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- EI

YOS
Nas terras distantes de Arton o chamado marco zero da civilização artoniana é a
chegada da frota de navios éflicos vindos de suas remotas terras, pouco se sabe como
era a cultura desses seres que tinham uma civilização muito diferente dos antigos
habitantes daquele local. É conhecido por muitos que eles dominaram e expulsaram
os hobglobins de suas terras e dessa forma criaram raízes próprias como a cidade de
Lenórrienn, isso gerou inúmeros conflitos na região que se tornaram a Infinita Guerra
e encontrando seu fim com a queda da majestosa cidade élfica e fazendo com que
sua Mãe criadora, Glórienn, caísse cada vez mais em desgraça a ponto de seus filhos
a deixarem de lado para seguir outra mãe acolhedora.
Esses elfos renegados foram acolhidos pela Noite e agora são chamados de Karanlik.
Tenebra os aconchegou em seus braços sombrios, fazendo com que eles se tornassem
renegados de sua antiga Deusa Mãe e os caçassem sem pudor algum.

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A cada dia que passava a Deusa Mãe dos elfos se afundava cada vez mais em sua
angústia pela derrota, isso refletiu nos seus filhos restantes fazendo com que eles
mesmo caíssem em sofrimento. Para o bem de seus filhos, a Deusa Mãe se entregou
ao Deus da Força, Tauron.
Cansada de ser tratada como uma escrava pelo Deus da
Força, a Deusa Mãe o traiu para novamente se levantar,
mas graças a uma nobre elfa os filhos de Glórienn dessa
vez não a seguiram. Agora libertos de sua Mãe, os elfos
estão tentando se reerguer.
Essa é de uma forma resumida o que seria a
história deixada pelos antigos elfos de Arton, mas
nem todos fizeram parte disso.
Não se sabe ao certo se foi algo proposital ou
não que apenas algumas naus chegassem a parte
Norte e não a região Sul do continente artoniano.
Mesmo com poucos elfos no único navio, eles
desembarcaram na terra que achavam ser a
planejada.
Ali eles se alojaram, mas o plano idealizado
na antiga terra foi destruído em alguns dias
pelos moradores daquele território que os elfos
queriam dominar. Combates foram travados e os
elfos saíram perdedores. Um pequeno grupo tentou
retornar para sua antiga terra que tanto amavam,
mas novamente foram derrubados pelo destino criado
pela ilha que agora viviam. Monstros vindos do mar
destruíram a nau que os trouxe para aquela região.
Agora sem casa, eles tentavam se adaptar ao novo mundo que deveriam tratar como
a sua morada. Dessa forma, com o tempo os filhos de Glórienn foram esquecendo da
sua mãe. Eles se afastaram da população daquela região e assim criando a sua própria
longe dos povos que os derrotaram.
A cada década que passava eles observavam o povo tamuraniano sendo engolido
pelas guerras de territórios que traziam cada vez mais mortes, esse período ficou
conhecido como a Era Naisen. Isso fez com que os filhos de Glórienn começassem
a entender o que os tamuranianos chamavam de Honra. Eles começaram a buscar
uma nova forma de vida para sua sociedade e chegaram ao ápice depois da grande
unificação do Dragão Celestial Tekametsu conhecida como a Era Teikoku.
Com essa unificação, os filhos de Glórienn, agora mais honrados, foram aproximados
à sociedade tamuraniana e receberam um novo nome, yōsei. Eles deixaram sua história
para trás e começaram uma nova vida na ilha de Jade.

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Talvez seja por vergonha de seu passado ou por culpa do ataque akumushi, os yōseis
não comentam e também não guardam nenhuma informação sobre como chegaram
até a ilha.
Personalidade. A arrogância que antigamente imperava na mente dos elfos agora
não existe entre os yōsei. A duras penas aprenderam que deveriam buscar a honra e
humildade, pois dessa forma Lin-Wu os abençoaria e acolheria de braços abertos.
Descrição física. Nada mudou fisicamente entre os antigos elfos de Arton e os yōsei.
Seus cabelos de cores variadas e corpo esguio são suas marcas registradas.
Relações. Os yōseis são muito bem vistos entre as
comunidades humanas. Pelo seu modo de vida um tanto
pacato ou até mesmo “florestal” são muito bem acolhidos
por henges e vanaras. Já quando estão em algum
sentai, em sua maioria são formados por
ryuujins, hanyôs ou mashins. Por possíveis
brigas territoriais eles não se dão bem com
nezumis.
Honra. Mesmo com vestígios de seus
antepassados élficos, grande parte dos yōseis
seguem à risca a honra existente em Tamu-ra.
Os costumes antigos ainda estão ali entre eles, mas
pouco difundida.
Terras. Muitos ainda preferem manter os antigos
hábitos de sua terra natal, como a vivência em florestas
ou a organização civilizada. Apesar de não terem uma
terra fixa, grande parte de suas comunidades são
migratórias ou estabelecidas em pequenas partes de
cidades ou vilarejos.
Religião. Os costumes existentes ainda imperam
dentro do coração dos yōseis, é quase instintivamente
eles sigam o caminho dos espíritos pela sua ligação com
a natureza, mas a honra sempre falará mais alto entre os
yōsei fazendo com que muitos tentem ajudar dayimos em
suas terras, fazendo com que se tornem nobres samurais ou
shugenjas de respeito.
Nomes. Yōseis mesmo aprendendo a cultura e a língua tamuraniana não deixaram
que sua história fosse destruída, por isso mantiveram os nomes das famílias mais
entendível aos ouvidos dos habitantes da ilha de jade. Seus nomes sempre são ligados
à natureza e como sempre fluidos com algumas repetições. Para ampliar ainda mais
o convivo com os povos a ilha, eles utilizam as duas ou três primeiras silabas de seu
nome com o sufixo “-rieru”.

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Aventura. Yōseis tem dois expoentes bem fortes, os pacatos e os explosivos. Isso
faz com que em sua maioria queira de fato conhecer melhor a ilha de jade para talvez
ajudar os humanos ou por desejar pagar uma divida de honra para Lin-Wu. Suas
buscas constantes são em trazer o respeito que perderam com o tempo e uma nova
terra para que possam chamar de sua.

Habilidades de Raça
Des+4, Sab+2, Con-2, Hon+1.
Yōsei possuem uma constituição debilitada, porém são ágeis, sábios e dedicados em
suas tarefas.
Tentô: deslocamento de 12m, recebe um bônus de +2 em reflexos e pode usar o
modificador de destreza em testes de atletismo.
Me no kage: o yōsei ignora camuflagem (mas não camuflagem total) por escuridão.
Yoseis podem ver duas vezes mais longe em condições de pouca iluminação, como luz
das estrelas ou tochas.
Kankaru: recebe um bônus de +4 em intuição e identificar magia.
Kogai no: todo yōsei tem o chacra do espírito aberto em grau básico; ele soma seu
bônus de Sabedoria ao total de pontos de magia e ao seu limite, e pode aprender e
executar jutsus básicos de Sabedoria. Eles também aprendem um jutsu básico de
Sabedoria à sua escolha. Essa habilidade não acumula com qualquer habilidade de
classe como aprendiz celestial, aprendiz dos espíritos ou talento devoto.

Douglas “Pica-Pau” Dias


Leandro “Shiryu” Moreira

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