Você está na página 1de 52
bu CONVENGNO ENTRE A REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A REPUBLICA FRANCESA PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAGAO E ™ pREVENTR A EVASKO FISCAL EM MATERIA DE IMPOSTOS SCBRE " O__RENDINENTO © Presidente da Repiiblica Federativa do Brasil e 0 Tresidente da Repiblica Francesa Desejosos de evitar na medids do possfvel a duple tribute So e de prevenir a evasio fiscal em matéria de impostos stbre 0 rendimento, designaram para tsse fim como Plenipotenciérios: 0 Fresidente da Repiblica Federativa do Brasil: © Senhor Mario Gibson Barboza, Eubaixador do Brasil, Mi- nistro de Estalo das Relagées Exteriores, 0 Fresidente da Repiiblica Francesa: 0 Senhor Veléry Giscari D'Estaing, Ministro da Economia e das Finangas, Os quais, epés haverem exibido seus Plenos Fodtres, acha— dos em boa e acvida forma, Conviermm nos seguintes disposigdes: ARDIGO T PESSOAS VISADAS A presente Convengiio se aplica As pessocs residentes de un ou Jos ois Estalos Contratantes. ARTIGO IT IMPOSTOS VISADOS a 0s impostos atuais aos quais se aplica a Convengdo si 2. #) No caso do Brasil: = 0 impSsto federal sébre a renda e proventos-de qual- quer natureza, com exclusio das incidtncias stbre re - _Messas excedentes e atividades de menor importAncia; b) No caso da Franga: - imptsto sdbre a renda - impSsto sdbre sociedades, incluindo qualquer reten-— Go na fonte, o "précompte", ou qualquer pagamento antecipado referente aos impostos visados acima (do ravante donominados “impasto francés"). A Conveng&o ser& também apliedvel aos impostos futuros de natureza idfmtica ou andloga que venham a acrescer aos impostos atuais ou a substituf-los. ae ARTIGO IIT DEFINIGOES GERAIS Na presente Convengio: a) 0 térmo "Brasil" designa a Reptiblica Federativa Brasil; b)'0 Termo "Franga" designa os Departamentos europeus e de Ultramar (Guadalupe, Guiana, Martinica e Reunifo) da Repiiblica Francesa ¢ as zonns adjacentes &s dguas ter- ritorinis da Franga sdbre as quais, em conformidade com o Direito Internacional, a Franga pode exercer os dired tos relativos a0 fundo Jo mar, ao subsolo merinho e avs seus recursos naturais; ¢) As expressécs "um Estado Contratante” e "o outro Esta- do Contratante" designom, segunio o contexto, o Brasil ou a Franga; a) © ttrmo pessoa" comproende une pessoa fisica, uma so- ciciade ou qualquer outro egrupamento de pessoas; e) 0 ou qualquer entidade que € considerada como uma pes- 0 “sociedale" dosigna qualquer pessoa jurfaica pessoa jurfdica para fins tributdrios; £) As expressies "emprtsa de un Estado Contratante" ¢ “omprtsc. do outro Estado Contratante" designam respec~ \_\tivamente uma omprésa explorade por um residente de um ~*Estado Contratante e uma emprésa explorada por um resi, dente do outro Estado Contratente; g) A expressdo "autoridade competente" designe: (1) no Brasil: o Ministro 2a Fazenda, o Secretdrio da Receita Federal ou seus representantes autorizados; (2) na Franga:-o -Ministro.da Economia e das Finangas ou seu representante devidemente autorizado. By Fara aplicagio de Convengio por um Estado Contratante, qualquer expressiio no definite: de outro modo ters, a no ser que ¢ contexto exija interpretagiio diferente, o significado que Ihe & atribufio pela legislagio dtsse Estodo Contratante relotiva aos im postos que sio objeto de Convengiio. ARTIGO IV DOMICILIO FISCAL le Para os efeitos da presente Convengio, a expressic "resi- dente de um Estalo Contratante" designa qualquer pessoa que, em vir tude da legislagdo dtsse Estado, eatf sujeita a impdsto nesse Esta- do, devido ao sou domicflic, & sua residtncis, & sue sede de tire- g&o ou a qualquer outro eritéric de natureza andlogs. 2. Quanto, segundo a disposicdo Jo pardgrafo 1, uma pessoa f{sica ftr considerada como resilente de ambos os Estados Controtan tes, a situagio serd resolvida segundo as seguintes regres: 2) Serd considerada como resilente do Estado Contretante em que cla disponha de waa habitagie permenente. Quando Jispuser de uma habitagHc permanente em ambos os Este~ dos Contratantes, serf consideraia como residente 40 Estado Contratante com o gual suas ligagdes pessocis © econémicas sejom mois estreit=s (centro de intertsses interésses vitais); b) Se o Estado Contratante em que tem o contro de scus in tertsses vitais nao puler ser determinado, ou se nao dispuser de uma habitagio permanente em nenhum dos Es- tados Contratantes, seré consideraia como residente do Estado Controtante em que permanecer habitualmente; ¢) Se permanecer habitualmente em ambos os Estados Contra- tantcs ou se nfo permanecer habitualmente em nenhum a& les, ser4 considerada como residente do Estado Contra- tante de que fr nacional; a) Se fOr nacional de aubos os Estados Contratantes ou se nfo fér nacional de nenhun afles, as autoridades compe tentes ios Estados Contratantes resolverdo 2 questiio de comum aeBrdo. 3s Quando, em virtude das @isposigdes do pardgrafo 1, uma pes soa que nio soja una pessoa ffsica for considerada rosidente de on- bos os Estados Contratantes, soré considerada residente to Estado Contratante em que cstiver situada a sua sede de diregio efetiva, ARTIGO V ‘ESTABELECIMENTO PERMANENTE a Para efcitos 3n presente Conveng20, 2 expressic "estebecle- cimento permanente" significa uma instalagfo fixa de negécios em que © emprfse cxergn tOda ou parte Je suc atividade. Bs A expressio “cstabelecinento zeruanente" comprecnie espe- cielmente: 2) uma sete de tiregio; b) uma sucursel; c) um escritério; a) una fébrica; e) uma oficina; £) una mina, uma pedreira ou qualquer outro local de extra 36 de recursos neturcis; g) um ennteiro de construgdo ou de montagem cuja duragio excedn seis meses, 3. Un estabelecimento ndo ser considerado permanente se: - a) as instelagdes foren utilizadas tnicamente para fins de armazenagem, exposigfo ou entrega de mercadorias pertencentes & emprtsa; >) as mereadorias pertencentes & emprésa forem armazena~ das tnicanente para fins de depésito, exposigéio cu on- trega; * c) as mercadorias pertencentes A enprésa forem armazena— aas tnicanonte para fins 4e transformag&e por uma ou- tra cuprtsa; a) uma instalagio fixa de negécios fér utilizada tnicanen te para fins de comprar mereadories ou de reunir infor magdes pare a emprtsa; e) ume instelagio fixe de negécios ftr utilizeda pela em- ‘pr&sa tnicanente para fins de publicidade, de forneci- mento de informagées, de pesquisas cient{ficas ou de atividades anéloges que tenham um.eardter preparatério ow auxiliar, 4. Uma pessoa que stuc num Estado Contratante por conte de uma enprésa do outro Estado Contratante - desde que nfo soja un agente que goze 2e un status independiente, contemplade no parégra~ fo 5 - ¢ considerada como "estabelecimento pernancnte" no priaeiro Estedo, sc tiver nosse Estado podtres que af exergn hebitualuente © que lhe permitan concluir contratos em nome do emprésa, a néo ser que © etividade dessa pessoa seja limitala & compra de mercadorias pera a emprésa. 5 Una enprtea de scguros de um Estalo Contratante € conside- ro20 cono tendo un estabelccimento permanente no outro Estado Con- trotente desie o mononto que, por intermédio de um representante, representante, ela receba prémios no territério dfsse fitimo Estado ou segure riscos situndos nesse territério. 6. tenhe um % lo simples fato de exercer a sue atividade nesse outro Estado por” N&o se considera que uma emprésa de um Estado Contratante stabelecimonto pernenente no outro Estado Contratante pe- intermédio de um corretor, de um comiss4rio geral ou de qualquer ou tre agente indeponiente, desde que essas pessoas atuem no finbito normal de sua atividade. - ny 0 fato de uma sociedade resfionte de un Estade Contratan- te controlar ou ser controlada por ums sociedade residente do outro Estado Contratante ou que exeree a sua atividade nesse outro Estado (quer seja através de um estabelccimento permanente, quer de outro modo) nao 4, por si, bastante para fazer Je quolquer desses socieda des estabelecinento permanente da outra. ARTIGO VI RENDIMENTOS DOS BENS IMOBILIARTOS Me, Os rendinentos provenicntes de bens imobiliérics siio tri- vutfveis no Estado Contratante em que tsses bens estiverea situados. a a) a expressio "bens imobili¢rios" 6 definida segmmdo a legislagSo fiscal do Estado Contratante em qué tais bens estiveren situados; b) a expressSe "bens imobilidrios" .compreende sempre 08 acessérios,c gidco ¢ ¢ cquipamento de exploragdes agrfcolas e flores teis, cs direitos 2 que se apliquen as disposigdes Jo direito priva do reletivas 4 propriclale territorial, rurel ou urbane, o usvfru- to Je bons imcbilifrios-c os direitos o retribuigtes varidveis ou fixas docorrentes Je expléragiio ou eoncessio aa exploragio de jazi- das minerais, fontcs e outros recursos naturais; os navics, barcos ¢ neronaves nic sao considerados bens imobilidrios. 3. As disposicdes do pardgrafo 1 aplicam-se aos rendimontos proveniontcs Js exploragio dircta, Ja lceagio ou arrendemento, assim como ae qualauer forma de exploragio de bens imobilidrios. , 4e As disposigdes dos parégrafos 1 e 3 aplicamse igualmente aos rendimentos-provenientes dos bens imobilidrios de una enprésa e aos rendimentos de bens imobilidrios utilizados para o exercfeio de profissdes liberais. ARTIGO VIT “ LUCRO DAS EMPRESAS Ie 0s lucros 3c ume emprésa de um Estado Contratante sé podem ser tributados nesse Estado, a nfo ser que a omprésa exerga sua atividade no outro Estado Contratante por meio de um estabelecinen- to permanente af situndo, Se a emprfsa exorcer suo atiyidade désse modo, scus lucros poterdo ser tributados no outro Estado, mas tni- camente na medije em que forem imputdveis a tsse estabelecinento permanente. 2. Quando uma emprfsa de um Estado Contratante exercer sus atividade no outro Estado Contratante por meio de um estabelecimen- to permanente af situado, serio imputedos, em cada EstaJy Contretan te, a tsse estabclecimento permanente os lucros que ste obteria se constitufsse uma emprésa Jistinta e separada que exercesse aotivida- des id@nticas ou similares, em condigdes idfnticas ou s: ilares, e transecionasse cou absoluta independéncia com a omprésa da qual € um estabelccinento permanente. co 3. No céleulc dos lucros de um estabelecinento permanente, é permitito Jeduzir ss Jespcsas que tiverem side foitas pora a reali~ zagio dos fins porseguiles por tsse estabelecimento permenente,in- eluinic as Jespesas te Jireg%o e os gastos gerais Je administragic iguelmente realizedos, 4 Nenhum lucro gerd inputade a um estabelecimento permanente pele simples foto de Ssse ‘estabelecimento permanente comprar merca- doriss para a enprése, 5 Quando os lucros coupreenieren elementos de rendimentos tra tados separoiancnte ncs outros artigos Ja presente Convengio, as Aisposigées dtsscs artigos nio serio afetadas pelas disposigies dts- te artigo. 2 r NAVEGAGAO MARYTIMA E ARREA r ran 1 10s lucros provenientes da exploragio, no tréfego interna cional, de navios ou aeronaves sé podem ser tributados no Estado Contratante em que estiver situada a sede da diregdo efetiva 1a em prtsa, 2. Se a sede da Jiregfo efctiva da emprésa de navegagfio marf- tima se situar a borio de um navio, esta sede serd cons: lerade si- tuada no Estado Contratante em que se encontre o pérto de registro dtsse navio ou, na austncia-de p to de registro, no Estade Contre— tante em que reside a pessoa que explora o navio. ARTIGO TX EMPRESAS ASSOCIADAS Quando: a) una emprfsa de um Estedo Contretante participar direta ou inliretomente da aireglc, contréle ou capitel de una enprésa do outro Estado Contratante, cu b) as mesnas pessoas participarem direte ou indiretomente da diregGo, contréle ou capital de uma emprésa de um Estad Contratante, e te uma emprésa do outro Estado Contratente, e, em ambos os casos, as duas empresas estiverem ligatas, nas suas relagdes comercicis ou financeiras, por coniigdes aceitas ou impos- tas que difiran ins que seriaz estobelecilas entre emprésas indepen ontes, os lucros que, sem esses conligdes, terian sido obtidos por uma tas emprésas, mas nfo -o foram por cause dessas condigées, pode- 80 ser inelufdcs nos lucros dessa emprésa e conseqtientemente tribu- todos. ARTIGO Xx DIVIDENDOS w4 de “Os diviaendos pagos por wma sociedade residente de un Es- tado Contratante a un residente do outro Estado Contratante soriio” tributados nesse eutro Estado, 2. odavic, os dividendos poden sor tributados no Estado em cujo territério a sociedade que page os dividendos tem seu donict- io fiscal e em conformidade com o legislagéo dtsse.Estaio, mas 0 impdsto estabelecido néo pode exceter 15% do montante brute dos di- videndos. 3. a) Os divide: os pagos por uma sociedade com Jomicflio fis cal na Franga, que dariom direito a um “avoir fiscal” se fdssem re~ eebidos por waa pesso2 com domicflio real cu sede social na Frangs, a8o direito, quando sio pegos a bencficidrios residentes no Brasil, 2 um paganento brute, pelo Tosouro francés, de um montante igual a Qsse "avoir fiscal", com ressalva da Jedugdo prevista no pardgrafo 2 supra. ) ‘As Gisposigdes da alfnea 2) serdo aplicaias acs seguin- tes bencficifrios residentes do Brasil: i) As pessoas ffsicas sujeitas ao impbsto brasileiro na ra- 280 do nontante totel Jos dividendos distribufaes por sociciade re- sidente to Franga e do paganento brute reguledo pela elfnea 2); ii) As scciededes sujeites no impSsto brasileiro na razdo do montante total Jos livilenics istribufdos por sociedade residente da Franga e do pagomento bruto regulndo pela alfnea a). 4 A nfo ser que se beneficie 2c pagamento provisto no pard~ grafo 3, wia pessoa resilonte do Brasil que recobe dividentos dis- tribufdos por was socicdele residente de Franga pode requerer o reemb@lso do “précompte" referente a @sses lividenlos, pago, em tal circunstincia, pele sceiciade que os Jistribui, 5. 2) 0 ttrmo "Aivitento", usodo neste artigo, significa os rendinontos provenientes de agdes, ag3es ou direitos de fruigéo , agdos de emprésas mincraioras, partes ic funiador”ou outras partes =10 4 partes beneficidrias, com excegiio dos eréditos, assim como os rendi- mentos derivalos Je outras participagées de capital assimilaios aos rendimentos de agées pels legislagiio fiscal do Estado de que € resi- dente a socielade que os distribul. ’b) Sc igualmente considerados como dividendos pagos por - uma sociedade residente da Franga, o paganento bruto representativo do "avoir fiscal" regulado-pelo pardgrafo 3, e as somas restitufdas a titulo do "précompte" roguladas pelo pardgrafc 4 referentes acs di videndos pagos por essa sociedade, 6. 0 disposto no pardgrafo 2 nfo afctard a tributag&o aa so- ciedade com refertneia aos lucros que derem origem acs dividenics pages. Fe 0 Aisposto nos perdgrafos 1 e 2 nic se aplicaré quando o peneficifrio dos 2ivilenlos, residente de um Estado Contratante, ti ver, no outro Estado Contratante de que & residente 2 socicdade que poga os dividendos, um estabelecimento permanente a que estiver efe tivamente ligada a participagiio que dd origem aos lividendos, Neste caso, sio apliedveis os tisposigées do artigo VII. 8. a) Quando waa sociedade resitente do Brasil tiver um esta~ pelecimente permanente na Franga polerd af estar sujeita 2 um impts to retido na funte conforme a legislagio francesa, mes &sse imptsto seré calewlodo A toxn prevista no pardgrafo 2 do artigo X, numa ba- se corresponilente 2 2/3 Jo montante dos lucros do estabelecimento permenente Jeterminado depois de pagsmento Jo impistc sdbre cs so- ciedales, referente = ésses lucros. b) Quandc uma sccielade residente na Frango tiver um os- tebelecimento permanente no Brasil poderd af estar sujeita a un inpOsto retidc na fonte conforme c legislagdo brasileira, mos tste inpOsto néo poler’ exceder 2 15% 20 montante bruto to luere do es- tabelecimento pernanente, determinade depois do pagamento do impds- to s@bre as sociciodes, referonte a teses lucrcs. -n- 9. As limitagdes 4c taxa de impdsto, previstas no pardgrafo 2 ena alfnea bdo pardgrafo 8 acima, nfo se aplicarfo aos rendinen tos que serdo pages ou transferidos até a expiragio do terceiro ano s civil sdguinte ao ano om que ocorrer 2 assinatura da presente Conven gio. . ARTIGO XT TUROS” 1. Os juros provenientcs de um Estado Contratante e pngos a um residente 4o outro Estado Contratente sic tributdveis nesse ou- tro Estade. ~ - 2. No entanto, Ssses juros poden ser tributados no Estado Con- tratente de que provém e om conformidade com 2 legislagiio déste Esta do, mas o impSsto assim estabolecido nao poder exccder 215% ao nontante bruto, a5 Ndo obstante 29 disposigdes do pardgrafo 2: a) Os juros dos enpréstimos e créditos concedidos pelo Go- vorno de un Estado Contratante n3o serdo tributados no Estaio de que proven; b) A taxe de imptste nfo pode exeeler a 10% no que se refe~ re acs jurcs dos empréstinos e eréditos concedidos, por un perfoto mfnino de 7 anes, pelos estabelecimentos ban- edrios com participscio de um orgenismo piiblico de finan cianento especializado e ligailos A venda Je bens de equi penento ou 20 estudo, 4 instolagio ou ao fornecimento de complexos inlustricis ou cicntfficos assim como de obras piblicas. 4. 0 térme "juros" us: neste artigo significa os rendinentos 2e funtos piblicos, dc obrigagdes de enpréstimos, ceompenhe2 3 ou nao 2c garantins hipotecdries ou de una eldusula de participagiio nos Imeros e de eréiitos de qualquer naturoza, bem como outros reniimen= tos que pela logislegac tributérie do Estado do auc provenham sejam assonelhados acs ronlinentos Je inportincias emprestadss, -12- 5. As Qisposigdes dos parégrafos 1 © 2 no se aplicnm quando o deneficidrio dos juros, residente de um Estado Contratente, tiver no outro Estado Contratante de onte provém os juros, um estabeleci- mento perhanente ao quel estiver efetiyomente ligado o crédito que a& origem acs juros. Neste caso, sio aplicdveis as disposigdes do artigo VII. 6. A limitagio estabolecide nos parfgrafos 2 e¢ 3 nfic se apli- ca aos juros provenientes Je um Zatado Contratante ¢ pagos a um cs~ tabelecimento pernanonte de uma emprtsa do outro Estado Contratante, situado em um tereciro Estado. Te Os juros sero considerados couo provenientes de um Estado Contratante quanto o Jevedor fér Ssse proprio Estado, wa subdivi- sio polftiea, waa comunidade local cu um residente d@sse Estado. No entanto, quando o devedor dos juros, residente ou nfo de un Estado contratante, tiver num Estaio Contratante un estabelecinento perma— nente pelo qual haja sido contrafia 2 obrigagiio que a4 origem aos jures e 2 quem cabe o pegamento Atsses juros, teis juros serdo con~ siderados provenientes do Estado Contratante em que o estabelecinen to pornanente estiver situado. a Se, en ecnseqttneia de rolagdes especieis cxistentes entre co devedor e o creilor ou entre ambos e tereciros, o nontante dos ju- ros pagos, tendo en conta o crétito pelo qual sido pagos, exceder Aquele que seric acordado entre o devedor ¢ o credor na austneia de tais relagdes, as Jisposigées Jéste artigo sSo aplicdveis apenas a2 ste ttio nontante. Neste caso, % perte excedonte dos pagenentos: sord tributads conforme 2 legislagdo de cada Bstedo Controtante e tendo en conta as outras disposigées Ja presente Convengdo. ARTIGO XIT ROYALTIES: 1 os royalties proveniontes de un Estado Contretante e pages a um residonte 1c outro Estado Contratente sGo tributdveis nesse ou- = 13 = outro Estado. _ 2 ~ Modavia, Ssses royalties polerio ser tributados no Estado Contretante de que provén, © de actrdo com a legislaciio disse Esta do, mas S*impdsto assim estabelecido nao poderd exceder: a) 10% (dez por cento) do montante bruto dos royalties pa- gos, scja pelo uso ou pela concess&o do uso de um direi- to do autor edbre una obra literdria, artfstica-ou cien- tifica, seja pelo uso ou pela concessiio do uso de filmes cincnatogréficos, de filmes ou de gravagdes de televi- sio ou de raliodifusdc proluzidos por um residente de un dos Estados Contratantes; b) 25% (vinte ce cinco por cento) do montante bruto dos royalties pagos pelo uso de uma marca de fébrica ou de coméreios ce) 15% (quinze por cento) nos demais casos. 3. © t@rnc royalties, empregaio neste artigo, significa as re- muneragées de qualquer natureza pagas pelo uso ou pela concessio do uso de um direito de eutor sébre uma obra literdria, artfstica ou cicntf{ficn, inclusive os filmes cinenatogréficos, de uma patente,de uma marca de fdbrica ou de conércio, de um desenho ou de um mod@lo, de um plano, de una férnula cu processo secreto, bem cono pelo uso ou pela ecncessio do uso de um equipamentc industricl, comercial ou cientffico e por infurmagdos concernentes A experitneia adquirida no sctor industrial, comercial ou cientf{fico. 4. Os royalties sero consilerades provenientes de um Estado Contratante quanto o devedor ftr tese préprio Estado, uma sua subdi- visio polftice, uma commidede locel ov un residente atsse Estaio. Todavia, quando o develor, Jos royalties, scja ou néo residente 2e un Estado Contratante, tivor num Estado Contratante un estabslecimento permanente en relagSo cot o qual haja side contrafda a obrigagao de pager os royal: genento désses reyalties, sero tles consideratos provenientes do es © cribs a tsse estabelecimento permenente o pa- Estedo Contratante em que o estabelecimento permenente estiver si- tuado. fort ath = 5e As disposigdes dos pardgrafos 1 e 2 ndo se aplicarfo quan- do 0 beneficidrio dos royalties, residente de um Estado Contretante, tiver Ao, outro Estate Contratante de que provém os royalties um es- tobeleciiénto permanente ao qual est&o ligados efetivamente o dire to ou o bem que deu origem aos royaltics. Nésse caso, serdo aplicé— veis as disposigdes do artigo VII. 6. Se, em consegtitneie-de relagies especicis existentes entre o devedor e o credor, ou entre ambos e terceiros, o montante dos royalties pagos, tendo em conta a prestagéio pelo qual sfo pagos,ex~ ceder Agquele que seria scordado entre o devedor @ o eredor na oustn- cia do tais relagées, os disposigées céste artigo sio aplicdveis apenss a tste Witimo montente, Nesse caso, a parte excedente dos pa- gonentos seré tributaca conforne a legislagSo de cada Estado Contra- tante e tendo en conta as outras disposigées ca presente Convengic. z ARTIGO XIII GANHOS DE CAPITAL 1 Os ganhos proveniontes da alienagfio de bens imobilifrios conforme sio definidos no pardgrafo 2 lo artigo VI, ou de aliena- gdo de partes ou de direitos andlogos numa socicidade cujo ativo é composto principninente de bens imobilidrics, sio tritutdveis no Fg tado Contratante om que &sses bens estiverem situalos, 2. 0s ganhos provenientes 4a alicnagiic de bens mobilidrics que fozom parte lo ativo de um estabolecimento permanente que uma em prtea de um Estade Controtente tem no outro Estado Contratante, n- ~ es compreeniizos os gonhos provenientes Ga alienngiv gicbal dtsse estabolecimento permanente (sé ou com o conjunto da emprés.), sao tributfveis nesse outro Estado, Todavic, os ganhos provenientes 2a elienagio de novics ou ceroneves exploradas em tr4fego internacional e de bens mobilidrics pertinentes & explorag%o de tais navics ou neronayes 86 serio tributdveis no Estado Contratante em que esti- ver situsda a sede de Aireglo efetive de emprésa. -15- Fe 0s ganhos provonientes da alienagSo de quaisquer outros bons ou direitos diferentes dos mencionados nos pordgrafos 1 ¢ 2 sio tributdveis en ambos os Estados Contratantes. Mo ARTIGO XIV PROPISSOES _INDEPENDENTES 1. Os reniinentos que um residente de un Estado Contratante obtém pelo cxercfoic de uma profissio liberal ou de outras ativi dades independentos de cardter similar serdo tributdveis stmente nesse Estado, o menos que o pagamento dussas remuneragdes eaiba a un estabelecinento permanente ou o wma sociedade residente no outro Estado. Ocorrendo tol situsgic, @sses rendimentos polem ser tribu- todos nesse outro Estado, ee A expressio "profissio liberal” abrange em especial as ati vidades independentes de cardter cientffico, literdrio, art{stico, educative ou pedagégico, bem como as ctividades injependentés de mé dicos, advogados, engenheiros, dentistas e contadores. ARTIGO XV PROFISSOES DEPENDENTES 3 artigos XVI, XVIII e XIX, dy Com ressalva das Jisposigées os salérios, ordonades e renuneragées similares que um residente de um Estado Contratante recebe em razac de um emprégo remunersio se~ rio tributéveie stuente nesse Est2Jo, a nfo ser que o emprigo seja exercido no outro Estado Contratante, Se o emprégo for of exercido, os remmoragdes ccorresponientes serdo tributadns nesse outro Estado. 2. Nio obstante es lisposigées do pardgrafo 1, as remuncracdes que un residente de wa Estado Contratente recebe enfungiic de un en~ prégo remuneralo exercido no outro Estado Contratante serio tributd— yeis stmente no primeiro Estado set -16 - a) o beneficidric permmnecer no outro Estado durante um pe rfodo ou perfodos que nfo excedam, no total, 183 dias no curso do ano fiscal considerado; \_») as remuneragées forem pagas por um empregador ou em ‘+ nome de um empregador que ndo é residente do outro Es- tado; ¢ c) o encargo das remuncregdes nfio couber a um estabeleci- nento pernenonte ou uma instalagdo fixe que o emprega- dor tiver no outro Estado. 3 Nao obstante as disposigées precodentes déste artigo, as remuneragdes reletivas a um emprfigo remunerndo exercido a bordo de um navio ov de uns. aeronave em tréfego- internacional serio tributé- vois no Estado Contratante em que estiver situada a sede de diregno efetiva da enprtsa. ARTIGO XVI - REMUNERAGOES DE DIREGKO As remuncragées de Jiregio, os jetons de presenga ¢ outras remuncragées similsres que um residente de un Estado Contratante res cebe na qualidade de menbro de eonselho de administragéo ou fiscal de uma socieinde resiients do outro Estado Contratante serdo tribu- tdveis nesse outro Estado, ARDIGO XVIT ARPISTAS E DESPORTISTAS N&o obstente os sposigées Jos artigos XIV e XV, os rendi- nentos cbtitos pelos profissionais de espetdeulos, tais cono artis- tas de tentro, de cinemc, de r&Zio ou rc televisiio o os nmifsicos, ben cono cs desportistas, pelo exorefcio Je suas atividades possoais, nessa qualidatc, serio tributdvois no Estado Contratante em que essas otivideles forem exercilas. =17- ARPIGO XVIII Se -% ' PENSOES 1. ‘“+Gom reesaiva das disposigdes do parfgrafo 1 do artigo XIX, as pensdes e outras remmoragées similares, pagas e um residente de um Betate Contratante om reziio de un emprtgo anterior, a6 serio tri putdveis nesse Estado, 2. As pensdes alinentares ¢ as rendas pagas a um residente de um Estado Contratante sio tributdveis nesse Estado Contratonte. 3. 0 t@rmo "renin" empregado neste artigo sigifica uaa quon- tia determinala, paga poribdicamente a prazo fixo, a t{tulo vitelf- cio ou por perfodo determinado, ou que poss: st-lo, en virtude de un compromisso de ofctuar os pagamentos como contrepartids de uma pres~ tagdo equivelente en dinheiro ou aveliével em dinheiro. 4. 0 térmo "pensdes" empregado neste artigo significa os paga- mentos periélicos efetuaios depois éa aposentadorin om consideragao de um emprOgo antorior ou a t{tulo de compensagiio por aanos sofri- Jos no Ambito d@sse emprtgo anterior. ARTIGO XIX 4 REMUNERAGOES PUBLICA Y a Sie As remmoragées, inclusive as ponses, pagas por un Estado Contratante ou por waa Je suas subZivisdes polfticas ou autarquias locais, ou por un estabelccinento piblico désse Estado, quer cireta mente, quer através Je fundcs por tles constitufios, 2 uma pessoa f{sica, om conseatitneia de servigos prestaios c tase Estado, a essa subjivisio ou autarquia, ou estebelecimento ptiblico, no exerefdio ie fungées piiblicns, sé sio tributdveis nesse Estado, fodavic, essa disposigio nico serd aplicadsa quando as rem neragées forem pages o pessoas que possuam 2 nacionalidade do outro Estado, - 18 - 2. 0 disposto nos artigos XV, XVI e XVIII se aplica As rem- neragdes ou penstes pagas em conseqtitncia de servigos prestados no Ambito ae una ativilade comercial ou industriel exercila por um dos Estados Ccntratantes ou por uma de suss subdivisdes polfticas, autarquias loceia ou estabelecimontcs piblioos. ARTIGO XC PROPESSORES Una pesaca ffsica residente de um Estado Contratante no infeio de sua permanéncia no outro Estate Contratante, e que, a con vite do Govérno Jo outro Estado Contratante, ou te uma universidade ou de um outro estabelecimento de cnsino ou de pesquisas cficialnen te reconhecito Jésse outro Estado, permanccer neste Wiltimo Estado, principalnente com o fim de ensinar ou de consagrar-sc a trabalhos de pesduisa, ou le ambos os fins, serf isenta de inptsto neste W- timo Estedo durante um perfodo no superior a dois anos a conter da data de sua chegain no referido Estalo, no que concerne hs remu neragdes relacicnalas com suas ativilades de cnsino ou pesquisa. ARTIGO XXT ESTUDANTES 1s As importfncins que um estulante ou um estegifrio, que ¢é cu foi antes resilente le um Estado Contratante e que pormanece no outro Estado Contratante com o tinico fim ie af prosseguir scus es~ tudes ou su2 formagHo, reeebe para ecbrir as despesas de manuten- g&o, estulcs ou formagio, nao serfo tributains nesse cutro Estado, desde que provenham Je fontes situaias fore itsse cutro Estado; O nesne se aplica & remuncragdo que um estudente ou esta- gifrio recebe por un emprégo exercido no Estailc Contratente em que fle prossegue seus estudes ou sua formagiio lesde que essa remunera- =19- remuneragiio soja estritamente necosstria A sua mantitengSc. 2. Un estulante Je uma universidade ou de um outro estabele- cimento de ensinc superior ou téenico de um Estado Contratante que exerce yma atividede remuncrads no outro Estado Contratante tnica- monte com-vistas a obter uma formagio prétice relotiva a seus estu dos no estd sujeito a impésto nesse ftimo Estado em decorrincia. da remmeragic pagan para tsse fim, desiec que a duragio dessa ativi- Agde ndo ultrapasse doie anos, ARDIGO XXIT REGRAS GERAIS DE TRIBUTACKO A duple tributagfo serd evitala da seguinte forma; 1) no caso Jo Brasil: Quenio um resilente do Brasil perecber renlimentos que, em conformidade com sua legislagio interns, forem tributdveis no Brosil © tsses rondimentos forem tributaios na Franga ém conformidade com as Aisposigdes Ja presente Convengio, o Brasil concelerd na aplicagilo de seu impSste um crélito tributdrio equivalente ao impdsto pngo ne Franga. Toidavie, a importancia equivalente 2 esse créiito niio podte~ ré@ exceder a fragio Jo impéstc brasileiro correspondente & partici pagSo atsse renlimento na renda tributdvel no Brasil. 2) no caso da Prenga: 2) Os reniimentos nfo mencionsilos nas alfnens b) e e) abai- xo estardo isentos Jos impostos franceses indicados no pordgrefo 1, a), do artigo II, quandc @sses rendimentos forem tributaics no Brasil nos térmos Ja presente Con- vengic b) Os Aividenics.que uma sucieinde residente da Franga re- ceba Je uma socielede residente do Brasil, na qual ela possua participag&o de no minimo 10% e que tenham si- dc tributados no Brasil em virtue ae presente Conven- gao, ndo estardo sujeitos nc Frang ao imptsto stbre c) e) = 20 - atbre as socicdales,que incide sfbreo seu montante bru to, senfio sSbre umn quota-parte de gastos e obrigagdes limitada a 5% atste montante. : No que concerne os rendimentos, inlicados nos artigos X,XI, XII, XIII, XIV, XVI o XVII sébre os quais tenha incidilo o impésto brasileiro em confcrmiiede com cs Qisposigdes de tais artigos, 2 Franga concederf aos sous residentes que recebem tais rendimontos-de fonte brasileira um crédito tributdrio correspondiente ao im- psto pago no Brasil, no limite do impésto francts re- ferente a &sses mestos renlincntos. No que ecncefne os renlimentos indicados nos artigos X, XI e parégrafo 2 c) do artigo XII, o impSsto brasileiro & cohsiteraio come tonio sido ecbrado & taxa mfnima de 20%. Nao obstante as lispcsigdes da alfnea a), o imptsto fronets pode ser caleulado stbre o rendimento tributd- vel na Franga em virtude Ja presente Convengiio A taxa corresponicnte ao montante global do rendimento tribu- t4vel em confernidade com a legislagio francesa, ARDIGO XXIII MODALIDADES DE APLICAGKQ -! As autoriledes competentes dos Estaios Contratantes regu- Convengdo. lomentarfic de cuss actrdo as nodalijades de aplicagio da presente. ARTIGO XXIV NKO_DISCRIMINAGKO Os nocionzis Je uz Estale Contratante nfo ficardo sujeitos no outro Estaio Contratantc a nenhuna tributagiio ou obrigagde corres *" - 2b- corresponiente difcrente ou nais cncrosa do que aguelas 2 que esti- yeren ou puderdm estar sujeitos os nocionais dtese outro Estado Con tratante gue se encontren na mesma situagiio. 2. Lp tOrno "nacionais" designa: a) tise as pessoas ffsicas que pessuam 2 nacicnalidade Je wa Estoio Contratante; ») Télas as pessoas jurilicas, socicdade Je pessoas © as~ svciagSes constitufdes em conformidade com a legisle- gio en vigor nun Estado Contratante. 3. A tributagiio te un estabelecimonto permanente que-waa-em— préss ie um Estado Contretante pessuir no outro Estado Contratante nio serf menos favor4vel do que a Jas emprésas dtsse outro Estodo Contratante que excrcorem e mesma atividade. Esta Jisposigio nio poler4 ser interpretads no sentido de obrigar um Estaio Contratante a conceder ds pessuts residentes no outro Estaio Contratante ns dedugées pessonis, os abatinentos “e re= dugdes 2e impostes en fungic to estado civil ou encargos faniliares conceligos acs scus préprics residentes. 4. Ag omprésas de um Estalo Ountratante cujo capital perten- cor ou for controlato, total ou parciclmente, dircto ou indiretamen te, por uma cu vérias pessoas resilentes no outro Estalo Contratan te, ndo ficario sujeitas, no primeiro Estade Contratente, a nenhuma tributag%o ou obrigag&o corrcspondente, Aiversas ou mais onerosas Jo que aquelas a que cstiverem ou pudoren estar sujcitas as cutras emprfsas la mesmo natureza Jtsse prineiro Estate Contratante. 5 © t@rno tributagio lesigna neste artigo os impostes de qualquer natures ou denominagéio. . ARTIGO 2 PROCEDIMENTO _AMIGAVEL Le Quanio um resitente do um Estejo Contratante considerar que as melides tonalas por um ou ambos os Estados Contratantes ccn- = 22- conduzem cu poder&o coniusir, em relag&c 2 si, a wna tributagio em desactrdo con a presente Convengiio, poderd, independentemente dos recursos previstos pele legislagiio nacional dfsses Eetados, subnie, ter o séu caso & apreciagiio Ja autoridade competente do Estado Con tratante de que é residente. 2. Essa autorilade competente, se 2 reclamagSo se lhe afireu- rar funiada © nico estiver em condigdes te Ihe dar uma sclugiio satig fatéria, esforgar-se-4 por resolver a questio através de acBrdo ami gdvel com autorilade competente do outro Estado Contratante, a fim de evitar uma tributs¢ac em lesactrdo com a --.Convengao.— Es As outuriladles_competentes dos Estalos Contratantes se es- forgardo por resolver, através de acOric amigdvel, as dificuldades @ que possa dar lugar a aplicag#o da Convengio, Blas poie= réo taubém entror om actrio com vistas a evitar a duple tributagiio nos casos niio provistcs pela Convengao. 4... As autoridades competentes Jos Estades Contratentes pode- réio commicar-se lirotomente 2 fim de chegarem a acbrdo nos ttrmos indicados nos pardgrafos anteriores, Se, para facilitar a realiza- cio efsse actrio, se tornarem necessfrins trocas de entendimentos verbais, @ésscs entontimentos polerdio sor efetuatos no Ambite de ma Comissdo dc representantes Jas autoridades competentes dos Es- tados Contratantes, ARTIGO XXVI ROCA DE _INFORWAGOES Le As autcrileles competentes Jos Esteios Contratontes troca— rac entre si as informogdes necess4rins para aplicar as disposicgées lo presente Convengio ¢ as das lois internes ios Estados Ccntratan- la Convengiio na me2iaa en TOles tes relatives acs impostos abrangidos p que a tributagic nelas prevista ftr confcrme a Convengii os informagies Itste moic trocaias serio consileradas sccrctas e sb poler&c scr conunicalas As pessuns ou autoritadtes encarregaias Jo lengamento cu cobranga dos impostos abrangiics pele presente Conven go. a2 23-= 2. As disposigdes do pardgrafo 1 nfo poderdo, em caso al- gum, ser interpretaitcs no sentido de impor a um dos Estados Contra- tantes a obrigagiio: a) de tomar medidas administrativas contréries A sua ¥. legislag&o ou A sus prdticn administrativa ou As do outro Estado Contratante; 3 ) ae fornecer infornagdes que n&o possam ser obtiles com base na sua prépria legislag&o ou no Ambito da sua prética administrativa normal ou da do outro Estaito Contratante; c) de transmitir informagdes reveladoras 2e um segré- do comercial, industrial, profissional ou de um proceaso comercial ou informagées ouja comunicagiio seria contrdria & ordem piiblica. ARTIGO XXVIT FUNCIONARIOS DIPLOMATICOS E ORGANIZAGOES INTERNACTONAIS le As dispesigtes da presente Convengfo nfo prejudiceraio os privilégios fiscais le que se beneficiem os funcion4rios diplo- mfticos ou consuleres em virtuie de regras gerais Jo Direito Inter nacionsl ou de disposigtes de acbrdos especiais. 2. A ConvengSo nde se aplica &s organizagées internacio- nais, 2 seus Orgies e funciondrios, nem As pessozs que, membros de missées Aiplonftices ou conswleres te Estales terceiros, estejan presentes num Estaio Contratante e nfo sejam consideradas como re siientes Je un ou 2e outro Estado Contratante no que diz respeito ses impostos stbre o rendimente ou o patrimbnio. ARTIGO XXVIII AREA DE APLICAGKO E EXTENSAO TERRITORIAL A drea ie aplicagdo da presente Convengao poderd ser ampliada por acério entre os Estados Contratantes, por meio de tro = 24 = trocas de notas diplomMticas ou qualquer outro processo em conformi- dade con suns respectives disposigies eonstitucionnis. e An&io sor que oa doia Estados Contratantes acordom di- versamdite, 2 Convengéic, quande fr denunciede per um déles nos ter mos do artigo XX, leixaré de scr aplicate, nas condigées previstas por aguéle artigc, a todo o territéric a0 qual sua eplicagiic tenha sido estendita em confcrmidade com tste artigo. ARTIGO XXIX . ENTRADA EM_ VIGOR ‘Ly. A presente Convengiio serf ratificnle e os instrumentos_ de retificagSo serfic trocaios em Paris tio cedo quantc possivel. 2: A presente Convongiio entrard em vigor no trigésimo dia a contar da data da troca Jos instrumentos de ratifies¢io e suas ispesigves se aplicariic pelo primeira vez: a) aos impostos devides por vie de -retongSo na fonte cujo fate geraior ceorrer a pertir de prineire de |} x jeneirc Jo ano imedietemente posterior A entrada =") om vigor da Convengo. ) aos impostos estabelecitos sébre os rendimentos au- feriics a partir de primeiro ae janeiro do ano ime- diatamente posterior & entradd em vigor da Convengac, ARTIGO 20K DENONCIA A presente Convengfic permenceer4 en vigor sem limite de duragie. Tolavi2, cade Estado poleré, neliante vm aviso prévic ae seis meses, notificslo per via diplomftica, denuncid-la pera o fin ae wm anc civil, a partir to terceiro ano a ecntar da data de sua entrada on vigor. = 25- vigor. Nésse caso, a Convengao aplicar-se-4 pele Witima vez: a) no que coneerne os impestes cobrados por meio de retengiio na fonte, acs impostes cujo fate gerador tonha ccorrilo antes da expiragio Jo ano civil no curso do qual a tenincia tenha side notificada; b) no quo concerne os outros impostos sébre o renii- hnento, a0s rendimentos auferides ou aos exercfcios encerraos no ano civil no curso ao qual a dentincia tenha sito notificnta. Ea testenunke to que, os Plenipotencirios dos dois Estalos assinaram a presente Convengfio e nela apuseram seus respec— tivos- Selos, Feito em Brasflia, aus dez dias do ms de setembro de mil noveeentes e sctents e um, em dois exemplares nas 1f{ngues por- tugutsa e franecsa, ambos os textos fazondo iguelmente f¢, PELA REEUBLICA FEDERAPIVA PELA REPUBLICA DO BRASIL FRANCESA Maric Gibson Barboza Veléry Giscard D'Estoing CNdedl wo No momento de proceder A assinatura da ConveneSo para evi- tar a dupla tributagio conclufie hoje entre a Repiiblice Federativa do Brasil e © Repihlica Frencesn, os Plenipotoneidrios abaixo ossi- nados convieram nas seguintes declaragdes: | le Pera a aplicagiic da alfnen » do pardgrafo 3 do artigo XT: a) 0s enpréstinus c erédites concedidos pelo Banco Francts do Coméreic Exterior, atuandc na qualidade de organismo piblico ac financimemerto,seréio tratalos como enprésti- mos © erélitos coneetit s polo Gcvérno francés previs- tos pela climes 2) do mesmo pardgrafo; b) Fica ostabelecido que o prazo mfnimo Je scte anos serd contedo 2 partir de antn da entrada em vigor Jo contra- to de finnnciemento, conforme houver sido aprovailo pelas autoridades do Estado do bencficidrio, 2. As disposigics lo artigo XK ser&o aplicadas acs peritos e técnicos colocados pir un Estado A Hsposigic do outro Estado no fmbito do Ac®rio tc Cooperag&o Técnica e Cient{fica conclufic entre os dois pafses em 16 Jo janeiro de 1967. > Mario Gibscn Barboza Voléry Giscard D'Estcing fy Werpo Le Président de la Républiove fédérative du Brésil et le rrésident de la 3épublique francaise. Désireux d'éviter dans la mesure du possible les doudles ispositions et de prévenir l'évasion fiscale en matiére d'impots sur le revenu, ont désigné A cette fin comme plénipotentiaires: Le Président de la Républicue fédérative du Brésil: Monsieur Mario Gibson Barboza, Ambassadeur du Brésil, Mi- nistre d'Etat des Relations Extérieures; Le Président de la République francaise: Monsieur Valéry Giscard D'Estaing, Ministre de 1"Bconomie et des Finances; Lesquels, aprés avoir présenté leurs pouvoirs qui ont été Teconmus en bonne et due forme, Sont convenus des dispositions suivantes: article 1 Personnes visées La présente convention stapplique aux personnes gui sont des résicents dtun Etat contractant ou de chacun des deux Etats. Article 2 Impots visés le Les impdts actuels auxquels stapplique la convention sont + 4) pour Ja France + ~ Lesmpot sur le revenu, — l'impat sur les sociétés, — y compris toute retenue a la source, tout précompte ou tout versenent anticipé afférents aux impéts visés ci~iessus. (ciraprés dénonmés “imptt frangais") b) pour le @résil : = lvinpot Fédéral sur le revenu et les profits de toute nature, a Lexclusion de l¥impOt sur les transferts excfdentaires at sur les activités de moindre importance. 2, La convention stappliquera aussi aux impéts futurs de nature identigue cu analogue qui s*ajouteraient aux impOts actuels ou qui les remplaceraient. article 3 OéFinitions générales 1 Dans Ja présente convention + a) le terme “France” désigne les départements europgens et d*Qutrever (Guadeloupe, Guyane, Martinique et Afunion) de la Agpublique franzaise et les zones adjacentes aux eaux territeriaies de la France sur lesqueles, en conformité avec le droit international, la France peut exercer les droits relatifs au lit de la ner, au scus-sol marin et A leurs ressources naturelles; b) le terme "Erésil" désigna la Aépublique Fédérative du erésil; c) les expressions “un Etat contractant" et "l'autre Etat contractant™ désignent, suivant le contexte, la France ou le Srésil; 4) Je terme "personne" comprend une personne physique, une société et tour autre groupement de personnes; 2) e terme "société" désigne toute personne morale ou toute entité qui est considérée comme une personne morale aux fins d¥imposition; f) les expressions "entreprise d¥un Etat contractant” et “entreprise de Ltautre Etat contractant" désignent respectivement une entreprise exploitée par un résident d'un Etat contractant et une entreprise exploitée par un résigent de ltautre Etat contractants g) Mexpression "autorité compftente" désigne: 2) en France + Le Ministre de l'€conanie et des Finances ou son représentant dOment autorisé; 2)}.au Brésil : Le Ministre des Finances, le Secrétaire de 1a Recette Fédérale ou ses représentants autorisés. Q Pour ltapplication de la convention par un Etat contractant, toute expression audit sul ntest pas autrenent définie a le sens qui lui est attribué par la légisiat: Etat régissant les ists faisant Lrobjet de la convention, & moins que le contexte exige une interprétation différente, Article 4 Domicile fiscal Au sens de 1a présente convention, ltexpression “résident dtun Stat contractant" désigne toute personne qui, en vertu de la législation duait eat, est assujettie A l'impét dans cet Etat, en raison de son domicile, de sa résicence, da son sige de direction ou de tout autre crittre de nature analogue. 2 Lorsque, selon la dispositicn du paragraphe 1, une personne physicue est considérée comme résident de chacun des Etats contractants, le cas est résolu dtaprés les rbgles suivantes + a) Cette personne est considérée comme résident de l¥€tat consractans of elle dispose d'un foyer dthabitation permanent. Lorsqutelle dispose d'un Foyer dthabitation permanant dans chacun des Etats contractants, elle est considérée come résident de 1'etat contractant avec lequel ses liens parsonnels et Economiques sont les plus Stroits (centre des intéréts vitaux) ; b) Si 1tEtat contractant ob cette personne a le centre de ses intérets vitaux ne peut pas Atre détermin€, ou si elle ne dispose d'un Foyer dthabitation permanent dans aucun Ges Etats contractants, elle est considérée corme résident de itgtat contractant of elle s6journe de fagon habituelle ; ©) Si cette personne s€journe de fagon habituelle dans chacun des Etats contractants ou si elle ne s6journe de fagon habituelle cans aucun dteux, elle est considérée come résident de l'état contractant, dont elle posstde Ja nationslité ; d) Si cette personne posstde 1a nationalité de chacun des Etats contractants ou si,elle ne posstde 1a nationalité dtaucun deux, les autoritss compétehtes des Etats contractants tranchent 1a question dtun commun accord. a Lorsque, selon a disposition du paragraphe 1, une personne autre qutune Personne physique est considérée comme résident de chacun des Etats contractants, elle est réputée résident de l'état contractant of se trouve son sitge de direction effective. article 9 Entreprises associtus Lorsque a) une entroprise dfun Etat contractant participa directement ou indirectement & la direction, au controle ou au capital dtune entreprise de ltautre Etat contractant, ou que b) les ménes personnes particinent directenent ou indirectement & la direction, au contréle ou au capital d'une entreprise d'un Etat contractant et dtune entreprise de l'autre Etat contractant, et que, dans 1tun et tautre cas, les deux entreprises sont, dans leurs relations comerciales ou Financitres, 1iges par des conditions acceptées ou imposées, qui difftrent de celles qui seraient conclues entre des entreprises indépendantes, les béngfices qui, sans ces conditions, auraient &té obtenus par 1tune des entresrises mais ntont pu L'6tre en fait A cause de ces conditions, peuvent Btre inclus dans les bénéfices de cette entreprise at imposés en conséquence. article 10 (suite) b) Sont égalonent consieérés comme des dividendes payés par une société résidente de France le payement brut représentatif de ltavoir fiscal visé au paragraphe 3 ot les somes rembourstos uu titre du préconpte visées au paragrapne 4 qui sont afférents aux dividendes pay&s par cette société. Les dispusitions du paragraphe 2 ne concernent pas ltimposition de la société pour les bénéfices qui servent au payenent des dividendes. a Les dispositions des paragraphes i et 2 ne stappliquent pas lorsque le vénéFiciaire des dividendes résident d'un Etat contractant, a, dans itautre Etat contractant dont ia société qui paie les dividendes est résident, un établissenent stable auquel se rattache effectivenent la participation génératrice des dividendes, Dans ce cas, les dispositions de ltarticle 7 sont applicables. 6. a) Lorsqutune société résidente du arésil a un établissement stable en France, elle peut y @tre assujettie a un impOt retenu a la source confornénent & la législaticn frangaise mais cet impOt est calculé au taux prévu au paragraphe 2 de Mtarticle 10 sur une base correspondant aux deux-tiers du montant des bénéfices de Atétablissement stable, d&terminé aprés payenent de LtimpOt sur les scciétés afférent auxdits bénéfices. b} Lorsqutune société résidente de France a un établissenent staole au grésil, elle peut y tre assujettie A un impdt retenu A la source conformément & la législation brésilienne, mis cet inpt ne peut pas excéder 15p.100 du sontant erut du bénéfice de 1'établissenent stable, déterming aprés le payenent ce l!im@t sur les sociétés afférent audits binéfices. s Les Limitations ou taux de 1MimpOt prévues au paragraphe 2 et A italinga b du paragraphe 8 cicdessus ne stappliqueront pas aux revenus qui seront payés ou transférés jusqu!a lexpiration de 1a troisitme ange civile suivant Lannée au cours de laquelle interviandra Ja signaturs de la présente convention. Article 11 Intérats Le Les intéréts provenant dtun Etat contractant et payés & un résident de Ltautre Etat contractant sont impasables dans cet autre Etat. Toutefois, ces intérdts peuvent Ctre imposés dans l'ctat contractant dtot ils proviennent et selon la législation de cet Etat, mais l"impOt ainsi établi ne peut excéder 152,100 du montant brut des intérats, 3 Par dérogation aux dispositions du paragraphe 2 + a) les intérets des prets et crédits consentis par le gouvarnenent dtun Etat contractant ne sont pas imposés cans 1etat dtob ils proviennent ; b) Le taux de 1imOt ne peut excéder 109.160 en ce qui concerne les intérets des préts et crédits consentis, pour une durée minimum de 7 ans, par des établissenents bancaires avec la participation dtun organise public de Financement spécialisé et 1i€3 a la vente de biens dtéquinement ou a 1'étude, A ltinstsllation ou A la fourniture dtensombles industriels, ou scientifiques ainsi que dtouvrages publics. 4, Le terme "int6rAts" enployé dans le présent article désigne les revanus des Fonds publics, des obligations d¥emprunts, assorties ou non de garanties hypothscaires ou d'une clause de participation aux b&néfices, et des créances de toute nature, ainsi que tous autres produits assimilés aux revenus ds sommes prétées oar ia législation Fiscals de l'Etat dtot proviennent les revenus. 5. Las dispositions des paragraphes 1 et 2 ne stappliquant pas lorsque ie bénéficiaire des intérats, résident dtun Etat contrastant, a, dans ltautre Etat contractant tod proviennent les intéréts, un 6tablissemant stable auquel se rattache effectivement la créance génératrice des intér@ts, Jans ce cas, les dispositions ve ltarticle ? sont applicables, 6. La limitation prévue aux paragraphes 2 et 3 ne stapplique pas aux intérets provenant d'un Etat contractant et payés A un établissenent stable dtune entreprise de ltautre Etat contractant qui est situé dans un Etat tiers. article 11 (suite) oa Les antérets sont considérés comme provenant dtun Etat contractant lorsque le d&biteur est cet Etat luismre, une subdivision politique, une collectivité locale ou un résident de cet Etat, Toutefois, lorsque le débiteur des intéréts, qui] soit ou non résident dtun Etat contractant, a dans un Etat contractant un établissement stable pour lequel ltenprunt générateur des intérets a &té contracté et qui supporte Ja charge de ces intérOts, lesdits intéréts sont réputés provenir de 1*etat contractant od 1iBtablissenent stable est situé. 8. 64, par suite de relations spéciales existant entre le d&biteur et le créancier ou que l'un at l'autre antretiennent avec de tierces personnes, le montant des intérats payés, compte tenu de la eréance pour laquelle ils sont versés, excbde celui dont seraient convenus le débiteur et le créancier en lfabsence de pareilies relations, les dispositions du présent article ne stappliquent qu'A ce dernier montant. En ce cas, la partie excSdentaire des payements reste imposable conformément & la Législation de chaque Etat contractant et compte tenu des autres dispositions de la présente convention, Article 12 Aedevances Les redevances provenant d'un Etat contractant et payées A un résident de ltautre Etat contractant sont inposables dans cet autre Etat. a Toutefois, ces redevances peuvent @tre imnosées dans 1tEtat contractant dont elles proviennent et selon la législation de cet gtat, mais 1timp%t ainsi établi na peut excéder + a) 10 p.cent du montant brut des redevances payes soit pour Ltusage ou la concession da ltusage dtun droit dfauteur sur une oeuvre Littéraire, artistique cu scientifique, soit pour lusage ou la concession de itusage de Films cingnatographiques, de Films ou de bandes magnétiques de télévision cu de radiodiffusion produits par un résident de ltun des deux Etats contractants, b) 25 pecent du montant brut des redevances payées pour lrusage dtuse naraue de fabriqua ou de commerce, c) 35 p.cent dans Jes autres cas. 3 Le terme “redevances" enploy€ dans le présent article désigne les rémunéra— tions de toute nature payées pour ltusage cu la concession de ltusage ctun droit dtauteur sur une cewre littéraire, artistique ou scientifique, y conoris les films cinfmatographiques, d'un brevet, diune marque de fabrique ou de commerce, dtun dessin ou d'un modéle, dfun plan, d'une formule ou d'un procédé secrets, ainsi que pour Ltusage ou Ja concession de itusage d#un Equipement industriel, commercial ou scientifique et pour des informations ayant trait & une expérience acquise cans le domaine industriel, comercial ou scientifique. 4a Les redevances sont considérées pravenant dtun Etat contractant lorsque le Uébiteur ast cet Etat luinméne, une de ses divisions politiques, une collectivité iccale ou un résident de cet Etat. Toutefeis, lorsque le cébiteur das redevances, qutil scit ou non un résident dtun état contractant, a, dans un Etat contractant, un StabLissarent stable pour lequel il a contracté lobligatica de payer les redevances ot que cet Gtablissement stable supporte le paiement de ces redevances, lesdites redevarcas sont considérées pravenant de i'gtat contractant ob 1*établissenent stable est situs. article 12 (suite) 5 Les dispositions des paragraphes 1 et 2 ne stappliquent p33 lersqua ie pfatficiaire des redevances, résident dtun Etat contractant, a, dans ltautre Etat contractant dtot proviennent Les redevances, un Etablissonant stable auquel ee rateacne effectivonent le droit ou le bien génbrateur des redevances. Dans ce cas, les dispositions de ltarticle 7 sont applicables. & Gi, par suite de relations spéciales existant entre le déniteur et le créancier ov que lun et autre entretiennent aves de tierce personnes, le nontant des redevances payées, compte tend de la prestation pour laquelle elles sent versées, exchde celui dont seraient convenus le débiteur et le créancier en l'absence de pareilles relations, les dispositions du présent article ne stappliquent quta ce dernier montant. En ce cas, la partie excédentaire des payements reste imposable conformément & la législation de chaque Etat contractant compte tenu des autres dispositions de la présente convention. Article 13 Gains en capital lw Les gains provenant de 1tali€nation des biens immobiliers, tels qutils sont d6finis au paragraphe 2 de Ltarticle 6, ou dz ltaliénation de parts ou de droits analogues dans une société dont Lactif est composé principalement de biens imobiliers, sont imposables dans 1tEtat contractant of ces biens immobiliers sont situs. 2 Les gains eravenant de italiénation de bions mobiliers faisant partie de ltactif dtun 6tablissement stable qu'ung entreprise d'un Etat contractant a dans Lrautre Etat contractant, y compris de tels gains proverant de lalignaticn gional de cet Gtablissement stable (seul ou avec Ltensemble de ltentreprise) sont impoaables dans cet sutre Etat. Toutefois, les gains provenant de ltalifnation ce navires ou dtaéronefs exploités en trafic international et de biens mobiliers affectés a I'exploitation desdits navires ou aéronefs ne sont imposables que dans l'état contractant of le sitge de la direction effective de itentreprise est situé. 3. Les gains provenant de 1tali€eation de tous biena ou droits autres que ceux gui, sont mentionnés aux paragraphes 1 et 2 sont imposables dans les deux gtats contractants, Article 14 : Professions Indépendantes cm Los revenus quiun résident dtun Etat contractant tire dtune profession Libfralo ou d'autres activités indépendantes de caractbre analogue ne sont inposapies que dans cet Etat, A moins que 1a charge de cas rémungrations ne soit sunportée par un Gtablissenent stable ou par une société résidente de ltautre Etat. Dans ce cas, ces reverus peuvent @tre impasés dans cet autre Etat. Lroxpression "profession libérale" comprend en particulier les ectivités indépendantes dtordre scientifique, Littéraire, artistique, éducatif ou pédagogicuey ainsi qua les activités indépendantes des médecins, avocats, ingénieurs, dentistes et comptables. article 16 Tantitmes Les tantibaes, jetons de présence et eutres rétributions similatres quiun résident dtun Etat contractant regait en sa qualité de manbre du conseit dradministration au de surveiilance dune société qui est un résident oe dtautre Etat contractant sont imposables dans eet autre Etat. article 17 artistes at sportifs stant les dispositions des articles 14 et 15, les revenue ave Nonet les professionnels du spectacle, tels les artistes de théatre, de cinéma, de da radio ou de la télévision et les musiciens, ainsi que les sportifs retirent de leurs activités personnelles on cette qualité sont inposables dans 1Etat contractant 0d ces activités sont exerces. article 15 Aémunérations publiques Le Les rémunérations, y compris les pensions, versées par un Etat contractant ou ltune de ses subdivisions politiques ov collectivités locales, ou un établissenent public de cet Etat, soit directement soit par préltvenent sur des Fonds qutils ont constitués, A une personne physique eu titre de services rendus A cet ctat ou & cette subdivision ou collestivité, ou a cet 6tablissement public, dans l'exercice de fonctions. de caracttre public, ne sont imposables que dans cet Etat. Joutefois, cette disposition ne stapplique pas lorsque les réaunérations sont allouSes A des personnes possédant la nationalité de ltautre Etat. 2. Les dispositions des articles 15, 16 et 16 stappliquent aux rémunérations ou pensions versées au titre de services rendus dans le cadre d'une activité conmerciale ou industrielie exercée par l'un des Etats cuntractants ou ltune de ses subdivisions politiques ou collectivités locales ou 1tun de ses 6tablissenents publics. Article 20 Professeurs Une personne physique qui est un résident dtun Etat contractant au d&but de son séjour dans ltqutre Etat contractant et qui, sur l*invitatien du gouvernement de lrautre Etat contractant, ou d'une université ou d'un autre Stablissement dtonseignenent ou de recherches officiellement reconnu de cet autre Etat, séjourne dans ce dernier Etat principalement dans le but dtenseigner ou de se livrer A des travaux de recherche, ou dans ltun et lautre de ces buts, est exonérée dtimpSts dans ce dernier Etat pendant une péricde ntexcédant pas deux années A compter de la date de son arrivée dans ladit Etat & raison des rémunérations reyues au titre de ses activités dtenseignement ou de recherche, Article 21 Etudiants: 1. Les sonmes qutun étudiant cu un stagiaire qui est, ou qui était auparavant, un résident diun Etat contractant et qui séjourne dans ltautre Etat contractant A seule fin dty poursuivre ses études ou sa Formation, regoit pour cowvrir les frais d'entretien, d'études ou de formation ne sont pas impasables dans cat autre Etat, A condition qutelles proviennent de sources situées en denors de cat autre Etat. Tl en est de méne de la rémunération qu'un tel étudiant ou stagiaire rogoit au titre dtun emploi exercé dans 1fstat contractant ob il poursuit ses @tudes ou sa formation a la condition que cette rémunération soit strictenent nécessaire & son entretien, 2. Un Gtudiant d'une université ou d'un autre 6tablissement dtenseignenent supérieur ou technique dtun Etat contractant qui exerce une activité rémunéréc dans autre Etat contractant uniquenent en vue dtobtenir une formation pratique relative A ses Gtudes ntast pas soumis A l¥imp0t dans ce dernier Etat A raison de la rémunération versée a ce titra, a condition que la durée de cette activité ne dépasse pas deux années. Article 22 (suite) 4) en ce qui concerne les reverus visés aux articirs 10, 11 et ou paragraphe 2 ¢ de larticle 12, 1timp0t brésilien est considéré comme ayant 666 pergu au taux minimum de 20 9.00. @) Noncbstant: les dispositions de lfalinéa a, 1timpdt fran gais peut etre calculé sur le revenu imposable en France en vertu de la présente convention, au taux correspondant au montant global du revenu imposable conformément & la législation frangise, = - article 23 Madalités dtapplication Les autorités compétentes des Etats contractants rtglent dtun conmun accord les modalités dtapplication de la conventicn, Article 24 Non-discrimination lL Les nationaux d'un Ztat contractant ne sont soumis dans ltautre Etat contractant & qucune imposition ou obligation y relative, qui est autre ou plus Jourde que celle & laquelle sent cu pourront @tre assujettis les nationaux de cot autre Etat se trouvant cans la mime situation. 2 Le terme “nationaux" désigne + a) toutes les personnes physiques qui pesstdent la nationlité oun Etat contractant ; ») toutes ies personnes morales, sociétés de personnes ot assuciations constituées conforménent & la législation en vigueur dans un Etat contractant. 3. L'imposition d'un &tablissenent stable qutune entreprise dun Etat contractant a dans ltautre Etat contractant ntest pas Gtablie dans cet autre Etat tune Fagon moins Favorable que 1¥imposition des entreprises de cet autre Etat qui exercont 1a méne activité, Cette disposition ne peut etre interorétée comme obligeant un Etat contractant & accorder aux résidents de ltautre Stat contractant les déductions personnelles, abattenents et réductions d¥imptt en fonction de 1a situation ou des charges de famille qu'il accorde A ses propres résidents. a Les entreprises dtun Etat contractant, dont 1s capital est en totalité ou en partie, directement ou indiractenent, détenu ou contrélé par un ou plusieurs résidents de ltautre Etat contractant, ne sont soumises dans le premier Etat contractant & aucune disposition ou obligation y relative, qui est autre ou plus Jourde que celle & laquelle sont ou pourront @tre assujetties les autres entreprises de méne nature de ce premier Etat. Ss La terme imposition" désigne dans le présent article les imdts de toute nature ou d&nominaticn. article 2? Dipiomates et organisations internationales 5 Les dispositions de la présente convention ne portent pas atteinte aux privilges fisnaux dont bénéficient les fonctionraires diplomatiques ov consulsires an vertu soit des régles générales du droit des gens, soit « dispositions d'accords particuliers, a La convention ne stapplique pas aux organisations internationales, A leurs organes et fonctionnaires, ni aux parsonnes qui, menbres de missions diplonatiques ou consulaires dtEtats tiers, sont préssntes dans un Etat contractant et ne sont pas considérées come résidentes de itun ou l'autre Etat contractant au regard des impfts cur le revenu et sur la fortune, article 2 Entrée on vigueur Le La présente convention sera ratifiée et les instruments de ratification seront 6changés & Paris dts que possible. 2 Elle entrera en vigueur le trenti&me jour qui suivra 1*échange des inetriments de ratification et ses dispositions s*appligueront pour la prewitre fois + a) aux impots pergus par vate de retenue & la source dont le fait génératour se produit a partir du premier janvier de 1tannée qui suit imnédiatenent Ltentrée en vigueur de la convention, b) aux imptts établis sur des revenus pergus a partir du prenier Jarvier de Lannée qui suit imnédiatement 1tentrée en vigueur de la convention. article 30 Dénonciation La présente convention restera en vigueur sans limitation de durée. Toutefois, chaque Etat pourra, moyennant un préavis de six mois qotifié par 1a voie diplonatique, 1a d&nencer pour Ja fin dtune année civile, & partir de la troisitme année a compter de la date de son entrée en vigueur. Dans ce ces, la convention stappliquera pour la derndtre fois : a) en ce qui concerne 1es inpéts pergus par vole de retenue 2 la source aux impfts dont le fait générateur se produira avant Lvexpiration de l’année civile au cours de laquelle 1a dénonciavicn aura &t& notifiée, b) en ce qui concerns les autres impdts sur le revenu, pour itimposition des revenus afferents & Ltannéa civile au cours de laquelle Ja dénonciation aura €té notifiée ou aux exarcices clos au cours de ladite année. Bn foi de quoi, les plénipotentiaires des deux Etats ont. signé la présente convention et y ont apposé leurs sceaux. Fait & Brasilia, le dix septembre mil neuf cent soixante et on ze, en deux originaux, chacun en langue portugaise et en langue francei- se, les deux textes faisant également foi. Pour le République Fédérative du Brésil Pour 1a Républioue francaise - i — (pol ter paotocotLe ——— fw moment de procéder A Ja signature de ta convention sendant & 5 doubles impositions conciue ce jour entre la Aépublique frangise ative du Brésil, les plénipotentiair: éviter les et la République Tédé: convenus des déclarations suivantes + 2s soussignés sont pour Ltapplication de lalinéa b du paragraphe 3 de Lvarticle 11 a) Les prots et crédits consentis par le Banque Frangaise du Comerce extérigur, dans la mesure ob alle agit en qualité dtorganisme public de financement, sont traités comme des préts et cnédite consentis par le gowernenent frangais visés A Malinga a du mane paragranne | b) Tl est entendu que te délaé minimm de sept ans est commté A partir de Ja date dtentrée en vigueur du contrat de financement, telle quelle a 6té epprouvée par les autorités de 1tEtat cu bénéficiaire. 2. Les dispositions de Marticle 20 stappliquent aux experts et technicians mis par un Etat @ la d isposition de Mautre Etat dans le cadre oe Ltaccord de coopération technique st scientifique conclu entre ies deux pays / We.

Você também pode gostar