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Guião de Atendimento de Casos Relacionados À Criança
Guião de Atendimento de Casos Relacionados À Criança
GUIÃO DE ATENDIMENTO
DE CASOS RELACIONADOS
À CRIANÇA
Moçambique, 2021
Guião Simplificado I MGCAS 1
Ficha técnica
Titulo
Guião de Atendimento de casos Relacionados à Criança
Editor
Ministério do Género, Criança e Acção Social (MGCAS)
Consultoria
Carolina Bascunan
Equipa Técnica
MGCAS: Angélica Magaia, Páscoa Ferrão, Inês Bobotela, Vladimir Nomier, Pérsia
Raso e Olinda Sidumo Bule
Ministério do Interior
Delfino Raimundo
Colaboração
Save The Children: Carla Come e Jaime Chivite
FDC: Oliveira Macar
Revisão
MGCAS: Francisca Sales e José Sérgio Divage
Fotos
UNICEF
Apoio
UNICEF
Moçambique, 2021
1. Identificação;
2. Registo;
3. Avaliação;
4. Plano de Acção;
5. Referência;
6. Monitoria;
7. Revisão;
8. Encerramento.
Plano de Acção
1. Procure um lugar tranquilo para conversar com a criança para saber como ela
está e os motivos que a levaram a precisar do atendimento;
2. Faça uma avaliação rápida da situação com base nas informações obtidas no
primeiro contacto;
3. Identifique o tipo de caso (vulnerabilidade, risco ou de medida judicial) que
afecta a criança, podendo, para o efeito, usar o quadro 1: “Tipos de protecção
para criança em situação difícil”;
4. Comece com o processo de atendimento de caso, seguindo os passos e
procedimentos descritos neste guião;
5. Disponibilize à família um contacto ou referências de serviços em caso de
necessidade relacionada com o assunto.
1
Significado das cores na tabela:
Plano de Acção
Uma vez definido que o caso vai ser atendido pelos serviços de acção social, deve-
se preencher toda a informação necessária sobre a criança afectada. O registo de
informações é o processo de documentação escrita do caso e constitui um elemento
fundamental para gestão, monitoria e avaliação e consequentemente, para o
aprimoramento das acções dos serviços. Este registo deve ser realizado por meio de
instrumentos que facilitem a conservação dos dados dos utentes.
Plano de Acção
Baixo Quando a casa é segura para as crianças mas existem Pode-se agendar com
risco preocupações sobre as possibilidades de risco se os a família um plano de
serviços não forem prestados para a sua protecção. intervenção de médio
prazo (dentro das próximas
semanas).
Sem Nenhuma acção adicional é necessária, pois há Encaminhar aos serviços
risco capacidade de recuperação têm acesso aos serviços necessários
sociais, comunitários e de saúde que precisam. Neste
caso, a maneira recomendada de ajuda seria apenas
intervir orientando para que os serviços básicos sejam
fornecidos.
Plano de Acção
Passo 5 | Referência
Plano de Acção
Plano de Acção
Uma vez que os encaminhamentos foram feitos pelo técnico do caso e aceites
pelos outros serviços é necessário fazer a monitoria do caso, que consiste no
acompanhamento do ponto de situação dos serviços referidos pelo técnico de acção
social e partilha de informações para estimular a comunicação entre os intervenientes
no caso e garantir a prestação dos serviços em tempo útil.
Plano de Acção
A revisão geral do plano de acção deve ser realizada em intervalos não superiores a
três meses, no caso de crianças menores de quatro anos de idade.
Passo 8 | Encerramento
Plano de Acção
O encerramento do caso é o processo pelo qual se vai pôr fim ao atendimento do caso
devido à superação dos motivos de admissão. A decisão de encerramento do caso
deve ser registada no plano de acção (Passo 4), incluindo as razões e a pessoa que
autorizou o seu encerramento.
11. No caso em que o objectivo principal do plano foi cumprido, mas existem
necessidades que ainda não foram satisfeitas, deve- se abrir uma nova ficha de
plano de acção para monitoria nos próximos 3 meses.
Grupo familiar em
situação de pobreza e • Lei n° 4/2007, de 7 de Fevereiro, que define as bases em que
vulnerabilidade assenta a protecção social e organiza o respectivo sistema,
artigo 7.
• Decreto n° 85/2009, de 29 de Dezembro, aprova o
Regulamento da Segurança Social Básica.
• Decreto n° 47/2018, de 6 de Agosto, aprova os Programas de
Segurança Social Básica.
• Resolução n° 46/2017,de 2 de Novembro, aprova a Política de
Acção Social e Estratégia de Implantação e revoga a Resolução
n°12/98, de 9 de Abril.
• Estratégia Nacional de Segurança Social Básica 2016-2024.
Educação e Inclusão
• Lei n° 7/2008, de 9 de Julho, aprova a Lei de Promoção e
Protecção dos Direitos da Criança. Capítulo IV, artigo 38 a 44.
• Lei n° 18/2018 de 28 de Dezembro, estabelece o regime
jurídico do Sistema Nacional de Educação na República de
Moçambique (SNE).Capítulo I, artigo 3.
• Plano Estratégico do Sector da Educação
• Programa Quinquenal do Governo (PQG)
• A Estratégia do desenvolvimento integral da Criança em Idade
Pré-escolar (DICIPE) 2012-2021.
Abuso sexual e
Exploração Sexual Infantil • Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança.
Artigo 34, 35 e 36.
• Lei n° 24/2019, de 24 de Dezembro, Lei de Revisão do
Código Penal, artigo 201 (Violação), artigo 202 (Trato sexual
com menor de doze anos), artigo 203 (Outros actos sexuais
com menores), artigo 204 (Atentado ao pudor), artigo
212 (Utilização de menores em pornografia), artigo 215
(Prostituição de menores).
• Resolução n° 43/2002, de 28 de Maio, adesão da República
de Moçambique ao Protocolo Facultativo à Convenção
sobre os Direitos da Criança relativo à venda de crianças,
prostituição e pornografia infantis
• Lei n° 7/2008, de 9 de Julho, Lei da Promoção e Protecção
dos Direitos da Criança
• Estratégia Nacional de Prevenção e Combate aos
Casamentos Prematuros 2016-2019
• Lei n° 19/2019, de 22 de Outubro, Lei de Prevenção
e Combate às Uniões Prematuras. Capítulo III, artigos
28,30,32, 33, 34, 38, 39 e 40.
Negligência
• Resolução n° 19/90, de 23 de Outubro, ratifica a Convenção
Sobre os Direitos da Criança, artigo 2.
• Lei ° 7/2008, de 9 de Julho, Lei de Promoção e Protecção
dos Direitos da Criança, Artigo 6.
• Lei n° 8/2008, de 15 de Julho, Lei da Organização Tutelar de
Menores, artigo 3.
• Lei n° 10/2004. Lei da Família.
Exploração laboral
• Lei n° 7/2008, de 9 de Julho, Lei de Promoção e Protecção
dos Direitos da Criança, artigos 4, 5 e 6.
• Lei n° 6/2008, de 9 de Julho, estabelece o regime jurídico
aplicável à prevenção e combate ao tráfico de pessoas, em
particular mulheres e crianças, artigos 2, 3, alínea a) do artigo
5, e 12.
• Resolução n° 5/2003, de 23 de Abril, ratifica a Convenção n°
138 da Organização Internacional do Trabalho sobre a Idade
Mínima de Admissão ao Emprego. Artigos 2°, 3°, 4°, 6° e 7°.
• Resolução n° 6/2003, de 23 de Abril, ratifica a Convenção
n° 182 da Organização Internacional do Trabalho relativa
à Interdição das Piores Formas de Trabalho das Crianças.
Artigos 1°, 2° e 3°.
Criança afastada do
convívio familiar • Lei nº 7/2008, de 9 de Julho, Lei de Promoção e Protecção
dos Direitos da Criança, artigos 4, 5 e 6.
• Lei n° 8/2008, de 15 de Julho, Lei da Organização Tutelar de
Menores, Capítulo V, artigos 97, 104, 112, 114,128, 135 e
142.
• Diploma Ministerial nº 278/2010, de 31 de Dezembro, aprova
o Regulamento dos Infantários e Centros de Acolhimento à
Crianças em Situação Difícil, artigos 2, 3, 4 e 9.
Problemas psicossociais
• Resolução n° 19/90, de 23 de Outubro, ratifica a Convenção
Sobre os Direitos da Criança, artigo 23, 24.
• Lei ° 7/2008, de 9 de Julho, Lei de Promoção e Protecção
dos Direitos da Criança
• Lei nº 8/2008, de 15 de Julho, Lei da Organização Tutelar de
Menores
• Diploma Ministerial nº 278/2010, de 31 de Dezembro, aprova
o Regulamento dos Infantários e Centros de Acolhimento à
Crianças em Situação Difícil.