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Guiomar de Grammont Fotos de Ferrante Ferranti e de Rogério Costa Aleijadinho e o aeroplano © paraiso barroco e a construcao do herdi colonial CIVILIZAGAO BRASILEIRA — Rio de Janeiro 2008 Sumario ‘APRESENTAGAO Ceci n’est pas une biographie 13 Roger Chartier PREFACIO Aleijadinho e outras representacées 17 Joao Adolfo Hansen INTRODUCAO 33 CAPITULO 1 Agénese do “herdi barroco” 45 CAPITULO 2 O Aleijadinho de Bretas e 0 “Aleijadinho real” 65 CAPITULO 3 O Aleijadinho dos viajantes e o Aleijadinho modernista 131 CAPITULO 4. Aleijadinho, estilo e autoria 187 capiTULO 5 “Originalidade” versus “Emulagio” 249 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 305 ALEVADINHO EO AEROPLANO icidade, s¢ veria subitamente anulada nas obras de arte Tepro. dade ¢ unicicacs como querem alguns, confrontada com o Problema duzidas em série ae aura) nas varias copias de uma tnica obra, Q falso de = ae resolvido hé muito tempo no objeto-livro, o Qual, prot ie! vdeo advento da imprensa, teve assegurada a sua reprodugio em série desde 0a idade autoral de cada ob; Jasse a pressuposta unidade a dla obra, sem ae ape fa por Walter Benjamin, a profundidade do tema la tor-presenga se amplia € adquire, no objeto, 0 estatuto de mitificacgo, eon : "seid atmosfera “aurdtica” da “autenticidade” que se acopla 4 one da obra, tornando-a tinica. ° fantasma do autor confere um status mistico a0 objeto, 0 qual adquire a dimensao da presenca tinica no tempo de uma auséncia que 0 constitu € o ultrapassa. A obra de arte é 0 fone sagrado no qual se encontra, jmanente, uma forga transcendente simi- lar 4 presenga divina nos objetos religiosos. A obra torna-se relfquia do au- tor, A semelhanga das reliquias de santos, populares até em nossos dias. A busca das intengdes que escaparam ao proprio autor, a fixagao de caracte- risticas que configuram 0 que costumamos chamar de “estilo do autor” conferem obra seu ser, situando-a em um universo de referéncias e valores anacrOnicos em relagio ao momento de sua produgio. iverso das artes plasticas, é a partir da difusdo das idéias ro- século XVII, que se generalizou a “autoria” como essa do individuo nas obras circunscritas juridicamente.* O autor, entdo, tornou-se uma individualidade empirica responsdvel, como causa criadora, por objetos rubricados com seu nome como marca de autenti cidade e propriedade. Essa marca adquiriu conseqiiéncias juridicas mui- to profundas, ao regular direitos autorais sobre a originalidade desse “eu”, originalidade que passa a ser exposta ao perigo das apropriagdes, © que Hansen chama, com ironia, a “livre concorréncia da originalidade”. A partir da segunda metade do século XVII, o autor se torna um objet infinto da representacao e a critica passa a analisar ¢ a determinat # oe ae obras em termos daquilo que o autor teria ae - No “nome do autor”, como propoe Hansen, se teatra” oe aan 48 convengGes institucionais as quais sio aribuldot . A propria autoria nao passa de uma convengao- 204 ALEUADINHO, ESTILO E AUToRip 4 id mostra Hansen pelo contririo, Aidéia de «, ‘ica “originalidade”, pois “estilo” € um conceit am jaa uma “linguagem estercotipada” de signos, lee dimentos que se repetem, anénimos, co; cas cP receptiva retérica que caracteriza, sobre ae chamamos “colonial”, a qual esta dista, wee A invengio do estilo € “antes uma arte combinatéria de wens coletivizados do que uma expresso individual original ou fina rupeura com a tradigio. Essas Convengoes, como exemplifica Hansen ao estudlar 0 caso da poesia chamada “Gregorio de Matos”, tam- bém organizam a recepgio das obras. O autor é efeito da cadeia de re- cepgdes, nao sua cansa,?6 ou seja, é 0 conjunto das Convenges que se pretendem “interpretativas” da obra de um autor, que o inventam, tal como ele passa a ser percebido. Segundo Hansen, no periodo: CStilo” ests » OMamentos, tee. 70 lugates-comung tudo, as artes do pe- Inte da “novidade» to- A doutrina das artes é aristotélico-escoléstica, sendo Prescrita como um sistema regrado de operagées dialético-retéricas de definigéo, andlise e omamentagao das matérias representadas nas obras. E uma técnica, nao uma estética — que regula os efeitos, funcionando como o saber-fazer de uma instituigéo anénima e coletivizada de lugares-comuns, argumen- tose ornatos aplicados segundo os varios decoros e verossimeis de géne- ros integrados as praticas de celebragao da hierarquia. Entdo, o estilo é Prescritivo e funda-se em pressupostos miméticos: a representagio emu- !a modelos ou autoridades.” Naprodugio colonial, tem-se a elaboragao de alegorias, que compéem 0 teatro sacro e hierarquico-pedagégico do poder monérquico.* Na atua- de, octitico Participa das convengées da sua propria época ao distin- Suir um conjunto de cédigos que circunscreve a obra ea organiza em um earme: Dessa maneira, possibilita 0 mero reconhecimento, no todo 7 at oe das Caracterfsticas que séo, na verdade, penal Pi ee lor 9°: Assim, a0 reconhecer o que ha de “artistico no objeto, mst a deter Parte da “luminosidade” aurdtica da obra. = dante ftiche do objeto adquire proporgdes descomunals, re ay Chre desejante da sociedad de consumo. Como re ruélicas, ini, 205 ALEVADINHO E © AEROPLANO ece hoje nao sdo tanto os bens antes Comhecig ‘o que se desvans mas a pretensao de uns e outros de cong 8 com culos ou alee e de que as obras produzidas em cag, i = ena “expressio” de seus criadores. A arte transcey, ho sejam unicam po da estética, estamos distantes como nuinea dag Cady 6a arte ou a cultura popular é uma questig S8séq, interseccao da agdo de jornalistas, Waa vai marchands, colecionadores, especuladoreg » vex mais 0 cam cias a priori: 0 que sendo respondida na riadores, musedgrafos, Contudo, muitas vezes, 0 historiador de arte é ainda o especialista concentra a autorictas que reinventa o valor da obra, imputando-g aun determinado autor distante do critico no tempo, portanto facilmente manejavel como origem e presenga mitica do objeto. Nao é raro queo profissional se engane ao fazer essa atribuigdo, como menciona Friedkinder em seu manual da expertise de arte. O autor afirma que g maior parte dos criticos dissimula sua “falha”, mesmo quando a evidén- cia € gritante, e isso ocorreria “sobretudo porque eles sabem por expe: riéncia que seus clientes nunca esquecem uma perda de dinheiro, enquanto que a meméria é singularmente falha quando se trata da atr- buigio”.” A afirmagao, de tio absurda, parece irdnica, mas infelizmente no o é. Percebemos claramente na frase a supremacia da obra como mercadoria sobre qualquer valor transcendente que lhe seja imputado. Embora chamando a atengio para a necessidade de uma postura éticama critica de arte, Friedlander deixa bem claro que cada obra de arte representa um valor financeiro que depende, em gra de parte, da atribuicio dada e, também, do seu valor artstco, 4% & dificil de avaliar, valor que o veredicto do expert pode aumentar ou diminuir consideravelmente. © expert vai se encontrar face a interes econdmicos ¢ infelizmente se deixard comprometer."* Oectitico torna-se, cadoria a0 produzi € dada mo mer imida ificado* entéo, um agente da “fetichizacio” da arte 60! it laudos que inventam uma autoria cuja legit Por sua prépria autoridade de construtor ou mero ident 206 ALEADINHO, ESTILO E AUTORIA ¢ c6digos definidos virtualmente para um |”: aquela que caracterizaria plenamente tor. Essa ocorréncia, nao raro, smnbolos Modelo da “Obra damental © estilo de um de- wut Bera distorcdes ing jnado al : a ‘GOes indy ert sum Picasso de juventude que nao se parece com Picas, 0 Mand que nao é Rembrandt, apenas segue determinadas jictOricas proprias desse autor, que, como dissemos ante eee as obras de seus oficiais.” O “estilo” é a norma ee fas aser reconhecido, como um horizonte que de: como diferensa- ie ete 5 No caso do Aleijadinho, intimeras caracteristicas compéem ess Jo—entre elas, além dos polegares na mesma posicao dos outros dedos, como mencionamos no capitulo anterior, os olhos amendoados, 0 furo jo queixo, o natiz afilado com as ventas bem marcadas, as macis salien- tes do rosto; os bigodes e a barba bem delineados, apontando para bai- xo, barba partida no queixo, o que, segundo Bazin, é marca de um estilo “goticizante”* etc, Essas caracterfsticas do estilo Aleijadinho na estatuaria acabaram por produzir dificuldades para os préprios criticos. E 0 caso da belissima imagem chamada o Cristo Flagelado, no acervo do Museu da Inconfi- déncia, em Ouro Preto, uma das obras-primas da imagindria que se co- nhecem no Brasil. Esse Cristo foi o objeto de intimeras controvérsias. Atribufdo a princfpio ao Aleijadinho, essa atribuigéo comegoua ser ques- tionada no momento em que se fixou o padro de estilo desse autor. O Cristo Flagelado € uma imagem comovente, com os olhos semifechados, °cotpo inclinado para a frente, como se tentasse recuperar o equilibrio Ateutado pelas méos atadas 3s costas. O problema é que lhe fata ot ho no queixo, os fios de barba encontram-se uns com os outros, ia, meee Patio “goticizante” das imagens que e ai se al ice etc. Bazin, que, na primeira edi¢do de seu livro, "aque especial a essa obra como sendo de autoria do Aleijadinho, COttige., Bee conside- tives Se na segunda edigio, levado pela polémica que tomara "S Proporgdes, micas, 80, ou conven- ‘S, Costuma- Pela qual um fine tudo, 207 ALEWADINHO E © AEROPLANO Na primeira edic4o deste livro, admiti como uma das mais antag ered Cristo sofredor de Alejadinho, 0 Cristo agelade, dg Muses Inconfidéncia de Ouro Preto, comprado no comércio, Mas Contes o fiz. com certa reserva, € S© terminei por admitir isso, foi Porque fig : impressionado pela opiniao dos membros do Pattiménio, Ho; a mais circunspecto. Pode-se conservar na obra donosso artista uma fury que mostra caracteristicas morfol6gicas e somAticas to distantes g : Jas que séo préprias as obras que sabemos com certeza Que sao de - lavra? Devemos nos deixar tentar pelo fato de que esse Cristo ¢ uma obra-prima, quando 0 refinamento do entalhe e da modelagem, assim como 0 estilo fisiondmico, sao tio estranhos ao estilo ‘ : do Aleijadinhg> Creio que essas caracteristicas indicam mais uma obra Portuguesa, A perfeigao dessa imagem desconcerta 0 critico e mais ainda diante do esforco de construgao do fendmeno tinico e singular que seria OAleijadi- nho. Para que a figura desse artffice se destacasse, muitos desses Pesqui- sadores, como Germain Bazin, John Bury e Myriam de Andrade Ribeiro, produziram como que um efeito de uniformizagao e empobrecimento do fundo, ou seja, do trabalho dos outros artifices que viviam no perfo- do. Como j4 assinalaram diversos pesquisadores,’5 é absurdo que um homem executasse no tempo de sua vida a quantidade de obras atribuf- das ao Aleijadinho. Como sempre, € no texto de Rodrigo Ferreira Bretas que o exagero principia. Tamanha é a lista de lugares onde o Alejadinho teria trabalhado que se produz involuntariamente um efeito irénico: O Aleijadinho exerceu sua arte nas capelas de $. Francisco de Asis de Nossa Senhora do Carmo, e na das Almas desta cidade; na Matria ¢ Capela de S. Francisco da cidade de S, Joao del Rey; nas matrizes de 5. Jodo do Morro Grande e da cidade de Sabardy na capela de. Francs na de Mariana; em ermidas das fazendas da Serra Negra, Tabor ¢ Jaguara, do dito térmo de Sabard, e nos templos de Congonhas, des ‘ltimo termo, ¢ de Santa Luzia.‘6 ‘i ida aE su Tempo: ©M que a locomogao de uma cidade a outra no era i a th Aleliadinho teria trabalhado em, cerca de trinta igrejas em div" 208 ALEVADINHO, ESTILO & ayy ORIA s de Minas e realizado ainda um ntim agens, Oratdrios, casticais etc,47 Quar a . int Jram sob a sombra desse mito? 5, , - jade’ jai aleulg eras i 05 attifice sre dpe. oe ocultam se Logi © a obra é excele,s imos "jo Aleijadinho, mas, na Logica desses historiag cee $6 pod ae . ae lor a, Ma Sr d.co™O estilo-padrao definido para ele como ane. M9 esté em an Entdo, 0 que fazer? A conclusio s6 Pode ser, putt # alguém que no se encontra aqui, mas em R dmitir 4 existéncia nas Minas de um outro “artista in Gristo Flagelado seria ensombrecer 0 Aleijadinho, secs 2 ‘ ° haveria um ou mais artistas” que poderiam rivalizar com ele. A, tiva de Myriam Ribeiro em relagio a esse aspecto é mais pet aang embrando ainda que foi essa autora a pesquisadora que pias = ; : ou — dentro do mesmo universo de categorias, naturalmente — q atribuicéo do Cristo Flagelado ao Aleijadinho, feita por Orlandino Seitas Fer- nandes. Para a autora, q set autor, ng; Bal, por que Como © autor do Na suposicao de que concentradas prioritariamente na figura do Aleijadinho, as pesquisas no setor deixaram na sombra seus contemporaneos, alguns deles de impor- tancia capital como Francisco Xavier de Brito e Francisco Vieira Servas. Nao tendo sido analisado cientificamente 0 estilo pessoal desses artistas, normal a ocorréncia de atribuicGes ao Aleijadinho baseadas apenas em caracteristicas especificas da escultura da regio, comuns a diversos artis- tas, como nos parece ser 0 caso do Crucifixo da igreja das Mercés, e do Cristo Flagelado do Museu da Inconfidéncia entre outros." Bazin explica seu método de anilise atributiva a0 questionar 0 propésito de José Mariano Filho de substituir as provas documentais pela critica interna das obras do Aleijadinho como critério de atribuigao: «, para esta belecer atribuigdes ainda é necessario partir de obras auténticas, comp ne vadas pelos documentos”.1? O francés critica José Mariano por servir indisctiminadamente de documentos apenas quando eles Lee aa Toborar suas teses, No caso, o que vigora € 0 mesmo principio: N lo entan- ‘ima obra que sirva de padrao para a anélise de todas oon distorgdes yin 10 *,oesforco de sobrevalorizar 0 Aleijadinho acaba 209 ALEVADINHO, ESTILO E AUTOR, . investiga, ainda, a vinculagéo da funcio-autor com Cra len do eseritor pensada por Foucault. © historias, obec *PRsabildade MF ova proibicao dos livros se processa fazendo recais nO amt 8 M8 Ing, robe cada obra. No que diz respeito a0 aspectg ee “ponsbilds consticuida nO final do século XVI Como Uma arma essencial i sortaor foi catolica contra a heresiae a heterodoxia. Ejem elacio a esca a uta da Igreja tam diferengas entre fextsliteriosecientiticos, oe, nepal No exis. eas. Caberia investigar se a responsabilidade jutidica sobre Re Contempora. artes plsticas também teria a ver com a Inquisicéo, Chartier, 2 a campo das 45, Jodo Adolfo Hansen. Autor. In Jobim, 1992, p. 11-14, : autor é uma forma de denominar a produgao dos discurs, como uma rede controlada e redistribuida por determ; exclusio descritos por Foucault. Cf. também, 36. Cé Hansen, 1989, p. 15-16. 37. Hansen, 1995, p. 40. 38. Ibidem, p. 48. Canclini, 1997, p. 22-23. 40, Friedlander, 1969, p. 205. 41 Ibidem, loc. cit. 42. Hi intimeros exemplos semelhantes na histéria da arte narrados nesse mesmo manual de critica de arte de Friedliinder, 1969. Cf Bazin, 1971, p. 285 e 296. 44, Bazin, 1971, p. 280. 48, Entre esses, Feu de Carvalho lembra que, se Anténio Francisco Lisboa levou nove anos para realizar 0 conjunto de Congonhas (um dos poucos bem documentados) quantos mais nao lhe seriam necessarios para realizar as demais obras que Ihe si0 atribuidas? Segundo esse autor, seriam necessdrias trés vidas. Cf. Carvalho, 1937, P-5S4-55 € 101. Além desse: autor, também outros questionam o mimero exagerado de obras atribuidas ao Aleijadinho. V. Mariano Filho, 1944, p. 175 Lima Junior, 1542, p. 115 Vasconcelos, 1936, p. 132-133; Barbosa, 1984, p. 69 a 76, deste ‘thimo, vale a pena ler todo o capitulo intitulado “Lendas ¢ exageros”. : Sretas 1951, p. 32. Eduardo Frieiro repete: “Unico no seu tempo, isc énte ubiquo, teria deixado imperectveis testemunhos de seu risco, = oe oe m Ouro Preto, em Mariana, em Sabaré, em ee eae 40 Joio del Rey, em Congonhas do Campo e Congonhas do ee plement do mia, S S40 Joo do Morro Grande, em Taboca e Jaguara...” SHf 4 erais, 31 out, 1934, p. 7. ” Augusto de Lima Je ae “Nao sai detrés de um altar de ; “sem quebrada, um castical em pandarecos ou qualquer ou" ye cul Para Hansen, a fungio- 0S, em toda a sociedad, inados procedimentos de Foucault, 1996, p. 26.29, & Minas uma velba ro fragmento de 243 ALEVADINHO E 0 AEROPLANO is imediatamente, nao se retina & populacs, set, Camere da terra afiat com satisfaction pent ar “Alejadinho.” V. Lima Junior, 1942, p. 11. 48. Oliveira, 15845, p-24. in, 1971, p- 82. a Cr Tanda, 1951, p. 374-377. $1. Cf, Andrade, 1938, p. 274, 292-293. : 52. Cf Andrade, 1938, p. 220 ess. Langamento registrado a fs 108 do Receita e Despesa da Ordem 3* de S. Francisco de Assis de Vila i quantia de 17/8as. pagas a Antonio Francisco pelo “Feitio das Pe tos" erecibo original “do Resto da Obra dos Pilpitos” datado de 12. defn de 1772, em exposigfo no Museu da Inconfidéncia. Cf. também ssenanens fls29w. de um ivro de contas suplementar da Ordem 3° de 8. Francia de de Vila Rica. Livro 1° de Receita e Despesa da Ordem 3°, referents a impor. cias pagas pela obra do retébulo do altar-mor, ¢ recibos assinados por Ania Francisco Lisboa. Cf. fls. 266, 269, 273 © 281 assentamento correspondent dois pagamentos das importancias de 18$000 e 73$200 feitos Antonio Frans co Lisboa pelos “Jornais no Barrete da capela mor”. Livro 1° de RecetaeDesge- sa da Ordem 3° de S. Francisco de Assis de Vila Rica, ano de 1773 para 1774 115, ¥. apud nota 62 a Bretas, 1951, p. 51. 53. V. Heers, sd. p. 128. 54. CE. Gravaté, 1972, p. 40, nota 11. 55. “Medi o risco da Capela-Mor da igreja do Mértir Si0 Manuel dos {ndios do io do Pomba, achei ter de comprido 24 palmos e de largo 19; a capacidade parao ‘Camarim que expressa a condi¢ao 7 a seu Altar ¢ Presbitério acha-se ste 10 palmos, ficando 14 livres até o Arco-Cruzeiro, na forma do risco; porém, 10 palmos se nao pode meter o Camarim, e o mais porque s6 para se fazer odio Camarim na forma da condi¢ao em que foi arrematada esta obra, para nele fazer Trono para o Santo, se carece de passar 10 palmos; para a bangueta, staré estrado se carece de 7; para o Presbitério, ao menos de 6; que, incluidos em o ue tem o rsco, s6 sobra um palmo entre o Presbitério e o Arco. Vila Ric 8 margo de 1771. Anténio Francisco Lisboa”. Cédice n? 136, S. C42 A” i ma Mineiro, p. 3, apud Bretas, p. 5S, nota 71. : » 1938, p, 288. 57, Bretas, 1951, p. 40, - Andrade, 1938, p. 286, hey ; ti ores Litto 14 ca relating ras dos Pity. fae 13% Livro 2° de Termos da Ordem 3*de , Francisco de Assis fs 106%» 120° ahud Bretas, 1951, p. 45-46, nota 46, 244

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