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Psicologia Educacional
Psicologia Educacional
1 EDUCAÇÃO
1.1.2 Educacional
A Psicologia Educacional é considerada como uma subárea da psicologia. A
Psicologia então seria a grande área do conhecimento, com diversos saberes produzidos de
maneiras distintas. Assim, a psicologia educacional, como subárea do conhecimento, tem o
objetivo de produzir saberes relativos ao fenômeno psicológico constituinte da educação.
1.1.3 Escolar
A Psicologia Escolar, diferenciando-se, está relacionada ao âmbito profissional, o
processo de escolarização, tendo como principais objetos a escola e as relações ali
estabelecidas. Os seus fundamentos se baseiam na psicologia educacional e outras subáreas da
psicologia.
Compromissos: comprometidos com a transformação da educação brasileira, os
profissionais da Psicologia Escolar devem, a partir de um trabalho criativo e inovador voltado
para a promoção de formas de trabalho, contribuir para um processo educacional
verdadeiramente sólido e eficaz de onde estão inseridos. Isso significa uma constante revisão
e aprimoramento da prática profissional científica, bem como uma postura proativa e criativa.
Devem estar conscientes, ativos e firmemente engajados na promoção e efetivação da
mudança onde realizam a ação profissional científica e no contexto da melhoria do processo
educacional, sempre mantendo o seu olhar atento às demandas específicas daquela realidade,
ao dito e ao não dito.
Ação do Psicólogo Escolar: deve pautar-se no domínio do referencial teórico da
psicologia necessário à educação, mediatizado necessariamente por conhecimentos que são
próprios do campo educativo e das áreas de conhecimento correlatas.
3.1 MORALIDADE
3.2.1 Anomia
Ausência de regras, em que os indivíduos não as conhecem e não possuem consciência
moral. Não há normas, apenas regularidades espontâneas que não são sentidas como
obrigatórias. Ocorre por volta de 1-2 anos, onde ainda está iniciando a diferenciação
sujeito-objeto, e essa diferenciação é a condição necessária para que ocorram trocas
interindividuais.
3.2.2 Heteronomia
Nesse período, existe a crença na justiça imanente em que as sanções
são automáticas. É como se o inanimado tivesse o poder de saber o que as crianças fizeram
e automaticamente lhes aplica um castigo. Para elas, a justiça revela-se como uma
obrigatoriedade a ser seguida pela imposição do adulto.
As regras são exteriores ao indivíduo, ou seja, elaboradas pelos mais velhos, apenas
devem ser seguidas e, nesse caso, para a criança, as regras são vistas como sagradas e
imutáveis (justiça imanente); o respeito é unilateral, pautado na autoridade adulta.
A heteronomia é a porta de entrada para a moral, porque a autoridade adulta tem um
papel estruturante no universo moral. Sem passar por esse estádio normal nas suas
experiências, a criança não consegue e sentir a obrigatoriedade das regras e tem dificuldade
em estabelecer as primeiras relações de reciprocidade.
3.2.3 Autonomia
A cooperação prevalece nas relações dos indivíduos e as regras dependem de acordo
mútuas. A autonomia só aparece com a reciprocidade, quando o respeito mútuo é bastante
forte para que o indivíduo experimente a necessidade de tratar os outros como ele gostaria de
ser tratado. Há autonomia moral quando a consciência considera como necessário um ideal
como a justiça, a liberdade, independente de qualquer pressão exterior. A autonomia seria
também a capacidade do sujeito de propor normas próprias, isso porque percebe que os
costumes e regras modificam-se com o tempo.
A autonomia só será possível mediante a superação da heteronomia, pois é a partir do
momento em que a regra de cooperação sucede a regra de coação que ela se torna uma lei
moral efetiva.
4 RESPONSABILIDADE
4.1 OBJETIVA
O indivíduo julga os atos pelas consequências, não pela intenção, ou seja, quanto
maior o “estrago”, maior a culpa do agente, mesmo que este tenha tido outra intenção. Com
relação à obediência, as crianças imaginam que o mais importante é obedecer aos mais
velhos, ser aceita por eles.
4.2 SUBJETIVA
A criança percebe agora a intenção dos atos, então percebe que existem consequências
distintas para as ações. Ciente dessa intenção, a criança assume o dever de não mentir, mas
não porque as regras são intangíveis, mas pela cooperação.
5 JUSTIÇA
5.1 IMANENTE
Sanção automática que emana das próprias coisas, ou seja, a criança não faz relação
entre a falta cometida e a sanção. Na presença da coação adulta, a criança julga haver no que é
dito por esta algo de sagrado, intangível. É atribuído ao adulto o poder de saber tudo.
5.2 RETRIBUTIVA
O ato deve ser corrigido com uma punição do mesmo nível, como uma sanção. A
criança começa a analisar a reciprocidade dos atos cometidos, sem questionar a igualdade ou
autoridade.
5.3 DISTRIBUTIVA
Contrária à ideia da sanção, o que importa é repor a perda ao que foi prejudicado.
Aqui, levam-se em conta as intenções e condições.