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Document Extintores
BRASILEIRA 15808
Segunda edição
30.11.2010
Válida a partir de
30.12.2010
<t:
Cl
~
8
c,
o
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I-
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E
~
li: © ABNT 2010
o Todos os direitos reservados, A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
.~ ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT.
::!
(3
@ ABNT
Vi Av. Treze de Maio, 13 - 28° andar
:;:! 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
~ Tel.: + 55 21 3974-2300
•... Fax: + 5521 3974-2346
a.
~ abnt@abnt.org,br
E www.abnt.org.br
~
LU
I
Página
Sumário
Prefácio vii
1 Escopo 1
2 Referências normativas 1
3 Termos e definições 2
4 Classificação de extintores 4
4.1 Quanto ao tipo do agente extintor 4
!:~:~ !:~~~.~:.~.:~~.::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::!
4.1.3 Dióxido de carbono (C02) ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 4
4.1.4 Halogenado 4
4.2 Quanto ao tipo de pressurização 4
4.2.1 Pressurização direta 4
4.2.2 Pressurização indireta 4
5 Tipos de agentes extintores, gases expelentes e carga nominal .4
5.1 Tipos de agentes extintores 4
5.1.1 Dióxido de carbono (C02l ~ 4
5.1.2 Halogenados (gases limpos) 4
5.1.3 Pós para extinção ;4
«
I
0.2.4 Aparelhagem 50
0.2.5 Materiais 50
0.2.6 Procedimento ...................................................•........................................................................................... 50
0.2.7 Registros 51
0.2.8 Resultado 51
0.3 Classe B - Ensaio de fogo em líquido inflamável.. : 51
~
.•... 0.3.1 Local, •..•.••...............................•.................................•......•...•..............................•...•.....•......•.........................
51
.•... 0.3.2 Construção e arranjo do recipiente ..........................•....................................•...•••....•..•......•...................... 51
o
~ 0.3.3 Corpo-de-prova 52
s
LI)
0.3.4 Aparelhagem 52
o 0.3.5 Procedimento 52
(:)
<1.1
0.3.6 Registros 53
CIl
@ 0.3.7 Resultado 53
CL 0.4 Classe C - Ensaio de condutividade elétrica 53
§
o 0.4.1 Local •.•..•.•...•............................................•......•.............•••..••......•..................•.......•...................•..•.................
53
M 0.4.2 Construção e arranjo .....................•......•..........•.....•................•..•..••.....••.•.....•...•...........•...................•....•.•..• 54
..-
o
Cf) 0.4.3 Procedimento 56
N
o 0.4.4 Resultados ; 56
"O
'õ
e:.
Q)
Cf)
N
I
-e-'
o
o
52
Cf)
00
M
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~
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•...
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E
Q)
x
W
Prefácio
-;::: A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Nonnalização. As Nonnas Brasileiras,
o cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
~
lO Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
~ Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
~ e neutros {univerSidade, laboratório e outros}.
~
a. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
E
g A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
a; elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
o
~ responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
"U
'Õ A ABNT NBR 1p808 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB-24), pela
Q)
~ Comissão de Estudo de Extintores de Incêndio (CE-24:302.03). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional
Cl
~ conforme Edital nº 10, de 29.10.2004 a 27.01.2005, com o número de Projeto 24:302.03-004. O seu 2º Projeto
.•.....
o circulou em Consulta Nacional confonne Edital nº 06, de 11.06.2007 a 06.08.2007, com o número de
o
e
Cl
2º Projeto 24:302.03-004. O seu 3º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 30.10.2009
00 a 30.11.2009, com o número de 3º Projeto 24:302.03-004.
C"')
t.Ô
or-
~ Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 9443:2002; ABNT NBR 9444:2002; ABNT NBR 9654:1997;
c: ABNT NBR 10721:2004; ABNT NBR 11715:2003; ABNT NBR 11716:2004; ABNT NBR 11751:2003;
~ ABNT NBR 11762:2001 e ABNT NBR 12992:2003.
~8 Esta segunda edição incorpora a Emenda 1 de 30.11.2010 e cancela e substitui a edição anterior
'8 (ABNT NBR 15808:2010, versão corrigida 09.11.2010).
~
o O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
'õ
~
4)
.~ Scope
s
'1"& This Standard gives requirements to guarantee lhe safe, reliability and performance to portable fire extínguishers,
~ rechargeab/e and non-rechargeable.
<Õ
.t:
.8 .••
"5 I o non-rechargeable fire the expiry date must be five years and íts rated load should be up to 1 kg.
'oc"
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13
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X
W
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos que garantam a segurança. confiabilidade e desempenho dos extintores
de incêndio portáteis do tipo recarregável e descartável.
Para extintores descartáveís o prazo de validade deve ser de cinco anos e sua carga nominal deve ser de
até 1 kg.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 12790:1995. Cilindro de aço especificado, sem costura, para armazenamento e transporte de gases
a alta pressão
ABNT NBR 12791 :1993, Cilindro de aço, sem costura, para armazenamento e transporte de gases a alta pressão
ABNT NBR 15511 :2008, Liquido gerador de espuma (LGE), de baixa expansão, para combate a incêndios
em combustíveis líquidos
ABNT NBR ISO 9809-1, Cilindros para gás - cilindros recarregáveis em aço sem costura - projeto, fabricação e
ensaios - Parte 1: Cilindros temperados e revenídos com resistência à tração inferior à 1.100 MPa
ISO 5923:1989, Fire Protection - Fire Extinguishing Media - Carbon Oioxide Second Edition; (CEN EN 25923:
1993)
ISO 9809-2, Gas cyJinders - Refillable seamless steel gas cy/inders-design, construction and testing -
-z: Part 2: Quenched ant tempered steel cy/inder with tensile strength greater tnen or equal to 1.100 MPa
§
-e-'
ISO 9809-3, Gas cytinoers - Refil/able seamless steel gas cy/inders design, constructíon and testing -
~ Part 3: Normalized steel cylinders
o
o ANSI/ASME 82.1-1968 R(2001), Pipe Threads, Genera/ Purpose (Inch)
~
o- ANSIICSNCGA Standard V-1 :2002, Compressed Gas Cy/inder Valve Outfet and Inlet Connections Tenth Edítion
.§
o ASTM 8209:2004, Standard Specification for Aluminum and Aluminum-A/loy Sheet and P/ate
C')
o
..--
cn ASTM 02016:1983, Methods of Test for Moisture Content of Wood
N
o
"O ASTM
'5
0229:1991, Rigid sheet and plate materiais used forelectrícal insulation
--
cf
O>
<";I
ASTM 04442. Standard test methods for direct moisture content measuremente of wood and wood-base materiais
-e-- ASTM 03417: 1988, Heats Df fusion and crystal/ization ot polymers by thermal analysis
o
o
e
O> ASTM 03895: 1994, Oxida tive induction time of po/yo/efins by differential scanning ca/orimetry
CXl
.o
C')
•...
(O
ASTM G26:1994, Pratice for operating light exposure apparatus (xenon-arc type) with and ithout water for
r-: exposure of non metallic materiais
o
Munself book of co/or
Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 15511 e os seguintes.
3.1
extintor portátil
extintor de incêndio que pode ser transportado manualmente, sendo que sua massa total não pode ultrapassar
20 kg
·ê 3.2
~ extintor de pressurização direta
:g extintor de incêndio em que o agente extintor está permanentemente pressurizado pelo gás expelente
o
o
IV 3.3
~ te se
~ concentração letal para 50 % da população de ratos durante 4 h de exposição
ü:,
~ 3.4
'iii nível de não observação de efeitos adversos (NOAEl)
:::l
TI concentração máxima em que não foram observados efeitos adversos
~
o
(J)
:::l 3.5
s
IV
pressão de ensaio (PE)
pressão a que é submetido o componente, para a verificação de atendimento a determinado requisito
o-
•...
.$
o-
E 3.6
~ pressão de ruptura
UJ
pressão a que o componente ensaiado não resiste às tensões geradas e rompe, liberando a pressão acumulada
3.7
fator de enchimento
relação existente entre a massa de dióxido de carbono (C02) contida no volume h\dráulico total do cilindro,
expressa em gramas por litro (g/L)
3.8
capacidade extintora
medida do poder de extinção de fogo de um extintor, obtida em ensaio normalizado
3.9
fogo classe A
fogo envolvendo materiais combustíveis sólidos, tais como madeiras, tecidos, papéis, borrachas, plásticos
termoestáveis e outras fibras orgânicas, que queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos
3.10
fogo classe B
fogo envolvendo líquidos e gases inflamáveis ou combustíveis, plásticos e graxas que se liquefazem por ação
do calor, que queimam somente em superfície
3.11
fogo classe C
fogo envolvendo equipamentos e instalações elétricas energizadas
3.12
tempo efetivo de descarga para extintor tipo dióxido de carbono (COz)
8
tempo durante o qual a descarga de COz se apresenta na forma de névoa carbônica, com válvula totalmente
...J
aberta
"c
8 3.13
tempo efetivo de descarga para extintor tipo à base d'água e halogenado
CJ
-Q)
I-
o tempo durante o qual o fluxo do agente extintor permanece contínuo, com a válvula totalmente aberta
"õ
o..
4:: 3.14
Q)
ro tempo efetivo de descarga para extintor tipo pó
s
"C
tempo verificado desde o início da descarga até o instante no qual visualmente há a redução de ejeção
til
Q)
cn
de partículas e simultaneamente troca do ruído característico
til
4::
ro 3.15
o;::
.8 posição normal de operação
""5 posição onde o operador sustenta o extintor com uma única mão e efetua a descarga sem nenhum apoio
cn
c:
o
Ü
(IJ
3.16
:w extintor recarregável
E extintor de incêndio que permite operação de recarga, cujo ensaio hidrostático periódico é obrigatório
~
ü:
, 3.17
g extintor descartável
"iii
:::::s
(3 extintor de incêndio de pressurização direta do tipo pó, que não pode ser recarregado e não pode ser realizado
~ ensaio hidrostático, devendo ser descartado após o uso ou no vencimento da validade
o
io
:::::s
3.18
ti:!
til
o.. extintor de pressurização indireta
L..
(IJ extintor de incêndio onde o recipiente que contém o agente extintor é pressurizado no momento do uso pelo gás
ã.. expelente
E
~
w 3.19
pressão de serviço
pressão desenvolvida no cilindro, carregado com sua carga nominal, exposto por 6 h a 23°C ± 3°C
4 Classificação de extintores
-
Os extintores são classificados conforme o tipo do agente extintor e pressurização, conforme 4.1 e 4.2.
-
"O
~ b) póABC.
~
_ 4.1.3 Oióxido de carbono (C02)
g
~ 4.1.4 Halogenado.
.•...
IÓ
Os agentes extintores à base d'água devem ser de água potável ou solução para espuma mecânica.
Pode ser agregado aditivo para conferir propriedades anticongelantes e anticorrosivas. que devem ser declarados.
5.2.2 Devem ter ponto de orvalho inferior a - 20°C, exceto para os extintores à base d'água.
5.2.3 Devem ser ar, argônio, dióxido de carbono, hélio, freon ou nitrogênio ou mistura desses gases, para fins
de detecção de vazamento.
NOTA Quando o segundo gás na mistura apresentar porcentagem superior a 3 %, isto deve ser declarado pelo fabricante.
5.2.4 O dióxido de carbono (C02) só pode ser utilizado como gás expelente no extintor de pressurização indireta.
~
a
~ 5.3 Carga nominal
8
'c
o É a quantidade de agente extintor declarada pelo fabricante do extintor de incêndio.
-(I)
I-
u
IQ)
5.3.1 Tolerância
<ti
A tolerância de carga dos agentes extintores em relação à carga nominal deve ser a seguinte:
.;::
o
cn
VJ
Q) a) à base d'água, ± 2 %;
CJl
~
<ti b) pós para extinção:
'C:
.8
:i até 2 kg, inclusive, ± 5 %;
CJl
c
o
Ü
<ti acima de 2 kg e até 6 kg, inclusive, ± 3 %;
.;::
ãí
E acima de 6 kg, ± 2 %.
~
li:
,
o c) halogenado, - 5 %;
>
'(i;
::I
d) dióxido de carbono (C02), - 5 %.
~Q)
2::I
t'!
o..
'\1
Cti
ã.
E
Q)
x
LU
g
(li
~ 7.1.1.4 O cilindro para extintores com carga nominal acima de 2 kg, inclusive, deve possuir conformação do
~ fundo, que permita mantê-Io na posição vertical, quando apoiado no solo.
tO
o.
tii
õ.. 7.1.1 ..5 o comprimento da parte cilíndrica não pode ser superior a 4 vezes o respectivo diâmetro externo.
E
~ 7.1.1.6 Não é permitido nenhum processo de soldagem no cilindro.
7.1.1.7 O orifício de inspeção deve ter diâmetro interno mínimo conforme a Tabela 1.
l mm
í Até 3 inclusive 17
22
b) alumínioextrudado nas ligas 1100, 1170, 3003,6061 T6 e 6351 T6, conforme ASTM B 209-93;
2,5"d
e
o
«
Cl onde:
~
8 e é a espessura mínima, expressa em milímetros (mm);
'2'
o
,O)
l-
a 2,5 é o coeficiente de ruptura;
'õ
c..
« d é o diâmetro interno da parede cilíndrica, expresso em milímetros (mm);
Q)
(ti
';::
o
sn
(J é a tensão de ruptura do material, obtida do recipiente, expressa em megapascals (Mpa).
tn
Q)
<Il
tn 7.1.2.3 Caso a pressão seja aplicada no lado convexo da calota a espessura desta deve ser no mínimo
«
cõ 2 vezes a mínima calculada.
.;::
.9
"S
<Il
7.1.2.4 Quando a calota servir de apoio para manter o recipiente na posição vertical. na área de contato com
c; o piso, a espessura deve ser no mínimo 2 vezes a mínima calculada.
8(ti
.C: 7.1.2.5 Quando uma calota for plana. a espessura mínima desta deve ser o dobro da mínima calculada .
1ií
E Entende-se por calota plana. quando:
!!>
li:
o
g ->35
·00 2h '
::s
U
><
Q) onde:
g
::s
~ o é o diâmetro interno da calota, expresso em milímetros (mm);
til
c..
•...
(ti
õ.. h é a distância entre o ponto mais alto da calota e o ponto de tangência com a parede lateral, expressa
E em milímetros (mm).
~
UJ
7.1.2.6 As juntas soldadas podem ser de topo ou de soorepcelção. Quando for brasada, a largura da
sobreposição deve ser no mínimo 4 vezes a espessura da parede do recipiente.
7.1.2.7 O orifício de inspeção para os extintores recarregáveis deve ter diâmetro interno mínimo contorme
a Tabela 2.
-
.•...
~
Tabela 2 - Orificio de inspeção do recipiente
§
I
o-
Até 3 inclusive 19
> 3 até 15 inclusive 25
o
(t)
o > 15 32
~
.g 7.1.2.8 Cada recipiente deve suportar a pressão de ensaio (PE) por no mlnimo 30 s, sem apresentar
'g
e;. vazamento e deformações visíveis, conforme ensaio em B.2.1.
~ 7.1.2.9 o recipiente não pode romper a uma pressão inferior à pressão de ruptura (PR), conforme ensaio
o em B.2~2.
o
~ 7.1.2.10 Todo recipiente com volume hidráulico acima de 3 L deve permanecer estável na posição vertical.
eo
(t)
IÔ Se para isso for necessário fixar algum componente ao recipiente, este pode ser de material não metálico.
.•..
cq
o 7.1.2.11 O recipiente para extintor à base ô' água, quando fabricado de aço carbono, obrigatoriamente deve ser
I'-
revestido internamente.
I
!3
~
8 7.2 Cilindro para gás expelente
'c
o
'0)
I-
7.2.1 O cilindro deve ser fabricado de acordo com as ABNT NBR 12639. ABNT NBR 12790, ABNT NBR 12791,
o ABNT NBR ISO 9809-1, ISO 9809-2 ou ISO 9809-3.
'[
< 7.2.2
O) A rosca deve ser interna. do tipo NGT, conforme ANSI/CSAlCGA Standard V-1.
·ê
i
7.2.3 Quando o gás expelente for dióxido de carbono (C02), o volume deve permitir conter toda carga nominal,
atendendo a um fator máximo de enchimento de 680 g/L, e mínima pressão de trabalho de 12,4 MPa.
l1i
.;:: 7.2.4 Não é permitido nenhum processo de soldagem no cilindro.
.9
"5
(/I 7.2.5 O orifício de inspeção deve ter diâmetro interno mínimo de 12 mm.
c
o
Ü
cc 7.3 Válvula de descarga
'1::
ã)
E
~ Para extintores tipo dióxido de carbono
ir:, 7.3.1
g 7.3.1.1 O corpo da válvula deve ser de latão forjado ou usinado de laminado ou extrudado.
'w::s
~ 7.3.1.2
O)
O corpo da válvula deve possuir uma área disponível de no mínimo 10 mm x 20 mm, para marcação
o
(/I
do peso vazio do conjunto cilindro/válvula.
::l
~ 7.3.1.3 A rosca para acoplamento ao c!!indro deve ser externa, do tipo NGT, conforme ANSI/CSAlCGA
a
•.. StandardV-1, e para acoplamento à mangueira, conforme ABNT NBR 8133 ou NPS da ANSIIASME B 2-1 .
cc
õ..
E 7.3.1.4 As peças internas da válvula devem ser de latão ou aço inoxidável austenítico, exceto as vedações.
~ Para as molas também é permitido o uso de aço-carbono.
w
-
-e--'
-r-:
o
7.3.1.8 Deve possuir alça de transporte.
s 7.3.1.9 Deve permitir a recarga do extintor, como também a desmontagem de seus componentes,
remoção do cilindro.
sem sua
~
C>
Ó
(/'J
7.3.1.10 Deve suportar a pressão de 34 MPa por no mínimo 1 min, sem apresentar vazamento e deformações
cn
~
c. visíveis, quando submetido ao ensaio em 8.3.1.1.
E
7.3.1.11 Deve possuir dispositivo de segurança do tipo disco de ruptura, funcionando no intervalo de pressão
entre 16 MPa e o valor da pressão hidrostática do cilindro, sem projetar fragmentos, quando submetido ao ensaio
em 8.3.1.2.
7.3.1.12 Os componentes poliméricos que estejam em contato permanente com o dióxido de carbono, não
podem apresentar bolhas, fissuras ou alterações dimensionais superiores a 5 %, após serem submetidos ao
ensaio de compatibilidade conforme ensaio em 8.3.1.3.
7.3.2.1.1 O corpo da válvula deve ser de latão ou aço inoxidável, devendo ser forjado ou usinado de laminado
ou extrudado.
7.3.2.1.2 Para extintores com recipiente de no máximo 1,5 L de volume hidráulico, o corpo da válvula pode ser
de material plástico.
7.3.2.1.3 A haste de acionamento deve ser de metal não ferroso ou aço inoxidável.
7.3.2.1.4 As molas para os extintores tipo à base d'água, que estejam expostas ao agente extintor, devem ser
de aço inoxidável.
7.3.2.1.6 A válvula deve possuir dispositivo de travamento que impeça o acionamento acidental.
7.3.2.1.8 A válvula para os extintores recarregáveis, de>ve possuir rosca para acoplamento ao recipiente e
dispositivo que permita liberar a pressão antes de sua retirada.
7.3.2.1.9 Em extintores tipo halogenado não podem ser usados materiais plásticos quando em contato
permanente com o agente extintor.
7.3.2.1.10 A válvula deve suportar a pressão de ensaio (PE) por no mínimo 1 mino sem apresentar vazamento,
quando submetido ao ensaio em 8.3.2.1.1.
7.3.2.1.11 A válvula deve suportar a pressão de ruptura (PR) por no m\nimo '\ min, sem romper, conforme ensaio
em 8.3.2.1.2.
9
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
ABNT NBR 15808:2010
7.3.2.2.1 Todo extintor de pressurização indireta deve possuir válvula de descarga na extremidade da
mangueira .
•....
..-
u
~ 7.3.2.2.2 o corpo da válvula deve ser de material não ferroso.
~
o 7.3.2.2.3 A haste de acionamento deve ser de metal não ferroso ou aço inoxidável, e as molas somente de aço
o inoxidável.
li>
~
a.
E 7.3.2.2.4 A válvula deve permitir descarga intermitente.
o
8 7.3.2.2.5 A válvula deve suportar a pressão de ensaio (PE) por no mínimo 1 min sem apresentar vazamento,
~ quando submetido ao ensaio em 8.3.2.2.1.
=ª-g 7.3.2.2.6 A válvula deve suportar a pressão de ruptura (PR) por no mínimo 1 min, sem romper, quando
~ submetido ao ensaio em 8.3.2.2.2.
C>
N ,
oo 7.4 Válvula do cilindro de gás expelente
e
~ 7.4.1 o corpo da válvula deve ser de latão, forjado ou usinado de Iaminado ou extrudado.
uj
c.;7.4.2 A válvula deve suportar a pressão de 34 MPa por no mínimo 1 min, sem apresentar vazamento
~, e deformações visíveis, quando submetido ao ensaio em 8.4.1.
§ 7.4.3 Quando o gás for CO2, deve possuir dispositivo de segurança do tipo disco de ruptura, funcionando no
intervalo de pressão entre 16 MPa e o valor da pressão hidrostática do cilindro, sem projetar fragmentos, quando
.~ submetido ao ensaio em 8.4.2.
u
i!
7.4.4 O torque sobre o manípulo para fechamento da válvula não pode ultrapassar 6 Nm, quando submetido ao
.~ ensaio em 8.4.3.
Jt
Q)
ra
.1:;
7.4.5 Os componentes poliméricos que estejam em contato permanente com o dióxido de carbono não podem
5l apresentar bolhas, fissuras ou alterações dimensionais superiores a 5 %, após serem submetidos ao ensaio de
li>
Q) compatibilidade previsto no ensaio em 8.4.4.
~
-c
.~ 7.5 Mangueira de descarga
.B
:;
(fl
c: 7.5.1 Para extintores tipo dióxido de carbono
8
IV
7.5.1.1
.1:; Todo extintor com capacidade nominal de carga acima de 2 kg deve ser provido de mangueira de
Gi descarga, para facilitar a direção do jato.
E
~
LI:7.5.1.2 Deve possuir trama de material metálico entre camadas de material plástico ou borracha,
.~ com terminais de material metálico não ferroso, usinado de laminado ou extrudado, ou aço inoxidável.
li>
::J
ti 7.5.1.3 Deve ser flexível, com comprimento mínimo de 750 mm, incluindo terminais, permitindo posicionar
x
(])
7.5.2 Mangueira de descarga para extintores tipo pó, à base d'água e halogenado
7.5.2.1 Todo extintor com massa total a partir de 5,5 1<9,inclusive, ou com capacidade exnntora igual
ou superior a 3-A e igualou superior a 20-B deve ser provido de mangueira de descarga, para facilitar a direção
do jato.
7.5.2.2 Deve ser flexível, de material plástico ou borracha, com terminais de material resistente à corrosão.
7.5.2.3 Cada mangueira deve suportar uma pressão de 2 vezes a PNC, quando montada após a válvula de
descarga, e 2,5 vezes a PNC, quando montada entre o recipiente e a válvula de descarga, por no mínimo 1 min,
sem apresentar vazamento, bolhas e deslizamento longitudinal ou radial dos terminais, quando submetido
ao ensaio em 8.5.2.1.
7.5.2.4 Não pode apresentar rachaduras ou fissuras, nem apresentar estrangulamento que diminua seu
diâmetro externo além de 10 %. após permanecer por 72 h ± 0,5 h a 100 "C ± 2 "C, quando submetido ao ensaio
emB.5.2.2.
7.6.1 O corpo deve ser de liga metálica não ferrosa, foljado ou usinado de laminado ou extrudado.
7.6.2 As molas para os extintores tipo à base d'água Que estejam expostas ao agente extintor devem ser de aço
inoxidável.
7.6.3 Deve entrar em funcionamento, quando a pressão interna do recipiente atingir uma faixa compreendida
entre 1,2 x PNC e 2 x PNC, quando submetido ao ensaio em B.6.1.
7.6.4 Quando em operação. não pode permitir que a pressão interna do recipiente ultrapasse 90 % da PE,
Quando submetido ao ensaio em B.6.2.
7.6.5 Seu mecanismo de intermitência deve garantir que o fechamento ocorra a uma pressão no mínimo igual
à PNC, quando submetido ao ensaio em B.6.3.
Todos os componentes devem suportar a pressão hidrostática equivalente a 2 vezes a pressão de serviço do
cilindro, por no mínimo 1 min, sem apresentar vazamento, quando submetido ao ensaio em B.7.1.
7.8 Tampa
7.8.1 Se qualquer abertura no recipiente, para recarga, inspeção interna ou outra necessária no processo de
fabricação, possuir tampa. esta deve ser construída de materiai compaíivel com o agente extintor e ser resistente
o à corrosão 8.11, bem como resistir ao ensaio de ruptura do recipiente, sem deformar ou deslocar-se.
>
'iij
::I
7.8.2 Se para a operação de recarga for necessária a remoção da tampa. esta deve possuir um meio de liberar
~ a pressão interna do recipiente, antes de sua total retirada.
o
(I)
::I
I!! 7.8.3 A tampa deve resistir à pressão de ruptura do recipiente sem deformar-se ou deslocar-se, Quando
~ submetido ao ensaio em B.8.1.
•...
.!ll
a.
E 7.9 Alça de transporte
~
UJ
7.9.1 Todo extintor com massa total acima de 1.5 kg, inclusive. e diâmetro acima de 75 mrn, inclusive,
deve possuir alça de transporte.
l
m
7.10.1 Todo extintor para fixação à parede deve possuir suporte.
~
.•.. 7.10.2 O suporte deve permitir que o extintor seja facilmente retirado e possua meios que dificultem sua queda
i
(")
.•..
tÓ
acidental.
7.10.3 Quando o suporte for dotado de trava de abertura rápida, esta deve ser de cor contrastante com a
c.o do extintor,
r...:
o
7.10.4 O suporte de sustentação deve resistir a uma massa estática equivalente a 2 vezes a massa total
I
C§ do extintor, por 5 min, sem apresentar deformações permanentes visíveis, quando submetido ao ensaio em 8.10.1.
~
8 7.11 Trava
'§
~ 7.11.1 Todos os extintores devem ser providos de meios que impeçam seu acionamento acidental.
o
~ 7.11.2 Toda trava deve possuir um sistema de lacração que evidencie sua utilização, e este deve romper-se
Q)
I'CS quando operado conforme indicado no quadro de instruções do extintor de incêndio, com uma força de no máximo
'1:
100 N, conforme ensaio em 8.11.1.
~
Q)
U)
7.11.3 A trava deve impedir que a válvula seja acionada, quandü submetida ao ensaiü em B.11.2, quando
~
«i aplicada uma força de:
.t:
s:::l a) 200 N - para válvulas que são acionadas com um dedo;
U)
C
o
ü b) 400 N - para válvulas que são acionadas com a mão.
(\]
.;::
ã)
E 7.11.4 Quando for utilizada trava que para ser removida necessite inserir o dedo dentro dela. o diâmetro interno
~ mfnimo deve ser de 32 mm.
u:
o
'~ 7.12Tubo-sifão
:::l
u
x 7.12.1 Em extintores tipo à base d'água não é permitido o uso de material metálico, exceto aço inoxidável.
Q)
Sl
;j
7.12.2 Em extintores tipo halogenado e dióxido de carbono não podem ser usados materiais plásticos.
l!!
ro
ro
•..
o- 7.12.3 Quando de material plástico o tubo-sifão não pode apresentar rachaduras ou fissuras após ser submetido
ã. ao ensaio de envelhecimento térmico, conforme 7.14.2, por 90 dias a 100 "C ou 210 dias a 87 ·C.
E
~ 7.12.4 Anéis cortados do tubo-sifão, submetidos ao ensaio de envelhecimento térmico. conforme 7.14.2.
UJ
por 90 dias a 100 ·C ou 210 dias a 87 ·C, não podem apresentar perda de resistência à compressão superior a
40 % da resistência original, Quando submetidos ao ensaio em 8.12.1.
7.13 Conjunto esguicho difusor e punho para extintor tipo dióxido de carbono
Quando montado, o conjunto punho e esguicho difusor não podem apresentar partes metálicas aparentes que
permitam contato com a mão do operador.
7.13.1.1 Todo extintor deve ser provido de esguicho difusor, fabricado de material não metálico, provido de
bucha metálica não ferrosa, com rosca conforme ABNT NBR 8133, com no mínimo cinco fios em contato no
acoplamento.
7.13.1.2 O esguicho difusor, quando montado na mangueira de descarga, não pode apresentar trincamento ou
quebra, após ser submetido ao ensaio em B.13.1.1.
7.13.1.3 O esguicho difusor deve possuir resistência dielétrica mínima de 25 Ma, medida em todo o seu
comprimento conforme ensaio em B.13.1.2.
7.13.2 Punho
7.13.2.1 Deve ser fabricado em material de baixa condução térmica e elétrica, e possuir forma geométrica que
possibilite ao operador segurá-Io com uma única mão.
7.13.2.2 O punho deve possuir resistência dielétrica mínima de 25 Ma, medida em todo o seu comprimento,
conforme ensaio em 8.13.2.1. . '
7.13.2.3 Após a descarga, a temperatura no punho não pode ser inferior a 4 °C, após submetido ao ensaio em
B.13.2.2.
7.13.3.1 Os extintores com mangueira de descarga devem ser providos de suporte para sustentação do
esguicho difusor.
7.13.3.2 O suporte do esguicho difusor deve possibilitar ao operador a remoção do esguicho difusor com uma
única mão.
7.13.3.3 O suporte do esguicho difusor deve possuir resistência dielétrica mínima de 25 MO, medida em todo
o seu comprimento, quando submetido ao ensaio em 8.13.3.1.
7.14.1 Todo componente plástico sujeito a pressão permanente ou momentânea, ou que influencie na descarga,
transporte e instalação do extintor de incêndio, deve ter seu material identificado através dos ensaios relacionados
a seguir:
b) identificação das cargas por espectrofotometria de fluorescência de raio x e por difração de raio x;
e) análise do plástico por calorimetria diferencial exploratória (DSC), conforme ASTM D 3417;
NOTA Nas temperaturas de decomposição, são permitidas tolerâncias de :t 5 "C em relação às temperaturas
determinadas inicialmente.
..-
~
o
~
f) análise termogravimétrica (TGA);
s
1.0
NOTA Nas temperaturas de decomposição, são permitidas tolerâncias de ± 5·C em relação às temperaturas
o determinadas inicialmente.
o
~
[g) determinação do tempo de indução oxidativa (OIT), conforme ASTM O 3895. O tempo de indução oxidativa
É não pode diminuir mais do que 3 min do tempo determinado na amostra inicial, quando o material for polietileno
o ou polipropiJeno.
C')
o
-e--'
O)
C\I 7.14.2 Todo componente plástico sujeito a pressão permanente ou momentânea, ou que influencie na descarga,
o transporte e instalação do extintor de incêndio, não pode apresentar rachaduras ou fissuras, após ser submetido
"O
'õ ao ensaio em 6.14.1, por 180 dias a 100°C ± 1°C, ou 430 dias a 87°C ± 1°C.
e:.
O)
~ 7.14.3 Todo componente plástico sujeito a pressão permanente ou momentânea, ou que influencie na descarga,
o transporte e instalação do extintor de incêndio, e exposto à luz solar, não pode apresentar rachaduras ou fissuras,
o após ser submetido ao ensaio em B.14.2 por 1 200 h.
a5
00
.n
C')
7.15.11 Mostrador
7.15.11.1 O diâmetro visível mínimo do mostrador deve ser de 20 mm e as inscrições alfanuméricas devem ter
altura mínima de 1 mm.
7.15.11.2 Nos extintores recarregáveis devem ser marcadas e indicadas numericamente as seguintes pressões,
expressas em megapascals, com precisão de uma casa decimal:
a) PNC;
7.15.11.3 Nos extintores recarregáveis, a cor do fundo deve ser vermelha. A região correspondente faixa de
à
operação, que expressa a relação pressãoltemperatura das temperaturas-limites de operação, deve ser pintada na
cor verde. Na região anterior à faixa de operação, deve ser inscrita a expressão "DESPRESSURIZADO" e,
na posterior, a expressão "SOBREPRESSURIZADO".
a} fundo branco;
b) uma faixa na cor verde, contendo a inscrição "CHEIO" e uma marcação correspondente à PNC, ambas em
branco, com os limites desta, correspondendo às pressões mínima e máxima de operação, sem indicações
numéricas;
c) uma faixa na cor vermelha, contendo a inscrição "VAZIO", com os limites correspondentes, a no máximo
- 90° da PNC e pressão mínima de operação, sem inscrições numéricas;
7.15.11.5 O mostrador para extintores recarregáveis não pode apresentar perda significativa de legibilidade
e cor, após exposição a 500 h, conforme ensaio em B.15.8.
8.1.1 Conforme o tipo de agente extintor, os extintores de incêndio devem ser operáveis nas faixas de
temperatura especificadas na Tabela 3.
..---
..-o °C
~ Pós para fogos classes BC e ABC - 10 a 50
s
10
(J)
..-o
t;J 8.2 Descarga
o
~ 8.2.1 Na faixa de temperatura de operação
..;
C')
«:! 8.2.1.1 O rendimento do extintor deve atender ao mínimo estabelecido na Tabela 4, conforme o agente
r-
o
~
. extintor utilizado.
8.2.1.2 Não deve haver congelamento que obstrua a descarga de extintores com carga de dióxido de carbono.
~ Para estes extintores, a descarga é considerada completa quando, após duas pesadas sucessivas num intervalo
8 de 30 min, com o extintor à temperatura ambiente e a válvula de descarga aberta, não houver variação de peso. .
'c
o
~
o Tabela 4 - Rendimento de descarga
's
~
Ql
ltI
Tipo de agente extintor Rendimento
.~ %
Ul
~ 8.2.2.2 Para extintores com carga de dióxido de carbono. não pode ocorrer congelamento que obstrua
o
li)
::I
a descarga. Para estes extintores a descarga é considerada comp,eta quando. após duas pesadas sucessivas
f! num intervalo de 30 mino com o extintor à temperatura ambiente e a válvula de descarga aberta, não houver
a
•... variação de peso .
ltI
Õ.
E 8.2.2.3 Para a realização do ensaio de descarga na posição normal de operação, ver ensaio em C.2.2.
~
w
8.2.3 Intermitente
o extintor tipo pó deve descarregar no mínimo 85 % oe sua carga, e os outros tipos no mínimo 90 "10,
após submetido ao ensaio em C.Z.3.
o tempo mínimo de descarga dos extintores para classe B deve ser conforme o grau de capacidade extintora,
expressos na Tabela 10, conforme ensaio em C.3.
Extintores de incêndio tipo à base d'água devem permitir alcance mínimo do jato sólido de descarga de 3 m,
medidos quando descarregados em posição normal de operação a 50 % do tempo efetivo de descarga, quando
submetido ao ensaio em C.4.
Todos os tipos de extintores, exceto o dióxído de carbono, devem manter suas partes íntegras, quando expostos
à temperatura de 80°C, quando submetido ao ensaio em C.S.
Os extintores, após serem submetidos à vibração conforme ensaio C.6, não podem ter a integridade de seus
componentes afetada, nem sua montagem alterada, e devem atender ao requisito de descarga na posição normal
de operação, conforme 8.2.2.
Os extintores, após serem submetidos à queda conforme ensaio em C.7, devem atender ao rendimento de
descarga, conforme Tabela 4.
8.8 Vazamento
8.8.1 Cada extintor de incêndio tipo pressurização direta, após submetido ao ensaio em C.8.1, não pode
apresentar vazamento à taxa maior que a correspondente à perda de pressão em dois anos, da PNC à mínima da
faixa de operação.
8.8.2 Cada extintor de incêndio tipo dióxido de carbono e cilindros de gás expelente, após submetido ao ensaio
em C.8.2, não pode apresentar bolhas.
8.8.3 Os extintores tipo pressurização indireta não podem apresentar queda de pressão superior a 10 %, após
submetido aos ensaios conforme C.8.3 ou C.8.4 para extintores à base d' água.
(1]
li Método de operação Força máxima
E
Q) N
x
W
Com um dedo 100
Com a mão 200
8.10Ciclo de recarga
Após 30 ciclos de recarga, conforme descrito no ensaio em C.10, os extintores recarregáveis devem satisfazer as
seguintes condições:
..-~
~ a) descarga na posição normal de operação, conforme 8.2.2;
iO
l:2
~ b) vazamento, conforme 8.8.1.
o
'•...~" 8.11 Resistência a corrosão
c,
E
~ 8.11.1 Corrosão externa
~ O extintor, após a conclusão do ensaio com exposição por 240 h, conforme C.11.1, deve atender aos requisitos
.g abaixo:
'6
<11
e:..
CI)
a) retirar o extintor da câmara de névoa e acondicioná-I o por 24 h a 23°C ± 3°C;
~
(; b) lavar o extintor cuidadosamente, retirando qualquer depósito de sal;
o
l:2
~
C")
c) observar se há solução salina no indicador de pressão, que deve permanecer estanque;
uj
C'i d) verificar a descarga na posição normal de operação, conforme 8.2.2;
t-
o
..( e) verificar alcance do jato conforme 8.4, quando aplicável;
o
I-
e;o f) verificar o tempo efetivo de descarga conforme 8.3;
'c.
~ 9) observar todos os componentes quanto à ocorrência de corrosão galvânica, de modo que:
I-
o
'[ - o recipiente ou cilindro não possa apresentar corrosão do metal-base;
«
<11
'~ - não possa existir corrosão galvânica entre os componentes.
fi!tn
~ 8.11.2 Corrosão interna
~
'~ 8.11.2.1 Exposição ao agente extintor
.s
"5
~ O extintor tipo à base d'água, após o ensaio em C.11.2.1 , deve satisfazer as seguintes condições:
8
'~ a) não pode apresentar sinais de corrosão e bolhas, grau FO, conforme ABNT NBR 5770;
Q;
.~ b) o agente extintor não pode apresentar alteração na cor, exceto pela variação da temperatura.
u..
,
.~ 8.11.2.2 Exposição a atmosfera úmida
':":l
~ A superfície interna do recipiente do extintor tipo à base d'água cortado ao meio longitudinalmente, exceto a região
fi! roscada, não pode apresentar sinais de corrosão e bolhas grau FO. conforme ABNT NBR 5770, após ser
~ submetido a 240 h de ensaio contínuo conforme ABNT NBR 8095.
~
•...
l1l
ã.
E
~
w
9 Ensaios de fogo
9.1.1 Os extintores de incêndio devem ter um grau mínimo de extinção de fogo. para as classes A e B,
em função de sua carga máxima de agente extintor, segundo as Tabelas 6 e 7.
De 2 até 4, inclusive De 6 até 10, inclusive De 6 até 10, inclusive Acima de 8 2-A
Acima de 9 - - - 6-A
NOTA Extintor tipo halogenado com carga nominal inferior a 5 kg não é compulsório à classe A.
Espuma Grau
PÓ CO2 Halogenado
mecânica mínimo
kg kg kg
l
I I
De 1 até 3, inclusive Acima de 6 Acima de 6 Acima de 3 10-8
ACima de 6 30-8
9.1.2 Os extintores de incêndio com agentes extintores que possuem a propriedade de extinguir mais de uma
classe de fogo devem ter o grau de capacidade extintora avaliado em cada uma dessas classes.
9.1.3 Para a classe C, os extintores tipo pó, dióxido de carbono e halogenado devem ser avaliados quanto
à condutividade elétrica.
9,1.4 Os extintores de incêndio tipo à base d'água, com carga d'água nominal de 10 L e tempo efetivo de
descarga de 60 s ± 10 s, estão autoclassificados no grau 2-A e, portanto, dispensados do ensaio de fogo para
essa classificação.
Todo ensaio de fogo deve ser realizado por operador experíente, que deve estar protegido por vestimenta de
.-... aproximação ao fogo, que permita conforto térmico, movimentação e visualização durante todo o combate.
::=: Devido à periculosidade destes ensaios, medidas de segurança adequadas devem ser adotadas, no sentido de
§ proteger pessoas e propriedades. O local, bem como as instalações utilizadas para a execução destes ensaios,
~ deve atender à legislação quanto aos requisitos de meio ambiente aplicáveis.
:g
~
I/)
9.3 Critérios de cJassificação e aplicação
~
..ê 9.3.1 Os extintores de incêndio são classificados de acordo com seu potencial de extinção, indicado por
o designação alfanumérica.
8
-s--
Q)9.3.2 A designação numérica para a classe A é desenvolvida com base comparativa em ensaios de fogo
N
o realizados em engradados de madeira de diversas dimensões.
:s1
"
~
(I)
9.3.3 De três extintores para ensaio classe A, dois devem extinguir o fogo do grau pretendido.
~ 9.3.4 A designação numérica para a classe B é desenvolvida com base em ensaios de fogo realizados em
C;
o
bandejas de aço com dimensões específicas, contendo líquido inflamável. A classificação declarada é equivalente
~ a 40 % da área combatida por um operador experiente. Desta forma, a designação numérica é uma indicação
~ aproximada do potencial de extinção relativo ao extintor.
M
Lri
.•...
9.3.5 De três extintores para ensaio classe B, dois devem extinguir o fogo do grau pretendido.
r...:
tD
o,
9.3.6 Não existe designação numérica para a classe C, onde apenas a característica de não condução elétrica
ê3 é significante.
~
8 9.3.7 O grau de capacidade extintora de um extintor de
nos ensaios descritos nesta Norma, sendo recomendável
incêndio é baseado no seu potencial de extinção obtido
que o sistema de proteção por extintores de incêndio,
'c
o
~ seja projetado conforme previsto na ABNT NBR 12693.
o
l ou9.3.8combinações
(I)
A classificação C não pode ser aplicada a um extintor sem que este também tenha classificação
destas.
A, B
.S!
g 9.3.9 Dois extintores para ensaio classe C devem cumprir o requisito de condutividade elétrica.
~ 9.3.9.1 Quando as cargas do extintor (agente extintor + gás expelente), no que se refere às suas
~ propriedades físico-químicas, bem como o processo de limpeza interna e carregamento, forem às mesmas, não é
'~ necessário ensaiar os extintores com capacidades de cargas nominais diferentes .
s
"5
9.4 Generalidades
I/)
r:::
o
Ü
til
'C 9.4.1 Se forem necessárias operações suplementares para acionar o extintor, estas devem ser executadas
ãi previamente ao combate ao fogo, conforme as instruções de operação do extintor.
E
~
u; 9.4.2 Extintores tipo dióxido de carbono (C02) e halogenado devem ser armazenados por um período mínimo
g de 6 h a 23°C ± 3°C. Imediatamente antes do ensaio, o cilindro ou recipiente do extintor deve estar nessa
.~ temperatura.
13
x 9.4.3 Cabe ao operador decidir o momento mais adequado para iniciar a operação de combate ao fogo,
(I)
o
(I) respeitando-se as condições estabelecidas nesta Norma.
;:,
~ 9.4.4
a Previamente ao ensaio de fogo. uma amostra representativa do projeto do extintor que está sendo
•... submetido ao ensaio de classificação deve ser avaliada quanto ao seu tempo efetivo de descarga. Este tempo
til
ã. deve ser obtido após a amostra ter sido submetida durante 6 h no mínimo a uma temperatura entre 10°C e 25°C.
E O tempo efetivo mínimo de descarga deve atender à Tabela 10, para o grau pretendido. A amostra a ser ensaiada
~
LU deve atender ao tempo máximo de descarga declarado pelo fabricante.
9.4.5 O vento deve soprar às costas do operador do extintor, sem mudança de direção, durante o todo periodo
de combate. Extintores com carga de pó e espuma mecânica devem ser ensaiados com velocidade de vento
compreendida entre 1 m/s e 3 mJs, incluindo-se os extremos, sem precipitação pluvial. Em função do grau/classe
de fogo, é permitido durante o combate um número de rajadas de vento conforme Tabela 8, desde que cada
rajada tenha velocidade de vento compreendida entre 3,1 mJs e 4,5 m/s, durante no máximo 2 s consecutivos.
Velocidades de vento inferiores a 1 mls podem ser aceitas durante o combate, desde que haja a extinção do fogo.
9.4.6 Extintores com carga de gás carbônico e halogenado devem ser ensaiados com velocidade de até 1 m/s
inclusive, sem precipitação pluvial.
9.4.7 Para determinar o grau de avaliação da capacidade extintora, o extintor deve ser operado na condição
de descarga contínua. .
«
.
o 9.5 Classe A - Ensaio de fogo em engradado de Madeira
~
8 O extintor de incêndio deve extinguir o fogo do engradado de madeira correspondente a um dos graus da Tabela 9
';::
o sem apresentar reignição, com chama visivel, após 10 min do início da descarga do extintor. O engradado deve
'Ql
I- apresentar perda de massa entre 55 % e 40 % de sua massa inicial, conforme ensaio em 0.2.
.Q
o
c..
«
Ql
til
Tabela 9 - Dimensões do engradado de madeira
.~
cn
Q) Quantidade de Dimensões dos e\ementos de madeira "-.rranio dos elementos de madeira
8l elementos de no engradado
« Grau/Classe madeira mm
til
o;::
.9
"S
Seção:t 1 mm Comprimento :t 1 %
cn
;::
o 1-A 50
o 45 x 45 500 10 camadas de 5
til
o;::
ãí 2-A
E 78 45 x 45 600 13 camadas de 6
~
ü:
I
3-A 98 45 x45 750 14 camadas de 7
g
'(ii
::I
TI 4-A 120 45 x45 850 15 camadas de 8
x
(!)
o
cn 6-A 153
::I 45 x 45 1 000 17 camadas de 9
~
til
c..
•... 10-A 209 45 x 45 1 220 19 camadas de 11
til
13..
E
~ 10 camadas de 15 e
w 20-A 160 45 x 90 1 500
1 camada superior de 10
o extintorde incêndio deve extinguir o fogo do recipiente de um dos graus conforme especificado na Tabela 10,
conforme ensaio em 0.3.
•...
o
~
10
Tabela 10 - Dimensão do recipiente. materiais e arranjo
~
o
o Grau/Classe Tempo Área interna do Espessura da Dimensional das lolume aproximado
~ mínimo de recipiente chapa cantoneiras de. de líquido
a. descarga reforço inflamável
.ê Tolerância :t 0,5 % mm
o
C') s mm L
o
.•.. m2
C1l
C\I
o
'O 1-6 8 0,25 6,4 38,1 x 38,1 x 4,8 12.5
'Õ
2-6 8 0,45 6,4 38,1 x 38,1 x 4,8 23,5
~ 6,4
C1l 5-6 8 1,15 38,1 x 38,1 x 4,8 58,5
~
g 10-6 8 2,30 6,4 38,1 x 38,1 x4,8 117
20-6 8 4,65 6,4 38,1 x 38,1 x 6,4 245
~ 6,95 12,7 38,1x38,1 x 6,4 360
C') 30-6 11
•...
LÓ
<D 40-6 13 9,30 12,7 38,1 x 38,1 x 6,4 475
r...:
o, 60-6 17 13,95 12,7 38.1 x 38,1 x 6,4 720
c(
80-6 20 18,60 12,7 38.1 x 38,1 x 6,4 950
o
~ 120-8 26 27.85 12,7 38.1 x 38,1 x 6,4 1420
o
o 37,20 38,1 x 38,1 x 6,4 1 895
'c 160-8 31 12.7
~ 240-8 40 55,75 12,7 38,1 x 38,1 x 6,4 2840
o 3790
'õ 320-6 48 74,30 12.7 38,1 x 38.1 x 6,4
~ 480-6 63 111,50 12,7 38,1 x 38,1 x 6,4 5680
Q)
(Q
'i:: 640-6 75 148,60 12,7 38.1 x 38.1 x 6.4 7570
o
li)
NOTA A quantidade de líquido inflamável a ser usada em cada ensaio deve ser determinada pela profundidade
gs real, conforme medidas do recipiente e não pelos volumes indicados.
~
~
.E 9.7 Classe C - Ensaio de condutividade elétrica
'i::
::;
§ O extintor de incêndio não pode permitir a condutividade elétrica durante a descarga do agente extintor, conforme
o ensaio em 0.4.
«J
~
E
~ 10 Cor
.~ 10.1 O recipiente para o agente extintor deve ser na cor vermelha, preferencialmente de acordo com
::l a ABNT NBR 7195.
~ Q)
li! 10.2 Quando o recipiente para o agente extintor for construido em aço inoxidável, a pintura externa é opcional.
::::I
e
a~
«J
ã.
E
~
w
11 Marcação
11.1.1 No quadro de instruções, devem constar bem legíveis e de maneira indelével no mínimo as seguintes
indicações;
e) nome do agente extintor; quando tratar-se de pó para extinção, citar a base química e o teor de produtos
inibidores, quando tratar-se de espuma mecânica, citar o tipo de LGE e dosagem, bem corno a carga nominal,
expressa em quilogramas ou litro;
g) para extintor recarregável, PNC e gás expelente (não é necessário declarar o gás utilizado na mistura para
detecção de vazamento); no caso de extintor de pressurização indireta. também a massa ou pressão do gás
expelente;
h) identificação do extintor;
i) a frase "recarregar imediatamente após o uso", ou "descartar após o uso e após o vencimento da validade",
respectivamente para extintores recarregáveis e descartáveis;
j) a frase "extintor descartável" e sua validade expressa em no máximo semestre e ano, para extintores
descartáveis;
k) instruções de operação, expressas através de símbolos gráficos e texto. com altura das letras não inferior
a 4 mm para recipientes com diâmetro externo até 120 mm e 6 mm para recipientes com diâmetro externo
maiores, em seqüência numérica, onde cada símbolo gráfico pode conter até duas instruções, descrevendo
as ações necessárias recomendadas para a operação do extintor;
n} a massa aproximada do extintor completo, expressa em quilogramas, exceto para os extintores com carga
de CO2•
11.1.1.1 Somente as indicações de 11.1.1 b), f). k) e m) devem estar localizadas na parte frontal do extintor em
relação à sua posição de instalação; para extintores descartáveis, também a indicação de 11.1.1 j). A marca do
extintor também pode estar localizada na parte frontal, desde que não distraia a interpretação das outras
indicações.
•......
.•...
'""
o
s
~
o
:g _.~......•. __ .._ ..... ..... _.--
...:._., ...~
ea. .... ... ..:,:~ ;--
.E b) Classe B c) Classe C
o
a) Classe A
M
o
~
o
"t:I
'õ
[
C1>
~
.•...
o
o
*eo
.o
M
-e-'
...:
CD
o,
d) Classe B com proibição e) Classe C com proibição
c3
!:i
o
o Figura 1 - Classes de fogo
'2
s
õ
o 11.1.2.1 Cada símbolo é formado por um quadrado, cuja dimensão de cada lado (L) corresponde no mínimo
a um arco de 25· em relação ao diâmetro externo do recipiente.
~
Q)
11.1.2.2 As Figuras e as letras A. B e C de cada símbolo representado na Figura 1 são brancas. com fundo
verde (Munsel12,5 G 3/4) para classe A, vermelho (Munself 5 R 4/14) para classe B, e azul (MunseI12,5 PB 4/10)
s
'~
para classe C.
~
~ As letras devem ser de cor contrastante com o fundo e altura mínima de 1,2 mm.
tê 11.1.2.3
'C
.9
"5
11.1.2.4 Os símbolos de classes de fogo devem estar alinhados horizontalmente, formando um conjunto único,
li)
c: isento de outras informações,
8 IV
11.1.2.5 Para os símbolos das classes de fogo com proibição, deve-se aplicar uma tarja diagonal, do vértice
~ superior esquerdo ao inferior direito. na cor preta. com largura U10. e a inscrição "PROIBIDO na cor branca.
H
E
e
.
devendo ultrapassar as dimensões do quadrado da Figura 1.
ü:
g 11.1.2.6 Para impressão monocromática. as figuras de cada símbolo, representadOS na Figura 1, devem ser
'üj
:J brancas com fundo vermelho, e as letras A. B e C. representativas das classes de fogo. vermelhas com fundo
~ branco. A tarja diagonal aplicada sobre os símbolos B e C com proibição deve ser branca com a inscrição
~ "PROIBIDO" em vermelho.
:::I
f!
IV
a.
ro
õ.
E
~
w
11.1.3 Advertências
a) "Atenção"
"Atenção!'
11.2 Gravação
11.2.1 No recipiente para o agente extintor, devem ser gravados de forma indelével:
a) para extintores recarregáveis, o logotipo personalizado do fabricante, o número de série, o ano de fabricação,
capacidade nominal, código do projeto e o agente extintor conforme Tabela 11, de modo a serem fácil
e individualmente identificados;
I Água AG
PóABC ABC
PÓ BC SC
Espuma mecânica EM
Halogenado HA
11.2.2 No recipiente fabricado nos últimos três meses do ano corrente, pode ser gravado como sendo do próximo
ano. O fabricante pode optar em gravar somente os dois últimos dígitos do ano de fabricação.
11.2.3 A altura das letras, dígitos e logotipo, para recipientes com volume hidráulico até 3 L inclusive, deve ser
no mínimo 2,8 mm, e acima de 3 l no mínimo 4 mm.
11.2.4 Recomenda-se que as gravações no recipiente sejam executadas em áreas que não sofram pressão
interna e que não estejam em contato com o agente extintor.
11.2.5 As gravações que forem executadas em áreas do recipiente que sofram pressão interna ou que estejam
em contato com o agente extintor devem ser necessariamente executadas antes do ensaio hidrostático
e de qualquer tratamento superficial.
~
-e-- 11.2.6 Não é permitida a gravação na área de apoio de recipientes com capacidade acima de 3 L, inclusive..
o
S5 11.2.7 Os cilindros de alta pressão devem ser gravados de acordo com as respectivas normas de fabricação,
~ incluindo-se o código de projeto, na ogiva.
o
o<J)
<J)
~
o. 12 Informações ao usuário
É
o
~ O manual do usuário deve ser fornecido com cada extintor. Este manual deve conter as instruções necessárias,
~ advertências e cuidados para o transporte, instalação pretendida. uso e inspeção do extintor. Também deve fazer
o referência ao manual de manutenção do extintor.
-o
'6
~ 12.1 Manual de manutenção
O fabricante deve preparar um manual para cada modelo de extintor recarregável, que deve estar disponível
quando requerido, e deve:
c) fazer advertência quanto ao indicador de pressão do extintor, que não pode ser usado para a leitura
da pressão interna durante a pressurização; se for utilizado cilindro de gás de alta pressão. o sistema
de pressurização deve possuir regulador de pressão .
.
.<J)~
~
õ
~
o
<f)
~
~
...
~
ro
õ..
E
~
UJ
Anexo A
(normativo)
A.1 Princípio
Este anexo especifica um método para avaliar o cumprimento dos requisitos de pressão máxima citados na
Seção 6.
a) aparelhagem: dispositivo tipo tampa/tampão, que não altere o volume do conjunto, com manômetro;
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com rnanõmetro de fundo de escala entre 1,25 e 2 vezes
a máxima pressão esperada e resolução de no máximo 0,5 MPa, dotado de dispositivo amortecedor de
..-.-.. retorno, cronômetro com resolução máxima de D,5 s;
o
~ b) corpo-de-prova: válvula de descarga;
52
LO
o
c) procedimento: conectar a válvula à fonte de pressão pela rosca de conexão ao cilindro, elevar a pressão
o
CIl a 13 MPa no máximo em 15 s, mantendo-a por um período de 20 s a 30 s. Elevar então a pressão até o valor
~
c.. máximo determinado da ruptura, a uma razão de 1 MPa/min;
.É
o
C") d) resultado: se ocorrer ruptura, registrar o valor da pressão e se houve projeção de fragmentos.
o
O;
N
o 8.3.1.3 Compenentes poliméricos - Compatibilidade com CO2
"O
'"õ
a) aparelhagem: cilindro de alta pressão para conter CO2• com dimensões apropriadas para permitir a introdução
~
..-.
CJ) e retirada dos corpos de prova;
N
-c
.
r---
o
2) armazenar os corpos-de-prova, na fase líquida do CO2, no mínimo por 24 h à temperatura de 23 "C ± 3 "C;
o
I- 3) descarregar o CO2 e imediatamente retirar as amostras, verificando visualmente a existência de bolhas
...J
ou fissuras;
-~
c
o 4) efetuar o controle dimensional em até 5 min após a retirada das amostras;
'0)
I-
.§ d) resultado: registrar se houve ocorrência de bolhas e flssuras, e a porcentagem das variações dimensionais.
c..
-c
Q)
m
-§
8.3.2 Para extintores tipo pó, à base d'água e halogenado
:a
CIl
submeter o corpo da válvula, quando de material plástico e exposto à luz solar ao ensaio de envelhecimento
por radiação ultravioleta, previsto em 7.14.3;
conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão ao recipiente e pressurizá-Ia à pressão de ruptura
..-..- (PR);
o
~
lO d) resultado: verificar se há ocorrência de ruptura.
~
o
o<I) 8.3.2.2 Na extremidade da mangueira
<I)
~
c.
É 8.3.2.2.1 Resistência à pressão da válvula
o
C")
~ a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula;
O)
N
.g b} corpo-de-prova: válvula de descarga;
'6
Q)
~ c) procedimento:
as partes de materiais plásticos sujeitas à pressão devem ser previamente submetidas ao ensaio de
envelhecimento térmico, previsto em 7.14.2;
o corpo da válvula, quando de material plástico e exposto à luz solar, deve ser previamente submetida ao
ensaio de envelhecimento por radiação uJtravioJeta.previsto em 7.14.3;
conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão à mangueira e pressurizá-Ia no mínimo à pressão de
ensaio (PE);
as partes de materiais plásticos sujeitas à pressão devem ser previamente submetidas ao ensaio de
envelhecimento térmico. previsto em 7.14.2;
o corpo da válvula, quando de material plástico e exposto à luz solar, deve ser previamente submetido ao
ensaio de envelhecimento por radiação ultravioleta, prevista em 7.14.3;
. conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão à mangueira e pressurizá-Ia à pressão de ruptura
s<I)
::I
(PR);
a
11I
::I
~ 8.4 Válvula do cilindro de gás expelente
'(\j
...
c.
tO
ã.
B.4.1 Resistência à pressão
E
~ a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula, o qual não
pode interferir na resultante das forças pela efeito da pressão;
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela TOScade conexão ao cilindro e pressurizá-\a no mínimo,
à pressão de 34 MPa;
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro de fundo de escala entre 1,25 e 2 vezes
a máxima pressão esperada e resolução de no máximo 0,5 MPa, dotado de dispositivo amortecedor de
retomo e cronômetro com resolução máxima de 0,5 s;
c) procedimento: conectar a válvula à fonte de pressão pela rosca de conexão ao cilindro, elevar a pressão
a 13 MPa no máximo em 15 s, mantendo-a por um perfodo de 20 s a 30 s. Elevar então a pressão até o valor
máximo determinado da ruptura, a uma razão de 1 MPalmin;
a) aparelhagem: torquímetro de fundo de escala entre 1,25 e 2 vezes o máximo torque esperado e resolução de
no máximo 0,5 Nm, e fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula, o
qual não pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão ao cilindro e aplicar torque de
fechamento de 0,5 Nm no manipulo. Presssurizá-Ia no mínimo à pressão de 21 MPa. Havendo queda de
pressão, acrescer 0,5 Nm de torque e repressurizar até não se observar mais queda de pressão;
d) resultado: registrar com qual torque não se observou mais queda de pressão.
8.5.2 Mangueira de descarga para extintores tipo pó, à base d'água e halogenado
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manõmetro e dispositivo para conexão da mangueira,
o qual não pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;
ai
.9 b)
'c corpo-de-prova: mangueira de descarga;
"5
ê c) procedimento:
o
Ü
~ 1) marcar a posição dos terminais na mangueira;
~
E 2) conectar a mangueira ao dispositivo e pressurizá-Ia no mínimo à pressão especificada em 7.5,2.3;
@
~ d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento, bolhas ou deslizamento dos terminais.
g
(/)
:::l 8.5.2.2 Resistência ao envelhecimento da mangueira de descarga para extintores tipo pó, à base d'água
Õ
X
Q) e halogenado
s:::l a) aparelhagem: dispositivo que permita posicionar a mangueira. reproduzindo sua montagem no extintor, estufa
~ com circulação de ar, paquímetro;
~
'-
~
õ.. b) corpo-de-prova: mangueira de descarga;
E
Q)
x
W c) procedimento:
4) posicionar a mangueira estendida sobre uma bancada, fixar as duas extremidades, e medir o diâmetro
externo no estrangulamento, se houver;
8.6.1 Funcionamento
c) procedimento: conectar a válvula à fonte de pressão, elevar a pressão até esta entrar em funcionamento
ou alcançar 2 x PNC e interromper o suprimento de pressão;
d) resultado: registrar o valor da pressão de abertura, se ocorrer. Caso ocorra, registrar o valor da pressão
de fechamento, verificada com a estabilização da pressão.
8.6.2 Vazão
a) aparelhagem: fonte de pressão utilizando fluido gasoso, manõmetro, recipiente com agente extintor, válvula
de segurança com acionamento manual;
c) procedimento: ligar a fonte de pressão ao recipiente e pressurizá-Io até a abertura da válvula de alívio
ou 90 % da PE;
NOTA Se o valor de 90 % da PE for ultrapassado, abrir imediatamente a válvula de segurança de acionamento manual
e desligar a fonte de pressão.
8.6.3 Fechamento
a) aparelhagem: fonte de pressão utilizando fluido gasoso, manômetro, recipiente do extintor com a quantidade
o nominal de agente extintor, montado com a válvula de alívio e válvula de segurança com acionamento
.~
(/) manual;
.;!
u
X
Q)
b) corpo-de-prova: válvula de alívio previamente calibrada;
o
li)
::l
~ c) procedimento: ligar a fonte de pressão ao recipiente, pressurizá-Io até a abertura da válvula de alívio. fechar
!ti
•..
o.
lU
a fonte de pressão e observar a queda de pressão através da leitura do manõmetro. Considerar a pressão de
fechamento, quando ocorrerem duas leituras sucessivas e iguais, num intervalo de 30 s;
õ..
E
~ d) resultado: anotar o valor que a válvula de alívio fechou.
w
~ 8.7.1 Vazamento
e-
o
~ a)
LI') aparelhagem: fonte de pressão hidrostátíca com manõmetro e dispositivo para conexão, o qual não pode
Q interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;
LI')
o
i:i b) corpo-de-prova: conjunto do sistema de pressurização;
~
~
o.
.E c) procedimento: conectar o conjunto ao dispositivo e pressurízá-lo;
o
C")
o d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento.
~
.g
'6 B.8 Tampa
~
Q)
.•..
C')I
8.8.1 Resistência à pressão
g
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da tampa, o qual não
~ pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;
.•..
&ri
eo
.
-;
o
«
b) corpo-de-prova: tampa com componentes de vedação original;
g c) procedimento: conectar a tampa ao dispositivo e pressurízá-lo à taxa de no máximo 2 MPa/min. até o valor de
ruptura do recipiente;
8
~ d) resultado: registrar se houve deformação ou deslocamento.
o
I B.9
Q)
Alça de transporte
ttJ
.;::
o
8.9.1 Resistência à deformação
~
~ a) aparelhagem: dinamõmetro;
cõ
·C
.9 b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
:;
(Il
c
<3 c) procedimento:
iE
1) fixar rigidamente o extintor;
~
u:: 2) fixar o dinamômetro à alça de transporte através de dispositivo cujo apoio permita a distribuição da carga
na região de apoio da mão;
3) aplicar a carga na direção normal do apoio da mão e sentido de sustentação do extintor, por 3 min;
4) retirar a carga;
resultado: registrar se ocorreu deformação permanente visual, ou variação da carga do dinamômetro durante
o ensaio.
c) procedimento:
1) fixar o suporte conforme instruções do fabricante, com os componentes especificados, em uma superffcie
vertical;
4) retirar a massa;
8.11 Trava
a) aparelhagem: dinamômetro;
c) procedimento: acoplar o dinamômetro junto à trava e acioná-to na direção e sentido da liberação, conforme
indicado no quadro de instruções do extintor de incêndio;
8.11.2 Resistência
a) aparelhagem: dinamômetro;
c) procedimento: aplicar uma força no ponto de maior alavanca possível no dispositivo de aclonamento da
válvula até o valor especificado em 7.11.3, se antes não ocorrer seu acionamento;
8.12 Tubo-sifão
a) apmelhagem: dispositivo capaz de apticar urna força de compressão com velocidade de 5 mmlmín;
b) oorpo-de-prova:lubo-sitão;
ABNT NBR 15808:2010
c) procedimento:
3) submeter os anéis ao ensaio de esmagamento entre duas placas planas e paralelas ao eixo longitudinal
dos anéis, com velocidade de 5 mmlmin. até atingir uma redução de 30 % do diâmetro externo original,
calculando a média dos valores das forças obtidas;
8 d)
'<""
resultado: verificar qual foi a redução da resistência ao esmagamento, comparando as médias dos valores
obtidos.
m
N
o
"O
"õ
e:- Q)
8.13 Conjunto esguicho difusor e punho para extintor tipo dióxido de carbono
m
~
oo B.13.1 Esguicho difusor
e
m
eo
("') B.13.1.1 Resistência ao impacto
IÓ
Cõ
,...: a)
.
aparelhagem: equipamento conforme esquema típico da Figura 8.1, com braço articulável que permita queda
o livre, dotado de grampo para fixação do punho e contrapeso que possibilite ajuste de força normal. aplicada à
massa de impacto de 23 N ± 1 N. e dinamômetro;
~
~
8 b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
'5
.Q) c) procedimento:
I-
o
'õ
1) montar o esguicho difusor no equipamento de ensaio. ajustando o contrapeso de modo a obter-se no
~ ponto de impacto a força normal;
Q)
rn
'1::
o 2) descarregar totalmente o extintor. de forma contínua;
~
Q)
:!l'" 3) imediatamente. posíctonar o braço de articulação a 45° em relação ao ponto de impacto e soltá-Ia.
tÕ Realizar esta operação 4 vezes consecutivas;
Os
~ d) resultado: registrar se houve ocorrência de trincas ou quebra do esguicho difusor.
c:
8
rn
~
E
~
Li:
g
.
'iij
:::>
TI
x
Q)
'"
:::>
~
rn
o..
(;j
õ..
E
~
w
I!* 100mm..j
I
Barra de hnpacto lIIâmetro <le63 111m
/r-- .
." ' ..
a) aparelhagem: megômetro com alcance mínimo de 100 MO, resolução de 5 MO. com fonte de tensão de
1 000 V;
c} procedimento:
B.13.2 Punho
c) procedimento:
ooI
~
00 a) aparelhagem: megômetro com alcance mínimo de 100 MO, resolução de 5 MO e fonte de tensão de 1 000 V;
cry
<ri
ti)
r-.:
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
o
procedimento:
a) aparelhagem: fonte de pressão que utilize água. óleo. ar ou nitrogênio como fluido com manômetro de
precisão de 0,5 %;
c} procedimento: instalar o indicador de pressão na fonte. Elevar a pressão de maneira uniforme até a PNC,
registrando este valor. Incrementar a pressão até atingir a pressão máxima da faixa de operação. registrando
este valor. Incrementar a pressão até o alcance máximo, registrando esse valor. Reduzir a pressão de
maneira uniforme até a PNC, registrando esse valor. Reduzir a pressão até atingir a pressão mínima da faixa
de operação. registrando esse valor. A seguir, reduzir a pressão até a indicação zero, registrando esse valor,
e despressurizar completamente;
a) aparelhagem: fonte de pressão que utilize água, óleo, ar ou nitrogênio, como fluido com manômetro de
precisão de 0,5 %;
c) procedimento: instalar o indicador de pressão na fonre. Elevar a pressão de maneira unifonne até a PNC,
registrando este valor. Incrementar a pressão até atingir a pressão máxima da faixa de operação. registrando
este valor. Reduzir a pressão de maneira uniforme até a PNC, registrando este valor. Reduzir a pressão
até atingir a pressão mínima da faixa de operação, registrando este valor. Oespressurizar completamente;
o
. a} aparelhagem: fonte de pressão com manômetro;
.~
til
::l
b) corpo-de-prova: indicador de pressão;
(3
)(
Ql
c) procedimento: instalar o indicador de pressão na fonte e elevar a pressão à razão de 0,2 MPa/min, até atingir
g
::l a pressão equivalente a 5 vezes a PNC, mantendo essa pressão por 1 mino Elevar a pressão até ocorrer
~ a ruptura ou atingir 8 vezes a PNC;
tU
C.
•...
III
li
d} resultado: se houver ruptura, registrar o valor e a ocorrência de desprendimento de componentes.
E
~
LU
8.15.4 Sobrecarga
l
"O
~ 8.15.6 Estanqueidade
,
!3
~
a) aparelhagem: recipiente com altura maior que 0,30 m e cronômetro;
'8 b) corpo-de-prova: indicador de pressão;
:g c) procedimento: imergir o indicador de pressão no recipiente sob uma coluna de água de 0,3 m, deixar por 2 h
~ e retirar;
J Q.)
d) resultado: anotar se há presença de água entre o mostrador e a cobertura transparente.
(\)
~ c) procedimento: colocar o indicador de pressão verticalmente no suporte giratório, com o mostrador direcionado
~ para a fonte de luz, e submetê-Io a ciclos de 102 min de luz e 18 min de luz com aspersão de água (método A
w
da ASTM G26), com temperatura do painel negro de 63°C ± 3°C;
Anexo C
(normativo)
C.1 Princípio
Este anexo especifica métodos para a verificação ao atendimento aos requisitos gerais de operação
e desempenho citados na seção 8.
C.2 Desca,rga
a) aparelhagem: balança, estufa e freezer com controle de temperatura conforme a faixa requerida;
c) procedimento:
1} pesar o extintor (quando de pressurização indireta, efetuar a pesagem sem o cilindro para o gás
expelente);
4) pesar o extintor após descarga (quando de pressurização indireta. efetuar a pesagem sem o cilindro para
o gás expelente);
. Mc-Md
Rendimento (%) = * 100
Cr
onde:
a) aparelhagem: balança;
---
;: b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
o
~
~ c) procedimento:
o
o 1) pesar o extintor (quando de pressurização indireta, efetuar a pesagem sem o cilindro para o gás
~ expelente );
~
c.
§
2) acondicionar a 23°C ± 3 °C na posição vertical, por no mínimo 6 h;
8•....
m 3} descarregar completamente o extintor, seguindo o quadro de instruções, em posição normal de operação
N
o em descarga contínua. Extintores com carga de dióxido de carbono, após a descarga, devem ser
"O
'6 mantidos na vertical com a válvula de descarga totalmente aberta;
ai
fh
4) pesar o extintor após descarga (Quando de pressurização indireta, efetuar a pesagem sem o cilindro para
•...
~ o gás expelente);
~
m d) resultado: calcular o rendimento de descarga pela equação de 8.2.1 d).
00
C")
..-
IÓ
CD C.2.3 Descarga intermitente
~
o
, a) aparelhagem: balança e cronômetro;
!5
!:i b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
8
'5
.0) c) procedimento:
I-
o
'[ 1) pesar o extintor (quando de pressurização indireta, efetuar a pesagem sem o cilindro para o gás
-c expelente);
Q)
'~
o 2) acondicionar à temperatura de 23 "C± 3 "C por no mínímo 18 h;
''""
ai
li)
CIl 3} descarregar totalmente o extintor na posição normal de operação, com 2 s com a válvula totalmente
-c
tÜ aberta e 2 s com a válvula fechada;
o;:::
oS
'"5
CIl
4) pesar o extintor (quando de pressurização indireta, efetuar a pesagem sem o cilindro para o gás
8ca
expelente);
o
o 1) acondicionar o extintor por 4 h a 23°C ± 3 °C na posição vertical;
lZ
~
c.. 2) posicionar o bocal de descarga da mangueira paralelamente e a 0,90 m do piso;
.É
o
C')
o
3) descarregar, medindo o alcance do jato a 50 % do tempo efetivo de descarga;
-e-'
Ol
N
o d) resultado: registrar o alcance do jato.
"C
'6
S
~
ª
C.5 Temperatura de exposição
.•....
o
a) aparelhagem: estufa;
(j)
eo
~ b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
.•....
<O
t5, c) procedimento:
c) procedimento:
1) fixar rigidamente os extintores à mesa, sendo um na posição vertical e dois na horizontal, um a 90° do
outro, rotacionados em seu plano horizontal, através de dispositivo que não interfira nas solicitações de
vibração durante o ensaio e não danifique os corpos-de-prova;
2) submeter os extintores a 100 varreduras, com aceleração constante de 1,1 G, em uma faixa de
frequência de 3 Hz a 100 Hz, variando de 1 octJmjn;
d) resultado: registrar se houve alterações nas montagens dos componentes, se sua integridade foi afetada
e o rendimento de descarga.
1) posicionar um extintor (quando de pressurização indireta, com o cilindro de gás expelente, voltado para
baixo) à altura de 900 mm, para extintores com altura máxima de 600 mm, ou 600 mm para extintores
com altura acima de 600 mm, esoltá-lo de maneira que impactue horizontalmente sobre uma superfície
de concreto;
2) posícíonar o outro extintor conforme o item anterior e soltá-I o de maneira que impactue verticalmente.
com a parte inferior voltada para baixo, a superfície de concreto;
3) efetuar o ensaio de descarga conforme 8.2.2 nos dois corpos-de-prova. Para extintor tipo dióxido de
carbono, previamente à descarga, substituir a massa de água pela mesma quantidade de CO2; quando
de pressurização indireta, substituir a massa de água do cilindro de gás expelente, pela mesma
quantidade de gás;
resultado: registrar a ocorrência de quebra ou deformações e o rendimento de descarga.
,
c:t:
C.8 Vazamento
§
8 C.8.i Extintores tipo pressurização direta
"2
~
"12 C.8.1.1 Detecção eletrônica
o
a.
«
Q) a) aparelhagem: detector eletrõnico de vazamento;
til
".::
íil b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
~ procedimento: regular o detector eletrônico para a taxa de vazamento admissivel e submeter o extintor de
~ c)
incêndio à detecção;
m
"t::
.8 d) resultado: indicar se há ocorrência de vazamento .
"3
cn
c
o
o C.8.1.2 Método alternativo
m
~ Outros métodos que atendam ao requisito de 8.8.1 podem ser usados, desde que seja comprovada
E
~ a repetibilidade e a acurácia das taxas máximas de vazamento.
ir:,
g C.8.2 Extintores tipo dióxido de carbono e cilindros de gás expelente
'00
:::l
Ü
X
a) aparelhagem: dispositivo que permita submergir em água, com temperatura controlada do corpo-de-prova;
campânula transparente;
Q)
íil:::l
~ b) corpo-de-prova: extintor de incêndio sem mangueira/difusor ou o cilindro gás expelente;
«l
~ c) procedimento:
«l
ã.
E
Q)
1) após o envase, submergir o corpo-de-prova em água à temperatura entre 33 °C e 43 °C;
x
W
2) emborcar a campânula na água, posicionando-a na região da válvula, mantendo-a no mínimo por 15 min;
a) aparelhagem: dispositivo tipo tampaltampão que não altere o volume do conjunto, com manômetro oe
resolução 0,1 MPa;
c) procedimento:
2) abrir a válvula do cilindro de gás expelente por completo, seguindo o quadro de instruções;
3) registrar a pressão P1. Para extintores à base d'água deve-se agitar o extintor, acelerando a absorção do
gás pelo agente extintor, até a pressão estab\l\zar antes de registrá-Ia como P1;
a) aparelhagem: dispositivo tipo tampa/tampão, que não altere o volume do conjunto, com manômetro;
c) procedimento:
2 - abrir a válvula do cilindro de gás expelente por completo, seguindo o quadro de instruções;
3 - agitar o extintor, acelerando a absorção do gás pelo agente extintor, até a pressão estabilizar, registrando-a
(P1);
c) procedimento:
2) retirar da estufa e imediatamente posicioná-Io na vertical. aplicando força de acionamento. até o início da
descarga;
~ c) procedimento:
o
g
(/)
1) acionar o extintor, descarregando-o;
~
c. 2) carregar o extintor, seguindo as instruções do manual de manutenção. É permitida a reutilização do
.§
agente extintor, quando possível;
Resistência à corrosão
. C.11.1 Corrosão externa
~
I-
...J
a) aparelhagem: conforme ABNT NBR 8094;
8
'2
o
~ b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
.Q
~ C) procedimento:
Q)
«l 1) Realizar ensaio conforme ABNT NBR 8094;
'§
l3
(/)
2) após a conclusão do item 1, retirar o extintor da câmara de névoa e acondicioná-Io por 24 h
~ a 23°C ± 3°C;
cõ
.;::
.s 3) lavar o extintor cuidadosamente, retirando qualquer depósito de sal;
"3
(/)
8c
4} observar se há solução salina no indicador de pressão;
(ti
~ 5) descarregar o extintor, determinando o rendimento, tempo efetivo de descarga e alcance do jato;
E
~
ü: 6) observar todos os componentes quanto à ocorrência de corrosão galvânica;
resultado: anotar se há presença de solução salina no indicador de pressão, corrosão galvânica entre os
componentes, e os valores do rendimento, tempo efetivo de descarga e alcance do jato.
a) aparelhagem: estufa, freezer, cronômetro, dois frascos de vidro de 500 ml com tampa;
c) procedimento:
~
.•... 2} armazenar um frasco de vidro a 23°C:!: 3°C;
.•...
u
~ 3) colocar o extintor na posição vertical e o outro frasco de vidro no freezer à mínima temperatura de
S2 operação, conforme Tabela 3, por 24 h ± 1 h;
1O
o
o<n 4) retirar o extintor e o frasco de vidro do freezer, armazenando-os a 23°C ± 3°C, por 24 h ± 1 h;
CI)
~
c.
,g 5) colocar o extintor na posição vertical e o frasco de vidro na estufa a 60°C ± 2°C, por 24 ± 1 h;
o
retirar o extintor e o frasco de vidro da estufa, armazenando-os na vertical a 23°C ± 3 °C, por 24 h
C')
o
.•... 6) ± 1 h;
m
N
o
"O 7} repetir quatro vezes os itens 3 a 6;
'5
e:-
Q)
8) deséarregar o extintor e cortar o recipiente em duas partes que permitam sua inspeção interna;
m
N
.•...
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Anexo O
(normativo)
.•...
.•..
o
Métodos de ensaio para verificação ao ensaio de fogo
s
ia
o
~
IJ)
~ 0.1 Princípio
..ê
g Este anexo específica métodos para a verificação ao atendimento aos requisitos gerais de ensaio de fogo citados
o na Seção 9.
reo
"O
'6
~ 0.2 Classe A'- Ensaio de fogo em engradado de madeira
~
.•..
o
0.2.1 Local
o
Os ensaios devem ser efetuados preferencialmente em recinto fechado, sem correntes de ar, com pé-direito
~
I.Ó e volume internos não inferiores a 7 m e 1 600 m , respectivamente.
3
.•...
<.O
r..: 0.2.1.1 Na impossibilidade de o ensaio ser efetuado em recinto fechado, pode-se utilizar anteparo para
o
I
proteger o engradado, devendo ser colocado imediatamente após o término da descarga do extintor.
«
Cl
~ NOTA O anteparo pode ser utilizado para proteger o engradado durante o período de pré-queima. de modo a auxiliar
8 o bom andamento da queima. devendo ser retirado antes do início do combate ao fogo, sem interferir neste.
'2
o
o Dimensões do recipiente do Volume do líquido I. Altura dos suportes
'c
o líquido inflamável inflamável r.imo do pls •• u sete
~ Grau/Classe
o mm L mm
'õ
I
a.
«
Q)
('li
.;::
I Lados Altura
I
o 1-A 525 x 525 100 1 400
(I)
(I)
2-A 525 x 525 100 2 400
m
«
<li 3-A 680 x 680 100 3 400
B"S 4-A 680 x 680 100 4 400
(I)
c: 6-A 810 x 810 100 6 400
(3 10-A 960 x 960 10
('li 300 800
.;::
ãí 20-A 1 360 x 1 360 300 20 800
E
.~
LI..
, 0.2.2.3 Um recipiente de aço deve ser colocado simetricamente sob o eixo vertical do engradado.
Suas dimensões e a quantidade de líquido inflamável a ser queimado devem ser conforme especificado
.~ na Tabela 0.1. Admite-se a adição de camada de água de 50 mm de altura no recipiente até grau 6-A e 100 mm
:::I
~C1J para os demais.
g
:::I 0.2.2.4 o líquido inflamável deve ter características conforme Tabela 0.2.
~
('li
a.
~
('li
õ..
E
~
w
..-.
.•.. Nome do Produto a)
ISSOL 90/100
(NAFTA 15/N-HEPTANO)
o
s
~
o Formulação C7 H16
g
I/)
Densidade 20/4°C Mínimo: 0,7050
~
t
o
Máximo: 0,7300
8
-e--
Aparência visual límpido
m
N Faixa de destilação PIO °C Mínimo: 88,0
o
"O
'5 Faixa de destilação PFD/PS °C Máximo: 100,0
~ a) ISSOL 90/100 (NAFTA 15/N-HEPTANO)é O nome comercial de um produto
m
N distribuido pela Ipiranga Química. Esta informação é dada para facilitar aos
~I
.-
(')
tO
~ 0.2.3 Corpo-de-prova
o
I
-c Extintor de incêndio.
§
8 D.2.4 Aparelhagem
'2
o
~ 0.2.4.1 Dispositivo dotado de célula de carga para medição contínua da perda de massa do engradado.
o
'õ
;t 0.2.4.2 Cronômetro com menor resolução de 0,2 s.
Q)
«I
0.2.4.3 Anemômetro com menor resolução de 0,2 m/s.
s
'i::
rn
~ 0.2.4.4 Medidor de umidade para madeira com menor resolução de 0,5 %.
~
'~ 0.2.4.5 Câmara de climatização .
.9
:;
s
I/)
0.2.5 Materiais
o
:w«I Engradado de madeira.
E
~
ü: 0.2.6 Procedimento
~I/) 0.2.6.1 Verificar o teor de umidade do engradado de madeira.
::l
13
x 0.2.6.2 Posicionar o engradado de madeira sobre o dispositivo com célula de carga.
<Il
f6:;:! 0.2.6.3 Colocar o líquido inflamável no recipiente e acendê-Io.
e
0.2.6.4
I\l
Q. Quando o engradado de madeira atingir perda de massa compreendida entre 55 % e 50 % de sua
'-
«I massa inicial, o operador deve escolher os lados do engradado em chamas e iniciar o combate. O cronômetro
li deve ser acionado e o combate deve ser iniciado a uma distância não inferior a 2 m. O operador pode então
E
~ reduzir essa distância, deslocando-se e dirigindo a descarga contínua do extintor para os outros lados, topo
LU
e parte inferior do engradado.
0.2.7 Registros
a) velocidade do vento, bem como o valor de rajadas durante a operação de combate, se houver;
0.2.8 Resultado
0.2.8.1 Verificar se ocorreu ou não a presença de chama visível durante o período de observação.
0.3.1 Local
0.3.1.1 O local de realização do ensaio deve ser livre de quaisquer paredes ou obstruções, para permitir
combate e aproximação de qualquer lado. bem como a dissipação dos vapores.
0.3.2.1 O ensaio de fogo em líquido inflamável é efetuado usando-se um recipiente de aço, de seção
quadrada, com 300 mm de profundidade, com juntas soldadas à prova de líquido e guarnecido por cantoneira para
reforço da borda superior. A cantoneira de reforço deve ser contínua ao redor do perímetro do recipiente e deve
apresentar uma aba para fora, no plano da borda superior do recipiente. A cantoneira de reforço deve ser soldada
continuamente à parte externa do recipiente na borda superior e soldada a ponto na borda inferior. O recipiente
deve ser preenchido com uma camada de 100 mm de água e uma de 50 mm, no mínimo, de líquido inflamável.
Um arranjo típico de recipiente está ilustrado na Figura 0.2. As dimensões do recipiente para um determinado
grau devem ser conforme especificado na Tabela 10. As características do líquido inflamável devem ser conforme
especificado na Tabela 0.2.
0.3.2.2 O recipiente deve ser localizado em área plana, devendo ser instalado no piso, de maneira que suas
bordas superiores estejam niveladas com a superfície, sem apresentar frestas, de modo a impedir a penetração de
vapores de líquido inflamável.
0.3.2.3 A superffcie do líquido infiamávei deve ser focalizada a (150 ± 5) mm abaixo da borda superíor do
recipiente. A altura livre de 150 mm acima da superfície do líquido inflamável pode ser estabelecida
adicionando-se água, se necessário.
0.3.2.4 Em uma seqüência de ensaios, o volume do líquido inflamável deve ser mantido entre a quantidade
nominal apresentada na Tabela 10, com uma tolerância para - 20 %, no máximo.
O!II, X .
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~
8 Figura 0.2 - Recipiente para ensaio 5-8
'5
~
.§ 0.3.3 Corpo-de-prova
o..
«
Q) Extintor de incêndio.
ro
.;::
o
g) 0.3.4 Aparelhagem
Q)
(/)
~Q)
o
ti) 0.3.5 Procedimento
:::J
~
~ 0.3.5.1 O operador do extintor não pode realizar nenhuma atividade física ou manusear o líquido inflamável
(ij antes do ensaio. O líquido inflamável utilizado é altamente volátil e o operador inevitavelmente é exposto
~ às chamas.
~
w 0.3.5.2 Acender o líquido inflamável, deixando-o queimar por no mínimo 30 s, antes de combater o fogo com
o extintor. O operador deve iniciar o combate em até 45 s do início da ignição; caso contrário, o ensaio deve ser
invalidado.
0.3.5.3 As técnicas de combate utilizadas pelo operador devem ser adaptadas às características de descarga
do extintor, tais como alcance, pressão e vazão da descarga. O ataque deve ser feito por um único lado do
recipiente e a descarga deve ser contínua. O operador não pode projetar qualquer parte de seu corpo, além da
borda do recipiente de ensaio, ao combater o fogo. Um alarme sonoro pode ser utilizado para avisar ao operador o
momento de iniciar a descarga do extintor, se este estiver correndo perigo por mudança de direção do vento,
ou se estiver projetando parte do seu corpo sobre o recipiente em chamas. Para extintores de dióxido de carbono
e haJogenado, é permitido Que o djfusor ou bico projetor fique sobre o líquido inflamável, de maneira a obter
o melhor abafamento possível.
0.3.5.4 Durante todo o período de ignição e combate, a velocidade do vento deve ser monitorada segundo
a segundo. A medição deve ser realizada a uma distância segura, porém próxima do recipiente, preferencialmente
às costas do operador.
0.3.5.5 Durante o período de ignição e combate, um observador do laboratório deve verificar a velocidade
e direção do vento, e se houve projeção do corpo do operador sobre o recipiente. Recomenda-se o uso de
filmagem. O operador tem total autonomia para abortar o ensaio, caso ocorram irregularidades na direção
e sentido do vento, antes ou durante o combate.
0.3.5.6 O ensaio é considerado encerrado quando houver extinção total das chamas ou término da descarga
do extintor.
0.3.6 Registros
8 b) velocidade do vento, bem como o valor de rajadas durante a operação de combate, se houver;
'2
o
~ c) técnica de combate utilizada;
o
's
«
O-
d) tempo de descarga, se houver a extinção.
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o
ti)
0.3.7 Resultado
~
(/) Verificar se houve ou não a extinção das chamas.
«
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.9
"5 0.4 Classe C - Ensaio de condutividade elétrica
ti)
c
o
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CIl
'C
0.4.1 Local
ãi
E
~ 0.4.1.1 O recinto para instalação do equipamento de ensaio deve ser adequado para a condução dos ensaios
ü:, sem expor seus ocupantes a qualquer risco elétrico. Deve ser provido de sistema de exaustão e insuflamento de
g ar para limpeza do ambiente, imediatamente após a descarga do extintor. Uma ligação equipotencial deve ser
'iii
:::I realizada reunindo todos os elementos condutores e o sistema de aterramento para garantir a segurança.
TI
~ 0.4.1.2 O recinto onde está localizado o extintor de incêndio e o alvo deve ter, até o momento da descarga,
o
ti)
:::I temperatura de 23°C ± 3 °C e umidade relativa do ar de 65 % ± 10 %.
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o. Pla V: o de 700 x 7150
E
~
Figura 0.3 - Montagem para ensaio
0.4.2.1.2 Q acíonamento do extintor deve ser feito através de haste de extensão de composto fenótico ou outro
material isolante, por controle remoto, permitindo obter manuseio seguro.
0.4.2.1.4 O extintor deve ser apoiado em uma estrutura de madeira ou andaime, por duas travessas de madeira
secas, bem envernizadas, parafusadas para fixar o extintor. As extremidades destas travessas devem ser
apoiadas em suportes de madeira, ftxados às braçadeiras das pernas do andaime.
0.4.2.1.5 O punho do difusor ou mangueira, em todos os ensaios deve ser envolvido com folha metálica, a qual
~ deve fazer contato elétrico com a válvula do extintor, um fio de cobre nu de 10 mm2 deve ser fixado à parte externa
Cl
~ do difusor ou mangueira. estendendo-se da folha metálica até a extremidade do difusor ou bocal de descarga,
8 sendo dobrado em ângulo reto no bocal do difusor ou mangueIra, para levar a corrente ao ponto de descarga.
'c
U
O extintor deve ser conectado ao terminal de alta tensão do transformador, como mostra a Figura 7.
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o .Regulador de i!JdUçào
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C\l
.~ Extintor
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~ ~ proteção
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c:
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o
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E
~ Figura 0.5 - Diagrama esquemático
Li:
,
0.4.2.2 Alvo
.~
o alvo, através de seu suporte metálico, deve ser conectado ao terminal aterrado do circuito do ensaio. Deve ser
U)
::3
Õ
~ construido de chapa de cobre eletrolítico de 300 mm x 300 mm, para receber a descarga do extintor conforme
o
rJl Figuras 0.4 e 0.5. A chapa deve ser dobrada a 90 0, com raio de 15 mm, formando um V, cujos lados medem 300
::3
mm e 150 mm. O alvo deve ser isento de bordas afiadas ou rebarbas, bem como deve ser apoiado em haste
~
s•.. metálica, de aproximadamente 100 mm, fixada na parte inferior da dobra. A extremidade inferior desta haste deve
ser fixada a um pedestal de madeira ou material isolante, que permita o ajuste da altura do alvo. Este pedestal
C\l
C.
deve ser apoiado em plataforma isolante, consistindo em quatro placas de vidro de 300 mm x 300 mm, separadas
E
<!l
X
umas das outras por isoladores de resina ou material equivalente, de 50 mm. A placa inferior deve ser apoiada
UJ diretamente em uma plataforma de material isolante, afastada do piso 140 mm, apoiada por quatro ou mais
isoladores de resina ou material equivalente. O conjunto do alvo deve ser ajustado quanto à altura, para centralizar
a placa-alvo em frente à extremidade aberta do difusor ou bocal de descarga do extintor.
0.4.2.3 Transformador
A potência a ser utilizada durante os ensaios deve ser obtida de transformador de 60 Hz, com capacidade
de 5 kVA, tensão de saída de 100 kV, ou equivalente. O circuito primário do transformador deve ser energizado
~ a 60 Hz, através de regulador de tensão, que deve possibilitar obter tensão variável continuamente no secundário,
o de O kVA a 100 kVA. As tensões no secundário devem ser medidas através de dispositivos de medição de altas
~ tensões, conforme Norma Brasileira pertinente. Centelhador de esferas de 125 mm deve ser ligado ao secundário
~ do transformador de ensaio para fins de proteção; a distância entre as esferas deve ser suficiente para não ocorrer
o descarga na tensão de ensaio. Um terminal do circuito de ensaio deve ser aterrado no centelhador de esferas
~ (ver diagrama esquemático da fiação na Figura 7). No caso da utilização de um aplicador de tensão, devem ser
sn
[ observadas as medidas de segurança conforme instruções do fabricante .
.1:
o 0.4.2.4 Medição de corrente
.-
('<)
o
m
N 0.4.2.4.1 Pode ser usado um miliamperímetro de termopar calibrado para uma exatidão de 1,0 %, com os
o
!
elementos de termopar de 10 mA, 3 mA e 1,5 mA, para medir a corrente entre o extintor e o alvo; também pode
ser usado outro Õ1i1iamperímetrode outro princípio, com a mesma classe de exatidão. Ao usar um medidor deste
tipo, as leituras eventualmente são influenciadas por correntes de radiofrequência (RF). Por este motivo, quando
~ da montagem do aparelho, deve ser ligado um capacitor de 0,005 llF, em paralelo com os terminais do medidor,
oo para absorver estas correntes de RF. O medidor deve ser instalado dentro de um envoltório constituído
ai por duas caixas metálicas, uma dentro da outra, separadas por isoladores. As caixas devem ser feitas de tela de
~ cobre e a caixa externa deve ser conectada à blindagem do cabo que leva o sinal ao aparelha e à terra.
..-
Ifi
(O
O aparelho deve ser mantido ligado ao terminal aterrado do transformador durante todo o tempo do ensaio .
~ 0.4.2.4.2 A leitura que mostra passagem de corrente através do espaço entre o extintor e o alvo, quando não
~ estiver sendo descarregado o agente extintor, deve ser chamada "tara do medidor" e nunca pode ser superior a
o 2,5mA
!:J
8 0.4.2.4.3 Admitindo-se que qualquer uma das unidades de termopar pode ser usada nos ensaios, a corrente
'5 através do capacitor deve ser calculada com base em uma corrente a 60 Hz. Como a unidade de termopar
~ de 1,5 mA exige aproximadamente 1 240 mV de queda entre os terminais do medidor para produzir deflexão de
o
·õ fim de escala, a corrente através do capacitor deve ser calculada com base nesta unidade. O valor da corrente
~ através do capacitor em paralelo com o medidor deve ser considerado desprezível quando comparado com o da
Q)
corrente indicada pelo medidor.
C\l
.§
lZ 0.4.3 Procedimento
Q)
.g:
Vl
ro 0.4.3.1 O alvo deve ser colocado a distâncias variáveis do cabo de cobre nu, ao lado aberto do difusor ou
.;:; bocal de descarga, e deve ser determinada a mínima distância em que pode ser aplicada a tensão de (100 ± 1) kV,
~ sem a ocorrência de descarga disruptiva. Verifica-se que uma distância inicial de 250 mm geralmente é suficiente;
~ caso ocorra descarga disruptiva, aumentar essa distância de 5 mm em 5 mm. O extintor deve ser operado de
8 forma a dar descarga contínua da totalidade do seu conteúdo, contra o alvo, mantida a tensão de (100 ± 1) kV
C\l entre o extintor e o alvo,
~
E
~ 0.4.3.2 O ensaio deve ser repetido com a placa de alvo aquecida à temperatura inicial de 370 °C ± 10 °C,
u:, antes da descarga do extintor.
g
.~ 0.4.4 Resultados
u
x
Q)
Registrar se não houve aumento da condutividade no miliamperímetro, verificado pelo aumento da corrente
s:::J durante a descarga do agente extintor.
~
~
•...
C\l
Q.
E
Q)
x
UJ
NORMA
BRASILEIRA
EMENDA 1
30.11.2010
Válida a partir de
30.12.2010
ics 13.nO.LO
@ABNT 2010
ABNT NBR 15808:20101Em1:2010
EMENDA 1
"submeter os anéis ao ensaio de esmagamento entre duas placas planas e paralelas ao eixo
longitudinal dos anéis, com velocidade de 5 mm/min, até atingir uma redução de 30 % do diâmetro
externo original, calculando a média dos valores das torças obtidas;"
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
Esta Emenda 1 da ABNT NBR 15808 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
(ABNT/CB-24), pela Comissão de Estudo de Extintores de Incêndio (CE-24:302.03). O seu Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 10, de 27.10.2010 a 25.11.2010, com o número de
Projeto de Emenda ABNT NBR 15808.
Esta Emenda 1 de 30.11.2010, em conjunto com a ABNT NBR 15808:2010, equivale à ABNT NBR
15808:2010 de 30.11.2010.
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