário que são fundamentais para a determinação das
causas do défice e para a variação da política fiscal, os tais factores escondidos na
referida definição do défice são:
● Os métodos de financiamentos utilizados;
● A contribuição do défice passado para o défice actual;
● O impacto das dívidas interna e externas sobre o défice;
● A necessidade de emissão de moeda;
● O efeito da inflação sobre a receita e o dispêndio do governo;
● O efeito de variações na taxa de juros;
● A cobrança de imposto inflacionário;
● A existência de erros e comissões nas contas governamentais.

Financiamento do défice público

De acordo com Troster ou Mochon (2002), para acontecer um financiamento público


existem três procedimentos principais que podem ser: Imposto, a Criação de dinheiro e a
emissão de divida pública.

O imposto aparece como uma forma natural de gastos públicos, eles aparecem uma série
de limitações e quando existem défice, nota-se que os impostos são insuficientes para
atender os gastos e quando existe uma recessão ou défice não pode se aumentar pois ela
se agrava.

O possível procedimento para tentar enfrentar o défice público consiste na criação de


dinheiro. Dado que o sector público por meio de Banco central no caso de Brasil, é o
responsável pela emissão de dinheiro, seria possível pensar que basta recorrer a este
procedimento para atender as necessidades de financiamento do défice. Isto implica pôr
em prática uma política monetária expansiva, que pode ter efeitos contraproducentes
sobre a economia. Entre outros aspectos, isso implicaria aumentar a pressão inflacionária
e a perda do valor do dinheiro.

Um terceiro possível para financiar os gastos públicos consiste em emitir divida publica,
isto é, o estado pôr a venda títulos de renda fixa (letra do Tesouro Nacional), neste caso
também tem implicações monetárias, dados que os fundos financeiros não são ilimitados
e que a emissão da divida publica pode reduzir as possibilidades do financiamento da
iniciativa privada, assim como contribuir para aumentar a taxa de juros. Este fenómeno é
chamado efeito “ deslocamento” da actividade económica privada para o sector público.

Conceito do Défice público:

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O Défice público ocorre quando os gastos superam o montante da arrecadação.
Segundo Citadini (2000), o défice público é a situação de os governos gastarem mais do
que o arrecadam, segundo um determinado período de tempo ou exercício, e a maioria
dos economistas diz que o défice pulico gera a emissão de moeda e inflação assim como
o consequente desarranjo do sistema produtivo. Ainda esses economistas afirmam que o
défice municipal, auxílio estadual, socorro nacional, esses processos acabam
desembocando na máquina da casa da moeda.
Portanto, o défice público realmente é maléfico, mas não só isso e nem sempre se pensou
assim. A grande depressão mundial de 1921 a 1933 num caso de exemplo, foi resolvida
por gastos políticos deficitários além de evitar e atenuar o desemprego, o défice
contribuiu em diversos países para a criação de infra-estrutura económica estradas de
ferro e rodagem, oficinas de energia eléctrica, de aço, de petróleo e muito mais.
De acordo com Leite (2000), diz que o défice público encobre diversas características do
processo orçamentário, que são fundamentais para a determinação das causas do défice
tais como:
- A contribuição do défice passado para o presente;
- O efeito da inflação sobre a receita e despesa do governo;
- O efeito da variação da taxa de juros.
A partir dos factos a cima citados chega-se aos diferentes conceitos de défice.

Desta feita, podemos encontrar os distintos tipos de défice na economia tais como: défice
primário ou fiscal, défice nominal ou total e défice operacional.

Défice primário

No que diz respeito ao défice primário ou fiscal defere do conceito operacional em


virtude de desconsiderar os valores referentes aos juros da divida publica. O objectivo
dessa exclusão é eliminar o efeito dos défices anteriores, responsável pela divida e juros
atuais a fim de isolar o impacto da política fiscal presente as contas do governo. Neste
caso, o défice primário oferece melhor método de avaliação do impacto da política fiscal
em execução sobre as contas governamentais. A diferença entre o défice primário e
operacional se amplia a medida que aumenta a dimensão da divida publica.

Défice nominal

Quanto ao défice nominal, consiste na diferença entre as receitas de despesas públicas,


destacando-se a parcela referente aos juros nominais incidentes sobre a divida interna e
externa. Pode ser também obtido através das somas dos incrementos da base monetária e
do incremento da divida interna e da divida externa expressa em moeda nacional.

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O défice nominal estima para o período orçamental seguinte é o melhor indicador das
necessidades de financiamento do sector público, mas não é um bom indicador da política
fiscal a ser executada, visto que parte dos juros nominais a cerem pagos destina-se a
reposição do capital financeiro consumido pela inflação, ou seja, não implicando,
portanto, em dispêndio real. Por essa razão, especialmente em época de inflação alta, o
défice nominal exagera a dimensão do défice verdadeiro.

Défice operacional

Porem, o défice operacional é obtido pelo deflacionamento dos valores monetário das
variáveis orçamentárias e financeiras, bem como pelos cálculos dos juros por meio da
taxa dos juros real esperado. Por ser expresso em termo dos valores reais dos variáveis,
eliminando os efeitos distorcidos da inflação, o défice operacional é uma melhor medida
da política fiscal a ser executada, observe-se a diferença entre as magnitudes dos défices
nominal e operacional aumenta directamente com a taxa de inflação. O conceito do défice
operacional tem ainda a vantagem de relevar que o incremento da base monetária
nominal pode ser dividido em dois componentes denominados senhoragem,
correspondente ao aumento da real da base monetária existente no início do período
considerado, em virtude da incidência de inflação. Nota-se que tanto a senhoragem como
o imposto inflacionário são fontes de recursos utilizados no financiamento do défice,
tendo a ser mais significativas em épocas de inflação.

Efeitos do défice

Segundo Leite (2000), a principal razão da preocupação com o défice do sector público é
seu impacto sobre o comportamento da economia por meio de seus efeitos sobre o
produto nacional, o volume de emprego e o nível de preços. Analise desse problema e
justamente uma das funções básicas da teoria macroeconómica que tem sido objecto das
controvérsias existentes entre as escolas de pensamentos económicos.
Os efeitos das diversas maneiras de financiamento o défice produzem os mesmos
resultados em termos de financiamentos de uma política monetária expansionista, com a
restrição de que os resultados ali obtidos foram influenciados pela suposição dos preços
constantes.
Convém ressaltar de que o défice é um dos componentes da demanda agregada, de modo
que os seus efeitos macroeconómicos vão depender, em última analise, da enterração
entre demanda e oferta agregada. A maioria dos económicos acreditam que o défice
pulico age, ou que possa agir em sertãs circunstâncias como estimular do produto
nacional e do emprego, embora seja também factor de inflação.
As magnitudes relativas dos efeitos sobre o produto e nível de preço dependem do grau
de capacidade ociosa e da taxa de desemprego existente na economia, das magnitude do
próprio défice e da divida publica, bem como da reacção do publico a política económica
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do governo. São juntamente os posicionamentos e as observações sore tais magnitudes
relativas e seus determinantes que separam as diferentes escolas de pensamento
económicos e que motivam o desenvolvimento da teoria explicativas as vezes
antagónicas.

Considerações finais

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Com este propósito da pesquisa, constamos que os dias de hoje para um bom
manuseamento de evitar o défice público, o governo deve adoptar umas políticas que
possa acelerar, estimular e ampliar a base tributaria, com melhor distribuição da carga
tributaria com uma administração mais eficaz.
Notamos também de que a desvalorização da moeda causa um enorme crescimento da
divida, isso deve-se a grande parte do endividamento do sector publico ser proveniente do
exterior, e este valor carece uma taxa de juro nas contas do sector publica que é muito
alto, apesar do perdão ou seja do cancelamento das dividas de modo a evitar caos
financeiro no sector publico.

Referencia Bibliográfica

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LEITE, J. A. A. Macroeconomia – Teoria, Modelos e Instrumentos de política. São
Paulo, Atlas.
TROSTER, R. L. e MOCHÓN, F. Introdução à Economia. 2 ed. São Paulo, Makron
Books, 1999.
VACONCELLOS, M. A. S., GARCIA, M. E. Fundamentos de Economia. São Paulo,
Saraiva, 1999.

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