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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA

COMARCA DE MANDAGUARI – PARANÁ.

JÉSSICA BORGES CORREIA, brasileira, menor impúbere e


MARIANA BORGES CORREIA, brasileira, menor impúbere, neste ato representadas por
sua mãe REGINA BORGES CORREIA, brasileira, casada, maior, do lar, portadora da
Cédula de Identidade R.G. nº 6.826.460-0 SSP/PR, inscrita no C.P.F./M.F. sob nº
020.333.199-03, residentes e domiciliadas à Rua Rufino Maciel, nº 869 (fundos), nesta
cidade, através de seus procuradores judiciais, adiante assinados, advogados devidamente
inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná sob n.ºs 15.502, 16.909 e
35.971, respectivamente, todos com escritório profissional sito à Rua João Ernesto Ferreira, nº
292, centro, pabx 0**(44) 3233-2233, nesta cidade, CEP 86975-000, e-mail
virtus@bwnet.com.br, onde recebem intimações (mandato incluso doc. 01), vem à presença
de Vossa Excelência, respeitosamente, propor a presente

AÇÃO DE ALIMENTOS

em face de

SIDNEY CORREIA, brasileiro, casado, vigia, residente e


domiciliado à Rua Senador Salgado Filho, nº. 808, centro, nesta cidade, pelas razões de fato e
de direito a seguir exaradas:

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I - A mãe das Requerentes casou-se com o Requerido, no dia 07
de julho de 1990, conforme comprova a certidão de casamento nº 3137, extraída do livro nº
26-B, fls. 088, do Cartório do Registro Civil de Nascimentos, Casamentos, Óbitos e Anexos
da Comarca de Mandaguari, Estado do Paraná (docs. 02 e 03).

II – Do relacionamento conjugal, resultou o nascimento das


Requerentes, a saber:

a) JÉSSICA BORGES CORREIA, brasileira, menor impúbere, conforme comprova a


certidão de nascimento nº 11.577, extraída do livro 55-A, fls. 048, do Cartório do
Registro Civil de Nascimentos, Casamentos, Óbitos e Anexos, desta Comarca (doc. 04) e

b) MARIANA BORGES CORREIA, brasileira, menor impúbere, conforme comprova a


certidão de nascimento nº 15.689, extraída do livro A-060, fls. 196, do Cartório do
Registro Civil e Anexos, desta Comarca (doc. 05).

III – O casal separou-se de fato no dia 01 de outubro desse ano,


quando o Requerido deixou o lar conjugal. Não foi a primeira vez que o Requerido agiu dessa
forma, mas o pior é que, na separação anterior, o mesmo deixou de prestar às filhas a devida
pensão alimentícia. Diante do exposto, estão as Requerentes a exigir as garantias da tutela
jurisdicional, visto que, o pai não pode deixar de colaborar com o valor necessário à mantença
de suas filhas.

IV - Conforme o Recibo de Pagamento de Salário do Requerido


em anexo (doc. 06), verifica-se que o mesmo percebe mensalmente a importância de R$
908,48 (novecentos e oito reais e quarenta e oito centavos). Dessa forma, justifica e
comprova-se que o mesmo possui condições de arcar com a sua obrigação de prestar
alimentos às suas filhas, ora Requerentes.

POSTO ISSO, requer:

a) a fixação, desde logo, dos alimentos provisórios, no valor


equivalente a 01 (um) salário mínimo por mês, nos termos do artigo 4.º, da Lei n.º 5.478/68,
sendo deferidos liminarmente, inaldita altera pars, com fulcro no disposto no parágrafo único
do artigo 854 do CPC, determinando-se que tal prestação deverá ser descontada diretamente
da folha de pagamento de salário do Requerido;

b) a citação do Requerido no endereço declinado no preâmbulo


desta inicial, para responder aos termos da presente ação em audiência a ser designada por
Vossa Excelência, sob pena de revelia e confissão e, ao final, seja julgada procedente a ação,
com a condenação do Requerido a pagar pensão alimentícia às Requerentes, no importe de 01
(um) salário mínimo por mês;

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c) seja intimada a Ilustre Representante do Ministério Público,
para se manifestar na forma da lei;

d) a expedição de ofício para o departamento de Recursos


Humanos da PREFEITURA MUNICIPAL DE MANDAGUARI, com sede à Av. Amazonas,
nº 500, centro, nesta cidade, para que, a partir dessa data, proceda aos descontos referentes à
pensão alimentícia diretamente da folha de pagamento de salário do Requerido, no importe de
01 (um) salário mínimo por mês, efetuando o pagamento dessa referida importância
diretamente em favor da mãe das Requerentes;

e) poder provar o alegado por todos os meios de prova em direito


admitidos, especialmente, oitiva de testemunhas, depoimento pessoal do Requerido sob pena
de confissão, prova documental e

f) os benefícios da assistência judiciária, por serem as


Requerentes pobres na acepção jurídica do termo.

Dá-se à causa o valor de R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos


reais).

Termos em que
P. deferimento.

Mandaguari-Pr., 11 de outubro de 2005.

ANACLETO GIRALDELI FILHO JOSÉ MARCOS CARRASCO


OAB/PR 15.502 ADVOGADO OAB/PR 16.909 ADVOGADO

GEANDRO DE OLIVEIRA FAJARDO


OAB/PR 35.971 ADVOGADO

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