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Professor Me, Anderson Katsumi Miyatake creed Mc ue TC aE Cz INTRODUCAO AO EMPREENDEDORISMO Objetivos de Aprendizagem + Conceituar e contextualizar o empreendedorismo. + Compreender os tipos de empreendedorismo. + Estabelecer a importancia socioeconémica do empreendedorismo. Plano de Estudo A seguir, apresentam-se os tépicos que voce estudard nesta unidade: + Definindo empreendedorismo e empreendedor. + Campos de estudo do empreendedorismo. + Breve histérico do empreendedorismo. + Tipos de empreendedorismo. «= Intraempreendedorismo. 1» Franquia como forma de empreendedorismo. = Opapel social e econdmico do empreendedorismo. (© unicesumar (©) unicesumar INTRODUGAO Seja muito bem-vindo(a) & primeira Unidade do livro de Empreendedorismo. Nossa intengao é apresentar e conduzir vocé ao fascinante mundo do Empreendedorismo. No decorrer da Unidade, apresentaremos alguns concei- tos que permitirio compreender a abrangéncia, os mitos e as falécias que sio ditas pelo senso comum e que nem sempre correspondem ao que é estudado pelos pesquisadores e praticado pelos empreendedores. Vocé entender que existem diversos tipos de empreendedorismo, ou seja, os empreendedores podem iniciar a jornada nos negécios de diferentes formas ¢ isso influencia a maneira como se percebe os negécios. Como, no Brasil, 0 niimero de empreendedores alcanga o patamar de milhdes, sendo que milhares obtém sucesso nos negécios, é possivel verificar a dificuldade em estabelecer um perfil ideal de empreendedor. Acreditamos que, com isso, poderemos desmisti ficar a existéncia de um tinico perfil Também, abordaremos um pouco da historia do empreendedorismo, des- tacando alguns pontos essenciais que alteraram a forma dos negécios. Veremos a primeira utilizagao da palavra, bem como personalidades e organizagoes que permitiram o desenvolvimento do empreendedorismo. Outro ponto bastante relevante da Unidade é o papel social e econdmico do empreendedorismo. Isso acontece porque, como voce vera ao longo deste material, ideias transformadas em produtos concretos e que tenham viabilidade E g 3 transformam uma regido, promovendo o movimento da economia, envolvendo as pessoas, os recursos ¢a sociedade. Levando em consideragao que mais de 90% dos negécios sio micro e pequenos, sendo que muitos atuam de forma local, é possivel compreender a associagao com o social e 0 econdmico e a relevancia dos empreendedores para uma regio. Esperamos que vocé goste dos assuntos abordados nessa Unidade e apro- veite a disciplina da melhor forma. Vamos aos estudos! Boa leitura! Introdugso © DEFININDO EMPREENDEDORISMO E EMPREENDEDOR Quem esperava uma definicéo do termo empreendedorismo no vai conse- guir encontrar consenso. A dificuldade de encontrar um significado ocorre por alguns pontos, como ser considerado como campo de estudo, pela heterogenei- dade da area e por novas tendéncias nos negécios que mudam 0 mercado mais, rapidamente. Se procurarmos nos livros especializados da érea, encontraremos diferentes definigoes. Nao queremos com isso desmotivé-lo(a) ou mostrar que nao é algo relevante para vocé estudar. Em outras reas do conhecimento, tam- bém encontramos diferencas nos conceitos. E importante esclarecer que os pesquisadores existem justamente para aper- feisoar os conhecimentos, para se adaptar & criagio de tendéncias. Vou dar um exemplo: até poucos anos, pouguissimo se falava em empreendedorismo para quem tem alguma deficiéncia fisica e, hoje, é motivo de pesquisas para encontrar formas de incluir esse tipo de pessoa no mundo dos negécios. Entéo, antigamente alguém poderia falar que o conceito de empreendedorismo envolve pessoas que nao tém limitagao fisica, 0 que nao corresponde A realidade, Outro exemplo seria a area de Marketing. Quem cursou essa disciplina hé, aproximadamente, uma década sabe que pouco ou nada se falava de marketing digital e, hoje, €algo essencial para o mundo dos negécios. Com esses dois exemplos, destacamos a relevancia de estudiosos para aperfeicoar os conceitos. E, se novas tendéncias surgem, é porque existem pessoas realizando pesquisas para gerar esse progresso. A partir disso, vamos apresentar a vocé alguns dos conceitos utilizados para que conhega o que jé foi e éabordado sobre o assunto, Primeiro, é essencial entender a ori- gem da palavra. Conforme Dornelas (2005, p. 29), “a palavra empreendedor (entrepreneur) tem origem francesa e quer dizer aquele que assume riscos e comega algo novo” Ou seja, 0 termo esté ligado diretamente a alguém que realiza coisas diferentes, intermediando 0 produto/servico com os clientes, por isso corre riscos nesse processo. ® INTRODUCAO AO EMPREENDEDORISMO fend eBe9D oP AL aN sPtGeN xSnpeny i i i i : 3 (©) unicesumar Um conceito classico que foi bastante utilizado é o de Schumpeter (1949 apud DORNELAS, 2005, p. 39), ao definir o empreendedor como “aquele que destréi a ordem econdmica existente pela introdugao de novos produtos e servigos, pela criagdo de novas formas de organizagao ou pela exploracao de novos recursos € materiais” Porém esse conceito tem sido deixado de lado e outros autores apre- sentam distintas formas de compreender o empreendedorismo. Outro ponto que vale a pena destacar & que o foco do empreendedorismo foi, durante muitos anos, para empreendedor, por isso, os estudos existiam para mapear um conjunto de caracteristicas ideais para um empreendedor, Considerava-se que o empreendedor tinha que ter um conjunto de atributos ¢ que, possuindo isso, teria sucesso. No entanto néo se levava em consideracio © ambiente em que o empreendedor vive, bem como as mudangas inesperadas que poderiam acontecer no cotidiano. Os conceitos mais utilizados nos dias atuais focalizam a abordagem para as oportunidades, como veremos adiante. Dessa forma, o foco mudou e as carac- teristicas foram deixadas para segundo plano. Nao estamos querendo dizer que sao irrelevantes os estudos, mas que somente as caracteristicas do empreende- dor nio devem ser consideradas como elementos importantes. Para exemplificar essa explicag4o, apresentamos um conceito clissico dessa abordagem apresentada por Baron e Shane (2010, p. 6), com base em um artigo de Shane e Venkataraman (2000): E g 3 Empreendedorismo, como uma drea de negécios, busca entender como surgem as oportunidades para criar algo novo (produtos ou servigos, mercados, processos de producio ou matérias-primas, formas de orga- nizar as tecnologias); como sio descobertas ou criadas por individuos especificos que, a seguir, usam meios diversos para explorar ou desen- volver coisas novas. Alguns pontos interessantes que podemos analisar desse conceito é que ndo menciona caracteristicas do empreendedor. Depois trata a érea como negé cio ¢ isso se justifica porque o empreendedor tem que propor iniciativas que tenham viabilidade comercial, principalmente em um sistema de mercado em que o retorno financeiro ¢ importante, Na area social, somente o lucro nao ¢ levado em consideracao, mas fundagées e associagdes também funcionam como negécios. finindo Empreendedorismo e Empreendedor @ Segundo esse conceito apresentado pelos autores, envolvem-se diferentes for- y pusindss— mas de empreender, como sePre! produtos, servigos, merca-~ dos, processos de produgao ou matérias-primas e formas de organizar a tecnologia. Isso representa as possibilida- des que os empreendedores podem ter quando empreendem, seja nos negécios préprios ou de terceiros Outro ponto relevante é apresentar que os individuos descobrem ou criam oportunidades de negécio e isso é importante porque nem todos compreendem © ambiente da mesma forma, Para exemplificar, em um cenério de crise econd- mica, determinada pessoa considera como improvavel empreender e outra pessoa abre um negécio e obtém sucesso ao explorar uma possibilidade que ninguém considerou no momento. O tiltimo ponto é que, a partir da descoberta de uma ideia que possa ser transformada em coisas concretas de sucesso, os empreendedores utilizam meios diversos como os recursos, a rede de contatos, 0 conhecimento que possuem e que vio buscar para explorar novas atividades que nao fizeram até o momento. Como o empreendedorismo estuda fendmenos sociais que constantemente se modificam, uma abordagem tinica nao seria suficiente para considerar todos os elementos. Vamos partir do pressuposto de que o empreendedorismo sé é possivel por meio de oportunidades, como consideram Shane e Venkataraman (2000). Isso porque ¢ mediante uma oportunidade que o empreendedor coloca em pritica uma novidade. Para sintetizar essa perspectiva, uma citacao de Read ef al. (2011, p. 17-18) é bastante pertinente para compreendermos uma oportunidade. Ideia = alguma coisa + vocé Oportunidade = ideia + acao Agio = fungio (interagio) do dinheiro, produto e parceiros Viabilidade oportunidade + comprometimento ® INTRODUCAO AO EMPREENDEDORISMO E g 3 (©Junicesumar Dessa forma, uma oportunidade depende de uma ideia e agao dos individuos. Para que ocorra essa aco, sdo necessérios recursos e comprometimento dessas pessoas para tornar algo viavel. da REFLITA Uma ideia precisa de viabilidade comercial para ser transformada em opor- tunidade. Nos negécios, um ou mais individuos com uma ideia agem para combinar recursos e gerar uma oportunidade lucrativa Fonte: 0 autor E vocé pode perguntar a respeito do empreendedor. Haveria uma definigao a ser apresentada? Nés afirma- mos que o empreendedor é aquele que possui uma ideia e E bp RE E; N DEDOR acoloca em pratica, seja sozi- nho ou com um conjunto de pessoas. Essa definicio pode comms forme Lacombe e Heilborn (2008, p. 128): “pessoa que percebe oportunidades de oferecer no mercado novos produtos, servicos e processos e tem coragem para assumir riscos e habilidades” O empreendedor ¢ aquele que assume responsabilidade e tem iniciativa para buscar algo diferente, seja uma invengao ow aperfeicoamento de um produto. Vale ressaltar que o empreendedor sozinho pode ter a ideia e transformar em negécio, ou também com a ajuda de mais pessoas. Ainda nesta Unidade, abor- daremos com mais detalhes o empreendedor, apresentando os tipos e, também, na proxima Unidade, quando explanamos a respeito do perfil e das caracteris- ticas do empreendedor. finindo Empreendedorismo e Empreendedor @ CAMPOS DE ESTUDO DO EMPREENDEDORISMO Como comentamos anteriormente e conforme Bruyat e Julien (2000), 0 campo de estudo do Empreendedorismo é bastante amplo e de grande relevancia para a economia, Isso ocorre porque diversos fendmenos podem ser abordados, sendo que alguns dos campos de estudos podem ser: = Jovens — de acordo com o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), © maior mimero de empreendedores est na faixa de 25 a 44 anos, ou seja, pessoas mais jovens e isso representa um motivo para aprofundar os estudos. = Mulheres - é notavel o aumento da participasao tanto em cargos admi- nistrativos como gerenciais, No Brasil, temos o exemplo da Isabel Pesce, que escreveu recentemente dois livros, A Menina do Vale e Procuram-se Super-Herdis, que valem a pena serem lidos, além de terem recebido varios prémios nacionais. = Mortalidade de empresas ~ esses estudos s4o importantes para verifi- car o sucesso dos negécios criados pelos empreendedores. Por exemplo, estudo recente do Sebrae mostrou que o indice de negécios brasileiros que sobrevivem até os dois primeiros anos de vida é, em média, de 76%, ou seja, a cada 100 novos negécios, 76 sobrevivem até o segundo ano de vida. = Empreendedorismo social - nem todos os negécios so empresariais e visam ao lucro, Existem aqueles que possuem missao social e atendi- mento de necessidades sociais, por isso, utilizar o termo organizagées adequado, pois podem envolver clubes, entidades e, até mesmo, empresas. Esses exemplos foram apenas uma amostra do que se estuda no empreendedorismo. ® INTRODUCAO AO EMPREENDEDORISMO opr probis Ar. 184 do Cig Penal e910 de 19 de fverevo ce 198, © vricesunor ene (@ Recomendamos que lela o material que foi elaborado pelo respeitado pes- quisador Louis Filion, no link a seguir, que trata do empreendedorismo de uma forma bastante interessante. © Empreendedorismo Como Tema de Estudos Superiores — Palestra pro- ferida no Seminério’A Universidade Formando Empreendedores’, Escola de Altos Estudos Comerciais (H.E.C) de Montreal pelo renomado Louis Jacques Filion, em que trata das possibilidades de estudo no campo do empreende- dorismo. Leia o artigo disponivel em: . Acesso em: 14 abr. 2015. Esperamos que consiga perceber a rele- | vince ares direta cm ° rn vss ew = COMPANY gest, Para voce carla) lina), ying © ENTREPRENEUR = S1/\RIUP € fundamental compreender penrssepoem nto cpa, ENTREPRENEURSHIP sau ciar os negécios. Se voot | INNOVATION ENTERPRISE ay MANAGEMENT E KNOWLEL pretende empreender ou jé SS oso FINANCE empreende, é fundamental para g IDEA = 5 aumentar as suas chances de sucesso no cows NIZATION BUSINES: empreendimento e, se trabalha em um negé- cio, saiba que poderé contribuir para o desenvolvimento da organizacio, BREVE HISTORICO DO EMPREENDEDORISMO Apés abordarmos, de forma geral, os aspectos que influenciaram na formagao do conceito ¢ os campos de estudo dessa importante area dos negécios, vamos des- tacar alguns pontos relevantes da hist6ria do empreendedorismo. Como abordar reve Histérico do Empreendedorismo todos os fatos é impossivel, vamos apresentar aqueles mais significativos para 0 propésito deste material. Observe atentamente a Tabela 1 Idade_] Marco Polo ~ estabelecimento de rota comercial no Oriente atuando como inter- Média | mediario ao assinar contratos para comercializar mercadorias. (G2de | Pessoa que gerenciava projetos de produsio, Média que gi proj pr IG Século | Pessoa que assumia riscos de lucro (ou prejulze) em um contrato de valor fix xu | com o governo, 75. | Richard Cantillon - Separacao de empreendedor (assume riscos) do capitalista (financia os experimentos para a industralizacio) 1803 | Jean Baptiste Say —lucros do empreendedor separados do lucro do capital vare_| Francis Walker —distingulu entre os que forneciam fundos e aqueles que obti- nham lucros com atividades administrativas. 1934. | Joseph Schumpeter - 0 empreendedor é inovador e desenvolve tecnologia que ainda nao foi testada 1961 David McClelland - 0 empreendedor é alguém dinamico que corre riscos moderados. 1964 _| Peter Drucker— 0 empreendedor maximiza oportunidades, 1975. | Albert Shapero—o empreendedor toma iniciativa, organiza alguns mecanismos sociais e econémicos e aceita riscos de fracassos. joao _| Karl Vesper - o empreendedor é visto de mado diferente por economistas, psicd- logos, negociantes e politicos. 1983 | Gifford Pinchot —o intraempreendedor é um empreendedor que atua dentro de uma organizagao ja estabelecida, Robert Hisrich ~ o empreendedorismo & 0 processo de criaralgo diferente e com jogs _| Valor. dedicando o tempo e o esforco necessarios, assumindo riscos financeitos, psicol6gicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompen- sas da satisfacdo econémica e pessoal. ‘Tabela I: Fatos rlevances da histéria do empreendedorisme Fonte: Adaptada de Dornelas (2005), Hisrich e Peters (2004, p. 27) A partir da leitura da Tabela, vocé pode compreender que houve mudansas na forma de considerar empreendedorismo. No inicio, era atribuido o fator risco para quem estivesse envolvido. Posterior mente, o foco foi direcionado para indi- viduo inovador e que tem iniciativa, Anos mais tarde, {ambém se admitiu como empreendedor aquele que trabalha nas organizagoes. Ou seja, podemos notar ® INTRODUCAO AO EMPREENDEDORISMO (©) usicesumar que a abordagem foi mudando conforme as situagSes que ocorriam. Durante as iltimas décadas, presenciou-se uma grande transformacio socioe- condmica. A economia globalizada, a instabilidade dos ambientes organizacionais ea competicéo ainda mais acirrada forcaram a adequacio e a redugao das estru- turas. Consequentemente, provocou um aumento do desemprego e, a0 mesmo tempo, aumento na oferta de servigos e terceirizagoes. Apesar de sua longa histéria anterior, é nesse cendrio que o empreende- dorismo passa a se destacar e a ser tio necessario, Conforme Filion (2012), a tendéncia do empreendedorismo surgiu nos anos 70, porém vem se afirmando nas tiltimas duas décadas, e esse fendmeno vem se dando, no Brasil eno mundo, em fungao do aumento do mimero de pequenas empresas e de trabalhadores auténomos. Para o autor, o fendmeno empresarial mais marcante da década de 1990 foi o crescimento do trabalho auténomo, que dos anos 1989 a 1998 aumen- tou em 74%. Outro fator muito importante é a evolugao da participacao das mulheres, que dos anos 1976 a 1996 aumen- 9d 19 feerve de 198, tou de 19,6% para 31,2% nessa categoria de trabalho. No Brasil, o movimento do empre- endedorismo comesou a tomar forma em 1990, quando foram criadas enti- dades como 0 SEBRAE (Servigo Brasileiro de Apoio 4 Micro eprops Ar. 184 do Cig Penal Pequenas Empresas) e a SOFTEX (Sociedade Brasileira para Exportacio de Softwares). Antes desse periodo, nao havia condigses politicas e econdmicas propicias ao empre- endedor (DORNELAS, 2005). © SEBRAE foi criado para dar suporte ao pequeno empreendedor que pretende abrir o seu negécio, bem como para oferecer con- sultorias para resolver pequenos problemas pontuais dos negécios jé iniciados. A SOFTEX foi criada com o intuito de levar as empresas de softwares do pais ao mer- cado externo, oferecendo capacitagao em gestao e lecnologiaa esses empresirios. Empreendedorismo © As incubadoras de empresas ¢ as universidades/cursos de Ciéncias da Computacdo ¢ Informatica também foram responsiveis pelo grande avanco do empreendedorismo no Brasil nesse periodo. Foi entéo que a sociedade brasi- leira comecou a se despertar para a realizacao de planos de negécios (até entdo nao valorizados pelos pequenos empresérios), a formasao para o empreende- dorismo e para programas piblicos de incentivo. Conforme Dornelas (2005), apresentamos um resumo das ages histéricas desenvolvidas no Brasil que per- mitiram esse avango no pais: = 1990 - Criacdo de programas SOFTEX ¢ GENESIS (Geragao de Novas Empresas de Software, Informagio e Servigos) que apoiavam atividades empreendedoras em softwares. O ensino da disciplina em universidades ea geracio de novas empresas de softwares (start-ups) = 1999 a 2002 - O Programa Brasil Empreendedor do Governo Federal, dirigido a mais de 6 milhdes de empreendedores e destinando recursos financeiros e operacées de créditos para estimulo ao empreendedorismo. = Programas do SEBRAE, como o EMPRETEC (curso de imersio) e 0 Jovem Empreendedor, voltados & capacitacao do empreendedor. = Criagao de varios cursos e programas universitarios para o ensino do empreendedorismo. = 199922000: houve o movimento de criacéo das empresas ponto com do pais que, apesar de ter sido pontual, trouxe grande contribuigao para dis seminagio do empreendedorismo local. = Crescimento das incubadoras de empresas no pais: em 2004, a ANPROTEC (Associagao Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologia Avangadas) j4 apontava a existéncia de 280 incubadoras, com mais de 1700 empresas incubadas, gerando mais 28 mil postos de trabalho. Na unidade 5, vamos tratar com mais deta- Thes as incubadoras. ‘Até a metade da década de 2000, verificava-se no Brasil o empreendedorismo por necessidade, ou seja, os empreendedores néo possuiam outra opsao de tra- balho e renda e acabavam criando os negécios de maneira informal, com pouco planejamento, fracassando rapido, nao gerando o desenvolvimento esperado e ® INTRODUCAO AO EMPREENDEDORISMO : © vricesunor contribuindo para o aumento das estatisticas de mortalidade dos negécios. Uma boa noticia ¢ que, depois disso, o empreendedorismo esté ocorrendo na maioria por oportunidade. Ou seja, os negécios no pais estéo sendo criados porque os empreendedores estao se preparando para abrir os negécios. Entretanto como historicamente as organizagées brasileiras comegaram, na maioria, por neces- sidade, ainda percebemos os efeitos dessa forma de empreender. Isso ocorre porque os empreendedores abrem negécios préprios sem se prepararem, pois possuem poucas op¢des de conseguir trabalho e renda. ‘Trabalhando na informa- lidade e sem preparo, as chances do negécio fechar s4o maiores. Essa classificagio de empreendedorismo por necessidade e oportunidade é utilizada pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) Para Dornelas (2005), 0 momento atual pode ser chamado de “a era do empreendedorismo’, pois séo os empreendedores que estéo renovando concei- tos econémicos, criando novas relagoes de trabalho e gerando riqueza para a sociedade. SAAMAS (@® Acesse 0 material indicado abaixo e entenda mais sobre o Global Entrepre- neurship Monitor (GEM) E g 3 © Empreendedorismo no Brasil - Relatério Global Entrepreneurship Monitor - GEM - Anualmente, essa organizacao divulga informacées inter- nacionais da taxa e caracteristicas de paises como Angola, Argentina, Aus- tralia, Bélgica, Canada, Colémbia, Grécia, Etidpia, India, Japao, Russia, Tur- quia, entre outros. Para maiores informacées, acesse o site, disponivel em: . Acesso em: 14 abr. 2015. OIBOP (Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade), em parceria com diversas organizagées, realiza o estudo no Brasil. ale a pena vocé acessar conhecer os dados mais recentes sobre o nivel de atividade empreendedo- ra, as caracteristicas dos negécios e informacées de cada regido brasileira. Visite 0 site, disponivel em: . Acesso em: 14 abr. 2015 TIPOS DE EMPREENDEDORISMO. Como mencionamos anteriormente, os empreendedores podem se inserir no mundo do empreendedorismo de diferentes maneiras. Dessa forma, podemos classificar algumas tipologias que nos ajudam a compreender a heterogenei- dade. Conforme Dornelas (2007), os empreendedores podem ser classificados quanto aos seguintes tipos: Empreendedor nato (mitolégico) — em sua maioria, sio imigrantes ou filhos destes, séo visiondrios, 100% comprometidos com seu sonho, oti mistas, normalmente comecaram do nada e cedo adquiriram habilidade de negociacao e venda Empreendedor que aprende (inesperado) ~ é uma pessoa que, quando menos esperava, descobriu uma oportunidade, entao, ele mudow a vidae resolveu abrir o préprio negécio, Normalmente, demora a tomar a deci- so de empreender e a se acostumar com ela, Empreendedor serial (criar novos negécios) - é uma pessoa apaixo- nada por empreender, assim, nao consegue estar & frente de seu negécio até que se torne uma grande corporagao, por isso esté sempre interessado em novos negécios, Sua maior habilidade é identificar oportunidades e nao descansar enquanto nao conseguir viabilizar sua implementagio. Empreendedor corporativo — sio, geralmente, grandes executivos, assu- mem riscos e possuem grande habilidade de comunicagao e negociagao, jé que quase sempre no possuem 100% de autonomia para a ago, Também chamado de intraempreendedor, ser abordado com mais detalhes a seguir. Empreendedor social - tem como missio de vida a construgao de um mundo melhor para as pessoas. E um empreendedor como os outros, com a diferenga de nao buscar construir um patriménio préprio, mas prefere compartilhar seus recursos e contribuir para o desenvolvimento humano. Empreendedor por necessidade — cria seu proprio negécio, porque nio tem outra alternativa, estd fora do mercado de trabalho e nao resta outra opgao a nao ser trabalhar por conta prépria. Praticamente nao tem acesso & formagio, recursos e a uma maneira estruturada de empreender, por isso, normalmente, trabalha na informalidade e de maneira pouco pla- nejada, 0 que favorece 0 nao sucesso do empreendimento, ® INTRODUCAO AO EMPREENDEDORISMO (©) unicesumar = Empreendedor por herdeiro (sucesso familiar) — herdam o negécio da familia e, normalmente, aprendem cedo a ter responsabilidades e como 0 negécio funciona. Atualmente, a familia tem se preocupado com a prepa- racio do sucessor familiar ¢ com a profissionalizacéo da gestéo. = Empreendedor “normal” (planejado) ~ esse & 0 empreendedor que faz a liso de casa, buscando minimizar os riscos do negécio por meio do planejamento de suas ages. Como o planejamento tem sido um pré-re- quisito para os empreendedores com histéria de sucesso, acredita-se ser normal a sua utilizacdo, embora nao seja 0 caso da maioria. Degen (2009) também considera que as franquias representam outra forma de empreender, pois ocorre a abertura de negécio, com auxilio e conhecimento de um franqueador que ja possui uma marca 9d 19 feerve de 198, conhecida no mercado. Ainda nesta Unidade vamos aprofundar mais o assunto. INTRAEMPREENDEDORISMO eprops Ar. 184 do Cig Penal Hisrish e Peters (2004) consideram que o intraempreendedor também é conhecido como empreendedor corporativo e pode ser considerado o empreendedorismo dentro de uma estrutura organizacional. Sio individuos em uma organizagao que consideram que algo pode ser feito de modo diferente e melhor. Cabe as orga- nizagoes criarem uma estrutura e um clima organizacional que explorem essas potencialidades. Todos os colaboradores podem fazer a diferenga. Entretanto & necessirio, por parte da organizac4o, proporcionar condigdes para que isso ‘ocorra. Uma organizagao com individuos intraempreendores estimula a coope- racio, proporciona liberdade ¢ autonomia para estimular a criatividade Para Montenegro (2012), 0 intraempreendedorismo é um processo que ocorre dentro de uma empresa existente, independente de seu porte, e a leva nio somente a novos negécios, mas também a outras atividades e orientac&es Intraempreendedorismo © inovadoras, como o desenvolvimento de novos produtos, servigos, tecnologia, técnicas administrativas, estratégias ¢ posturas competitivas. Isso implica dizer que o intraempreendedor esté continuamente desenvolvendo novos processos, produtos e servicos nas organizagdes em que atua. Jé é evidente, nas discusses sobre gestao de pessoas, que so as pessoas que levam as organizagées ao alcance dos objetivos, por isso, cada dia mais, busca-se compor equipes de sucesso para a atuagio organizacional mais eficiente e eficaz Conforme Hisrich e Peters (2004), na era da hipercompeticao, a necessidade de inovagées e de criatividade estabelece a necessidade de desenvolver um clima intraempreendedor nas organizagdes. Para os autores, essas inovagSes acabam por ocorrer frequentemente na forma de novas unidades de negécios. 0 intraempreen- dedorismo tem se mostrado como um grande potencial da organizagio que busca crescer e se desenvolver. No entanto é preciso criar uma cultura que fortaleca estimule o processo empreendedor interno 4 organizagio, pois sem uma estru tura adequada, provavelmente, 0 espirito empreendedor dos trabalhadores acaba por ser minimizado pela hierarquia tradicional da maior parte das organizagoes. A cultura organizacional costuma ser utilizada para determinar os valores centrais da organizacao e, a partir dai, nortear todos os comporta- mentos em seu interior. Por isso, se a organizacao deseja ter uma cultura intraem- preendedora, que valorize 0 dominio empreendedor, épre- ciso se preparar para isso. As estruturas precisam permitir a iniciativa e a possibilidade de correr riscos moderados aos trabalhadores que demonstram esse perfil, além de estimular a criatividade e a participagao por parte de todos os seus colaboradores. Além de politicas de Gestao de Pessoas que priorizem a formacao empreen- dedora, também precisam promover praticas que estimulem o aprimoramento ® INTRODUCAO AO EMPREENDEDORISMO © vricesunor das caracteristicas empreendedoras dos trabalhadores com esse perfil. A 3M incentiva que os colaboradores invistam 15% do horario de trabalho na dedi- cacao a projetos pessoais, pois isso permite que novos produtos sejam criados. Com isso, a empresa possui mais de 55 mil produtos, uma parte criada por essa pratica. O tao famoso adesivo post-it foi criado e depois aperfeisoado por pes- soas da propria organizacao, para atender a uma necessidade pessoal do criador. Como a inovagao é um aspecto muito importante para a organizacio, ela tam- bém precisa incorporar como um valor a ser gerenciado internamente. Por isso, conforme Fumagalli et al. (2012), o ambiente da organizacao deve ser capaz de = Encorajar colaboradores a desenvolver ¢ expor ideias. = Permitir que essas ideias sejam levadas adiante, em niveis controlados de risco e custo, de maneira incremental. = Facilitar os recursos ¢ a liberdade necessirios para avaliar, testar, modi- ficar e testar ideias varias vezes. = Aceitar pequenas falhas como elemento essencial do aprendizado para se atingir 0 sucesso, = Oferecer aperfeicoamento e qualificasao especiais para os colaboradores que revelarem comprometimento. ‘Mais uma ve7, enfatizamos a utilizacao da cultura empreendedora como promo- E g 3 tora do intraempreendedorismo. Para Hisrich e Peters (2004), o lider possui um papel muito importante na construgdo de um ambiente organizacional que esti- mule o intraempreendedorismo. Para os autores, o lider com esse perfil costuma: = Entender o ambiente: conhecer todos os aspectos que compoem 0 ambiente organizacional. = Ser visionario e flexivel: ser uma pessoa que sonha grande e supera os obstéculos para sua implementagio. = Criar opgdes administrativas: nao é estético, mostrando-se aberto e incentivando mudangas. = Estimular o trabalho em equipe: e de preferéncia multidisciplinar, usando suas habilidades para amenizar as diferencas e os embates. Intraempr = Incentivar a discussio aberta: de maneira a desenvolver um proceso de criacao de inovacoes, = Construir uma coalizao de defensores: estimular e ratificar todos os membros da equipe, inclusive nos momentos mais dificeis, = Persistir: energia para vencer as frustracées e obstaculos. Para compreendermos a diferenca que uma cultura intraempreendedora pode representar para uma organizagao, leia o Quadro 1 que apresenta as diferensas de perspectivas com a cultura tradicional, Tuan Te Winans see Normas e regulamentos Incorporacao da visio Mudangas so ameacas =" | Mudangas sao oportunidades Averséo aos erros = | Disposigéo a aprender com os erros Questionamento de novas ideias Comprometimento e suporte as ideias Inovacao Revolucionaria ‘Melhoria continua Interesses proprios de curto prazo | ==) | Cooperacao de longo prazo Monitoramento e controle | Confianga mutua e liberdade Orientacao para a empresa Orientacéo para o cliente ‘Quadro 1 ~Principas diferengas entzea cultura tradicional ea cultura intraempreendedora Fonte: Adaptado de Wunderer (2001 apud FUMAGALLI etal. 2012, p. 8) Observando o Quadro 1, percebemos que a cultura organizacional rege seus com- portamentos e atitudes e que a cultura empreendedora faz. dao rganizagéo uma condutora dos processos de formacao e estimulo as caracteristicas empreende- doras em seus trabalhadores. Para tanto, as politicas internas de gestao precisam estar direcionadas para o intraempreendedorismo. Segundo Fumagalli et al. (2012, p. 10), “o empreendedorismo é a competén- cia central da estratégia capaz. de gerar vantagem competitiva para a organizaca Ainda conforme os autores, ¢ por meio do empreendedorismo interno que se con- segue competéncias organizacionais importantes, como criagao e desenvolvimento de novos produtos e servigos, assuncao de responsabilidades e de riscos moderados que permitem estar 4 frente dos concorrentes e a visualizacdo das oportunidades, ® INTRODUCAO AO EMPREENDEDORISMO fend eBe9D oP AL aN sPtGeN xSnpeny i i i i : 3 (©) unicesumar Para isso, é preciso estabelecer um processo de gestao na organizacio. Hisriche Peters (2004) apontam nove passos paraa implementacao dessa estrutura de gesto: 1. Assegurar 0 comprometimento da alta administragio para com 0 intraempreendedorismo, Nessa etapa, trabalha-se a conscientizasao da alta administragdo, a identificacao e formacao dos lideres intraempre- endedores e a transformagao da cultura organizacional em uma cultura intraempreendedora. O processo de treinamento precisa concentrar-se em obter os recursos dentro da organizacio, identificar as oportunida- des de negécio ¢ o desenvolvimento do plano de negécios. 2. Detectar as ideias ¢ areas gerais de interesse da alta administracao, juntamente com o capital de risco necessério para o langamento do conceito, Estabelecer uma estrutura mentor/patrocinador para garantir a transformagao da cultura empreendedora. 3. Usar a tecnologia para se tornar mais flexivel e se comportar como as grandes corporagoes, no que se refere & capacidade de atuagao tecnoldgica. 4. Estabelecer firmemente uma cultura empreendedora, utilizando geren- tes realmente interessados em treinar os funciondrios e compartilhar experiéncias. a Desenvolver maneiras de se aproximar de seus clientes. Pode ser por meio de aquisicéo de banco de dados, da utilizacao de estratégias de empre- sas menores e, ainda, fazendo parceria com fornecedores e distribuidores. E g 3 6. Ser mais produtiva utilizando menos recursos. 7. Estabelecer uma forte estrutura de sustentagao para o intraempre- endedorismo, até mesmo nas estruturas menores da organizagio, que acabam, muitas vezes, sendo esquecidas. 8. Envolver a ligacao das compensacées de desempenho, de maneira a valorizar e estimular as unidades intraempreendedoras. 9. Implementar um sistema de controle de maneira que as unidades intraempreendedoras bem-sucedidas se expandam e as fracassadas sejam climinadas. Dessa forma, parece valer a pena destinar esforcos para organizar o negécio cor- porativamente, por meio de uma gestio empreendedora. Intraempr FRANQUIA COMO FORMA DE EMPREENDEDORISMO O sistema de franquia tem sido importante alternativa a0 empreendedorismo. Conforme Ferreira et al. (2010), franchising é uma palavra de origem francesa que significa: fran - concessao de um privilégio ou de uma autorizacao. Atualmente, ‘franchising refere-se & filia 40 a uma empresa lider mediante um contrato de prestacao de servicos. Ou, ainda, caracteriza-se como em que uma empresa que ja tem um produto/servigo bem estabelecido no mer- cado (franqueador) licencia sua marca, sua tecnologia sua forma de fazer neg6- cios a outras empresas ou individuos (franqueados), em troca de um direito de entrada e do recebimento de royalties Outra explicagao que é bastante consistente é a de Stanworth (2004 apud GIGLIOTTI, 2012, p. 5) e que optamos por fazer a citagao na integra: Franchising & um negécio que essencialmente consiste de uma organizacio (o franqueador) com um pacote de negicio testado em mercado, centrado num produto ou servigo, entrando em um relacionamento contratual com franqueados, tipicamente pequenas firmas autofinanciadas e autogeridas, operando sob a marca registrada do franqueador para produzir e/ou comercializar bens ¢ servigos de acordo com um formato especilicado pelo franqueador. A legislagao brasileira, que se pauta na lei 8995 de 1994, no artigo segundo, define da seguinte forma: ® INTRODUCAO AO EMPREENDEDORISMO 166. op enna op 6, OLE TD RUad SBR ND OPAL aN HHEN RSnpeNy (©Junicesumar Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede 20 franqueado o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuicdo exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou servigos e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantagio ¢ administracio de negécios ou sistema operacional, desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneragao direta; sem que, no en- tanto, fique caracterizado vinculo empregaticio (BRASIL, 1994, online). Pelo fato de o empreendedor se filiar a uma empresa com produtos e servicos jé existentes, h4 uma parceria que deve ser bem solidificada, porque duas partes estéo diretamente envolvidas, o detentor do negécio e aquele que deseja a auto- rizacdo para representar a empresa que, em troca, paga remunerag4o sem que, necessariamente, exista vinculo empregaticio, De acordo com Ferreira et al. (2010), uma franquia, em geral, pode ser: = De produtos e marcas ~ o franqueador concede ao franqueado o direito/a obrigagdo de comprar os seus produtos e utilizar a sua marca. = Denegécios - o franqueador proporciona ao franqueado a “formula” para fazer o negécio, além de formacao, treinamento de colaboradores, publi- cidade e outras formas de assisténcia técnica e de marketing. Como consiste em um contrato de prestacdo de servicos, 0 sistema de franquias estabelece obrigagées tanto por parte do franqueado como do franqueador, con- forme descrito no Quadro 2. E g 3 Picador teas Paes + Testar o potencial de sucesso do ne- Administrar 0 negécio no dia a dia, gécio durante um perfodo, demodoa —_ selecionar a equipe de colabora- mostrar que pode ser rentavelimagem _dores, tomar decisdes, desenvolver da marca. agées de comunicacao e publicidade. + Apresentar um negécio baseado em um _Realizar o investimento necessario. know-how distintivo com uma vantage Fazer os pagamentos acordados. ‘competitiva diante da concorréncia. Cumprir as regras da rede sobre a + Transmitir 0 know-how aos franqueados forma de operacao e garantir a uni- por meio de manuaise programas de —_formidade do servico. formagao. yuadro 2 ~ Obrigagies do franqueado e do franqueador one: Adaptado de Santos (2002 apad FERREIRA et al 2010) Franquia como Forma de Empr Como se nota no Quadro 2, as franquias exigem responsabilidades de ambas as partes. Nao ¢ facil franquear ¢ nem ser franqueado. Por isso, enfatizamos a necessidade de parceria e transparéncia no relacionamento, Esse formato de negociacao também prevé algumas vantagens e desvanta- ‘gens tanto para o franqueado como para o franqueador. Primeiro, vamos abordar o lado do franqueador, conforme Quadro 3 ina Peacoat Perda parcial do controle sobre os atos dos franqueados. Rapidez de expansao. Redusao de custo: centralizacio das compras e de distribuicao. de concorrente. Insuficiéncia nos servicos de abaste- cimento e consultoria, dada uma ex- pansao acelerada. Maior participagéo no mercado, dado o crescimento da rede. Maior cobertura geografica, com o atendimento a clientes e mercados an- Selegdo inadequada dos franqueados. tes nao explorados. Possibilidade de encontrar franque- ados estimulados para maximizar as vendas e reduzir os custos, para aumen- tar olucro. Potencial menor de lucro, em compa- ragao com 0 crescimento interno por meio de filiais. Gerar rendimento dos royalties e das _Potens taxas de franquia sem investir em novas instalagées. is atritos com os franquea- dos, em particular quando violam ter- mos do contrato. Acesso leias e sugestées. ‘Quadro 3 ~ Principas vantagens e desvantagens para o franqueador Fonte: Adaptado de Santos (2002 apud FERREIRA etal, 2010) Nos tiltimos anos, tem sido comum os empreendedores franquearem os negécios para obtencao de lucro, Entretanto ressaltamos a relevancia de ter um negécio. pronto que jé esteja dando certo no mercado para, a partir desse momento, pen- sar na possibilidade de franquear, Existe a necessidade de dar a devida assessoria para que o franqueado nao acabe com a reputagao do negécio e, para prestar 0 auxilio, o préprio franqueador precisa estar convicto do negécio, das dificulda- des e do que pode ser feito para solucionar os problemas. > ntropucio ac (©Junicesumar Agora, vamos abordar as vantagens e desvantagens para o franqueado, con- forme o Quadro 4 VANTAGENS: Maior probabilidade de sucesso: ado- ta um produto/servico conhecido e testado no mercado e com uma rede e marca bem sucedida. Apoio continuo do franqueador: expe- riéncia de gestao, treino e consultoria. Potencial de maiores lucros: benefi- cia-se de economias de escala e de mar- ca reconhecida. Proteso da concorréncia de outros franqueados da mesma rede: direitos territoriais exclusivos. Permite aprender com as experién- cias de outros franqueados. DESVANTAGENS Controle sobre as operagées: audito- frequentes e controle das vendas do cumprimento de procedimentos normas. Autonomia e criatividade implementar modelo existente. das: Restrises no encerramento da ativi- Custo do franchising: pode ser mais elevado do que em um negécio inde- pendente Fraco desempenho de outros fran- queados: pode ter efeitos na reputacao de toda a rede. ‘Quadro 4 ~ Principais vantagens e desvantagens para o franqueado Fonte: Adaptado de Santos (2002 apd FERREIRA etal 2010), Os candidatos ow aqueles que sao franqueados possuem responsabilidades e pre~ cisam estar cientes, Ao assistir depoimentos de franqueadores de sucesso, eles sempre comentam que 0 sucesso do negécio esta na mao do franqueado em mais de 70%. Isso porque precisa assegurar que todos os processos pré, durante ¢ pés-funcionamento da franquia funcionem diretamente, envolvendo proces- sos logisticos, de recursos humanos, marketing e financeiros. Segundo Ferreira et al (2010), o perfil do franqueado envolve os seguintes aspectos: = Aceitar que ha um risco: a franquia nao evita o risco, ainda que este possa ser menor do que em um negécio independente. = Capacidade de iniciativa: a franquia nao é uma formula que funciona sozinha, uma vez. que as decisées do dia a dia determinam o sucesso ou fracasso do franqueado. ma de Empreendedorismo = Incentivar os colaboradores: cabe ao empreendedor estimular, liderar, criar ambiente de trabalho agradavel. = Trabalhar com menos autonomi: : caracteristica mais marcante que dife- rencia o empreendedor independente do franqueado. Para ajudé-lo(a) a refletir sobre os principais pontos a serem avaliados por quem deseja ser um franqueado, apresentamos a Tabela 2. Estrutura fisica E essencial saber o espaso fisico necessario para as instala- Ges, bem como todas as especificidades para o funciona- mento. Recursos financeiros Importante avaliar o investimento necessério para adquirir a autorizacao para abrir uma unidade franqueada, Recursos humanos (O ntimero de funcionarios necessério para funcionar, ber como as qualificages necessarias para exercer 0 cargo. Planejamento ‘Mesmo sendo uma franquia, 0 cuidado com o planejamento & necessério. Para abrir uma unidade, precisa-se pensar bem e, também, apés a abertura do negécio. Autoanilise pessoal Antes de pensar em ter um negécio para trabalhar menos ou porque franquia é mais facil que uma empresa, tome cuida- do, Vocé precisa avaliar se tem o perfil para empreender, se realmente esta disposto a correr riscos e, no caso da fran- quia, se esta preparado para seguir padrées impostos pelo franqueador, inibindo sua liberdade para criar ou implemen- tar processos e atividades. Avaliagao de mercado (© momento das franquias é muito bom. Entretanto é inte- ressante avaliar o tipo de segmento que se deseja abrir e conhecer a regido para saber se existe potencial para o local Retorno do investimento E claro que todo mundo deseja o retorno do investimento no menor tempo possivel, até porque os valores investidos sao altos. Entretanto é preciso saber a média de tempo e os esforgos necessarios pata tal feito. Conhecimentos gerais e gerenciais Nao importa 0 tipo de negécio, o conhecimento gerencial & fundamental. Conhecer um pouco de Marketing, Financas, Producao e Recursos Humanos é essencial para gerenciar a unidade franqueada. ® INTRODUCAO AO EMPREENDEDORISMO E g 3 (©Junicesumar Manuais de procedimentos Toda franquia tem procedimentos que devem ser seguidos seja na operacao, na parte financeira, no layout ou na forma de atender. Por isso, 0 franqueado deve analisar essas infor- mages, porque, se é uma franquia, deve possuir manual de procedimento. Contatos da rede Conversar com franqueados da rede ¢ importante para saber como realmente funciona o negécio e as exigancias neces- sarias Suporte e assessoria Cada rede de franquia oferece servicos diferenciados, como planejamento estratégico, treinamento de recursos huma- nos, assessoria em marketing, entre outros. Cabe ao candida- to avaliar o que a franquia disponibiliza. Dedicagao ao negécio ‘A dedicacao faz diferenga numa franquia. Se for somado a isso. conhecimento gerencial e habilidades interpessoais, as chances de sucesso aumentam. Processo seletivo © candidato a franqueado precisa conhecer os procedimen- tos necessdrios para ser selecionado, E importante coletar informagées prévias e se adequar as etapas de instrucées. Circular de Oferta de Toda franquia deve ter e disponibilizar antecipadamente ao interessado para que possa avaliar todas as informacées, Franquia (COF) exigéncias e procedimentos para saber se esta preparado e compatibilizado com as expectativas do franqueador. E comum as franquias serem filiadas com a Associacao Brasi- Fillagéo a ABE leira de Franchising - ABF que costuma premiar as melhores franquias com um selo de exceléncia. Se nao for associado, procure conhecer os motivos e as justificativas. ‘abela 2 ~ Pontos de reflexio para o franqueado Fonte: Os autores As franquias tm sido utilizadas como importante forma de ampliagao do negécio, uma vez que propiciam uma grande rede de atuaso, sem implicar na concen- tracdo de esforgos e de recursos para o empreendedor franqueador. E, para 0 empreendedor franqueado, tem possibilitado maior seguranca e conhecimento acerca do negécio que se propée a iniciar. Entretanto ¢ fundamental ter conscién- cia das responsabilidades, das vantagens e das desvantagens desse tipo de negécio, Franquia como Forma de Empr @) me As franquias so modelos mais atrativos para os jovens porque se tratam de organizacées com marca conhecida, apoio do empreendedor, troca de ex- periéncias com outros franqueados e franqueador. O mercado de franquias teve um salto de 398% no faturamento de 2003 a 2013. A pouca experiéncia profissional pode ser compensada por um formato de negécio pronto para 98 jovens. Entretanto, os jovens nao podem ser considerados como acomo- dados, mas como individuos que querem ter 0 negécio préprio e inovar. Convido a vocé a ler a reportagem na integra em que o professor Anderson explica mais sobre os jovens empreendedores. Fonte: Bertola (2015, online) O PAPEL SOCIAL E ECONOMICO DO EMPREENDEDORISMO © empreendedorismo tem aparecido como um importante fator promotor do desenvolvimento local, No entanto ¢ importante destacar a diferenga entre os conceitos de crescimento econémico e desenvolvimento. O crescimento econé- mico se refere apenas a dados econdmicos e quantitativos de uma determinada localidade. Assim, podem ser considerados como referéncias de crescimento econémico o aumento do PIB, a redugao da inflagao, a melhoria do poder aqui- sitivo da populagao, entre outros. Por outro lado, o conceito de desenvolvimento 6 mais amplo, pois envolve, além do crescimento econdmico, os aspectos sociais e ambientais, Dessa forma, sé é possivel falar em desenvolvimento quando ha ganhos quantitativos e qualitativos, como a qualidade de vida de uma popula- 40, a geracao de trabalho e renda e os cuidados com o meio ambiente. Por isso, so muitos os beneficios gerados pelo empreendedorismo por meio da criagio de novos negécios, como os apontados por Stoner e Freeman (1999): = Contribui para o crescimento econémico. = Promove ganhos com a produtividade, utilizando melhor os recursos produtivos. ® INTRODUCAO AO EMPREENDEDORISMO (©Junicesumar = Realiza investimentos em pesquisas ¢ desenvolvimento, gerando novas tecnologias, produtos e servigos. ‘Também é importante destacar que os estudos sobre a evolugéo do empreendedo- rismo mostram grandes possibilidades de se transformarem na mola propulsora da integracao do desenvolvimento regional e mundial, como possivel solusao para os problemas econdmicos, politicos e sociais (BARBOSA; BARBOSA, 2009). Para isso, a gestdo dos negécios precisa se pautar sob uma conduta ética que se preocupa com seu entorno, formando redes e parcerias em prol das sociedades em que atuam as organizagoes criadas. Preocupando-se com todos os grupos que se relacionam e tém interesse no negécio em andamento (stakeholders) Para Mello Neto e Froes (2002), existe uma corrente que apresenta o empre- endedorismo como estratégia de desenvolvimento local, pois tem as seguintes = 0 objetivo de difundir as politicas de desenvolvimento local por meio do empreendedorismo, = 0 foco no maior desenvolvimento econdmico e social em nivel local, cujo lécus sao as agéncias e foruns de desenvolvimento local Além disso, conforme discute Dornelas (2005), & preciso estimular o empreendedo- rismo por oportunidade, de maneira a planejar adequada- mentea estrutura do negécio, reduzindo a possibilidade de riscos e aumentando a pos- sibilidade de sucesso de cada empreendimento. Assim, & possivel gerar trabalho renda ¢ atuar por meio de uma conduta sustentavel- mente comprometida Vale destacar que a maior parte dos negécios ¢ formada por micro e peque- nos negécios que geram grande parte dos empregos. Por isso, a relevancia de iniciativas e préticas empreendedoras para o desenvolvimento das regides, por- que impactam social e economicamente. f importante o papel deles uma vez que geram trabalho e renda para os colaboradores e é o meio de subsisténcia dos empreendedores. Julien (2010) considera que deve existir o olhar mais voltado ao local, pois é importante incentivar o desenvolvimento da regio e o atendimento de deman- das locais. Se a regido nao oferece condicées propicias, os empreendedores locais terdo dificuldade em manter o negécio aberto e outras possiveis organizacies migrardo para outro local, comprometendo o futuro da regio. Se a regido for mais dinimica e ter mais op¢6es, pode abrigar essas entidades. O empreendedo- rismo se torna importante para qualquer local, porque nao tem impacto apenas sobre a empresa, mas também sobre o mercado, o meio e a sociedade. Ao final da Unidade, deixamos alguns livros, videos e sites para vocé ler e complementar seus estudos. CONSIDERACOES FINAIS Parabéns! Vocé finalizou a primeira Unidade! Vamos recapitular os conhecimen- tos adquiridos? Primeiro, comesamos apresentando empreendedorismo de forma a compreender as abordagens ao longo dos anos, Houve mudangas de foco na forma de compreender e estudar esse campo de estudo, conforme se pode notar com Marco Polo, passando por Schumpeter até os dias atuais. Nao queremos apenas teorizar empreendedorismo, mas abordar isso é impor tante para compreender a dimensio, Empreender é transformar uma ideia em oportunidade ¢ isso ocorre de diferentes formas. Se vocé jé é empreendedor(a) ou conhece alguém que é, saber que existem muitas decisées a serem toma- das, obstéculos e interferéncias que exigem pensamento rapido e capacidade de improvisacao, Isso é uma realidade, porque, se nao souber lidar com as diferentes ® INTRODUCAO AO EMPREENDEDORISMO (©) unicesumar varidveis que surgem por conta dos colaboradores, consumidores, fornecedo- res, poder piblico, imprensa e sociedade, havera muita dificuldade para fazer 0 negécio sobreviver. Outro ponto importante da Unidade sao os campos de estudo, sendo que apresentamos apenas alguns, como mulheres, jovens ¢ a mortalidade de empresas, mas existem mais de 25 temas de estudos e pesquisas e que aumentam conforme surgem novidades no funcionamento do mercado. E possivel notar que essa érea € muito ampla, No nosso material, fizemos um pequeno recorte 4 apresentagio da importancia de estudar e compreender o empreendedorismo, Também houve uma parte direcionada a apresentar as diferentes formas de empreender, pois uma pessoa pode herdar um negécio, abrir um negécio com ou sem planejamento ou até intraempreender. Com isso, notamos que existem diferentes formas de empreender e essa ¢ uma das dificuldades de se conseguir definir um conceito. Para finalizar, concluimos a discuss4o com uma reflexao sobre a impor- tancia social e econémica do empreendedorismo e de seu papel ético, o qual se preocupa com o entorno dos empreendedores na condugio dos seus negécios. Esperamos que esses conhecimentos tenham despertado a curiosidade por essa érea e que tenhamos colaborado para o seu desenvolvimento profissional. Até a proxima Unidade! LEITURA COMPLEMENTAR VALE A PENA EMPREENDER? Empreender nao é uma tarefa facil. Quem jd esté nesse caminho sabe que nao é uma jornada facil. Nao ha hora para comegar e nem terminar a jornada. E isso é uma ‘opsao que pode ser perigosa. Por um lado, vocé pode se acomodar, porque nao pre- cisa cumprir carga hordria e hd pessoas querendo empreender para nao ter que ‘cumprir horétio fixo. Por outro lado, a pes- soa pode utilizar essa liberdade a favor para getenciar o negécio e, a0 mesmo tempo, ter mais liberdade para pensar em novida- des e se dedicar a familia, por exemplo. A opgao é sua para escolher aquilo que for mais adequado a vocé. Nao existe um Unico caminho sempre certo. Existem pessoas com mais predisposi¢ao a se adaptar & realidade de empreender € obter vantagens. Se vocé tem filhos pequenos que tém problemas de satide e necessitam de acompanhamento cons- tante, vocé pode pensar em empreender. Tera mais liberdade de horério, mas é fun- damental nao confundir liberdade de hordrio com menos responsabilidade. © Vocé pode ter optado por estudar na nossa instituigdo para se capacitar sem precisar frequentar uma sala de aula todo dia por diversos motivos, porém isso nao é sind- imo de facilidade e isso vocé perceberé ao longo do curso. Vocé pode planejar 0 hordrio que for mais adequado, mas tera que estudar, e muito, se pretende termi- har um curso a distancia. Voltamos a pergunta inicial: vale a pena empreender? E um risco que vocé tem que pensar se quer correr, Muitas dividas @ poucas certezas vocé terd ao longo da Jornada e nao haverd facilidades. Ou seja, uma pergunta estritamente pessoal. Para 1nés, pode valer, mas, para vocé, nao. Nao 6 por conta disso que vocé é medroso ou inferior a outra pessoa. Cada um tem uma petsonalidade e precisamos de empreen- dedores e colaboradores para o progresso da sociedade. Esperamos com esse breve texto despertar reflexdes e curiosidades que Ihe ajudem a amadurecer. Fonte: 0 autor gy ATIVIDADES K 1. As franquias tém se apresentado como uma étima op¢ao de negécios, sendo que osindicadores, como o PIB das franquias, esto, nos tltimos anos, crescendo pelo menos 3 vezes 0 valor do PIB brasileiro. Com base no que foi abordado na Uni- dade a respeito das franquias, lela as afirmagées e assinale a alternativa correta |. A franquia é a Gnica forma garantida de ter lucro nos negécios no Brasil. Il. A principal vantagem do franqueador é o fato de ter total controle das ope- rages que acontecem nas unidades. Ill. Uma das principais obrigag6es do franqueador é transmitir todas as normas e procedimentos aos franqueados. IV. Existem riscos que envolvem 0 franqueador e 0 franqueado, por isso, a rela- 40 deve ser de parceria e transparéncia. a. ( ) Somente |e Il estao corretas. b. ( ) Somente |, Ile IV estao corretas. c ( ) Somente |, Ill e IV estao corretas. d. (_) Somente tle ll estao corretas. @. ()Somente ile IV estao corretas. 2. 0 empreendedorismo nao se resume somente a abrir negécios ou criar grandes inovagées. Existe um tipo chamado empreendedor corporativo ou intraempre- endedor, que se refere ao individuo que nao ¢ o proprietério do negécio, mas aquele que contribui para o crescimento do negécio com ideias e atitudes. Con- siderando o assunto abordado, avalie as assercdes a seguir e a relacdo proposta entre elas. |. 0 tipo intraempreendedor € o melhor dos tipos de empreendedorismo existente, conforme o que foi apresentado no material. PORQUE Il. © crescimento dos negécios depende unicamente dos empreendedores que desenvolveram o negécio. Acerca dessas asserc6es, assinale a opcao correta: a. (_) As duas assercées séo proposicdes verdadeiras e a Il é uma justificativa dal. b. (_) As duas assergées sao proposicées verdadeiras, mas a Il nao é uma jus- tificativa da | c. (_) Aassergao 1 é uma proposigao verdadeira, e a Il é uma proposicao falsa. ATIVIDADES d. (_) Aassercao 1 é uma proposi¢ao falsa, ¢ all é uma proposigao verdadeira. @. () As assergées |e Il sfo proposicées falsas. 3. Como abordamos, o conceito de empreendedorismo esté em formacao, entre- tanto, alguns elementos séo considerados como essenciais. A partir do entendi- mento da aula e da leitura do livro, leia as afirmacées a seguir e assinale a alter- nativa correta: |. Oportunidade. Il. Pessoas. I Novos produtos. WV. Negécios. a. (_) Somente le Il estao corretas. b. ( )Somente |, Ile IV esto corretas. c. (_) Somente | Ill e IV estéo corretas. d. ( )Somente Ile Ill estao corretas. e. ( ) Todas as afirmacées estao corretas. MATERIAL COMPLEMENTAR @) me © empreendedor - empreender como opcio de carreira Ronald Jean Degen Editora: Prentice Hall 2009, Sinopse: 0 livio & dividido em quatro partes: empreender, planejar seu negécio, desenvolver seu negécio tempreendedorismo. Nos 20 capitulos, 0 autor aborda de forma didatica informagées fundamentais para quem quer conhecer o empreendedorismo, Analisar de uma forma ampla| para explicar 0 empreendedorismo como opcio de carreira, as oportunidades de negécio, 0 reconhecimento, avaliagso e dinamica dos negécios, a elaboracio do plano de negécios, bem como maneiras de organizar e administrar © negécio,além de capitulos dtecionados 3 explcacio do empreendedorismo como campo de pesquisa e principais mitos sobre o empreendedorismo, ©) +m Recomendamos que assist estes dois links de videos que permitem aprofundar os conhecimentos sobre o Intraempreendederismo. 0 primeito video, Oque éo Intraempreendedorismo, trata-se de uma palestra proferida pelo respeitado professor Marcos Hashimoto, disponivel em: chttp://www youtube.com/watch?v=KxJrklyrNI>. 0 segundo video, Cultura empreendedora eo intraempreendedorismo, & uma explanacéo do professor Ramon Nunes, disponivel em: Quer saber dados atualizados a respetto das franquias? Tipos, unidades, empregos, critéios para Investir Acesse o portal da Associa¢do Brasileira de Franchising, disponivel em: , Video Inspirador para quem pensa em empreender— , (© que é empreender na pratica para voce ‘empreendedorismo-na-pratica-em-araxa/>. -chttpv/wwwjosedomelas.com.br/attigos/ Instituto Endeavor - videos e reportagens sobre empreendedorismo - chtip:/imwwendeavor. orgbr. lementar ©

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