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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Aula 1- Armamento, conceito e classificações.

Prof. LEONARDO MAZZURANA


ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Conteúdo Programático desta aula


Conhecer a classificação das armas
de fogo utilizadas pelo profissional de
segurança privada;

Conhecer os armamentos próprios


do profissional de segurança privada.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

ARMA É TODO MEIO CAPAZ DE AUMENTAR O PODER


OFENSIVO E DEFENSIVO DE UMA PESSOA

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Armamento e Uso
Diferenciado da Força

Uma abordagem própria para o


profissional contemporâneo...

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Sendo assim vamos relembrar informações sobre conceito e


classificação das armas de fogo utilizadas pelo profissional de
segurança privada...

Conceito de arma de fogo: Engenho que utiliza-se da


expansão dos gases provenientes da queima da carga de
projeção para arremessar um ou mais projéteis em direção a um
alvo.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Classificação das Armas de Fogo


Quanto a Alma do Cano

a) Lisa: são as armas que não possuem raias na alma do cano e que
são, geralmente, destinadas ao uso de munições de projeteis
múltiplos.

b) Raiadas: são as armas que possuem raias na alma do cano, sendo


estas destinadas ao uso de munições de um único projétil.

Ex.: Espingarda; Fuzil

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Classificação das Armas de Fogo

Quanto ao Funcionamento

a) De repetição: são aquelas cujo princípio motor é a ação muscular


do atirador sobre o mecanismo, decorrendo daí a necessidade de
se repetir a ação a cada tiro.

b) Semi-automática: são as que realizam automaticamente todas as


operações de funcionamento, exceto a percussão.

c) Automática: são as que realizam automaticamente todas as


operações de funcionamento, inclusive a percussão.

Ex.: Carabina; Pistola .380; Fuzil (rajada)

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Classificação das Armas de Fogo

Quanto ao Emprego Operacional

a) Individual: são as destinadas a proteção daquele que a


conduz.

b) Coletivo: são aquelas que são utilizadas em benefício de uma


coletividade. (*valores)

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Classificação das Armas de Fogo

Quanto ao Tipo

a) De porte: são aquelas que, devido ao seu pouco peso e


dimensões reduzidas, podem ser conduzidas em coldre*.

b) Portátil: são aquelas que, apesar de possuir peso e dimensões


relativos, podem ser conduzidas por um só homem com ou sem o
auxílio de bandoleira.

c) Não portátil: são aquelas que, por seu elevado peso e


dimensões, só podem ser conduzidas em viaturas ou divididas
em fardos para serem transportadas por dois ou mais homens.
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Classificação das Armas de Fogo

Quanto ao Princípio de Funcionamento

a) Força muscular do atirador sobre o mecanismo.

b) Ação dos gases sobre o mecanismo.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Classificação das Armas de Fogo

Quanto a Alimentação

a) Manual: são aquelas em que a alimentação é feita


manualmente direto na arma.

b) Com carregador: são as armas que se utilizam de carregador


para serem alimentadas.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Classificação das Armas de Fogo

Quanto a Refrigeração

a) À ar: são as armas que fazem uso do ar para sua refrigeração.

b) À água: são as que usam água para o seu resfriamento,


normalmente sendo utilizado um tubo, chamado camisa d`água,
que resfria o cano.

c) À ar e à água: são aquelas que o cano fica em contato com o


ar porém eventualmente recebe um jato d`água para ajudar na
refrigeração.

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Classificação das Armas de Fogo

Quanto ao Calibre

a) Real: É expresso em polegadas ou em milímetro sendo


medido com auxilio de paquímetro.

b) Nominal: Nas armas de alma lisa o calibre é determinado pelo


diâmetro de uma esfera de chumbo que tem seu peso
relacionado ao peso de uma libra, ex: Cal. 12*. Nas armas de
alma raiada trata-se de uma convenção adotada pelos fabricantes
com o intuito de denominar um tipo de arma.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Algumas armas de fogo utilizadas


por profissionais de segurança
privada

RT 82 S – CALIBRE .38 SPL


PT 638 PRO AS – CALIBRE .380 ACP

Carabina Puma 20 pol calibre 38 10 Tiros – INOX

Espingarda PUMP CBC 12

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Exercício:

Revólver Calibre. 38
a) Informe a classificação

.Quanto a Alma do Cano:


.Quanto ao Funcionamento:
.Quanto ao Emprego Operacional:
.Quanto ao Tipo:
.Quanto ao Princípio de Funcionamento:
.Quanto a Alimentação:
.Quanto a Refrigeração:

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Exercício:

Revólver Calibre. 38 - Respostas


a) Classificação

.Quanto a Alma do Cano: Raiada.


.Quanto ao Funcionamento: De repetição.
.Quanto ao Emprego Operacional: Individual.
.Quanto ao Tipo: De porte.
.Quanto ao Princípio de Funcionamento: Força muscular do
atirador sobre o mecanismo.
.Quanto a Alimentação: Manual.
.Quanto a Refrigeração: A ar.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Exercício:

Pistola Calibre. 380


a) Informe a classificação

.Quanto a Alma do Cano:


.Quanto ao Funcionamento:
.Quanto ao Emprego Operacional:
.Quanto ao Tipo:
.Quanto ao Princípio de Funcionamento:
.Quanto a Alimentação:
.Quanto a Refrigeração:

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Exercício:

Pistola Calibre. 380 - Respostas


a) Classificação

.Quanto a Alma do Cano: Raiada.


.Quanto ao Funcionamento: Semi-automática.
.Quanto ao Emprego Operacional: Individual.
.Quanto ao Tipo: De porte.
.Quanto ao Princípio de Funcionamento: Ação dos gases sobre o
mecanismo.
.Quanto a Alimentação: Com carregador.
.Quanto a Refrigeração: A ar

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Exercício:

Espingarda CBC Calibre 12 Mod. 586

a) Informe a classificação

-Quanto a Alma do Cano:


-Quanto ao Funcionamento:
-Quanto ao Emprego Operacional:
-Quanto ao Tipo:
-Quanto ao Princípio de Funcionamento:
-Quanto a Alimentação:
-Quanto a Refrigeração:

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Exercício:

Espingarda CBC Calibre 12 Mod. 586 - Respostas

a) Classificação

-Quanto a Alma do Cano: Lisa


-Quanto ao Funcionamento: de repetição
-Quanto ao Emprego Operacional: Coletivo
-Quanto ao Tipo: Portátil
-Quanto ao Princípio de Funcionamento: Força muscular do
atirador sobre o mecanismo.
-Quanto a Alimentação: Manual
-Quanto a Refrigeração: a ar.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Aula 2- Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003.


ESTATUTO DO DESARMAMENTO.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Conteúdo Programático desta aula

Identificar e analisar a Lei nº 10.826,


de 22 de dezembro de 2003.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003.


Do Porte
Art. 6º É proibido o porte de arma de fogo em todo o território
nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:
VIII - as empresas de segurança privada e de transporte de valores
constituídas, nos termos desta Lei;

Comentário: As empresas de segurança privada e as de transporte de


valores têm o direito de possuir armas devido o risco que correm nas suas
atividades. Seus agentes não podem portar arma fora do serviço. As armas
que utilizam pertencem exclusivamente às empresas sendo todas
registradas em nome delas.

O extravio e a perda de arma da empresa devem ser comunicadas pela


diretoria ou gerência das empresas à Polícia Federal

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003.


Do Porte
Art. 7º As armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de
segurança privada e de transporte de valores, constituídas na forma da lei,
serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas
empresas, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo
essas observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo
órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de porte
expedido pela Polícia Federal em nome da empresa.

Comentário: Os empregados das empresas de segurança privada e de


transporte de valores responderão criminalmente pelo abuso que
cometerem ao utilizarem arma.

Os diretores e gerentes devem requerer o certificado de registro,


a autorização de porte à Polícia Federal

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003.


Do Porte
Art. 7º § 1º O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança
privada e de transporte de valores responderá pelo crime previsto no
parágrafo único do art. 13 desta Lei, sem prejuízo das demais sanções
administrativas e civis, se deixar de registrar ocorrência policial e de
comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de
extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua
guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato.

Comentário: Vide inciso IV do art. 2 desta lei. A pena do parágrafo único do


art. 13 é a de detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. Trata-se de
pena cumulativa com a multa, não podendo uma ou outra ser aplicada
isoladamente. A comunicação deve ser feita dentro de 24 horas.

O que a lei pune é a omissão do diretor, gerente ou proprietário


da empresa em não comunicar o fato tempestivamente.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003.


Do Porte
Art. 7º § 2º A empresa de segurança e de transporte de valores deverá
apresentar documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos
constantes do art. 4º desta Lei quanto aos empregados que portarão arma
de fogo.

Comentário: Os documentos exigidos são:


- Relação contendo o nome e qualificação completa dos empregados;
-Comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões de
antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e
Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou processo
criminal; e
- Certificados de aptidão psicológica e de técnica de manuseio de arma de
fogo, expedido por cursos especializados.
Vide Art. 4º

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003.


Do Porte
Art. 7º § 3º A listagem dos empregados das empresas referidas neste artigo
deverá ser atualizada semestralmente junto ao SINARM.

Comentário: A listagem dos empregados, aqui exigida, visa informar ao


SINARM se houve alteração no quadro de pessoal e se o empregado ali
cadastrado com autorização para portar arma foi despedido o que
redundaria na cassação da autorização de porte de arma em relação a ele.
Sempre que o empregado for despedido ou sair da empresa por qualquer
motivo, o DRH (Departamento de Recursos Humanos) da empresa deverá
comunicar o fato imediatamente a SINARM, através da Polícia Federal para
que ele seja descadastrado e sua autorização para portar arma seja
cancelada.

A omissão dos diretores, gerentes ou proprietários das empresas


neste sentido acarretará responsabilidade criminal.
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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

REFERENDO:
No dia 23 de outubro de 2005 toda a população foi às urnas para
participar do primeiro Referendo Popular no Brasil, previsto no
Estatuto do Desarmamento. Ele colocou em votação o artigo 35
do Estatuto, que determinava que a proibição do comércio de
armas e munições para civis seria decidida pela população
brasileira.

Seguindo os moldes de uma eleição, duas frentes parlamentares


foram formadas:

- A Frente do SIM, a favor da proibição, chamada de “Por um


Brasil sem armas”;
- A Frente do NÃO, a favor da manutenção do comércio de armas
de fogo, intitulada “Pela Legítima Defesa”.
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FONTE: http://www.deolhonoestatuto.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=33&Itemid=40
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Aula 3- Normatização Internacional sobre o Uso da Arma


de Fogo.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Conteúdo Programático desta aula

Identificar e analisar a normatização


internacional que trata do uso das
armas de fogo.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Código de Conduta para os Encarregados da Aplicação da Lei


(CCEAL)
O CCEAL consiste em oito artigos. É uma norma de
Direito Internacional dos Direitos Humanos e pertence a categoria
dos instrumentos que proporcionam linhas orientadoras aos
governos sobre questões relacionadas com direitos humanos e
justiça criminal. É importante notar que (como foi reconhecido por
aqueles que elaboraram o código) esses padrões de conduta
deixam de ter valor prático a não ser que seu conteúdo e
significado, por meio de educação, treinamento e
acompanhamento, passem a fazer parte da crença de cada
indivíduo encarregado da aplicação da lei.
Embora o profissional de segurança privada não
seja representante do Estado e encarregado de aplicar a lei, o
conhecimento dessa normatização é válido se
considerarmos seu papel nos Grandes Eventos e em
colaboração e integração com os encarregados de aplicação
da lei.
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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

O artigo 1.º estipula que os encarregados da aplicação da lei


devem sempre cumprir o dever que a lei lhes impõe;

O artigo 2.º requer que os encarregados da aplicação da lei, no


cumprimento do dever, respeitem e protejam a dignidade
humana, mantenham e defendam os direitos humanos de todas
as pessoas;

O artigo 3.º limita o emprego da força pelos encarregados da


aplicação da lei a situações em que seja estritamente necessária
e na medida exigida para o cumprimento de seu dever;

O artigo 4.º estipula que os assuntos de natureza confidencial em


poder dos encarregados da aplicação da lei devem ser mantidos
confidenciais, a não ser que o cumprimento do dever ou a
necessidade de justiça exijam estritamente o contrário
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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

O artigo 5.º reitera a proibição da tortura ou outro tratamento ou pena


cruel, desumano ou degradante;

O artigo 6.º diz respeito ao dever de cuidar e proteger a saúde das


pessoas privadas de sua liberdade;

O artigo 7.º proíbe os encarregados da aplicação da lei de cometer


qualquer ato de corrupção. Também devem opor-se e combater
rigorosamente esses atos;

O artigo 8.º trata da disposição final exortando os encarregados da


aplicação da lei (mais uma vez) a respeitar a lei (e a este Código). Os
encarregados da aplicação da lei são incitados a prevenir e se opor a
quaisquer violações da lei e do código. Em casos onde a violação do
código é (ou está para ser) cometida, devem comunicar o fato a seus
superiores e, se necessário, a outras autoridades apropriadas ou
organismos com poderes de revisão ou reparação.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

PRINCÍPIOS BÁSICOS SOBRE O USO DA FORÇA E ARMAS


DE FOGO (PBUFAF)

Um documento também de importância ímpar é o que traz os


Princípios Básicos sobre a Utilização da Força e de Armas de
Fogo pelos funcionários responsáveis pela aplicação da lei
(PBUFAF), notadamente os policiais, adotado no Oitavo
Congresso das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e
o Tratamento dos Delinquentes realizado em Havana, Cuba,
de 27 de Agosto a 7 de Setembro de 1990.

DESTACA OS SEGUINTES TERMOS:


Os governos deverão equipar os policiais com vários tipos de
armas e munições, permitindo um uso diferenciado de
força e de material;
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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

A necessidade de desenvolvimento de armas incapacitantes


menos que letais para restringir a aplicação de meios capazes de
causar morte ou ferimentos;

Os policiais não usarão armas de fogo contra indivíduos, exceto em


casos de legítima defesa de outrem, contra ameaça iminente de
morte ou ferimento grave, para impedir a perpetração de crime
particularmente grave que envolva séria ameaça á vida, para
efetuar prisão de alguém que resista à autoridade, ou para impedir
a fuga de alguém que represente risco de vida; Tais limites
cabem para o profissional de segurança privada?

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Para efetuar o uso da arma de fogo, os policiais deverão


identificar-se como tal, avisar prévia e claramente sua
intenção de usar arma de fogo;

Para o uso indevido da força e armas de fogo, os governos


deverão assegurar que o uso arbitrário ou abusivo da força e
armas de fogo pelo policial, seja punido como delito criminal, de
acordo com a legislação;

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Aula 4- Normatização pátria sobre emprego da arma de


fogo.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Conteúdo Programático desta aula

Identificar e analisar a legislação


pátria que trata e disciplina o uso das
armas de fogo utilizadas.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Portaria Interministerial nº 4.226


Dentre as principais mudanças na conduta policial está a
proibição do agente da força pública de atirar contra o
cidadão que esteja em fuga, mesmo que este esteja armado.
O disparo de arma contra veículos que tenham furado um
bloqueio policial ou em blitz igualmente está proibido. O ato de
apontar arma de fogo durante abordagem na rua ou em veículos
também deve ser bastante criteriosa.

Pela nova regulamentação, também estão proibidos os


chamados tiros de advertência, quando o agente dispara para
o alto a fim de controlar situações de conflito ou objetivando parar
pessoas ou veículos em situações suspeitas. O uso da força letal
pela Polícia só será considerado legal em caso de legítima defesa
própria ou de terceiros. De acordo com o texto da portaria, o uso
da força deverá obedecer aos princípios da legalidade,
necessidade, proporcionalidade, moderação e conveniência.
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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Esta ação interministerial não visa retirar as armas de fogo dos


policiais, afinal, o armamento letal ainda é insubstituível em
determinadas situações, por isso os agentes deverão portar a sua
arma normal para enfrentar o perigo maior e a arma especial
TASER para os demais conflitos. A portaria ainda prevê que os
processos de seleção para ingresso nas forças de segurança
pública terão de observar se os candidatos possuem o perfil
psicológico necessário para lidar com situações de estresse e uso
da força e arma de fogo. Os cursos de treinamento policial
também terão a obrigação de incluir nos seus currículos
conteúdos pertinentes a nova regra e relativos à proteção dos
direitos humanos.
Bem como os cursos de formação e reciclagem de
profissionais de segurança privada consoante o previsto na
Protaria 3233/12 alterada pela Portaria 3258/12 DPF.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

• Código Penal

Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:


I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no
exercício regular de direito.

Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando


moderadamente dos meios necessários, repele injusta
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

• Código de Processo Penal

Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a


indispensável no caso de resistência ou de tentativa de
fuga do preso.

Art. 292. Se houver, ainda que por parte de terceiros,


resistência à prisão em flagrante ou à determinada
por autoridade competente, o executor e as pessoas
que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários
para defender-se ou para vencer a resistência, do que
tudo se lavrará auto subscrito também por duas
testemunhas.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Aula 5- Uso Diferenciado da Força.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Conteúdo Programático desta aula

Conhecer a doutrina que fundamenta


o Uso Diferenciado da Força.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

(Publicada no D.O.U. em 16/04/2013, Seção 1)

PORTARIA Nº 30.633 - GAB/CGCSP, DE 10 DE ABRIL DE 2013

Dispõe sobre a homologação do Curso de Instrutor de


Segurança em Grandes Eventos, apresentado pela
Associação Brasileira de Cursos de Formação e
Aperfeiçoamento de Vigilantes – ABCFAV, nos termos
previstos no art. 5º, inciso X, alínea “f” da Portaria nº 12.620 -
CGCSP, de 13 de dezembro de 2012.

Veja alguns dos conteúdos previstos:

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO previsto entre as disciplinas:

- Uso progressivo da força;


- Técnicas de imobilização e condução de detidos;
- Defesa contra agressão de instrumentos lesivos a
integridade física dos espectadores e dos próprios
vigilantes;
- Técnicas de contenção de distúrbios em massa;

 Tais conteúdos aplicam-se apenas em grandes eventos?

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

FORÇA: É toda intervenção compulsória sobre o indivíduo ou


grupo de indivíduos,reduzindo ou eliminando sua capacidade de
autodecisão;

NÍVEL DO USO DE FORÇA: é entendida desde a simples


presença policial (ou do profissional de segurança privada) em
uma intervenção (ou proteção patrimonial e pessoal) até a
utilização de arma de fogo, em seu uso extremo (uso letal);

ÉTICA: é o conjunto de princípios morais ou valores que


governam a conduta de indivíduos ou de membros de uma
mesma profissão;

USO DIFERENCIADO DA FORÇA: consiste na seleção


adequada de opções de força pelo policial em resposta ao nível
de submissão do indivíduo suspeito ou infrator a ser controlado
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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Entenda o processo mental da agressão

Conhecendo o processo mental da agressão, você pode


evitar que o infrator lhe ataque com chances razoáveis de êxito.
Para atacá-lo com sucesso, o agressor tem que identificar,
decidir e agir. Identificá-lo pela visão ou sons, decidir o que fazer
(usar arma de fogo, desferir murros, etc.) e agir.

O profissional de segurança privada, também deve


identificar, decidir e agir, e ainda certificar (comprometido com o
resultado – POIS ALÉM DA QUESTÃO CRIMINAL, ESSA É A
DIFERENÇA PROCEDIMENTAL ENTRE O PROFISSIONAL E O
INFRATOR).

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Atente-se para os princípios básicos do uso da força

Existem quatro princípios básicos para o emprego


da força:

a) Legalidade - O uso da força somente é permitido para atingir


um objetivo legítimo, devendo-se, ainda, observar a forma
estabelecida, conforme dispositivos legais mencionados no
início da postagem.

b) Necessidade - O uso da força somente deve ocorrer quando


outros meios forem ineficazes para atingir o objetivo
desejado.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

c) Proporcionalidade - O uso da força deve ser


empregado proporcionalmente à resistência oferecida,
levando-se em conta os meios dos quais o policial
dispõe. O objetivo não é ferir ou matar, e sim cessar ou
neutralizar a injusta agressão.

d) Conveniência - Mesmo que, num caso concreto, o uso


da força seja legal, necessário e proporcional, é preciso
observar se não coloca em risco outras pessoas ou se é
razoável, de bom-senso, lançar mão desse meio. Por
exemplo, num local com grande aglomeração de
pessoas, o uso da arma de fogo não é conveniente, pois
traz riscos para os circunstantes.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Aula 6- Modelos de Uso Diferenciado da Força.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Conteúdo Programático desta aula

Conhecer os Modelos de Uso


Diferenciado da Força.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Os modelos, as metodologias / processos, as normas


legais de procedimento e as regras de engajamento constituem
tão somente, parâmetros ou padrões mínimos que norteiam a
ação policial e que podem ser aplicados no nível gerencial, tático
ou operacional, como medida de planejamento, análise reflexiva e
controle num contexto circunstancial, mediato ou imediato, de
aplicação do uso comedido da força legal.

Destarte, é importante destacar que, no âmbito da


particular dinâmica do emprego do uso comedido da força legal,
não há receita nem tampouco fórmula exata pré-estabelecida.

SENDO CERTO QUE TAIS MODELOS PODEM SER


ADAPTADOS PARA A SEGURANÇA PRIVADA COM ÊXITO
CONSIDERANDO-OS COMO PADRÕES PARA REAÇÕES
INEVITÁVEIS E NÃO PARA INICIATIVAS PRÓPRIAS DOS
PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PUBLICA.
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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

SEMPRE QUE POSSÍVEL, EMPREGUE A FORÇA


PROGRESSIVAMENTE
• Modelo de Uso Diferenciado da Força

Normalidade ----------> Presença Seg Privada


Cooperativo -----------> Verbalização
Resistência Passiva -> Controles de Contato
Resistência Ativa ----> Controle Físico
Agressão Não Letal -> Táticas Defensivas Não Letais
Agressão Letal --------> Força Letal

Aumente a força progressivamente. Se um nível falhar


ou se as circunstâncias mudarem, redefina o nível de
força de maneira consciente.
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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

MODELO FLECT

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

MODELO
REMSBERG

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Aula 7- Armamento menos que letal.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Conteúdo Programático desta aula

Identificar tipos e modelos de


equipamentos menos letais.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

GL-304- Granada explosiva de efeito moral


GL-102 - Cartucho plástico cal. 12 com projétil
detonante

Arma de eletrochoque
AM-600 - Lançador cal.37/38 mm de munições não
letais

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Armas e Munições com menor potencial de Letalidade

Também internacionalmente conhecidas como Armas e


Munições menos que letais, são aquelas que são desenvolvidas
com o objetivo de incapacitar o agente agressor sem lhe causar a
morte ou danos permanentes bem como ao patrimônio e/ou ao
meio ambiente. Cabendo ressaltar que, embora não tenham o
objetivo de originar tais danos, tais armas e munições não estão
isentas de tais efeitos.
As armas e munições de menor potencial de letalidade
podem ser de impacto de baixa energia cinética (ex: balas de
borracha), acústicos, eletromagnéticas (ex: Taser), biológicas (ex:
bactérias decompositoras de petróleo), restritores físicos (ex:
redes) e opções químicas (ex: espuma aderente, CS, OC).

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Portaria Interministerial nº 4.226

ALTERNATIVAS:
Os agentes policiais deverão portar pelo menos dois outros
instrumentos de menor poder ofensivo como alternativa ao
uso da arma de fogo. Para isso, o porte de armas não-letais como
spray de gás de pimenta, bastões tonfa, coletes à prova de bala e
pistolas TASER serão incentivadas para o uso frequente em
todas as policias do país. Não-letais são as armas
especificamente projetadas e utilizadas para incapacitar cidadãos
em conflito com a polícia, minimizando fatalidades.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

É bem verdade que as armas menos que letais não têm


probabilidade-zero de risco, ou seja, podem ocorrer mortes ou
ferimentos permanentes nos confrontos com a polícia ou pela
justa reação em legítima defesa própria ou de terceiros pelos
profissionais de segurança privada, em virtude principalmente
do poder dos electrochoques paralisantes das armas TASER,
entretanto, reduzem esta probabilidade se comparadas com as
armas tradicionais que têm por objetivo a destruição física dos
seus alvos.

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Aula 8- Ameaças terroristas.

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Conteúdo Programático desta aula

Adquirir noções sobre como


identificar ameaças terroristas.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

É importante que se entenda que o terrorismo não é um


fenômeno da guerra, mas da política.

O terrorismo irrompe no seio de grupos insatisfeitos com os


rumos da política do país ou da economia e que já não acreditam
nas instituições, nem no diálogo e muito menos em mudanças
sociais significativas.

Pode até ocorrer que se opõem de tal maneira ao sistema


mundial e nacional vigente, o capitalismo neoliberal, que investem
contra seus símbolos, danificando-os. Ilusoriamente pensam que
destruindo-os atingem o coração do sistema. Esse não se muda
pela violência pontual mas por um processo histórico-político, por
mais prolongado que seja.

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Paradigmático foi o atentado terrorista de 11 de setembro de


2001 contra os Estados Unidos. Num lapso de uma hora, os
símbolos maiores da ordem capitalista no nível econômico as
duas Torres Gêmeas em Nova Iorque, no nível militar o
Pentágono e no nivel político a Casa Branca (o avião destinado a
ela foi derrubado antes) foram diretamente golpeados.

Citação: Leonardo Boff

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

Para alcançar seu objetivo de dominação das mentes, o


terrorismo segue a seguinte estratégia:

• os atos têm de ser espetaculares, caso contrário, não


causam comoção generalizada;

• os atos, apesar de odiados, devem provocar admiração


pela sagacidade empregada;

• os atos devem sugerir que foram minuciosamente


preparados;

• os atos devem ser imprevistos para darem a impressão de


serem incontroláveis;

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• os atos devem ficar no anonimato dos autores (usar


máscaras) porque quanto mais suspeitos, maior o medo;

• os atos devem provocar permanente medo;

• os atos devem distorcer a percepção da realidade:


qualquer coisa diferente pode configurar o terror. Basta
ver alguém das comunidades pobres da periferia, ou os
rolezinhos entrando nos shoppings e já se projeta a
imagem de um assaltante potencial.

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CONCEITO GERAL

Formalizemos uma compreensão suscinta do terrorismo: é toda


violência espetacular, praticada com o propósito de ocupar
as mentes com medo e pavor.

O importante não é a violência em si, mas seu caráter


espetacular, capaz de dominar as mentes de todos.

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Convenção Internacional sobre a Supressão de Atentados


Terroristas com Bombas

1. "Instalação estatal ou governamental" inclui toda instalação


ou veículo permanente ou provisório utilizada ou ocupada por
representantes de um Estado, membros do governo, dos poderes
legislativo ou judiciário, ou por funcionários ou empregados de um
Estado ou qualquer outra autoridade ou entidade pública, ou por
empregados ou funcionários de uma organização
intergovernamental no desempenho de duas funções oficiais.

2. "Instalação de infra-estrutura" é qualquer instalação, de


propriedade pública ou privada, que forneça ou distribua serviços
ao público, como os de abastecimento de água, esgotos, energia,
combustível ou comunicações.
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3. "Artefato explosivo ou outro artefato mortífero" é:

a) Arma ou artefato explosivo ou incendiário, que tenha o


propósito ou a capacidade de causar morte, lesões corporais
graves ou danos materiais substanciais; ou

b) Arma ou artefato que tenha o propósito ou a capacidade de


causar morte, lesões corporais graves ou danos materiais
substanciais pela emissão, a propagação ou o impacto de
produtos químicos tóxicos, agentes ou toxinas biológicas ou
substâncias semelhantes, ou radiação ou material radioativo.

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5. "Logradouro público" é a parte de qualquer edifício público,


terreno, via pública, curso d’água ou outro local que for de acesso
público, permanente, periódica ou ocasionalmente, e inclui
qualquer local comercial, empresarial, cultural, histórico,
educacional, religioso, governamental, de entretenimento,
recreativo ou similar que esteja acessível ou for aberto ao público.

6. "Sistema de transporte público" é qualquer instalação,


veículo e instrumento, de propriedade pública ou privada, que for
utilizado em serviços públicos ou para serviços públicos de
transporte de pessoas ou carga.

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Artigo 2

§1º. Comete um delito no sentido desta Convenção qualquer


pessoa que ilícita e intencionalmente entrega, coloca, lança ou
detona um artefato explosivo ou outro artefato mortífero em,
dentro ou contra um logradouro público, uma instalação estatal ou
governamental, um sistema de transporte público ou uma
instalação de infra-estrutura:

a) Com a intenção de causar morte ou grave lesão corporal; ou


b) Com a intenção de causar destruição significativa desse lugar,
instalação ou rede que ocasione ou possa ocasionar um grande
prejuízo econômico.
§2º. Também constitui delito a tentativa de cometer qualquer dos
delitos enumerados no parágrafo 1º.
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§3º. Também constitui delito:

a) Participar como cúmplice nos delitos enunciados nos


parágrafos 1 ou 2; ou
b) Organizar e dirigir outros na perpetração dos delitos
enunciados nos parágrafos 1º e 2º; ou
c) Contribuir de qualquer outra forma na perpetração de um ou
mais dos delitos enunciados nos parágrafos1º e 2º

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Principais explosivos.

PÓLVORA: Mistura de Nitrato de Potássio (75%), Carvão (15%)Enxofre(10%).


NITRATO DE AMÔNIA NH4NO3: De uso comercial, encontrável em
fertilizantes agrícolas. Perigosíssimo se adicionado ao óleo diesel.

NITROGLICERINA: Uso militar e comercial. Usada na fabricação da dinamite.


DINAMITE: Invenção do cientista sueco Alfred Nobel (1867). Composta de
nitroglicerina, nitrocelulose, nitrato de amônia, carbonato de sódio e outros.

RDX: Hexogênio. Uso em artefatos militares.


NITROPENTA: Tetranitrato de Pentaeritritol, designado pela sigla PETN. Uso
comercial e militar.

TNT: Trinitrotolueno. Uso militar.


C-3: Contém PETN e RDX. Alta potência. Uso militar.

C-4: Mais potente que o C-3, contém 95% de RDX.

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Detecção.

A) SCANNERS DE RAIO X.

Utilizados em aeroportos, portos, empresas de correios e outras


organizações, tais aparelhos por intermédia de ondas raio-x,
escaneiam bolsas, pacotes, bagagens em geral, roupas com a
finalidade de descobrirem objetos pérfuro-cortantes, drogas
ilegais e artefatos explosivos. Na Europa e EUA é comum
museus, teatros, monumentos, edifícios públicos e privados e
outros locais de grande fluxo de pessoas possuírem scanners
deste tipo. Já no Brasil não é tão comum. Mas é uma tecnologia
relativamente simples, passível de ser facilmente encontrada no
mercado.

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B) DETECTORES PORTÁTEIS.

São capazes de detectar a presença de explosivos ou drogas


pela aspiração dos vapores emitidos em compartimentos
fechados ou através da fricção de um pequeno coletor de
amostras. Dá mobilidade ao agente fiscalizador, pois os
aparelhos são portáteis. É uma tecnologia diferente dos scanners.
Também já se encontra disponível no mercado.

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C) NOVAS TECNOLOGIAS.

Desde 1995, o grupo de Neutrongrafia do Programa de Engenharia Nuclear da


COPPE/UFRJ iniciou um estudo sistemático visando estabelecer uma base
conceitual e prática para a detecção de entorpecentes e explosivos ocultos por
materiais comumente utilizados para mascarar uma revista não automatizada
e, ao mesmo tempo, dar suporte à montagem de um equipamento
neutrongráfico em tempo real, visando a segurança pública e privada, em
termos de controle do tráfico de drogas, explosivos, armas e materiais
nucleares.

Exemplo de tecnologia: O DCB-96 é um Detector de Carta Bomba, para


identificar explosivos em correspondências em geral, sendo bastante
sensível mesmo para explosivos plásticos. Visual próprio para uso em salas de
escritórios, recepção e outros.
O DCB-96 detecta metais ferrosos ou não, dentro de envelopes ou pacotes.
Cartas Bombas e outros dispositivos são conhecidos por conterem
significativas quantidades de metais em seus sub-componentes, inclusive
baterias, pilhas e etc.
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Aula 9- Formas de preparação contra ataques terroristas.

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TIPOS DE EXPLOSÕES

Há três tipos de explosões:

I – atômicas
II – mecânicas
III – químicas

Explosões atômicas

454 gramas (l libra) do urânio 235 são iguais, do ponto de vista


calorífico, a 1.370 toneladas de carvão, o que significa que podem dar
cerca de 9 bilhões e 324 milhões de calorias. Transformando-se todo
esse calor em energia elétrica e com um rendimento de apenas 25 %,
são produzidos 2.700.000 quilowatts-hora, ou seja, a quantidade de
energia necessária para alimentar, ininterruptamente e durante 3 longos
anos um motor de 100 HP funcionado a plena carga.
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Explosões mecânicas

O vapor de água é usado para fins industriais, comerciais,


domésticos (aquecimento, cozinhas, estufas, esterilização, etc) e
comumente empregado para fins motores, na obtenção de
energia mecânica a partir da energia térmica contida no vapor.
A caldeira é, pois, um dispositivo destinado à produção de
vapores sob elevada pressão pela transferência de calor a um
líquido. A energia térmica é obtida pela transferência de calor a
um líquido. A energia térmica é obtida pela combustão de carvão,
madeira, petróleo, energia elétrica, etc.

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Explosão química

Uma explosão química ocorre em virtude da transformação


extremamente rápida de um composto explosivo estável,
acompanhado da formação de um grande volume de gás, com
liberação de calor.
Enquanto muitas substâncias comuns, tal como o carvão,
acumulam mais energia que uma determinada quantidade de
explosivos, a substância explosiva desenvolve seu poder na
extrema velocidade de transformação e liberação de energia.

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CLASSIFICAÇÃO DOS EXPLOSIVOS QUÍMICOS

São eles classificados de acordo com a velocidade de sua reação


química ou detonação, em:

baixos explosivos ou propulsores;


primários ou de iniciação;
altos explosivos ou rompedores

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1 Baixos explosivos ou propulsores

São os explosivos geralmente de queima lenta. Por tal motivo, são mais utilizados como
propulsores. O mais comuns são as pólvoras negra e sem fumaça.

2 Explosivos primários ou de iniciação

São os muito sensíveis à detonação pelo calor, choque, atrito, impacto,etc.


Os fulminatos de mercúrio e de prata, o estifnato de chumbo, o GNAGT (Guanil-Nitro-
Guanil-Tetrazeno), o RDX, o PETN, usados nas cápsulas detonantes são exemplos
mais sensíveis e assim empregados para detonarem os explosivos insensíveis.

3 Altos explosivos ou rompedores

Têm uma velocidade de detonação muito rápida. Os exemplos mais comuns são as
dinamites, a nitroglicerina (glicerol), o TNT (Trinitro-Tolueno) e os explosivos pláticos
industriais, como o Semtex e o Plastex, e os militares C3 e C4.

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EFEITOS PRIMÁRIOS DA EXPLOSÃO DE UMA BOMBA DE FABRICAÇÃO


CASEIRA

a) fragmentação b) pressão ou onda de choque c) efeitos incendiários

Efeitos de fragmentação

São mais comuns quando o explosivo acha-se confinado no interior de um


recipiente qualquer. Uma bomba de fabricação caseira poderá conter pregos,
parafusos, fragmentos de metal ou de vidro, pedras, porcas, arruelas, etc,
juntamente com o os explosivos tudo no interior do mesmo recipiente ou,
então, misturados no próprio explosivo a fim de aumentar os efeitos de
fragmentação. Um exemplo típico é a chamada "bomba de tudo". É necessário
extremo cuidado ao aproximar-se de uma bomba deste tipo e somente
pessoas especializadas é que deverão atuar na área.

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Efeitos de pressão ou onda de choque

São mais observados quando o explosivo acha-se confinado no


interior de um prédio ou de outra área interna. Normalmente,
quanto mais forte e mais confinada for a área ao redor da
explosão, maior será o dano infligido pela onda de pressão ou de
choque, quando da sua expansão. Na verdade, a onda de
pressão ou de choque é o efeito violento do deslocamento de ar
ou onda consistindo de um aumento seguido de uma diminuição
extremamente rápida da pressão atmosférica.

Efeitos incendiários

Os efeitos incendiários ou de incêndio sempre acompanham uma


explosão. Há uma faísca e se materiais combustíveis estiverem
presentes, poderá resultar num incêndio.
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Mecanismos de disparo ou de gatilho

Tais mecanismos geralmente usam a dissimulação ou disfarce


para acompanhar seus propósitos e que serão sempre o de matar
ou ferir o inimigo. Incorporam os seguintes funcionamentos
básicos ou métodos de gatilho:

tração; pressão; alívio de pressão; tensão; relógio comum;


mecanismos elétricos e eletrônicos.

Se destacarmos 10 pessoas para construir um bomba do tipo


caseira, provavelmente, teremos 10 bombas diferentes da
aparência e com mecanismos de gatilho igualmente diferentes.
Todavia, cada uma delas incorporará um dos métodos de
funcionamento básico utilizado nos mecanismos de armadilha.
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Exemplo de prevenção usado pelo EB durante a Copa das


Confederações: laboratório móvel utilizado para a análise de
amostras colhidas durante os grandes eventos, possivelmente
contaminadas por agentes químicos ou biológicos.

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Aula 10- Tipos e efeitos de bombas usadas em atentados


terroristas.

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Adquirir noções sobre como


identificar tipos e efeitos de bombas
usadas em atentados terroristas.

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Notícias 7 março 2013

Possível retaliação

Bomba explode no prédio da OAB-RJ,


no centro do Rio

Uma bomba (caseira) explodiu por volta de 15h50 desta quinta-feira


(7/3) no prédio-sede da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro, na
avenida Marechal Câmara, 150, no centro da capital fluminense.
Em dez minutos, todos os funcionários haviam deixado o edifício de
nove andares — o artefato teria explodido entre o oitavo e o nono andar.
Segundo informações passadas ao Disque-Denúncia, esta seria a
primeira de três bombas e teria como objetivo retaliar a instalação da
Comissão da Verdade, marcada para esta sexta-feira, na seccional carioca.
Carros do Corpo de Bombeiros e da Coordenadoria de Recursos
Especiais (Core) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro estão no local.
Até as 17h50, o Esquadrão Antibomba não havia concluído a varredura no
prédio.
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BOMBAS DE FABRICAÇÃO CASEIRA

Podem ser de dois tipos: I - bomba simples II - bomba dissimulada

Bomba simples
Não há qualquer dúvida que se trata de uma bomba pela sua própria
aparência. Consiste de um estopim ou mecha de tempo, uma cápsula
explosiva e do explosivo propriamente dito.

Bomba dissimulada
Dissimulado ou disfarçada, é a maior ameaça tanto para o público quanto para
o policial, uma vez que poderão ser utilizados inúmeros métodos de disparo ou
de gatilho.

Efeitos incendiários
Os efeitos incendiários ou de incêndio sempre acompanham uma explosão. Há
uma faísca e se materiais combustíveis estiverem presentes, poderá resultar
num incêdio.

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ALGUNS EXPLOSIVOS MAIS COMUNS

Os mais comuns são as pólvoras negra e sem fumaça, as dinamites e


o "cocktail Molotov" ou bomba incendiária. Entretanto, não se pode desprezar
alguns altos explosivos, como a nitroglicerina impura, obtida das dinamites,
alguns explosivos industriais e comerciais como o Plastex, utilizado nas
siderúrgicas e estaleiros e até mesmo alguns explosivos militares furtados,
como as granadas, o amatol, o PETN, etc.

A pólvora negra

É um explosivo muito antigo e originalmente constituído de 75 % de


nitrato de potássio, 15 % de carvão de madeira e 10 % de enxofre.
Tal pólvora é utilizada na mineração, estopins, cerimônias de alguns
cultos religiosos (umbanda) e principalmente nos fogos pirotécnicos. É muito
sensível a centelha, chama e até mesmo eletricidade estática. Seus
componentes são facilmente obtidos em lojas de fogos, de ferragens, de
artigos para pesca e casas de umbanda.

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Não requer uma cápsula detonante ou espoleta para explodir, sendo


suficiente a chama de um simples estopim caseiro.

Deve ser manuseada com extrema cautela e não se deve fumar,


acender fósforos, isqueiros próximos a ela, transportando-os sempre
acondicionada em recipientes de papelão ou madeira sem grampos ou pregos.
Pólvora sem fumaça

É a propulsora para as armas de fogo em geral.

Trata-se de baixo explosivo constituído basicamente de algodão


nitrato.

É um explosivo insensível, requerendo uma mistura de espoleta que


seja sensível à percussão a fim de causar ignição.

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As dinamites

São na verdade uma mistura de nitroglicerina (glicerol) e material


absorvente (serragem).
Relativamente são insensíveis ao choque e, assim, requerem o uso de
cápsulas detonantes ou espoletas para serem detonadas. Há vários tipos de
dinamites dependendo dos serviços a serem executados.

Coquetéis Molotov

Artefatos incendiários que consistem de recipientes ou garrafas de


vidro cheias de uma mistura inflamável (gasolina, querosene, álcool, óleo
diesel, etc), e com uma mecha de trapos em tiras ou estopa. A mecha não toca
o combustível quando a "Molotov" está com o gargalo voltado para cima. No
entanto, quando em uso, o recipiente é girado para baixo até que a mecha
fique saturada da mistura inflamável. Em seguida o dispositivo é novamente
colocado na sua posição normal, acesa a mecha e lançado contra o alvo
escolhido, quebrando-se ao atingí-lo e ateando fogo ao local.

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Terrorismo é desafio na segurança da Copa das


Confederações, diz general

Apesar de afirmar que não há nenhum indício de que algum atentado terrorista
possa acontecer durante a Copa das Confederações, que acontecerá entre os
dias 15 e 30 de junho, o general do Exército, José Alberto da Costa Abreu,
afirmou, que o principal desafio durante o evento é o terrorismo
internacional.

O general informou ainda que a primeira atuação dentro dos estádios


na Copa das Confederações será de uma empresa de segurança
privada. “Caso alguma coisa aconteça, que extrapole a capacidade dessa
empresa de segurança, a Polícia Militar vai atuar e por último as Forças
Armadas”.
Fonte: Portal G1 Rio

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TIPOS DE INCIDENTES COM OS QUAIS PODEREMOS LIDAR

As fontes mais comuns e que dão origem aos incidentes com


bombas ou ameaças, são os seguintes:

Bombas de fabricação caseira, conhecidas como "homemade


bombs", incluindo-se as incendiárias; ameaças da existência de bombas
através do telefone, cartas, avisos ou outros meios; acidentes no transporte de
explosivos ou bombas; recordações ou lembranças de guerra ou munições
militares; explosivos comerciais; acidentes marítimos com bombas; acidentes
ferroviários com bombas; acidentes rodoviários com bombas; acidentes aéreos
com bombas; incêndio a bordo de navios ou nas docas com material explosivo.

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CORRESPONDÊNCIA EXPLOSIVA

Martin Eckenberg, um químico sueco desequilibrado e que morreu numa prisão


londrina em 1910, foi o inventor da correspondência explosiva.

No dia 3 de setemro de 1947 foi detectada a primeira bomba postal na


Inglaterra, na cidade de Londres.

O pacote era procedente do Eire, provavelmente do IRA. A partir daí surgiram


as cartas bombas ou correspondências explosivas e que continuam até hoje.

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Para reflexão:

“A governança da segurança dos EUA no período pós 11 de setembro tem sido


marcada pela participação do setor de segurança privada. Externamente, os
EUA têm feito uso de empresas militares privadas para dar apoio ou proteger
seus recursos materiais e humanos em zonas de conflito. Internamente, as
ameaças de ataques terroristas contra a infra-estrutura dos EUA alçaram o
setor de segurança privada à condição de parceiro chave na promoção da
segurança nacional”.

Cleber da Silva Lopes


Mestre em ciência política e doutorando, onde pesquisa o tema segurança
privada.

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ARMAMENTO E USO DIFERENCIADO DA FORÇA

OBRIGADO.

Professor Leonardo Mazzurana


leonardo.mazzurana@estacio.br

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