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a Vaz de Campos Moreira um local abundante em plantas un oes Bem eriencias concretas vividas ness. ara que Se refletissem em ideias cons. e avolvimento humano. Elas comega. duragao de um ano, realizado corpo iversidade. Nesta oportunidade, a partir de dis. Last? Ste ees or ‘9 desenvolvimento humano, percebeu o I. Mais tarde observou, em iferentes cont ‘tureza humana, identificando que 0 processo e 9 diferentes contextos, a nauNTST serem humanos modificava conforme 2 produts humanos Co bagar onde Niviam, Com tal experiéncia, o autor identificou tetbem o poder das politicas ptblicas em afetar © desenvolvimento e 0 bem-estar dos seres humanos, pois determinam as suas condigGes de vida O presente texto tem por objetivo apresentar o Modelo Ecologi- co do Desenvolvimento Humano, elaborado por Bronfenbrenner, ¢ 2s qnudangas que introduziram, segundo Stefanelle (2000), inovagdes teéri- cas tanto na forma quanto no contetido do referido modelo que passou a ser denominado de Abordagem Bioecolégica. Visa, ainda, destacar as contribuigdes do autor para o estudo da familia. Licit 92 recoberta de musgo Qida animal. Segun 2 O MODELO INICIAL _ Quando Bronfenbrenner escreveu seu livro “A ecologia do de- senvolvimento humano”, em 1979, grande parte dos psicdlogos norte- Zmericangs estava bem mais preacupada com fatores individuais do que Sop Setiocing co oontexip no seavalvimnento, Opositor a tal tender predominante, amp! te diversos e to (Tudge et al., 1999; Tudge, Gray & Hogan, 1997). ao 7 Nesta etspectiva, 0 Modelo Ecolégico do Desenvolvimento ee eee ‘J teérica para a pesquisa sobre 0 tal desemoleiehumano. Bronfenbrenner (1979/1996, p. 5) compreende qual uma pessoa percebe lide iane® duradoura na maneira pelé 4 ene: com © seu ambiente”. Consiste em um bs Groaciragnia, cas Paonia emo entre © ser humano ativo. 2. Aipeantnens me ars dos ambientes imediatos. dindmica, que esta em crescimento identificada como uma entida- “papegnaeeee TER ERR BEE | Psicologia, Familia ¢ Direit Interfaces e Conexdes 95 b) Diade de atividade conjunta: consiste naquela em que am- bos os participantes se percebem como fazendo algo juntos. As atividades que cada um realiza tendem a ser um pouco diferentes, mas complementares. Tal diade apresenta condi- gdes bastante favoraveis para a aprendizagem no curso da atividade comum e para uma crescente motivagao para bus- car e completar a atividade quando os participantes nao esti- verem mais juntos. O poder desenvolvimental de uma diade de atividade conjunta se origina do fato de ela apresentar, em grau mais acentuado, algumas propriedades presentes em to- das as diades: Reciprocidade: 0 que A faz influencia B e vice-versa, por- tanto, um membro tem que coordenar suas atividades com as do outro. A reciprocidade, com seu concomitante feedback mitituo, também gera um momento préprio que motiva os participantes nado s6 a perseverarem, mas também a se enga- jarem em padrées de interacgo progressivamente mais com- plexos. Normalmente, o resultado é uma aceleragao do ritmo e aumento da complexidade dos processos de aprendizagem. O momento (quantidade de movimento) desenvolvido no curso da interagao reciproca também tende a ser transporta- do para outros momentos (de tempo) e lugares. E desta for- ma que a interagao diadica, especialmente no curso de uma atividade conjunta, produz seus efeitos desenvolvimentais mais poderosos. Equilibrio do poder: mesmo que os processos diddicos se- jam reciprocos, um dos participantes pode ser mais influente do que o outro. Para Bronfenbrenner (1979/1996), ha evi- déncias que sugerem que a situacdo 6tima para a aprendiza- gem e 0 desenvolvimento é aquela em que o equilibrio do poder gradualmente se altera em favor da pessoa em desen- volvimento; ou seja, quando esta ultima recebe uma crescen- te oportunidade de exercer controle sobre a situagao. RelagGo afetiva: conforme os participantes se envolvem em interagdes diddicas, é provavel que desenvolvam sentimen- tos mais pronunciados um em relagdo ao outro. Tais senti- mentos podem ser mutuamente positivos, negativos, ambiva- ‘ou assimétricos. Estas relagdes afetivas tendem a se tomar mais diferenciadas e pronunciadas no decorrer da ati- vidade conjunta. Na extensdo em que elas sao positivas © re- ciprocas no inicio e se tornam cada vez mais positivas, © Lacia Vaz de Campos Moreira lia : co ritmo e a probabilida 1, couse que aumes desenvolvimentais. Elas ares oo. ns ae do terceiro tipo de sistema de duas Poa pea tiecon rT tinua a existir fe i rimaria: é aquela que cont stir fenomeng), 2 ee para ambos os participantes mesmo quando nao estdo juntos. Os dois membros aparecem nos pensame,. tos de cada um, sao objeto de fortes sentimentos emocions,, e continuam a influenciar 0 comportamento um do our, mesmo quando separados. Considera-se que estas diade, exercem uma poderosa influéncia na motivacao para ; aprendizagem e na orienta¢ao do curso do desenvolvimento tanto na presenga quanto na auséncia da outra pessoa. Desc modo, € mais provavel que uma crian¢a adquira habilidades conhecimentos e valores de uma pessoa com a qual estabele- ceu uma diade prim4ria, do que de outra pessoa que sé exist: para a crianga quando ambas estao concretamente presentes no mesmo ambiente. Apesar das propriedades distintivas, para o autor, as trés formas de diades podem ocorrer simultaneamente, assim como separadamente Estas estruturas combinadas tem um impacto desenvolvimental mais poderoso do que as diades limitadas a um unico tipo. Ainda sobre a questao da diade, Bronfenbrenner (1979/1996. P 3) faz, a partir de resultados de pesquisas analisadas, a proposicio de que “se um membro de uma diade sofre uma mudanga desenvolvimental. ¢ provavel que o outro também mude”. O autor refere um sistema envolyendo mais de duas peso como um sistema N + 2. Para ele, a familia é ae ric: rém oe = a fonte mais rica, Po menos utilizada de exy 2 cera e ‘perimentos naturais sobre o impacto desenvol\r Tae famsaipacsistemas N + 2 © dos efeitos de segunda ordem. Nas casi: tho do sistema, persue nem introduzir variagdes inventadas no tam! segunda onlem bedees aaustureza as fornece diariamente. Os efeitos df quanto duradouras no tamante ee tanto por mudangas tempor" 10 do sistema. A ito com um relacionamento a. A presenca de um adul no funcionamento da diade er, culminando na separagao, inter!

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