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A CONTROVÉRSIA SOCIAL EM TORNO DA

IDENTIDADE DE GÊNERO E DO DIREITO À


AUTODETERMINAÇÃO
Antonio Felipe de Sousa (autor); Ma. Rafaela Dantas de Siqueira (co-
autora);
Antonio Felipe de Sousa / Aluno do curso de Direito da Faculdade F5, Sobral/CE,
(meustrabalhosacademicos2023@hotmail.com); Ma. Rafaela Dantas de Siqueira / Professora do Curso de
(Direito) da Faculdade F5, Sobral/CE, (rafaela.siqueira@faculdadef5.com.br).

INTRODUÇÃO

A questão dos direitos da personalidade relacionados à identidade de gênero e


autodeterminação emerge como um tema crucial e amplamente debatido na sociedade
contemporânea. A garantia desses direitos é essencial para fomentar a igualdade, a dignidade
e o respeito de todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero. No cenário
brasileiro, esses direitos encontram sólido amparo legal no Artigo 1º, inciso III da
Constituição Federal de 1988, o qual estabelece o princípio da igualdade perante a lei, e no
Código Civil de 2015, que, em seus artigos 11 a 20, trata dos direitos da personalidade de
forma geral. Adicionalmente, no contexto dos direitos humanos internacionais, inúmeros
instrumentos, tais como a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD),
a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher
(CEDAW) e a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), conferem e
salvaguardam a proteção desses direitos fundamentais em âmbito global.

A discussão acerca da identidade de gênero e autodeterminação emerge como um


imperativo no caminho para o progresso de uma sociedade inclusiva e respeitosa, na qual
todas as pessoas possam desfrutar plenamente de sua cidadania, sem restrições impostas por
suas características de gênero. Nesse contexto, é imperativo aprofundar o entendimento desses
direitos da personalidade, considerando suas bases jurídicas tanto em âmbito nacional quanto
internacional, com o intuito de contribuir significativamente para a construção de um mundo
mais justo, equânime e solidário.

Diante da complexidade dessas questões, faz-se necessário um aprofundado exame


sobre os fundamentos teóricos, a evolução histórica e a efetiva aplicabilidade dos direitos da
personalidade relacionados à identidade de gênero e autodeterminação. Tal abordagem
envolve, portanto, a análise detalhada de marcos legais nacionais e internacionais, bem como
a compreensão dos desafios, preconceitos e estereótipos que cercam essas temáticas.

O presente artigo tem como propósito principal traçar uma perspectiva abrangente e
fundamentada sobre os direitos da personalidade, abordando especificamente suas relações
com a identidade de gênero e a autodeterminação. Com o intuito de promover o entendimento
mútuo e fomentar o respeito aos direitos humanos de todos os indivíduos, independentemente
de sua identidade de gênero, almeja-se, assim, contribuir para a construção de uma sociedade
mais justa, inclusiva e respeitosa. Para alcançar esse objetivo, a metodologia de pesquisa
adotada será qualitativa, fundamentada em análise bibliográfica de estudos e pesquisas
relevantes sobre o tema, incluindo artigos científicos, livros, relatórios de organizações
internacionais e documentos legais. Além disso, será realizada uma análise crítica de casos e
debates públicos que abordaram a controvérsia entre identidade de gênero e direito à
autodeterminação, proporcionando uma compreensão aprofundada das perspectivas sociais e
jurídicas envolvidas.

Ao fim, busca-se não apenas estabelecer uma base científica sólida para o presente
estudo, mas também contribuir para a promoção de um ambiente social em que todos os
indivíduos sejam respeitados, reconhecidos e protegidos em sua plena identidade de gênero,
consolidando, assim, a construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva, onde a
diversidade seja celebrada e os direitos humanos sejam garantidos a todos.
OBJETIVO GERAL

O objetivo geral deste artigo é promover uma análise abrangente e fundamentada dos
direitos da personalidade relacionados à identidade de gênero e autodeterminação, sob uma
perspectiva inclusiva. Por meio da pesquisa qualitativa, análise crítica de fontes bibliográficas
relevantes, bem como do estudo de casos e debates públicos, busca-se compreender a
evolução histórica, as bases jurídicas e a efetiva aplicabilidade desses direitos, a fim de
contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, respeitosa e igualitária.
Adicionalmente, almeja-se promover o entendimento mútuo e incentivar a busca por soluções
efetivas que assegurem plenamente os direitos humanos das pessoas, independentemente de
sua identidade de gênero, valorizando a diversidade e a igualdade de todos os indivíduos.

A busca pela compreensão dos direitos da personalidade relacionados à identidade de gênero


e autodeterminação tem se tornado um tema de extrema relevância e complexidade na
sociedade contemporânea. O objetivo geral deste artigo é promover uma análise abrangente e
fundamentada desses direitos, sob uma perspectiva inclusiva, com o intuito de fomentar o
desenvolvimento de uma sociedade mais justa, respeitosa e igualitária para todas as pessoas,
independentemente de sua identidade de gênero.

Para atingir esse objetivo, a pesquisa qualitativa emerge como uma abordagem metodológica
essencial, permitindo uma investigação profunda e aprofundada sobre as questões
relacionadas à identidade de gênero e autodeterminação. A análise crítica de fontes
bibliográficas relevantes também se mostra imprescindível para embasar as discussões e
reflexões presentes neste estudo, assegurando a precisão e a confiabilidade das informações
apresentadas.

Nesse contexto, o exame minucioso da evolução histórica desses direitos é de suma


importância, considerando os avanços legislativos e os marcos legais que os envolvem. A
Constituição Federal de 1988, por exemplo, ao estabelecer o princípio da igualdade perante a
lei em seu Artigo 1º, destaca a necessidade de tratar todas as pessoas de forma justa e
equânime, independentemente de sua identidade de gênero.
Ainda no campo jurídico, o Código Civil de 2015, ao abordar os direitos da personalidade em
seus artigos 11 a 20, reconhece a importância da proteção integral da personalidade de cada
indivíduo, o que inclui sua identidade de gênero e o direito à autodeterminação.

Contudo, para uma análise completa e abrangente, é fundamental também considerar o âmbito
internacional dos direitos humanos. Nesse sentido, instrumentos como a Convenção sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), a Convenção sobre a Eliminação de Todas as
Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW) e a Declaração Universal dos Direitos
Humanos (DUDH) são de extrema relevância, reforçando o compromisso global com a
proteção dos direitos humanos e a promoção da igualdade de gênero.

Ademais, a análise crítica de casos e debates públicos que envolvem a controvérsia entre
identidade de gênero e direito à autodeterminação contribui para uma compreensão mais
profunda das perspectivas sociais e jurídicas relacionadas a essas questões. Através dessa
análise, é possível identificar os desafios enfrentados pelas pessoas trans e de gênero diverso
na busca por seus direitos e equidade, bem como refletir sobre as medidas necessárias para a
promoção da inclusão e do respeito à diversidade.

Portanto, a abordagem qualitativa, a análise crítica e a pesquisa bibliográfica consolidam-se


como ferramentas imprescindíveis para o alcance do objetivo deste estudo. A busca pelo
entendimento mútuo e pela valorização da diversidade de identidades de gênero constitui um
passo fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, onde todos os
indivíduos possam exercer plenamente sua cidadania e ter seus direitos humanos garantidos e
respeitados.

Em síntese, este artigo se propõe a oferecer uma contribuição significativa no aprofundamento


da análise dos direitos da personalidade relacionados à identidade de gênero e
autodeterminação, enaltecendo a importância do respeito à diversidade e da igualdade de
direitos. Ao compreender e reconhecer a plena validade desses direitos, a sociedade avança
em direção a um ambiente mais inclusivo, respeitoso e igualitário, em que cada indivíduo
possa viver com dignidade, independente de sua identidade de gênero.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Analisar a evolução histórica dos direitos da personalidade e sua relação com a


identidade de gênero, destacando marcos legais e avanços na legislação nacional e
internacional. Examinar a proteção dos direitos da personalidade relacionados à identidade de
gênero na Constituição Federal de 1988 e no Código Civil de 2015, bem como sua interação
com outros instrumentos internacionais de direitos humanos. Investigar a importância da
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), da Convenção sobre a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW) e da
Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) na garantia dos direitos fundamentais
das pessoas trans e de gênero diverso. Analisar casos e debates públicos que abordaram a
controvérsia entre identidade de gênero e direito à autodeterminação, com o objetivo de
compreender as perspectivas sociais e jurídicas envolvidas, bem como os desafios enfrentados
pelas pessoas trans na busca por igualdade de direitos.
Contribuir para o estabelecimento de uma base científica sólida, por meio de uma
metodologia qualitativa e de uma análise crítica de fontes bibliográficas, para a compreensão
e promoção dos direitos da personalidade relacionados à identidade de gênero e
autodeterminação, visando a construção de uma sociedade mais inclusiva, respeitosa e
igualitária.

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