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INCLUSÃO ESCOLAR:

O QUE É? POR QUE? COMO FAZER?


PROFESSORA RAQUEL GRAZZINOLI
SIMULADO - Mantoan QUESTÃO - 3 (ADAPTADA VUNESP De acordo
com as posições defendidas por Maria Teresa E. 1
Mantoan, em sua obra Inclusão escolar: O que é? Por
QUESTÃO 1- (ADAPTADA - VUNESP) De acordo quê? Como fazer?, constitui uma prática justa a ser
com Maria Teresa Egler Mantoan, autora do livro adotada, entre outras, para se buscar a construção de
Inclusão Escolar. O que é? Por quê? Como Fazer?, uma escola inclusiva
considerar práticas inclusivas para alunos com
deficiência, pressupõe a adoção de: (A) aplicação de avaliações especializadas

(A) aceleração da aprendizagem para alunos com (B) redução dos objetivos educacionais
defasagem idade/série.
(C) a individualização dos programas escolares
(B) um eixo educativo de ensino para todos.
(D) ampliação do quadro de professores itinerantes
(C) reforço paralelo.
(E) os ciclos de formação
(D) programas de reforço continuado.
QUESTÃO 4 - Mantoan afirma que “A inclusão não
(D) adaptações curriculares.
prevê a utilização de práticas de ensino escolar
específicas para esta ou aquela deficiência e/ ou
QUESTÃO - 2 (ADAPTADA - VUNESP) Na obra dificuldade de aprender.” De acordo com a autora, os
Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? alunos aprendem:
Mantoan aponta que “a preparação de profissionais
para transformar a escola, na perspectiva de uma (A) nos seus limites e se o ensino oferecer adaptações
abertura incondicional às diferenças e de um ensino de de qualidade, o professor levará em conta a deficiência
qualidade, deve pautar-se em um projeto de formação e explorará convenientemente as possibilidades de
em serviço, que considere a importância de seu papel, cada um.
tanto na construção do conhecimento, como na
formação de atitudes e valores do cidadão”. (B) nos moldes do professor, que levará em conta os
Para a autora, uma proposta de formação profissional limites da deficiência e explorará convenientemente as
em serviço deve ir além dos aspectos instrumentais de necessidades de cada um.
ensino, partindo
(C) nos seus limites e se o ensino for, de fato, de boa
(A) do saber - fazer desses profissionais, que já qualidade, o professor levará em conta esses limites e
possuem experiências e práticas pedagógicas ao entrar explorará convenientemente as possibilidades de cada
em contato com a inclusão; um.

(B) dos conteúdos conceituais, procedimentais e (D) nos seus limites e se o ensino for, de fato, de boa
atitudinais que devem ser ensinados aos alunos com qualidade, o professor não levará em conta esses
deficiência; limites e explorará convenientemente as deficiências
de cada um.
(C) dos procedimentos e estratégias que reforçam o
processo de aprendizagem dos alunos de inclusão; (E) nos seus limites e se o ensino for tradicional, o
professor levará em conta suas práticas e explorará
(D) dos instrumentos de avaliação para medir a convenientemente as possibilidades de cada um.
aprendizagem dos alunos de inclusão;
QUESTÃO 5 - (ADAPTADA (VUNESP) O
(E) das metodologias e estratégias que favorecem o
professor da disciplina Inclusão Escolar em um curso
processo de aprendizagem dos alunos de inclusão.
de Pós-graduação no Rio Grande do Norte, realizou
um debate com seus alunos após a leitura da obra
Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer?
(MANTOAN, 2006). Ao final do debate, os estudantes
entenderam que, de acordo com as ideias da autora, a
inclusão
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(A) admite exceções, respeitando o ritmo de (B) possibilidade de atendimento educacional
aprendizagem de cada aluno, bem como suas especializado e aos serviços disponíveis. 2
limitações.
(C) garantia de atendimento especial àqueles alunos
(B) implica uma mudança de que necessitem do mesmo.
perspectiva educacional, a qual propõe um modo de
organização do sistema educacional que considera as (D) inserção parcial, porque o sistema prevê serviços
necessidades de todos. educacionais segregados.

(C) propõe que a escola mantenha rígida sua estrutura (E) necessária ao aluno com vistas à sua inserção na
e sua organização, considerando que os alunos sala de aula e a sociedade.
precisam se adaptar às suas exigências e às exigências
da sociedade. QUESTÃO 8 – (ADAPTADA - VUNESP) De
acordo com Mantoan, a escola brasileira é marcada
(D) é feita especialmente para socialização,
pelo fracasso e pela evasão de uma parcela expressiva
procurando não dar muito destaque à aprendizagem.
de seus alunos. Para a autora, esse fracasso
(E) deve ser restrita aqueles deficientes que são
(A) leva a escola a entender sua forma de ensinar, o
capazes de acompanhar o currículo escolar,
quê, o como e para quem, enfrentando os desafios
respeitando e valorizando as individualidades.
postos pela inclusão, repetência, discriminação,
exclusão.
QUESTÃO 6 - (ADAPTADA - VUNESP) Mantoan
aponta que a exclusão escolar se manifesta das mais (B) instiga a escola a assumir sua identidade,
diversas maneiras, e quase sempre o que está em jogo observando a prática pedagógica como necessidade de
é a ignorância do aluno. Para a autora, isso se reavaliar a fim de que possa haver avanços na
educação especial.
(A) acontece pela falta de formação adequada dos
profissionais da educação e do aprimoramento das (C) acarreta em avaliações externas com percentual de
práticas pedagógicas. indicadores abaixo do esperado, causando forte
impacto no ensino.
(B) reforça a necessidade de um modelo pedagógico
rígido e de gestão educacional capaz de manter a (D) evidencia a criação de propostas e políticas de
ordem. inclusão educacional que de fato contemplem as
diferenças no interior da escola.
(C) deve ser mudado buscando aliar o trabalho teórico
com as vivências das redes de apoio à inclusão. (E) continua sendo do aluno, uma vez que a escola
reluta em admiti-lo como seu e lhe atribui deficiências
(D) ocorre porque a escola se democratizou, abrindo- que são do próprio ensino ministrado por ela.
se a novos grupos sociais, mas não aos novos
conhecimentos. QUESTÃO 9 – (ADAPTADA - VUNESP) Do ponto
de vista de Mantoan, a escola aberta a todos é o grande
(E) implica na melhoria das estruturas de
alvo e, ao mesmo tempo, o grande problema da
acessibilidades físicas, materiais, humanas e
educação nestes novos tempos. Mudar a escola é ter
financeiras.
que enfrentar muitas frentes de trabalho com tarefas
fundamentais para a sua realização. Na visão da
QUESTÃO 7 – (ADAPTADA - VUNESP) Na autora, essas tarefas são:
perspectiva da integração escolar, o aluno tem acesso I. recriar o modelo educativo escolar especializado,
às escolas por meio de diferentes possibilidades tendo como eixo o ensino para todos;
educacionais, que vai da sua inserção às salas de aula II. reorganizar pedagogicamente as escolas, abrindo
do ensino regular ao ensino especial. Para Mantoan, espaços para que a cooperação, o diálogo, a
essa concepção de integração escolar é vista como solidariedade, a criatividade e o espírito crítico sejam
exercitados nas escolas, por professores,
(A) oportunidade da matrícula no AEE. administradores, funcionários e alunos, porque são
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habilidades mínimas para o exercício da verdadeira
cidadania; 3
GABARITO:
III. Garantir aos alunos tempo e liberdade para
aprender, bem como um ensino que não segrega e que
reprova a repetência; QUESTÃO RESPOSTA
IV. Formar, aprimorar continuamente e valorizar o
professor, para que tenha condições e estímulo para 1 B
ensinar a turma toda, sem exclusões e exceções; 2 A
Está correto o contido em 3 E
(A) I, II e III. 4 C
(B) I, III e IV. 5 B
(C) II, III e IV. 6 D
(D) I e IV.
(E) II e IV. 7 D
8 E
QUESTÃO 10 - Segundo Mantoan, os termos 9 C
integração e inclusão, embora tenham significados 10 A
semelhantes, são empregados para expressar situações
de inserção diferentes. “O objetivo da integração é
inserir um aluno, ou um grupo de alunos, que já foi
anteriormente excluído, e o mote da inclusão, ao
contrário, é o de não deixar ninguém no exterior do
ensino regular, desde o começo da vida escolar.”
Nesse sentido, a inclusão implica:

(A) uma mudança de perspectiva educacional, pois


não atinge apenas alunos com deficiência e os que
apresentam dificuldades de aprender, mas todos os
demais, para que obtenham sucesso na corrente
educativa geral.

(B) ser “especial na educação”, ou seja, a justaposição


do ensino especial ao regular, ocasionando um inchaço
desta modalidade, pelo deslocamento de profissionais,
recursos, métodos e técnicas da educação especial às
escolas regulares.

(C) seleção prévia dos que estão aptos à inserção. Para


esses casos, são indicados: a individualização dos
programas escolares, currículos adaptados, avaliações
especiais, redução dos objetivos educacionais para
compensar as dificuldades de aprender.

(D) uma mudança de perspectiva nas escolas


especializadas, pois não atinge apenas alunos com
deficiência e os que apresentam dificuldades de
aprender, mas todos os demais, para que obtenham
sucesso na corrente educativa geral.

(E) estrutura educacional que oferece ao aluno a


oportunidade de transitar no sistema escolar — da
classe regular ao ensino especial — em todos os seus
tipos de atendimento.

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