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Banhos

e ervas na umbanda pdf

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not shown in this preview. You're Reading a Free Preview Page 3 is not shown in this preview. Orixá de Frente – Orixá Adjunto – Orixá Ancestral – A natureza humana - Qual é o meu Orixá? De quem eu sou filho? Quem é o meu Pai de cabeça? Quem é o meu padrinho? Qual é o casal de Orixás que me acompanham? Antes, porém, de saber qual é o meu
Orixá é importante entender o que isso quer dizer, qual é a minha relação com os Orixás. Entendendo que temos também um problema de linguagem, o que um Terreiro entende por meus Orixás, outro Terreiro entende de uma forma diferente. É muito comum as pessoas procurarem alguém que jogue búzios e ali fazer uma leitura de Orixá. Agora, é
mais comum ainda você ir a um lugar e alguém lhe falar: “Você é filho de Xangô”; aí você vai num outro lugar e lhe dizem: “Você é filho de Ogum”; vai num terceiro lugar e lhe dizem: “Você é filho de Oxóssi”; sem contar que as características de Xangô, Ogum e Oxóssi são diferentes. E você fica sem saber, fica vendido, sem entender qual é, afinal, o
meu Orixá?

A contra pergunta Firmeza e Assentamento Antes de falar sobre o assunto, a leitura recomendada, trazendo maiores informações é: “Rituais de Umbanda” de Rubens Saraceni, editora Madras. De forma resumida, podemos dizer que firmeza é uma força ou poder firmado e assentamento, a força ou o poder assentado. Forças são as das entidades e
poder é dos Orixás.

Firmamos uma força quando, por exemplo, acendemos uma vela, essa é a maneira mais simples de firmar força.

Ao acender tal vela, porém, há de se ter fé e força mental. Esse ato deve vir com força e convicção do íntimo, do contrário é apenas e tão somente uma vela acesa. Desse ato então dizemos que ali, naquela vela, uma força está firmada porque firmar significa que tal força vibrará e repercutirá enquanto a vela estiver acesa, finalizando sua tarefa
quando se apagar. A vela é um recurso de ligação nossa com o Orixá ou com o Guia Espiritual. Potencializamos a firmeza da vela quando, por exemplo, escolhe Características dos filhos do orixá Oxalá Umas das características dos filhos de Oxalá é marcar naturalmente sua presença por onde passam pois tem a aura de autoridade e poder do orixá
maior da umbanda e candomblé.

Brilham com facilidade em qualquer ambiente, tanto pelo porte sempre altivo como pelo dom da palavra, que geralmente está associado a este orixá. Os filhos de Oxalá geralmente são cuidadosos e generosos, e um pouco perfeccionistas e detalhistas ao extremo. Oxalá é o orixá maior do candomblé e umbanda. Os filhos de Oxalá são regidos pelo Sol.
No positivo são amorosos, alegres compenetrados em tudo o que fazem, emocionam-se facilmente, compadecem-se com o sofrimento alheio e acreditam em todos, são persistentes.
No negativo são ranzinzas, briguentos, frios, perversos, perigosos, agressivos e vaidosos. Apreciam festas, reuniões “calorosas”, passeios, a boa mesa, roupas da moda e a companhia de pessoas alegres e leais, mulheres inteligentes e decididas. Não Flores para os Orixás por Mônica Berezutchi Os Pais e Mães Orixás são administradores dessas
essências vivas e Divinas do Criador que existem nas flores. E quando dizemos “essa flor é deste Orixá”, é por que ela está “cheia” deste magnetismo que beneficia não só as pessoas, mas os ambientes também. Vejamos algumas flores associadas às essências dos Pais e Mães Orixás: • OXALÁ : rosa branca, lírio branco, margarida branca, copo de
leite, girassol, jasmim, lágrima de Cristo, lírio da paz. • OYÁ : rosa amarela, rosa champanhe, crisântemo amarelo, liziantro; • OXUM : rosa cor-de-rosa, flores do campo, flor da fortuna, lírio amarelo e rosa, rosa amarela, calêndula, camomila. • OXUMARÉ : flores do campo coloridas, flor de laranjeira, hortênsia. • OXÓSSI: flores do campo coloridas,
crisântemos coloridos, flores silvestres. • OBÁ : gérbera magenta, azaleia cores vivas. • XANGÔ : palma vermelha, bico de papagaio, cravo vermelho, margaridas vermelhas, gérbera vermelha. • EGU São José - Sincretizado com Xangô São José é descendente da casa real de Davi. É o esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Jesus Cristo. Nos
Evangelhos ele aparece na infância de Jesus. Pode-se ver as citações nos livros de Mateus Capítulos 1 e 2, e em Lucas 1 e2. Na Bíblia, São José é apresentado como um justo. Mateus, em seu Evangelho, descreve a história sob o ponto de vista de José. Já Lucas narra o tempo de infância do menino Jesus contando com a presença de José. São José na
história da Salvação São José estava noivo de Maria e, ao saber que ela estava grávida, decidiu abandoná-la, pois o filho não era dele. Ele pensa em abandoná-la para que ela não fosse punida com a morte por apedrejamento Mas ele teve um sonho com um anjo que lhe disse que Maria ficou grávida pela ação do Espírito Santo, e que o menino que iria
nascer era Filho de Deus, então, ele aceitou Maria como esposa. Perto do tempo previsto do nascimento de Jesus, por um decreto romano ele foi para Belém partir do rece HISTÓRIA DE UMA MARIA FARRAPO Maria era uma pessoa que fazia vários tipos de trabalhos, as vezes até para o mal.

Maria ficou muito conhecida por sua cidade, seu país, pelo mundo; ficou tão conhecida, que todos só procuravam Maria para fazer vários tipos de trabalho, pois ela conhecia muito bem a bruxaria. De tanto trabalhar Maria acabou muito rica, em seus braços carrega pulseiras de ouro puro e em seu pescoço corrente de ouro com pedras preciosas,
porém Maria não tinha tempo de sequer para trocar de roupa. E ai está seu tão famoso nome: Maria Farrapo. Sua roupa foi se desgastando até rasgar, mas quem pensa que farrapo é trapo está muito enganado, pois Maria Farrapo é uma das pombas giras mais ricas que existem. Mais sobre estas Marias.... As Farrapos trabalham junto com as
Molambos e fazem parte da mesma hierarquia, ou seja: falange Maria Molambo. É comum vermos Maria Farrapo apresentando-se à incorporação nos pontos de Maria Molambo. Isso ocorre com frequência e pelos seguintes SÃO CIPRIANO Venerado pela igreja, adorado pelos feiticeiros, respeitado pelos magos… São Cipriano, bispo de Antioquia,
passou para a história como um mártir e ganhou a fama co​mo o mago mais conhe​cido do mundo. Nascido no século III d.C., segundo a lenda, ele logo entrou para a irmandade dos magos depois de uma estada entre os persas. Na sagrada terra do culto do fogo, ele aprendeu as ar​tes adivinhatórias e in​vocatórias. Os ances​trais espíritos e gênios eram
conhecidos por Ci​priano, que mantinha con​tato fre​qüente com o Mundo Invisível. Voltando para sua cidade natal, Ci​priano começou a exercer sua rentável profissão. Logo adquiriu fama e era pro​cu​ra​do por nobres, comerciantes e guer​rei​ros. Certo dia um cavalheiro apaixo​nado pe​diu um feitiço amoroso, um “filtrum”, co​mo chamamos em magia
natural. O al​vo era a bela e jovem Justina, nobre vir​​gem cobiçada por muitos ricos senho​res. Justina havia sido recentemente con​ver​tida a uma nova e estranha r Umbanda Banho de ervas Do pescoço para baixo ou a partir da cabeça Adérito Simões www.youtbe.com/aderitosimoesumbanda www.aderitosimoes.com.br 0|P á g i n a BANHO DE ERVAS:
DO PESCOÇO PARA BAIXO ESCOLAS DE UMBANDA E SEUS OU NA COROA FUNDAMENTOS SOBRE O TEMA INTRODUÇÃO A FAVOR DO BANHO NA COROA Muito se discute sobre a forma correta de As escolas que fundamentam o banho de se tomar um banho de ervas dentro dos ervas despejando-o no corpo do cavalo de fundamentos
Umbanda. Umbanda desde o alto da coroa até os pés afirmam Esquecemos, por vezes, que a Umbanda é uma que a cabeça também é parte do corpo e, portanto, religião com pluralidade de ritos e fundamentos. deve ser limpa por meio do referido banho de Damos o nome de escolas de Umbanda a este fato. ervas. As exceções são os banhos ácidos
como a Uma escola de Umbanda é definida por seu corpo espada de são Jorge, o peregum, a mamona, por doutrinário (ritualística e fundamentação), sua exemplo. Alguns terreiros, ao invés de jogar todo o ética de líquido a partir da cabeça, molham com os dedos o conhecimentos. Em um momento oportuno banho e passam uma quantidade menor no
alto da abordaremos este tema com mais propriedade. coroa, repetem o procedimento na altura do Por ora, cabe salientar que uma escola pode se chacra coronário e despejam o banho do pescoço misturar com a outra.
Situação muito comum, por para baixo. Por fim, afirmam que amaci de ervas é sinal. Terreiro de Umbanda Sagrada com Escola da banho de ervas. Preparado de forma específica, Vida do Caboclo Mirim, Umbanda Esotérica com mas é água com ervas assim como o banho de Tradicional e assim por diante. Outro nome que se ervas é água com ervas
também. Ambos os dá a este fenômeno sociorreligioso é vertentes de preparados possuem ervas. As ervas possuem Umbanda. O nome pouco importa.
O que se deve energia e preparam nosso corpo para as práticas ter conta é que cada terreiro possui seus próprios ritualísticas. e da sua religião forma de de transmissão fundamentos com base em sua escola herdada, sua tradição de Umbanda. O banho de ervas é um CONTRA O BANHO NA COROA fundamento litúrgico, um ritual que possui teoria
Escolas de Umbanda com base africana, explicativa diferente e divergente em cada escola yorubana, jeje ou banto, bem como a escola de analisada. Em algumas, a prática é idêntica, porém, Umbanda Tradicional ou Espírita ou Branca o fundamento que lhe oferece base é diferente. Em informa que o banho de ervas não pode abranger outras
situações, tanto a prática como o a coroa do cavalo de Umbanda. Deve ser despejado fundamento diferentes do pescoço para baixo, tendo em vista que, o gerando controvérsia e confusões que extrapolam banho de ervas de coroa se chama amaci. o meio religioso e atrapalha a convivência social Afirmamos que, mesmo dentro de uma escola, entre
terreiros, pais e mães de santo e filhos de fé. encontramos divergência como, por exemplo, este são completamente 1|P á g i n a autor (Adérito Simões) que possui como tradição cavalo de Umbanda, seja filho de santo do próprio duas escolas em conjunto, a Umbanda Sagrada terreiro, seja pai de santo de outro terreiro, seja como fonte de
fundamentação teórica e a Escola cavalo de outro terreiro pode colocar as ervas do da Vida como fonte de fundamentação hierárquica amaci na coroa dos filhos de santo daquele ritual e ritualística. Não utilizamos em nossas práticas e naquele terreiro. A fundamentação é que não se proibimos o uso do banho de ervas regular na toca na coroa.
Colocam-se apenas as ervas com as coroa do cavalo, salvo determinação específica e pontas dos dedos e a água contida nas folhas lavará fundamentada do guia chefe do terreiro neste a coroa do filho de santo e a energizará com o axé sentido. Em contraponto ao argumento de que a ali contido. cabeça é parte do corpo, escolas com esta proibição
afirmam que os olhos também são parte do corpo, mas não lavamos os olhos com sabão. Usamos colírio. Também não usamos sabonete no cabelo, usamos xampu e condicionador. Os olhos são muito sensíveis e necessitam de elemento específico de limpeza.
O ori também é muito sensível e merece elemento específico de limpeza. O cabelo é muito diferente da pele exigindo outros elementos para ser tratado. Não há forma mais correta ou forma errada. Vemos acima que cada prática possui fundamentos consistentes. Cada cavalo de Umbanda deve respeitar sua tradição e ritualizar de acordo com as
determinações repassadas pelo seu pai ou mãe de santo. Cavalos de Umbanda que integram terreiros que utilizam banho de ervas do pescoço para baixo não tomam o banho de ervas na coroa por falta de sentido teológico e, desta forma, carecemos de informações experimentais neste sentido. Vamos explicar, para as escolas de Umbanda que
fundamentam o banho de ervas somente do pescoço para baixo, a coroa é fonte de alimentação do Ori e do Orixá Regente ou dos Orixás que carrega em sua coroa. Na coroa, portanto, somente pode ser depositado alimento para o Ori e para os Orixás, ou seja, dentro de escolas tradicionalistas de Umbanda na coroa só pode ser feito o ritual do amaci
(ervas específicas para um ou mais Orixás, amaci das sete linhas para No que se refere as experiências do uso do limpeza e fortalecimento da coroa/ori e águas banho de ervas despejando-o do pescoço para sagradas em seu ponto natural chamado de amaci baixo ou a partir do alto da cabeça (do ori), natural). Bem como preparados específicos para os
encontramos relatos diferentes também. Os rituais de coroação que podem ser amaci ou não. cavalos de Umbanda que integram terreiros que Depende da tradição do terreiro. utilizam o banho de ervas da cabeça aos pés relatam que nunca tiveram problemas com tal ato.
Em alguns terreiros destas escolas de Umbanda não é necessário que o próprio pai ou mãe de santo aplique o amaci na coroa do cavalo. Qualquer Para escolas de Umbanda traçada, Umbandomblés (para quem utiliza este termo) também temos o ritual de bori (alimentar o Ori – Orixá Pessoal do iniciando). Assim, seria inconcebível para estas escolas
“queimar”, limpar, 2|P á g i n a desfazer, alimentar a coroa com elementos (ervas, preparados, águas) que não sejam de seus Orixás como também é ritualisticamente infundado que outra mão a não ser a do seu próprio pai ou mãe de santo ritualize algo em sua coroa. CONCLUSÃO Utilizar o banho de ervas a partir da coroa ou a partir dos ombros é
decisão que se toma a partir da escola de Umbanda que o praticante está inserido. Não há forma correta ou incorreta. Cada terreiro ritualiza de acordo com sua tradição e estes rituais autorizam ou não o banho a partir da coroa pelos seus próprios fundamentos. Os terreiros que utilizam tradição autorizadora do banho a partir da coroa não utilizarão
nem fundamentação nem ritualística que coloque o Ori como fundamental e extremamente sagrado para o praticante legitimando, deste modo, o ato de aplicação de banho de ervas habitual no alto de sua coroa. Terreiros que enxergam o Ori como fonte primordial de culto e sagrado em alta escala (se é que podemos dizer isto) tornarão, por seu
próprio discurso e ritualística, inconcebível o banho de ervas regular a partir da coroa. Adérito Simões CONTATO Apostilas exclusivas e gratuitas www.aderitosimoes.com.br Fanpage no facebook Instagram Templo Sete Montanhas do Brasil: mapa, dias e horários www.aderitosimoes.com.br/terreiro 3|P á g i n a

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